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Direito Tributário II Aula Impostos Federais IPI

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31/10/16	
  
1	
  
Professor Celso de Barros Correia Neto 
celsobcorreia@gmail.com 
31/10/16	
  
2	
  
}  Fundamento constitucional: art.153, IV e §3º 
}  Lei n. 4.502/64 
}  Decreto 7.212/10 – Regulamento do IPI 
}  Decretos – Tabela de Incidência do IPI (TIPI) – 
determinam as alíquotas aplicáveis a cada produto 
◦  Decreto n. 6.006/06 
◦  Decreto n. 6.890/09 
◦  Decreto n. 7.543/2011 (entre outros) 
Art. 153. Compete à União instituir impostos 
sobre: 
I - importação de produtos estrangeiros; 
II - exportação, para o exterior, de produtos 
nacionais ou nacionalizados; 
III - renda e proventos de qualquer natureza; 
IV - produtos industrializados; 
V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou 
relativas a títulos ou valores mobiliários; 
VI - propriedade territorial rural; 
VII - grandes fortunas, nos termos de lei 
complementar. 
31/10/16	
  
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}  Produto industrializado x Mercadoria 
◦  Mercadoria é bem destinado ao comércio 
◦  Produto industrializado é bem produzido/modificado pela 
ação humana, seja para comércio, seja para consumo. 
}  Venda de produto por comerciante a consumidor 
final: 
◦  Incide ICMS. 
◦  Não incide IPI. 
}  IPI – incide sobre negócios jurídicos que tenham por 
objeto bem submetido a processo de industrialização 
por um dos contratantes. (RE-AGR 643.525, rel. Dias 
Toffoli). 
“Assim, o IPI incidirá nas operações com produtos 
industrializados de que participam pelo menos um 
industrial ou equiparado ao longo da cadeia de 
industrialização de um produto ou de sua colocação no 
mercado nacional, sendo que a última incidência ocorre 
na operação que o industrial ou equiparado (e.g. o 
importador) vende o produto a um comerciante. Se, até 
então, incide IPI (art. 153, IV, da CF) e ICMS (art. 155, II, 
§2º, IX, a, e XI, da CF), nas operações subsequentes de 
pura e simples comercial ização do produto 
industrializado enquanto mercadoria incidirá apenas o 
ICMS (art. 155, II, da CF).” (PAULSEN, Leandro; MELO, José 
Eduardo Soares de. Impostos Federais, Estaduais e 
Municipais. 9ª ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 
2015, p. 99-100) 
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4	
  
①  Legalidade atenuada 
②  Exceção à anterioridade em relação ao 
exercício 
③  Não cumulatividade 
④  Imunidade dos produtos destinados ao exterior 
⑤  Seletividade 
–  Critério: essencialidade do produto (natureza/finalidade). 
–  É obrigatória, ao contrário do caso do ICMS. 
–  Não se confunde com progressividade. 
Art. 153, § 1º - É facultado ao Poder Executivo, 
atendidas as condições e os l imites 
estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos 
impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V. 
 
}  Princípio da legalidade – Legalidade atenuada 
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Art. 150, § 1º A vedação do inciso III, b, não se aplica 
aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; 
e 154, II; e a vedação do inciso III, c, não se aplica aos 
tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 
154, II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos 
previstos nos arts. 155, III, e 156, I 
 
*Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao 
contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal 
e aos Municípios: 
III - cobrar tributos: 
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a 
lei que os instituiu ou aumentou; 
 
