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22/08/2017 1 Profª. Especialista Christiane Athayde Santos Instituto de Ciências da Saúde - ICS / Campus Amazonas Curso: Fisioterapia Disciplina: Cinesiologia e Biomecânica II Montes Claros / MG Agosto/ 2017 Complexo articular do ombro Revisão: anatomia óssea Profª Christiane Athayde Revisão: anatomia óssea Profª Christiane Athayde 22/08/2017 2 Profª. Christiane Athayde Revisão: anatomia óssea Profª Christiane Athayde Revisão: anatomia óssea Profª Christiane Athayde Revisão: anatomia óssea Profª Christiane Athayde Anatomia óssea Profª Christiane Athayde 22/08/2017 3 Anatomia óssea Profª Christiane Athayde Complexo articular do ombro esterno + clavícula + escápula + úmero + articulações 1. Art. Esternoclavicular: anatômica – Ponto de ligação entre o membro superior e o esqueleto axial. 2. Art. Acromioclavicular: anatômica 3. Art. Glenoumeral: anatômica 4. Art. Escapulotorácica: funcional 5. Art. Subacromial ou subdeltóidea: funcional Profª Christiane Athayde Imagem: Google imagens Características anatômicas e funcionais • Grande mobilidade. • Pouca estabilidade. • A art. glenoumeral é considerada a principal. • A art. esternoclavicular e a art. acromioclavicular proporcionam mobilidade para a clavícula e escápula. Profª Christiane Athayde Articulação Esternoclavicular Profª Christiane Athayde 22/08/2017 4 Articulação Esternoclavicular • Classificação – Diartrose (sinovial) – Triaxial • Tipo – Selar – Obs: importante na flexão e abdução do ombro (60°) Profª Christiane Athayde Localização da art. esternoclavicular Profª Christiane Athayde Articulação Esternoclavicular • A extremidade medial da clavícula articula-se com o manúbrio do esterno e com a cartilagem da 1ª costela. • Entre as superfícies articulares existe uma fibrocartilagem (disco) para melhor a congruência (união). Profª Christiane Athayde Imagem: Google imagens Articulação Esternoclavicular – Cápsula articular * Entre a clavícula e a primeira costela passam estruturas nobres. PB e artéria subclávia. Profª Christiane Athayde 22/08/2017 5 Articulação Esternoclavicular Estabilidade Tensão ligamentar Cápsula --- Ligamento esterno clavicular anterior retração Ligamento esterno clavicular posterior protração Ligamento costoclavicular Elevação/protração/depressão *m. subclávio Ligamento interclavicular depressão Disco fibrocartilaginoso. Profª Christiane Athayde Ligamentos • Função: – Suportam o peso das extremidades superiores – Limitam os movimentos claviculares – Previnem a luxação da articulação. Profª Christiane Athayde Disco articular • Função – Dobradiça para o movimento – Amortecedor de choques – Congruência Profª Christiane Athayde Movimentos da clavícula Profª Christiane Athayde Imagem: Google imagens 22/08/2017 6 Movimentos da clavícula Profª Christiane Athayde Imagem: Google imagens Movimentos da clavícula • Protração: deslocamento anterior da extremidade acromial da clavícula e posterior da extremidade esternal. • Retração: movimentos inversos. – Amplitude de movimento (ADM): 15° para cada movimento. Profª Christiane Athayde Movimentos da clavícula • Elevação: caracterizada pela elevação da extremidade acromial e depressão da extremidade esternal. • Depressão: movimentos inversos. – Amplitude de movimento: • Elevação - 45° • Depressão - 15° Profª Christiane Athayde Movimentos da clavícula • Rotação posterior: anteriorização da face inferior da clavícula. • Rotação anterior: movimento inverso. – Amplitude de movimento: aproximadamente 30 a 45 °. Profª Christiane Athayde 22/08/2017 7 Art. Esternoclavicular