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Aula 01 Complexo articular do ombro cinesiologia e biomecanica II

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22/08/2017 
1 
 
 
 
 
Profª. Especialista Christiane Athayde Santos 
 
 
 
 
 
 
 Instituto de Ciências da Saúde - ICS / Campus Amazonas 
 
Curso: Fisioterapia 
 
Disciplina: Cinesiologia e Biomecânica II 
Montes Claros / MG 
 
Agosto/ 2017 Complexo articular do ombro 
Revisão: anatomia óssea 
Profª Christiane Athayde 
Revisão: anatomia óssea 
Profª Christiane Athayde 
22/08/2017 
2 
Profª. Christiane Athayde 
Revisão: anatomia óssea 
Profª Christiane Athayde 
Revisão: anatomia óssea 
Profª Christiane Athayde 
Revisão: anatomia óssea 
Profª Christiane Athayde 
Anatomia óssea 
Profª Christiane Athayde 
22/08/2017 
3 
Anatomia óssea 
Profª Christiane Athayde 
Complexo articular do ombro 
esterno + clavícula + escápula + úmero + articulações 
1. Art. Esternoclavicular: 
anatômica – Ponto de 
ligação entre o membro 
superior e o esqueleto 
axial. 
2. Art. Acromioclavicular: 
anatômica 
3. Art. Glenoumeral: 
anatômica 
4. Art. Escapulotorácica: 
funcional 
5. Art. Subacromial ou 
subdeltóidea: funcional 
 
Profª Christiane Athayde Imagem: Google imagens 
Características anatômicas e funcionais 
• Grande mobilidade. 
 
• Pouca estabilidade. 
 
 
• A art. glenoumeral é considerada a principal. 
 
• A art. esternoclavicular e a art. acromioclavicular 
proporcionam mobilidade para a clavícula e escápula. 
Profª Christiane Athayde 
Articulação Esternoclavicular 
Profª Christiane Athayde 
22/08/2017 
4 
Articulação Esternoclavicular 
• Classificação 
– Diartrose (sinovial) 
– Triaxial 
 
• Tipo 
– Selar 
 
 
– Obs: importante na flexão e abdução do ombro (60°) 
Profª Christiane Athayde 
Localização da art. esternoclavicular 
Profª Christiane Athayde 
Articulação Esternoclavicular 
• A extremidade medial da clavícula articula-se com o manúbrio do 
esterno e com a cartilagem da 1ª costela. 
• Entre as superfícies articulares existe uma fibrocartilagem (disco) 
para melhor a congruência (união). 
 
Profª Christiane Athayde 
Imagem: Google imagens 
Articulação Esternoclavicular 
 
– Cápsula articular 
 
 
* Entre a clavícula e a primeira costela passam 
estruturas nobres. PB e artéria subclávia. 
Profª Christiane Athayde 
22/08/2017 
5 
Articulação Esternoclavicular 
Estabilidade Tensão ligamentar 
Cápsula --- 
Ligamento esterno clavicular anterior retração 
Ligamento esterno clavicular posterior protração 
Ligamento costoclavicular Elevação/protração/depressão 
*m. subclávio 
Ligamento interclavicular depressão 
Disco fibrocartilaginoso. 
Profª Christiane Athayde 
Ligamentos 
• Função: 
 
– Suportam o peso das extremidades superiores 
 
– Limitam os movimentos claviculares 
 
– Previnem a luxação da articulação. 
Profª Christiane Athayde 
Disco articular 
• Função 
 
– Dobradiça para o movimento 
– Amortecedor de choques 
– Congruência 
 
Profª Christiane Athayde 
Movimentos da clavícula 
Profª Christiane Athayde 
Imagem: Google imagens 
22/08/2017 
6 
Movimentos da clavícula 
Profª Christiane Athayde 
Imagem: Google imagens 
Movimentos da clavícula 
• Protração: deslocamento anterior da extremidade 
acromial da clavícula e posterior da extremidade 
esternal. 
• Retração: movimentos inversos. 
 