 
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE – DECRETO – 
ADEQUAÇÃO. Surgindo do decreto normatividade abstrata e 
autônoma, tem-se a adequação do controle concentrado de 
constitucionalidade. TRIBUTO – IPI – ALÍQUOTA – MAJORAÇÃO – 
EXIGIBILIDADE. A majoração da alíquota do IPI, passível de 
ocorrer mediante ato do Poder Executivo – artigo 153, § 1º –, 
submete-se ao princípio da anterioridade nonagesimal previsto 
no artigo 150, inciso III, alínea “c”, da Constituição Federal. AÇÃO 
DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE – IPI – MAJORAÇÃO DA 
ALÍQUOTA – PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE NONAGESIMAL – 
LIMINAR – RELEVÂNCIA E RISCO CONFIGURADOS. Mostra-se 
relevante pedido de concessão de medida acauteladora 
objetivando afastar a exigibilidade da majoração do Imposto 
sobre Produtos Industrializados, promovida mediante decreto, 
antes de decorridos os noventa dias previstos no artigo 150, 
inciso III, alínea “c”, da Carta da República. (ADI-MC 4661, rel. 
Min. Marco Aurélio, DJ 23.3.2012) 
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§ 3º - O imposto previsto no inciso IV [IPI]: 
I - será seletivo, em função da essencialidade do 
produto; 
II - será não-cumulativo, compensando-se o que 
for devido em cada operação com o montante 
cobrado nas anteriores; 
III - não incidirá sobre produtos industrializados 
destinados ao exterior. 
IV - terá reduzido seu impacto sobre a aquisição 
de bens de capital pelo contribuinte do imposto, 
na forma da lei. 
Art. 25. A importância a recolher será o montante do 
impôsto relativo aos produtos saídos do estabelecimento, 
em cada mês, diminuído do montante do impôsto relativo 
aos produtos nêle entrados, no mesmo período, 
obedecidas as especificações e normas que o regulamento 
estabelecer. 
(Redação dada pelo Decreto-Lei nº 1.136, de 1970) 
 
§ 1º O direito de dedução só é aplicável aos casos em que 
os produtos entrados se destinem à comercialização, 
industrialização ou acondicionamento e desde que os 
mesmos produtos ou os que resultarem do processo 
industrial sejam tributados na saída do estabelecimento. 
(Redação dada pelo Decreto-Lei nº 1.136, de 1970) 
 
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7	
  
“Recurso extraordinário. Repercussão geral. 2. 
Tributário. Aquisição de insumos isentos, não 
tributados ou sujeitos à alíquota zero. 3. 
Creditamento de IPI. Impossibilidade. 4. Os 
pr incípios da não cumulat iv idade e da 
seletividade, previstos no art. 153, § 3º, I e II, da 
Constituição Federal, não asseguram direito de 
crédito presumido de IPI para o contribuinte 
adquirente de insumos não tributados ou sujeitos 
à alíquota zero. Precedentes. 5. Recurso não 
provido. Reafirmação de jurisprudência.” (STF, RE 
398365 RG, Rel. Min. Gilmar Mendes, Dje 
22.9.2015) 
}  Súmula 495 (STJ) : “A aquisição de bens 
integrantes do ativo permanente da empresa 
não gera direito a creditamento de IPI.” 
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8	
  
Art. 46. O imposto, de competência da União, 
sobre produtos industrializados tem como fato 
gerador: 
I - o seu desembaraço aduaneiro, quando de 
procedência estrangeira; 
II - a sua saída dos estabelecimentos a que se 
refere o parágrafo único do artigo 51; 
III - a sua arrematação, quando apreendido ou 
abandonado e levado a leilão. 
 (Arrematação não está regulamentada 
pela lei ordinária) 
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9	
  
Art.46, 
Parágrafo único. Para os efeitos deste imposto, 
considera-se industrializado o produto que 
tenha sido submetido a qualquer operação que 
lhe modifique a natureza ou a finalidade, ou o 
aperfeiçoe para o consumo. 
Lei 4.502/64. Art. 3º Considera-se estabelecimento produtor todo 
aquêle que industrializar produtos sujeitos ao impôsto. 
Parágrafo único. 
Para os efeitos dêste artigo, considera-se industrialização qualquer 
operação de que resulte alteração da natureza, funcionamento, 
utilização, acabamento ou apresentação do produto, salvo: 
I - o consêrto de máquinas, aparelhos e objetos pertencentes a 
terceiros; 
Il - o acondicionamento destinado apenas ao transporte do produto; 
III - O preparo de medicamentos oficinais ou magistrais, manipulados 
em farmácias, para venda no varejo, diretamente e consumidor, assim 
como a montagem de óculos, mediante receita médica. 
(Incluído pelo Decreto-Lei nº 1.199, de 1971) 
IV - a mistura de tintas entre si, ou com concentrados de pigmentos, 
sob encomenda do consumidor ou usuário, realizada em 
estabelecimento varejista, efetuada por máquina automática ou 
manual, desde que fabricantee varejista não sejam empresas 
interdependentes, controladora, controlada ou coligadas. 
(Incluído pela Lei nº 9.493, de 1997) 
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}  Produtos industrializados 
◦  Transformados – confere nova forma e/ou finalidade. 
◦  Beneficiados – modifica, aperfeiçoa, embeleza ou 
altera produto já existente. 
◦  Montados – reunião de produtos ou peças já 
existentes. 
◦  Renovados ou recondicionados – restaura produto 
usado ou inutilizado. 
◦  Acondicionados ou reacondicionados (?) – alteração 
na embalagem ou apresentação do produto. 
 