Profª Christiane Athayde Movimentos do ombro (cintura escapular) Direção do deslizamento da clavícula Elevação Inferior Depressão Superior Protração Posterior Retração Anterior Rotação Espiral Articulação acromioclavicular (AC) (união entre o acrômio da escápula e a parte acromial da clavícula) Profª Christiane Athayde Articulação acromioclavicular Profª Christiane Athayde Articulação acromioclavicular • Classificação – Diartrose (sinovial) • Tipo – Plana – Permite movimentos de deslizamento em função dos movimentos da escápula e da clavícula. Profª Christiane Athayde 22/08/2017 8 Articulação acromioclavicular • Funções: – manter contato da clavícula com a escápula durante o início da elevação do membro superior; – aumentar a amplitude de rotação da escápula no final da elevação do membro superior; – serve como restrição óssea para os movimentos do braço acima da cabeça. Profª Christiane Athayde Articulação acromioclavicular • Reforço e estabilidade: – Cápsula (fraca) – Lig. Acromioclavicular: • reforço: fibras do m. trapézio e deltóide. – Lig. Coracoclavicular : • feixe trapezóide • feixe conóide – estabilidade vertical, prevenção do deslocamento superior. – Lig. Coracoacromial • Função: arco protetor – Disco: pode estar ausente • Função: congruência * Grandes mudanças degenerativas Profª Christiane Athayde Estabilidade Profª Christiane Athayde Articulações acromioclaviculares e esternoclaviculares • Permitem os movimentos da escápula proporcionando à fossa glenóide movimentar- se para a frente, para cima ou para baixo. Profª Christiane Athayde 22/08/2017 9 Articulação acromioclavicular e espinha da escápula. Profª Christiane Athayde Articulação Coracoclavicular • É uma sindesmose • Processo coracóide da escápula liga a clavícula inferior pelo ligamento coracoclavicular. Profª Christiane Athayde Art. Subacromial ou supraumeral • Formada pelo arco Coracoacromial e o úmero. • Arco Coracoacromial: – Protege o topo da cabeça do úmero, tendões (supra espinhal, cabeça longa do bíceps) e a bursa deltoídea de traumas vindo de cima; – Previne a luxação superior da cabeça do úmero. Profª Christiane Athayde Lig.coracoacromial Espaço subacromial Profª Christiane Athayde Imagem: www.auladeanatomia.com 22/08/2017 10 Arco coracoacromial Profª Christiane Athayde Imagem: www.auladeanatomia.com Art. Subacromial ou supraumeral Profª Christiane Athayde Imagem: www.auladeanatomia.com As bursas subacromial e subdeltoídea separam a tendão do M. Supraespinhal e a cabeça do úmero do acrômio, processo coracóide, lig. Coracoacromial e M. Deltóide. Profª Christiane Athayde Imagem: Universidade de Motricidade Humana de Lyon, 2014 Art. Escapulotorácica Profª Christiane Athayde Imagem Kapandji, 2000 22/08/2017 11 Art. Escápulotorácica Profª Christiane Athayde Imagem Kapandji, 2000 • Apresenta dois espaços de deslizamento: – Escápulo-serrático: delimitado pelos músculos subescapular e serrátil anterior;– Tóraco ou parieto-serrático: limitado pelo m. serrátil anterior e pela parede torácica. – Articulação funcional: permite o deslizamento da escápula sobre o gradil costal Profª Christiane Athayde Articulação Escapulotorácica • Funções: orientar otimamente a fossa glenóide para melhorar contato com úmero e aumentar amplitude de elevação do membro superior. • Movimentos da escápula: sempre associados a movimentos das articulações esterno- clavicular e acromioclavicular. Profª Christiane Athayde Movimentos da Escápula Profª Christiane Athayde 22/08/2017 12 Movimentos da Escápula Profª Christiane Athayde Movimentos da Escápula Profª Christiane