– Amplitude de movimento (ADM): 15° para cada 
movimento. 
Profª Christiane Athayde 
Movimentos da clavícula 
• Elevação: caracterizada pela elevação da 
extremidade acromial e depressão da extremidade 
esternal. 
• Depressão: movimentos inversos. 
 
– Amplitude de movimento: 
• Elevação - 45° 
• Depressão - 15° 
 
Profª Christiane Athayde 
Movimentos da clavícula 
 
• Rotação posterior: anteriorização da face inferior da 
clavícula. 
• Rotação anterior: movimento inverso. 
 
– Amplitude de movimento: aproximadamente 30 a 45 °. 
 
 
 
Profª Christiane Athayde 
22/08/2017 
7 
Art. Esternoclavicular 
Profª Christiane Athayde 
 
Movimentos do ombro 
(cintura escapular) 
 
Direção do deslizamento da 
clavícula 
 
Elevação 
 
Inferior 
 
Depressão 
 
Superior 
 
Protração 
 
Posterior 
 
Retração 
 
Anterior 
 
Rotação 
 
Espiral 
 
Articulação acromioclavicular (AC) 
(união entre o acrômio da escápula e a parte acromial da clavícula) 
Profª Christiane Athayde 
Articulação acromioclavicular 
Profª Christiane Athayde 
Articulação acromioclavicular 
• Classificação 
– Diartrose (sinovial) 
 
• Tipo 
– Plana 
– Permite movimentos de deslizamento em função 
dos movimentos da escápula e da clavícula. 
 
Profª Christiane Athayde 
22/08/2017 
8 
Articulação acromioclavicular 
• Funções: 
– manter contato da clavícula com a escápula 
durante o início da elevação do membro superior; 
– aumentar a amplitude de rotação da escápula no 
final da elevação do membro superior; 
– serve como restrição óssea para os movimentos 
do braço acima da cabeça. 
 
Profª Christiane Athayde 
Articulação acromioclavicular 
• Reforço e estabilidade: 
– Cápsula (fraca) 
– Lig. Acromioclavicular: 
• reforço: fibras do m. trapézio e deltóide. 
– Lig. Coracoclavicular : 
• feixe trapezóide 
• feixe conóide 
– estabilidade vertical, prevenção do deslocamento superior. 
– Lig. Coracoacromial 
• Função: arco protetor 
– Disco: pode estar ausente 
• Função: congruência 
* Grandes mudanças degenerativas 
Profª Christiane Athayde 
Estabilidade 
Profª Christiane Athayde 
Articulações acromioclaviculares e 
esternoclaviculares 
 
• Permitem os movimentos da escápula 
proporcionando à fossa glenóide movimentar-
se para a frente, para cima ou para baixo. 
Profª Christiane Athayde 
22/08/2017 
9 
Articulação acromioclavicular e 
espinha da escápula. 
Profª Christiane Athayde 
Articulação Coracoclavicular 
• É uma sindesmose 
• Processo coracóide da escápula liga a 
clavícula inferior pelo ligamento 
coracoclavicular. 
 
Profª Christiane Athayde 
Art. Subacromial ou supraumeral 
• Formada pelo arco 
Coracoacromial e o úmero. 
 
• Arco Coracoacromial: 
– Protege o topo da cabeça 
do úmero, tendões (supra 
espinhal, cabeça longa do 
bíceps) e a bursa deltoídea 
de traumas vindo de cima; 
– Previne a luxação superior 
da cabeça do úmero. 
Profª Christiane Athayde 
Lig.coracoacromial 
Espaço subacromial 
 