Art. 3o   Produto industrializado é o resultante 
de qualquer operação def inida neste 
Regulamento como industrialização, mesmo 
incompleta, parcial ou intermediária 
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Características e Modalidades 
Art. 4º Caracteriza industrialização qualquer operação que modifique a 
natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a 
finalidade do produto, ou o aperfeiçoe para consumo, tal como 
I - a que, exercida sobre matérias-primas ou produtos intermediários, 
importe na obtenção de espécie nova (transformação); 
II - a que importe em modificar, aperfeiçoar ou, de qualquer forma, 
alterar o funcionamento, a utilização, o acabamento ou a aparência do 
produto (beneficiamento); 
III - a que consista na reunião de produtos, peças ou partes e de que 
resulte um novo produto ou unidade autônoma, ainda que sob a mesma 
classificação fiscal (montagem); 
IV - a que importe em alterar a apresentação do produto, pela colocação 
da embalagem, ainda que em substituição da original, salvo quando a 
embalagem colocada se destine apenas ao transporte da mercadoria 
(acondicionamento ou reacondicionamento); ou 
V - a que, exercida sobre produto usado ou parte remanescente de 
produto deteriorado ou inutilizado, renove ou restaure o produto para 
utilização (renovação ou recondicionamento). 
Parágrafo único. São irrelevantes, para caracterizar a operação como 
industrialização, o processo utilizado para obtenção do produto e a 
localização e condições das instalações ou equipamentos empregados. 
Exclusões 
Art. 5o  Não se considera industrialização: 
I  -  o preparo de produtos alimentares, não acondicionados em 
embalagem de apresentação: 
a)  na residência do preparador ou em restaurantes, bares, 
sorveterias, confeitarias, padarias, quitandas e semelhantes, desde 
que os produtos se destinem a venda direta a consumidor; ou 
b)  em cozinhas industriais, quando destinados a venda direta a 
pessoas jurídicas e a outras entidades, para consumo de seus 
funcionários, empregados ou dirigentes; 
II - o preparo de refrigerantes, à base de extrato concentrado, por 
meio de máquinas, automáticas ou não, em restaurantes, bares e 
estabelecimentos similares, para venda direta a consumidor 
(Decreto-Lei no 1.686, de 26 de junho de 1979, art. 5o, § 2o); 
III - a confecção ou preparo de produto de artesanato, definido no 
art. 7o; 
IV - a confecção de vestuário, por encomenda direta do consumidor 
ou usuário, em oficina ou na residência do confeccionador; 
V - o preparo de produto, por encomenda direta do consumidor ou 
usuário, na residência do preparador ou em oficina, desde que, em 
qualquer caso, seja preponderante o trabalho profissional; [...] 
 