Athayde Movimentos da Escápula Profª Christiane Athayde •Movimentos de “winging”: deslocamento posterior da borda medial da escápula ou deslocamento anterior da fossa glenóide. Movimento necessário durante a abdução ou adução da escápula para acompanhar a curvatura torácica. Escápula alada • Com paralisia do m. serrátil: escápula alada. não consegue manter a escápula próxima ao tórax – ritmo escapuloumeral. Profª Christiane Athayde 22/08/2017 13 Movimentos da Escápula Profª Christiane Athayde • Movimentos de “tipping”: deslocamento posterior do ângulo inferior da escápula ou anterior da borda superior. Movimento necessário durante a elevação ou depressão da escápula ou rotação de clavícula para acompanhar a curvatura torácica. Movimentos da escápula • Os movimentos da escápula nunca ocorrem de forma isolada. • Cadeia cinética fechada: entre as articulações • esternoclavicular – acromioclavicular – escapulotorácica Profª Christiane Athayde Estabilidade • Pressão atmosférica + músculos serrátil anterior e subescapular. Profª Christiane Athayde Localização da Escápula Profª Christiane Athayde 22/08/2017 14 Articulação Glenoumeral Profª Christiane Athayde Art. Glenoumeral A art. é formada pela cabeça esférica do úmero com a cavidade glenóide da escápula. Incongruência articular O lábio glenoidal é uma porção fibrocartilaginosa que tem como função aumentar a profundidade da fossa glenóide para receber a cabeça umeral Profª Christiane Athayde Art. Glenoumeral • Classificação – Diartrose (sinovial) • Tipo – Esferóide – Triaxial • O sincronismo entre todas as articulações do ombro, permite uma enorme mobilidade nessa articulação (180º na flexão e abdução). Profª Christiane Athayde Art. Glenoumeral Profª Christiane Athayde 22/08/2017 15 Art. Glenoumeral • Elementos de reforço e estabilização: – Cápsula articular fibrosa – Lábio glenoidal – Ligg. Glenoumerais • Superior • Médio • Inferior – Lig. Coracoumeral – Lig. Transverso do úmero. Profª Christiane Athayde Estabilidade do ombro Profª Christiane Athayde Articulação Gleno-Umeral • Posição em abdução e rotação lateral = posição de fechamento e > tensão na cápsula (>> encaixe e maior estabilidade articular). • Estabilidade passiva: lig. coracoumeral + cápsula articular + tendão supra-espinal. Profª Christiane Athayde Papel do Ligamento Gleno-umeral Profª Christiane Athayde 22/08/2017 16 Papel do Ligamento Gleno-umeral Profª Christiane Athayde Papel do Ligamento córaco-umeral Profª Christiane Athayde Ligamento tenso no movimento de extensão e nos últimos graus de flexão. • Instabilidade: predispõe a subluxação e luxação. • Estabilidade dinâmica: garantida pelo manguito rotador e ligamentos glenoumerais e coracoumerais, com a liberdade de movimento sendo auxiliada pelos músculos cintura escapular. Profª Christiane Athayde Músculos do manguito rotador Profª Christiane Athayde 22/08/2017 17 Ação do manguito rotador na estabilidade do ombro Profª Christiane Athayde Manguito rotador na estabilidade do ombro • Coaptação estática e dinâmica; • Mantêm a cabeça do úmero na cavidade glenóide; • Todos os músculos têm origem na escápula e inserção no úmero. Profª Christiane Athayde Estabilidade dinâmica da glenoumeral: papel do m. deltóide e manguito rotador Profª Christiane Athayde fmr = força do manguito rotador ft = força de translação inferior do úmero neutralizada pelo vetor de força de translação superior do Deltóide (ftd) fc = força de coaptação do úmero FD = força do deltóide: ∑ dos vetores ftd = força de translação do deltóide: translação superior da cabeça umeral gera compressão