Profª Christiane Athayde Imagem: 
www.auladeanatomia.com 
22/08/2017 
10 
Arco coracoacromial 
Profª Christiane Athayde 
Imagem: www.auladeanatomia.com 
Art. Subacromial ou supraumeral 
Profª Christiane Athayde Imagem: 
www.auladeanatomia.com 
As bursas subacromial e subdeltoídea separam a tendão do M. 
Supraespinhal e a cabeça do úmero do acrômio, processo 
coracóide, lig. Coracoacromial e M. Deltóide. 
Profª Christiane Athayde Imagem: Universidade de Motricidade Humana de Lyon, 2014 
Art. Escapulotorácica 
Profª Christiane Athayde 
Imagem Kapandji, 2000 
22/08/2017 
11 
Art. Escápulotorácica 
Profª Christiane Athayde 
Imagem Kapandji, 2000 
• Apresenta dois espaços de deslizamento: 
– Escápulo-serrático: delimitado pelos músculos 
subescapular e serrátil anterior;– Tóraco ou parieto-serrático: limitado pelo m. 
serrátil anterior e pela parede torácica. 
 
– Articulação funcional: permite o deslizamento da 
escápula sobre o gradil costal 
Profª Christiane Athayde 
 
Articulação Escapulotorácica 
 
• Funções: orientar otimamente a fossa 
glenóide para melhorar contato com úmero e 
aumentar amplitude de elevação do membro 
superior. 
 
• Movimentos da escápula: sempre associados 
a movimentos das articulações esterno-
clavicular e acromioclavicular. 
Profª Christiane Athayde 
Movimentos da Escápula 
Profª Christiane Athayde 
22/08/2017 
12 
Movimentos da Escápula 
Profª Christiane Athayde 
Movimentos da Escápula 
Profª Christiane Athayde 
Movimentos da Escápula 
 
Profª Christiane Athayde 
•Movimentos de “winging”: deslocamento posterior da 
borda medial da escápula ou deslocamento anterior da 
fossa glenóide. 
Movimento necessário durante a abdução ou adução da 
escápula para acompanhar a curvatura torácica. 
Escápula alada 
• Com paralisia do m. serrátil: escápula alada. 
não consegue manter a escápula próxima ao 
tórax – ritmo escapuloumeral. 
Profª Christiane Athayde 
22/08/2017 
13 
Movimentos da Escápula 
Profª Christiane Athayde 
• Movimentos de “tipping”: deslocamento posterior do 
ângulo inferior da escápula ou anterior da borda superior. 
Movimento necessário durante a elevação ou depressão da 
escápula ou rotação de clavícula para acompanhar a curvatura 
torácica. 
Movimentos da escápula 
• Os movimentos da escápula nunca ocorrem 
de forma isolada. 
 
• Cadeia cinética fechada: entre as articulações 
 
• esternoclavicular – acromioclavicular – escapulotorácica 
Profª Christiane Athayde 
Estabilidade 
 
• Pressão atmosférica + músculos serrátil 
anterior e subescapular. 
Profª Christiane Athayde 
Localização da Escápula 
Profª Christiane Athayde 
22/08/2017 
14 
Articulação Glenoumeral 
Profª Christiane Athayde 
Art. Glenoumeral 
 A art. é formada pela 
cabeça esférica do úmero 
com a cavidade glenóide 
da escápula. 
 
 
 
 Incongruência articular 
 O lábio glenoidal é uma 
porção fibrocartilaginosa 
 que tem como função 
aumentar a 
profundidade da fossa 
glenóide para receber a 
cabeça umeral 
Profª Christiane Athayde 
Art. Glenoumeral 
• Classificação 
– Diartrose (sinovial) 
 
• Tipo 
– Esferóide 
– Triaxial 
 
• O sincronismo entre todas as articulações do ombro, 
permite uma enorme mobilidade nessa articulação 
(180º na flexão e abdução). 
 
Profª Christiane Athayde 
Art. Glenoumeral 
Profª Christiane Athayde 
22/08/2017 
15 
Art. Glenoumeral 
• Elementos de reforço e estabilização: 
– Cápsula articular fibrosa 
– Lábio glenoidal 
– Ligg. Glenoumerais 
• Superior 
• Médio 
• Inferior 
– Lig. Coracoumeral 
– Lig. Transverso do úmero. 
 
