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Direito Tributário II Aula Impostos Federais IR

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31/10/16	
  
1	
  
Professor Celso de Barros Correia Neto 
celsobcorreia@gmail.com 
 
UNIDADE IV: Impostos de competência da União - 
Imposto sobre a renda e proventos de qualquer 
natureza (IR); Imposto sobre a propriedade 
territorial rural (ITR); Imposto sobre grandes 
fortunas ( IGF) ; Imposto sobre produtos 
industrializados (IPI); Imposto sobre operações de 
crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos e 
valores mobil iários ( IOF); Imposto sobre 
Importação (II); Imposto sobre a exportação (IE); 
Impostos extraordinários de guerra e competência 
residual. Regra-matriz de incidência e demais 
aspectos relevantes. 
31/10/16	
  
2	
  
}  Fundamento constitucional: Art. 153,III. 
}  Código Tributário Nacional: art. 43- 45. 
}  Leis Federais: 
◦  IRPF: Lei n. 7.713/88 e Lei n. 9.250/95 
◦  IRPJ: Lei n. 8.931/95 e Lei n. 9.430/96 
}  Decreto 3.000/1999 – Regulamento do 
Imposto de Renda (RIR) 
31/10/16	
  
3	
  
Art. 153. Compete à União instituir impostos 
sobre: 
 
III - renda e proventos de qualquer natureza; 
Art. 153, § 2º - O imposto previsto no inciso III: 
I - será informado pelos critérios da generalidade, da 
universalidade e da progressividade, na forma da lei; 
 
①  Generalidade - quanto aos contribuintes, todos 
devem ser alcançados. 
②  Universalidade – quanto à extensão da base de 
cálculo, todas a renda deve alcançada. 
③  Progressividade – o imposto deve ser graduado 
conforme a capacidade econômica do contribuinte. 
31/10/16	
  
4	
  
Art. 150, § 1º A vedação do inciso III, b, não se aplica 
aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; 
e 154, II; e a vedação do inciso III, c, não se aplica aos 
tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 
154, II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos 
previstos nos arts. 155, III, e 156, I 
 
}  *Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias 
asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos 
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
}  III - cobrar tributos: 
c) antes de decorridos noventa dias da data em que 
haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, 
observado o disposto na alínea b 
 
 
31/10/16	
  
5	
  
RENDA 
Proventos 
ACRÉSCIMO 
PATRIMONIAL 
(riqueza nova) 
}  Renda é riqueza nova, NÃO é: 
– Capital 
– Faturamento 
– Receita 
31/10/16	
  
6	
  
“A renda e os proventos sujeitos à tributação são o 
que é acrescido ao patrimônio, o que entra de 
novo, sem correspondência no passivo, o lucro ou 
resultado gerados pelo capital, pelo trabalho ou 
proveniente de outra fonte. Não se trata de uma 
grandeza bruta, mas líquida, que pressupõe, 
quando for o caso, seja previamente deduzido o 
q u e t e n h a s i d o n e c e s s á r i o à s u a 
obtenção.” (PAULSEN, Leandro; MELO, José 
Eduardo Soares de. Impostos Federais, Estaduais 
e Municipais. 9ª ed. Porto Alegre: Livraria do 
Advogado, 2015, p. 58) 
 
}  Verba indenizatória, de regra, não constitui 
acréscimo patrimonial (renda) para efeito de 
incidência do IR. 
}  Súmula 498 STJ: "Não incide imposto de 
renda sobre a indenização por danos morais.” 
}  Súmula 463/STJ: “Incide imposto de renda 
sobre os valores percebidos a título de 
indenização por horas extraordinárias 
trabalhadas, ainda que decorrentes de acordo 
coletivo.” 
31/10/16	
  