do úmero sob o arco coracoacromial frd = força de rolamento do deltóide: rolamento da cabeça umeral na cavidade glenóide que produz a abdução do úmero. Estabilidade Dinâmica da Gleno-Umeral • Componente rotacional do m. deltóide (Frd) é muito pequeno para sozinho abduzir o m.s. • Componente de translação superior do m. deltóide (Ftd) contribui para uma impactação superior da cabeça do úmero. Profª Christiane Athayde 22/08/2017 18 Estabilidade Dinâmica da Gleno-Umeral • Componente de translação superior do m. deltóide é anulado pelo componente de translação inferior do manguito rotador (exceto m. supra-espinal) (Ft) • Componente de rotação do manguito rotador (Fc) (exceto m.supra-espinal) tende a comprimir a cabeça do úmero na fossa glenóide. Profª Christiane Athayde Estabilidade dinâmica da glenoumeral • A ação do músculo deltóide é de COMPRESSÃO da cabeça umeral contra o arco coracoacromial, e NÃO de estabilização na cavidade glenóide, que é função do MANGUITO ROTADOR. Profª Christiane Athayde Estabilidade Dinâmica da Gleno-Umeral Profª Christiane Athayde A resultante (R) da ação da gravidade (G) e da ação do m. supra-espinal tende a deslizar a cabeça do úmero para baixo necessária para aumentar a amplitude de movimento. Lesão do manguito rotador • A vascularização do tendão do m. Supra- espinhal é pobre + tensão constante + movimentos na AC = processo inflamatório na bursa, estreitamento do canal e pode causar ruptura do tendão. Profª Christiane Athayde 22/08/2017 19 Movimentos da Art. Glenoumeral • Graus de liberdade (GL) – Três graus (triaxial) • Movimentos: – Flexão – Extensão – Abdução – Adução – Rotação interna – Rotação externa – Adução horizontal ou flexão horizontal – Abdução horizontal ou extensão horizontal – Circundução. Profª Christiane Athayde Movimentos Profª Christiane Athayde Movimentos • Flexão: 180° – Plano: sagital – Eixo: látero-lateral (transverso) – 90° os ligs. glenoumerais inferiores: tensos • Flexão limitada com rotação lateral. • Extensão/Hiperextensão: 40 a 60° – Limitada pelos ligamentos glenoumerais superiores e médios. Profª Christiane Athayde Flexão – Extensão/Hiperextensão Profª Christiane Athayde 22/08/2017 20 Movimentos • Abdução (180°) – Plano: frontal – Eixo: ântero-posterior – RM completa: abdução é limitada a 60° (tubérculo maior colide com o acrômio) – RL: abdução de 90° (tubérculo maior desliza para trás embaixo do acrômio). – Limitada pelos ligamentos glenoumerais. • Adução – Limitada pelo contato com o corpo. – Associada a flexão do ombro (30 a 40°); Extensão (pouca ADM). Profª Christiane Athayde Abdução - Adução Profª Christiane Athayde Movimentos • Rotações lateral e medial – Plano: transverso – Eixo: longitudinal • Rotação lateral (externa): 60 a 70° em posição anatômica. – Com 90° de flexão do cotovelo e 90° de abdução do ombro:tem-se 90° de RL. • Rotação medial (interna): 75 a 80° em posição anatômica. – Teste para verificar a RM: colocar a mão nas costas tocando a escápula oposta. – Obs: 90° com o ombro em 90° de abdução. Profª Christiane Athayde Rotação medial e Rotação lateral Profª Christiane Athayde 22/08/2017 21 Movimentos • Flexão horizontal ou adução horizontal: 135° • Extensão horizontal ou abdução horizontal: 45° Profª Christiane Athayde Movimentos • Circundução. Profª Christiane Athayde Músculos da Art. Glenoumeral Profª Christiane Athayde Funções: Mover o úmero, providenciar o deslizamento intra-articular e manter o contato articular. Profª Christiane Athayde Flexores: m. deltóide anterior m. coracobraquial m. peitoral maior (fibras superiores) m. bíceps