Profª Christiane Athayde 
Estabilidade do ombro 
Profª Christiane Athayde 
 
Articulação Gleno-Umeral 
 
• Posição em abdução e rotação lateral = 
posição de fechamento e > tensão na cápsula 
(>> encaixe e maior estabilidade articular). 
 
• Estabilidade passiva: lig. coracoumeral + 
cápsula articular + tendão supra-espinal. 
Profª Christiane Athayde 
Papel do Ligamento Gleno-umeral 
Profª Christiane Athayde 
22/08/2017 
16 
Papel do Ligamento Gleno-umeral 
Profª Christiane Athayde 
Papel do Ligamento córaco-umeral 
Profª Christiane Athayde 
Ligamento tenso no movimento de extensão e nos últimos graus de flexão. 
 
 
• Instabilidade: predispõe a subluxação e luxação. 
• Estabilidade dinâmica: garantida pelo manguito rotador e 
ligamentos glenoumerais e coracoumerais, com a liberdade 
de movimento sendo auxiliada pelos músculos cintura 
escapular. 
 
Profª Christiane Athayde 
Músculos do manguito rotador 
Profª Christiane Athayde 
22/08/2017 
17 
Ação do manguito rotador na 
estabilidade do ombro 
Profª Christiane Athayde 
Manguito rotador na estabilidade do 
ombro 
• Coaptação estática e dinâmica; 
• Mantêm a cabeça do úmero na cavidade 
glenóide; 
• Todos os músculos têm origem na escápula e 
inserção no úmero. 
Profª Christiane Athayde 
Estabilidade dinâmica da glenoumeral: papel do 
m. deltóide e manguito rotador 
Profª Christiane Athayde 
fmr = força do manguito rotador 
ft = força de translação inferior do úmero 
 neutralizada pelo vetor de força 
de translação superior do Deltóide (ftd) 
fc = força de coaptação do úmero 
FD = força do deltóide: ∑ dos vetores 
ftd = força de translação do deltóide: 
translação superior da cabeça umeral 
gera compressão do úmero sob o 
arco coracoacromial 
frd = força de rolamento do deltóide: 
rolamento da cabeça umeral na 
cavidade glenóide que produz a 
abdução do úmero. 
 
Estabilidade Dinâmica da Gleno-Umeral 
 
• Componente rotacional do m. deltóide (Frd) é 
muito pequeno para sozinho abduzir o m.s. 
 
 
• Componente de translação superior do m. 
deltóide (Ftd) contribui para uma impactação 
superior da cabeça do úmero. 
Profª Christiane Athayde 
22/08/2017 
18 
 
Estabilidade Dinâmica da Gleno-Umeral 
 
• Componente de translação superior do m. deltóide é 
anulado pelo componente de translação inferior do 
manguito rotador (exceto m. supra-espinal) (Ft) 
 
• Componente de rotação do manguito rotador (Fc) 
(exceto m.supra-espinal) tende a comprimir a cabeça 
do úmero na fossa glenóide. 
Profª Christiane Athayde 
Estabilidade dinâmica da glenoumeral 
 
• A ação do músculo deltóide é de 
COMPRESSÃO da cabeça umeral contra o arco 
coracoacromial, e NÃO de estabilização na 
cavidade glenóide, que é função do 
MANGUITO ROTADOR. 
Profª Christiane Athayde 
Estabilidade Dinâmica da Gleno-Umeral 
Profª Christiane Athayde 
A resultante (R) da ação da gravidade (G) e da ação do m. 
supra-espinal tende a deslizar a cabeça do úmero para 
baixo necessária para aumentar a amplitude de 
movimento. 
Lesão do manguito rotador 
• A vascularização do 
tendão do m. Supra-
espinhal é pobre + 
tensão constante + 
movimentos na AC = 
processo inflamatório 
na bursa, estreitamento 
do canal e pode causar 
ruptura do tendão. 
Profª Christiane Athayde 
22/08/2017 
19 
Movimentos da Art. Glenoumeral 
• Graus de liberdade (GL) 
– Três graus (triaxial) 
• Movimentos: 
– Flexão 
– Extensão 
– Abdução 
– Adução 
– Rotação interna 
– Rotação externa 
– Adução horizontal ou flexão horizontal 
– Abdução horizontal ou extensão horizontal 
– Circundução. 
 