7	
  
}  O que é? Diferença positiva entre o valor de 
transmissão do bem ou direito e o respectivo 
custo de aquisição. 
}  Alíquota de 15%. 
}  Isenção: 
◦  imóveis até R$ 35mil; 
◦  Alienação de um único imóvel até R$440mil, desde 
que não tenha alienado outro nos últimos 5 anos; 
◦  Alienação do único imóvel residencial para 
aquisição de outro dentro de 180 dias. 
Art. 22. Fica isento do imposto de renda o ganho de capital auferido na 
alienação de bens e direitos de pequeno valor, cujo preço unitário de 
alienação, no mês em que esta se realizar, seja igual ou inferior a: 
(Redação dada pela Lei nº 11.196, de 2005) 
I - R$ 20.000,00 (vinte mil reais), no caso de alienação de ações 
negociadas no mercado de balcão; (Incluído pela Lei nº 11.196, de 2005) 
II - R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais), nos demais casos. 
(Incluído pela Lei nº 11.196, de 2005) 
Parágrafo único. No caso de alienação de diversos bens ou direitos da 
mesma natureza, será considerado, para os efeitos deste artigo, o valor 
do conjunto dos bens alienados no mês. 
 
Art. 23. Fica isento do imposto de renda o ganho de capital auferido na 
alienação do único imóvel que o titular possua, cujo valor de alienação 
seja de até R$ 440.000,00 (quatrocentos e quarenta mil reais), desde 
que não tenha sido realizada qualquer outra alienação nos últimos cinco 
anos. 
31/10/16	
  
8	
  
Art. 39. Fica isento do imposto de renda o 
ganho auferido por pessoa física residente no 
País na venda de imóveis residenciais, desde 
que o alienante, no prazo de 180 (cento e 
oitenta) dias contado da celebração do 
contrato, aplique o produto da venda na 
aquisição de imóveis residenciais localizados 
no País. 
Art. 40. Para a apuração da base de cálculo do imposto sobre a renda 
incidente sobre o ganho de capital por ocasião da alienação, a qualquer 
título, de bens imóveis realizada por pessoa física residente no País, 
serão aplicados fatores de redução (FR1 e FR2) do ganho de capital 
apurado.       (Vigência) 
§ 1o A base de cálculo do imposto corresponderá à multiplicação do 
ganho de capital pelos fatores de redução, que serão determinados 
pelas seguintes fórmulas: 
I - FR1 = 1/1,0060m1, onde "m1" corresponde ao número de meses-
calendário ou fração decorridos entre a data de aquisição do imóvel e o 
mês da publicação desta Lei, inclusive na hipótese de a alienação ocorrer 
no referido mês; 
II - FR2 = 1/1,0035m2, onde "m2" corresponde ao número de meses-
calendário ou fração decorridos entre o mês seguinte ao da publicação 
desta Lei ou o mês da aquisição do imóvel, se posterior, e o de sua 
alienação. 
§ 2o Na hipótese de imóveis adquiridos até 31 de dezembro de 1995, o 
fator de redução de que trata o inciso I do § 1o deste artigo será 
aplicado a partir de 1o de janeiro de 1996, sem prejuízo do disposto no 
art. 18 da Lei no 7.713, de 22 de dezembro de 1988. 
31/10/16	
  
9	
  
Art. 43. O imposto, de competência da União, 
sobre a renda e proventos de qualquer natureza 
tem como fato gerador a aquisição da 
disponibilidade econômica ou jurídica: 
I - de renda, assim entendido o produto do 
capital, do trabalho ou da combinação de ambos; 
II - de proventos de qualquer natureza, assim 
entendidos os acréscimos patrimoniais não 
compreendidos no inciso anterior. 
31/10/16	
  
10	
  
}  Disponibilidade econômica: “consiste no 
acréscimo patrimonial decorrente de uma 
situação de fato, ocorrendo no instante em que 
se verifiquem as circunstâncias materiais 
necessárias a que se produzam esse efeito (art. 
116, I, do CTN).” 
}  Disponibilidade jurídica: “consiste no direito de 
usar, por qualquer forma, da renda e dos 
proventos definitivamente constituídos nos 
termos do direito aplicável(art. 116, II, do CTN).” 
31/10/16	
  
11	
  
Art. 43 
§ 1o A incidência do imposto independe da 
denominação da receita ou do rendimento, da 
localização, condição jurídica ou nacionalidade 
da fonte, da origem e da forma de percepção.     
(Incluído pela Lcp nº 104, de 2001) 
}  Extraterritorialidade: tributações em bases 
universais. 
}  Art. 43.§ 2o Na hipótese de receita ou de 
rendimento oriundos do exterior, a lei 
estabelecerá as condições e o momento em 
que se dará sua disponibilidade, para fins de 
incidência do imposto referido neste artigo.     
 