do braço (cabeça longa) Extensores: m. deltóide posterior m. tríceps do braço m. grande dorsal m. redondo maior e menor Abdutores: m. deltóide m. supra-espinal cabeça Longa do m. bíceps do braço m. redondo menor m. infra-espinal Adutores: m. peitoral maior m. deltóide anterior e posterior m. grande dorsal m. redondo maior m. Subescapular cabeça longa do m. tríceps do braço Rotadores Mediais: m. peitoral maior m. deltóide anterior m. subescapular m. redondo maior m. grande dorsal Rotadores Laterais: m. coracobraquial m. deltóide posterior m. infra-espinal m. redondo menor 22/08/2017 22 Músculos da cintura escapular Profª Christiane Athayde Imagem: Kapandji, 2000 Legenda 1- Trapézio superior (parte ascendente) 1’-Trapézio médio (parte transversa) 1” –Trapézio inferior (parte descendente) 2 – Rombóides 3 – elevador da escápula 4 e 4’ – serrátil anterior 5 – peitoral menor e maior 6 - subclávio Vista anterior Vista posterior Vista perfil Trapézio: dividido em três porções: ações diferentes • Porção superior (1); acrômio- clavicular. • Eleva o ombro, evita a sua queda • Hiperlordose cervical + rotação da cabeça para o lado contrário, quando este fascículo toma o ombro como ponto fixo. • Porção média (1'); espinhal. • Aproxima de 2 a 3 cm a margem interna da escápula à linha dos processos espinhosos, encaixa a escápula no tórax; • desloca o ombro para trás. • Porção inferior (1 "). Direção oblíqua. • Desloca a escápula para baixo e para dentro. • Contração simultânea das três porções: • desloca a escápula para dentro e para trás; • gira a escápula para cima (20°): desempenha um modesto papel na abdução, embora importante na hora de levar cargas pesadas; • impede a queda do braço e o descolamento da escápula. Profª Christiane Athayde Rombóide (maior e menor) • direção oblíqua para cima e para dentro. • desloca o ângulo inferior para cima e para dentro, de maneira que: • eleva a escápula; gira a escápula para baixo: a glenóide fica orientada para baixo; • fixa o ângulo inferior da escápula contra as costelas; a sua paralisia provoca um "descolamento" das escápulas. Profª Christiane Athayde Elevador da escápula • direção oblíqua para cima e para dentro. • desloca o ângulo superior interno para cima (2 a 3 cm) e para dentro (ação de levantar os ombros). • Contrai-se quando seguramos algo pesado. A paralisia deste músculo provoca a queda do ombro; • leve rotação da glenóide para baixo. Profª Christiane Athayde 22/08/2017 23 Peitoral menor • direção oblíqua para baixo, para frente e para dentro. • Abaixa o ombro, deslocando a glenóide para baixo (esta ação é exercida, por exemplo, nos movimentos que realizamos nas barras paralelas); • desliza a escápula para fora e para a frente, descolando a sua margem posterior. Profª Christiane Athayde Subclávio • direção oblíqua para baixo e para dentro, quase paralela à clavícula. • abaixa a clavícula e, portanto, o ombro; • encaixa a porção interna da clavícula contra o manúbrio esternal de maneira que coapta a articulação esternocostoclavicular. Profª Christiane Athayde Serrátil anterior • porção superior: direção geral horizontal para frente. • move a escápula de 12 a 15 cm para a frente e para fora, ao mesmo tempo que a impede o deslocamento posterior quando empurramos um objeto pesado para a frente; • - porção inferior: direção geral oblíqua para a frente e para baixo. • realiza a rotação da escápula para cima: a glenóide tem a tendência a se orientar para a frente. Esta ação intervém na flexão, na abdução, no transporte de cargas pesadas, mas só quando a abdução do braço ultrapassa