Profª Christiane Athayde 
Movimentos 
Profª Christiane Athayde 
Movimentos 
• Flexão: 180° 
– Plano: sagital 
– Eixo: látero-lateral (transverso) 
– 90° os ligs. glenoumerais inferiores: tensos 
 
• Flexão limitada com rotação lateral. 
 
• Extensão/Hiperextensão: 40 a 60° 
– Limitada pelos ligamentos glenoumerais superiores e 
médios. 
Profª Christiane Athayde 
Flexão – Extensão/Hiperextensão 
Profª Christiane Athayde 
22/08/2017 
20 
Movimentos 
• Abdução (180°) 
– Plano: frontal 
– Eixo: ântero-posterior 
– RM completa: abdução é limitada a 60° (tubérculo maior 
colide com o acrômio) 
– RL: abdução de 90° (tubérculo maior desliza para trás 
embaixo do acrômio). 
– Limitada pelos ligamentos glenoumerais. 
 
• Adução 
– Limitada pelo contato com o corpo. 
– Associada a flexão do ombro (30 a 40°); Extensão (pouca 
ADM). 
 
Profª Christiane Athayde 
Abdução - Adução 
Profª Christiane Athayde 
Movimentos 
• Rotações lateral e medial 
– Plano: transverso 
– Eixo: longitudinal 
 
• Rotação lateral (externa): 60 a 70° em posição anatômica. 
– Com 90° de flexão do cotovelo e 90° de abdução do ombro:tem-se 90° de RL. 
 
• Rotação medial (interna): 75 a 80° em posição anatômica. 
– Teste para verificar a RM: colocar a mão nas costas tocando a 
escápula oposta. 
– Obs: 90° com o ombro em 90° de abdução. 
Profª Christiane Athayde 
Rotação medial e Rotação lateral 
Profª Christiane Athayde 
22/08/2017 
21 
Movimentos 
• Flexão horizontal ou 
adução horizontal: 
135° 
 
• Extensão horizontal 
ou abdução 
horizontal: 45° 
 
Profª Christiane Athayde 
Movimentos 
• Circundução. 
Profª Christiane Athayde 
Músculos da Art. Glenoumeral 
Profª Christiane Athayde 
Funções: Mover o úmero, providenciar o deslizamento 
intra-articular e manter o contato articular. 
Profª Christiane Athayde 
Flexores: 
m. deltóide anterior 
m. coracobraquial 
m. peitoral maior (fibras superiores) 
m. bíceps do braço (cabeça longa) 
Extensores: 
m. deltóide posterior 
m. tríceps do braço 
m. grande dorsal 
m. redondo maior e menor 
Abdutores: 
m. deltóide 
m. supra-espinal 
cabeça Longa do m. bíceps do braço 
m. redondo menor 
m. infra-espinal 
Adutores: 
m. peitoral maior 
m. deltóide anterior e posterior 
m. grande dorsal 
m. redondo maior 
m. Subescapular 
cabeça longa do m. tríceps do braço 
Rotadores Mediais: 
m. peitoral maior 
m. deltóide anterior 
m. subescapular 
m. redondo maior 
m. grande dorsal 
Rotadores Laterais: 
m. coracobraquial 
m. deltóide posterior 
m. infra-espinal 
m. redondo menor 
22/08/2017 
22 
Músculos da cintura escapular 
Profª Christiane Athayde 
Imagem: Kapandji, 2000 
Legenda 
1- Trapézio superior 
(parte ascendente) 
1’-Trapézio médio 
(parte transversa) 
1” –Trapézio inferior 
(parte descendente) 
2 – Rombóides 
3 – elevador da 
escápula 
4 e 4’ – serrátil 
anterior 
5 – peitoral menor e 
 maior 
6 - subclávio 
Vista anterior Vista posterior 
Vista perfil 
Trapézio: dividido em três porções: 
ações diferentes 
• Porção superior (1); acrômio-
clavicular. 
 