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“ A G R A V O R E G I M E N T A L E M R E C U R S O 
E X T R A O R D I N Á R I O . T R I B U T Á R I O . I P I . 
IMPORTAÇÃO DE VEÍCULO PARA USO PRÓPRIO. 
NÃO INCIDÊNCIA. AGRAVO IMPROVIDO. I – Não 
incide o IPI em importação de veículo 
automotor, por pessoa física, para uso próprio. 
Ap l i c ab i l i d ade do p r i n c i p i o da não 
cumulatividade. Precedentes. II - Agravo 
regimental improvido.” (STF, RE 550170 AgR, 
Rel. Min. Ricardo Lewandowski, Primeira 
Turma, 4.8.2011). 
Art. 36.  Considera-se ocorrido o fato gerador: 
I  -  na entrega ao comprador, quanto aos produtos vendidos por 
intermédio de ambulantes 
II - na saída de armazém-geral ou outro depositário do estabelecimento 
industrial ou equiparado a industrial depositante, quanto aos produtos 
entregues diretamente a outro estabelecimento 
III  -  na saída da repartição que promoveu o desembaraço aduaneiro, 
quanto aos produtos que, por ordem do importador, forem remetidos 
diretamente a terceiros 
IV  -  na saída do estabelecimento industrial diretamente para 
estabelecimento da mesma firma ou de terceiro, por ordem do 
encomendante, quanto aos produtos mandados industrializar por 
encomenda 
V  -  na saída de bens de produção dos associados para as suas 
cooperativas, equiparadas, por opção, a estabelecimento industrial; 
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VI  -  no quarto dia da data da emissão da respectiva nota fiscal, quanto aos 
produtos que até o dia anterior não tiverem deixado o estabelecimento do 
contribuinte (Lei nº 4.502, de 1964, art. 2º e art. 5º, inciso I, alínea “d”, e 
Decreto-Lei nº 1.133, de 1970, art. 1º); 
VII  -  no momento em que ficar concluída a operação industrial, quando a 
industrialização se der no próprio local de consumo ou de utilização do produto, 
fora do estabelecimento industrial (Lei nº 4.502, de 1964, art. 2º, § 1º); 
VIII - no início do consumo ou da utilização do papel destinado à impressão de 
livros, jornais e periódicos, em finalidade diferente da que lhe é prevista na 
imunidade de que trata o inciso I do art. 18, ou na saída do fabricante, do 
importador ou de seus estabelecimentos distribuidores, para pessoas que não 
sejam empresas jornalísticas ou editoras (Lei no 9.532, de 1997, art. 40); 
IX - na aquisição ou, se a venda tiver sido feita antes de concluída a operação 
industrial, na conclusão desta, quanto aos produtos que, antes de sair do 
estabelecimento que os tenha industrializado por encomenda, sejam por este 
adquiridos; 
X - na data da emissão da nota fiscal pelo estabelecimento industrial, quando da 
ocorrência de qualquer das hipóteses enumeradas no inciso VII do art. 25 (Lei nº 
9.532, de 1997, art. 39, § 4º); 
XI - no momento da sua venda, quanto aos produtos objeto de operação 
de venda que forem consumidos ou utilizados dentro do estabelecimento 
industrial (Lei nº 4.502, de 1964, art. 2º e art. 5º, inciso I, alínea “e”, 
Decreto-Lei nº 1.133, de 1970, art. 1º, e Lei nº 9.532, de 1997, art. 38); 
 
XII  -  na saída simbólica de álcool das usinas produtoras para as suas 
cooperativas, equiparadas, por opção, a estabelecimento industrial; e 
 
XIII - na data do vencimento do prazo de permanência da mercadoria no 
recinto alfandegado, antes de aplicada a pena de perdimento, quando as 
mercadorias importadas forem consideradas abandonadas pelo decurso 
do referido prazo (Decreto-Lei no 1.455, de 1976, art. 23, inciso II, e Lei 
no 9.779, de 1999, art. 18, e parágrafo único). 
 
Parágrafo  único.    Na hipótese do inciso VII, considera-se concluída a 
operação industrial e ocorrido o fato gerador na data da entrega do 
produto ao adquirente ou na data em que se iniciar o seu consumo ou a 
sua utilização, se anterior à formalização da entrega. 
 
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}  IPI-industrialização: território nacional. 
}  IPI-Importação: repartições alfandegárias do 
país 
}  IPI-Arrematação: repartições alfandegárias do 
país ou qualquer outro local em que se 
realizem os leilões. 
}  
Art. 47. A base de cálculo do imposto é: 
I - no caso do inciso I [desembaraço aduaneiro] do 
artigo anterior, o preço normal, como definido no 
inciso II do artigo 20, acrescido do montante: 
 
a) do imposto sobre a importação; 
b) das taxas exigidas para entrada do produto no 
País; 
c) dos encargos cambiais efetivamente pagos pelo 
importador ou dele exigíveis; 
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15	
  
Art. 47. A base de cálculo do imposto é: 
I I - no caso do inciso I I [saída dos 
estabelecimentos] do artigo anterior: 
a) o valor da operação de que decorrer a saídada mercadoria; 
b) na falta do valor a que se refere a alínea 
anterior, o preço corrente da mercadoria, ou 
sua similar, no mercado atacadista da praça do 
remetente; 
III - no caso do inciso III do artigo anterior, o 
preço da arrematação. 
Art. 51. Contribuinte do imposto é: 
I - o importador ou quem a lei a ele equiparar; 
II - o industrial ou quem a lei a ele equiparar; 
III - o comerciante de produtos sujeitos ao imposto, 
que os forneça aos contribuintes definidos no inciso 
anterior; 
IV - o arrematante de produtos apreendidos ou 
abandonados, levados a leilão. 
Parágrafo único. Para os efeitos deste imposto, 
considera-se contribuinte autônomo qualquer 
estabelecimento de importador, industrial, comerciante 
ou arrematante. 
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celsobcorreia@gmail.com

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