os 30°. (balde cheio de água). Profª Christiane Athayde Músculos da cintura escapular Elevadores : m. trapézio superior (1) m. elevador da escápula (3) mm. rombóides (2) m. peitoral menor (5) Depressores: m. trapézio médio (1’) e Inferior (1’’) m. subclávio (deprimir a clavícula) m. peitoral menor (5) m. grande dorsal Abdutores : m. serrátil anterior (4’) m. peitoral menor e maior (5) Adutores: mm. rombóides (2) m. trapézio médio (1’) m. grande dorsal Rotadores Mediais: m. elevador da escápula (3) mm. rombóides (2) m. grande dorsal Rotadores Laterais: m. trapézio médio e inferior (1) m. serrátil anterior (4’) Profª Christiane Athayde 22/08/2017 24 Ritmo Escápulo-umeral • Para 180° de ADM na abdução são produzidos: • 120° da art glenoumeral; • 60° da art. Escápulo torácica; – (30° de elevação da art. EC e 30° da art. AC). Ritmo escapuloumeral - Flexão Fase 1: 0 a 50-60° Predomínio do ombro (art. glenoumeral) Limitação: tensão do lig. coracoumeral , resistência dos músculos redondo maior, menor e infraespinhal. Fase 2: 60 a 120° Ombro (GU) somada aos movimentos da Escapulotorácica: RL (60°) Esternoclavicular: elevação Acromioclavicular: rotação Limitação: escapultorácica: m. grande dorsal e feixe inferior do redondo maior. Fase 3: 120 a 180° Ombro e escápula (ET, AC e EC) somadas ao movimento de inclinação lateral da coluna vertebral (unilateral) e aumento da lordose lombar (bilateral). Profª Christiane Athayde Ritmo escapuloumeral - Abdução Fase 1: 0 a 90° M. Supra espinhal e deltóide. 90º - impacto da tuberosidade maior com a margem superior da glenóide. Predomínio do ombro (art. glenoumeral); Esternoclavicular: elevação Acromiclavicular: rotação 90° associado a RL do úmero Tensão: feixes médio e inferior do lig. glenoumeral. Lig. coracoumeral e feixe superior do lig. glenoumeral: afrouxam. Fase 2: 90 a 150° M. Trapézio e Serratil anterior abduzem a escápula e promovem RL Ombro (GU) somada aos movimentos da Escapulotorácica: RL (60°) Esternoclavicular: elevação Acromioclavicular: rotação Limitação: escapultorácica: m. grande dorsal e peitoral maior. Fase 3: 150 a 180° Ombro e escápula (ET, AC e EC) somadas ao movimento de inclinação lateral da coluna vertebral (unilateral) e aumento da lordose lombar (bilateral). Profª Christiane Athayde RITMO ESCÁPULO UMERAL (2:1) • Movimentos coordenados de cada articulação do complexo do ombro. • Articulação ET contribui na abdução e flexão do ombro com a rotação da fossa glenóide em 60° (AC e EC também); • Articulação GU contribui na flexão do ombro em 120° e na abdução entre 90 e 120°; • A combinação dos movimentos na GU e ET gera 180° de elevação no ombro na proporção de 2° na GU para 1° na ET. (Norkin, 1992 e Smith, 1997) 22/08/2017 25 • Maior mobilidade:glenoumeral e escapulotorácica associada à AC e EC. • Ritmo escapulotorácio altera-se com o avançar da idade: diminuição da RL da escápula durante a abdução do ombro (síndrome do impacto). ENDO et al. (2004) apud SACCO, TANAKA (2008). Profª Christiane Athayde Referência bibliográfica • HAMILL, Joseph; KNUTZEN, Kathleen M. Bases biomecânicas do movimento humano. São Paulo: Manole, 1999. • KAPANDJI, I. A. Fisiologia articular: membro superior. 5. ed. São Paulo: Manole, v1, 2000. • SACCO, Isabel C.N., TANAKA, C. Cinesiologia e biomecânica dos complexos articulares. Fisioterapia: teoria e pratica clinica. Ed. Guanabara Koogan, 2008 • SMITH, Laura K.; LEHMUHL, L. Dom. Cinesiologia clínica de Brunnstrom. 5. ed. São Paulo: Manole, 1997. • Google imagens. Profª Christiane Athayde
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