• Eleva o ombro, evita a sua queda 
• Hiperlordose cervical + rotação da 
cabeça para o lado contrário, 
quando este fascículo toma o ombro 
como ponto fixo. 
 
• Porção média (1'); espinhal. 
 
• Aproxima de 2 a 3 cm a margem 
interna da escápula à linha dos 
processos espinhosos, encaixa a 
escápula no tórax; 
• desloca o ombro para trás. 
• Porção inferior (1 "). Direção oblíqua. 
 
• Desloca a escápula para baixo e para 
dentro. 
 
• Contração simultânea das três 
porções: 
 
• desloca a escápula para dentro e 
para trás; 
• gira a escápula para cima (20°): 
desempenha um modesto papel na 
abdução, embora importante na 
hora de levar cargas pesadas; 
• impede a queda do braço e o 
descolamento da escápula. 
 
Profª Christiane Athayde 
Rombóide (maior e menor) 
• direção oblíqua para cima e para dentro. 
• desloca o ângulo inferior para cima e para 
dentro, de maneira que: 
• eleva a escápula; 
 gira a escápula para baixo: a glenóide fica 
orientada para baixo; 
• fixa o ângulo inferior da escápula contra as 
costelas; a sua paralisia provoca um 
"descolamento" das escápulas. 
Profª Christiane Athayde 
Elevador da escápula 
• direção oblíqua para cima e para dentro. 
• desloca o ângulo superior interno para cima (2 
a 3 cm) e para dentro (ação de levantar os 
ombros). 
• Contrai-se quando seguramos algo pesado. A 
paralisia deste músculo provoca a queda do 
ombro; 
• leve rotação da glenóide para baixo. 
Profª Christiane Athayde 
22/08/2017 
23 
Peitoral menor 
• direção oblíqua para baixo, para frente e para 
dentro. 
• Abaixa o ombro, deslocando a glenóide para 
baixo (esta ação é exercida, por exemplo, nos 
movimentos que realizamos nas barras 
paralelas); 
• desliza a escápula para fora e para a frente, 
descolando a sua margem posterior. 
Profª Christiane Athayde 
Subclávio 
• direção oblíqua para baixo e para dentro, 
quase paralela à clavícula. 
• abaixa a clavícula e, portanto, o ombro; 
• encaixa a porção interna da clavícula contra o 
manúbrio esternal de maneira que coapta a 
articulação esternocostoclavicular. 
Profª Christiane Athayde 
Serrátil anterior 
• porção superior: direção geral horizontal para frente. 
 
• move a escápula de 12 a 15 cm para a frente e para fora, ao mesmo 
tempo que a impede o deslocamento posterior quando 
empurramos um objeto pesado para a frente; 
 
• - porção inferior: direção geral oblíqua para a frente e para baixo. 
 
• realiza a rotação da escápula para cima: a glenóide tem a tendência 
a se orientar para a frente. Esta ação intervém na flexão, na 
abdução, no transporte de cargas pesadas, mas só quando a 
abdução do braço ultrapassa os 30°. (balde cheio de água). 
Profª Christiane Athayde 
Músculos da cintura escapular 
Elevadores : 
m. trapézio superior (1) 
m. elevador da escápula (3) 
mm. rombóides (2) 
m. peitoral menor (5) 
Depressores: 
m. trapézio médio (1’) e Inferior (1’’) 
m. subclávio (deprimir a clavícula) 
m. peitoral menor (5) 
m. grande dorsal 
Abdutores : 
m. serrátil anterior (4’) 
m. peitoral menor e maior (5) 
Adutores: 
mm. rombóides (2) 
m. trapézio médio (1’) 
m. grande dorsal 
Rotadores Mediais: 
m. elevador da escápula (3) 
mm. rombóides (2) 
m. grande dorsal 
Rotadores Laterais: 
m. trapézio médio e inferior (1) 
m. serrátil anterior (4’) 
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Ritmo Escápulo-umeral 
• Para 180° de ADM na 
abdução são 
produzidos: 
• 120° da art 
glenoumeral; 
• 60° da art. Escápulo 
torácica; 
– (30° de elevação da art. 
EC e 30° da art. AC). 
Ritmo escapuloumeral - Flexão 
Fase 1: 0 a 50-60° Predomínio do ombro (art. 
glenoumeral) 
Limitação: tensão do lig. 
coracoumeral , resistência 
dos músculos redondo 
maior, menor e 
infraespinhal. 
Fase 2: 60 a 120° Ombro (GU) somada aos 
movimentos da 
Escapulotorácica: RL (60°) 
Esternoclavicular: elevação 
Acromioclavicular: rotação 
 
Limitação: escapultorácica: 
m. grande dorsal e feixe 
inferior do redondo maior. 
Fase 3: 120 a 180° 
 
Ombro e escápula (ET, AC e 
EC) somadas ao 
movimento de inclinação 
lateral da coluna vertebral 
(unilateral) e aumento da 
lordose lombar (bilateral). 
Profª Christiane Athayde 
Ritmo escapuloumeral - Abdução 
Fase 1: 0 a 90° 
M. Supra espinhal e 
deltóide. 
90º - impacto da 
tuberosidade maior com a 
margem superior da 
glenóide. 
Predomínio do ombro (art. 
glenoumeral); 
Esternoclavicular: elevação 
Acromiclavicular: rotação 
90° associado a RL do 
úmero 
Tensão: feixes médio e 
inferior do lig. 
glenoumeral. 
Lig. coracoumeral e feixe 
superior do lig. 
glenoumeral: afrouxam. 
Fase 2: 90 a 150° 
M. Trapézio e Serratil 
anterior abduzem a 
escápula e promovem RL 
Ombro (GU) somada aos 
movimentos da 
Escapulotorácica: RL (60°) 
Esternoclavicular: elevação 
Acromioclavicular: rotação 
Limitação: escapultorácica: 
m. grande dorsal e peitoral 
maior. 
Fase 3: 150 a 180° 
 
Ombro e escápula (ET, AC e 
EC) somadas ao 
movimento de inclinação 
lateral da coluna vertebral 
(unilateral) e aumento da 
lordose lombar (bilateral). Profª Christiane Athayde 
RITMO ESCÁPULO UMERAL (2:1) 
• Movimentos coordenados de cada articulação do 
complexo do ombro. 
• Articulação ET contribui na abdução e flexão do 
ombro com a rotação da fossa glenóide em 60° (AC 
e EC também); 
• Articulação GU contribui na flexão do ombro em 
120° e na abdução entre 90 e 120°; 
• A combinação dos movimentos na GU e ET gera 
180° de elevação no ombro na proporção de 2° na 
GU para 1° na ET. 
(Norkin, 1992 e Smith, 1997) 
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• Maior mobilidade:glenoumeral e 
escapulotorácica associada à AC e EC. 
• Ritmo escapulotorácio altera-se com o 
avançar da idade: diminuição da RL da 
escápula durante a abdução do ombro 
(síndrome do impacto). 
 
ENDO et al. (2004) apud SACCO, TANAKA (2008). 
Profª Christiane Athayde 
Referência bibliográfica 
• HAMILL, Joseph; KNUTZEN, Kathleen M. Bases 
biomecânicas do movimento humano. São Paulo: 
Manole, 1999. 
• KAPANDJI, I. A. Fisiologia articular: membro superior. 5. 
ed. São Paulo: Manole, v1, 2000. 
• SACCO, Isabel C.N., TANAKA, C. Cinesiologia e 
biomecânica dos complexos articulares. Fisioterapia: 
teoria e pratica clinica. Ed. Guanabara Koogan, 2008 
• SMITH, Laura K.; LEHMUHL, L. Dom. Cinesiologia clínica 
de Brunnstrom. 5. ed. São Paulo: Manole, 1997. 
• Google imagens. 
Profª Christiane Athayde

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