(Incluído pela Lcp nº 104, de 2001) 
 
31/10/16	
  
12	
  
}  Quando considera-seocorrido o fato gerador 
do IR? 
}  Considera-se ocorrido em 31 de dezembro 
ou durante todo o ano até 31 de dezembro? 
}  Súmula 584: “AO IMPOSTO DE RENDA 
CALCULADO SOBRE OS RENDIMENTOS DO ANO-
BASE, APLICA- SE A LEI VIGENTE NO EXERCÍCIO 
FINANCEIRO EM QUE DEVE SER APRESENTADA A 
DECLARAÇÃO”. 
Fonte de Publicação

DJ de 03/01/1977, p. 6; DJ de 04/01/1977, p. 38; DJ de 
05/01/1977, p. 62. 
Legislação

Lei 4480/1964, art. 2o, parágrafo único. Decreto-Lei 
62/1966, art. 15. 

Decreto 58400/1966, art. 95. 
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13	
  
“CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE 
RENDA. OPERAÇÕES INCENTIVADAS. LEI 7.988/89, 
ART. 1º, I. 1. Não é legítima a aplicação retroativa do 
art. 1º, I, da Lei 7.988/89 que majorou a alíquota 
incidente sobre o lucro proveniente de operações 
incentivadas ocorridas no passado, ainda que no 
mesmo exercício. Relativamente a elas, a legislação 
havia conferido tratamento fiscal destacado e mais 
favorável, justamente para incrementar a sua 
exportação. A evidente função extrafiscal da 
tributação das referidas operações afasta a 
aplicação, em relação a elas, da Súmula 584/STF. 2. 
Recurso Extraordinário improvido.” (STF, RE 183130, 
rel. Min. Carlos Velloso, Red. p/ acórdão Min. Teori 
Zavascki, Tribunal Pleno, Dje 17.11.2014) 
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14	
  
Art. 44. A base de cálculo do imposto é o 
montante, real, arbitrado ou presumido, da 
renda ou dos proventos tributáveis. 
Lu
cr
o Real 
Presumido 
Arbitrado 
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15	
  
Art. 14. Estão obrigadas à apuração do lucro real as pessoas jurídicas: 
I - cuja receita total no ano-calendário anterior seja superior ao limite de R$ 
78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais) ou proporcional ao número de 
m e s e s d o p e r í o d o , q u a n d o i n f e r i o r a 1 2 ( d o z e ) m e s e s ; 
(Redação dada pela Lei nº 12.814, de 2013)   (Vigência) 
II  -  cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, 
bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, 
financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades 
corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e 
valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de 
crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de 
previdência privada aberta; 
III - que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior; 
IV  -  que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais 
relativos à isenção ou redução do imposto; 
V  -  que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal 
pelo regime de estimativa, na forma do art. 2° da Lei n° 9.430, de 1996; 
VI - que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços 
de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, 
administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios 
resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring). 
VII - que explorem as atividades de securitização de créditos imobiliários, 
financeiros e do agronegócio.(Incluído  pela Lei nº 12.249, de 2010) 
Art. 13.  A pessoa jurídica cuja receita bruta total no ano-
calendário anterior tenha sido igual ou inferior a R$ 
78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais) ou a R$ 
6.500.000,00 (seis milhões e quinhentos mil reais) 
multiplicado pelo número de meses de atividade do ano-
calendário anterior, quando inferior a 12 (doze) meses, 
poderá optar pelo regime de tributação com base no lucro 
p r e s u m i d o . 
(Redação dada pela Lei nº 12.814, de 2013)   (Vigência) 
§ 1° A opção pela tributação com base no lucro presumido 
será definitiva em relação a todo o ano-calendário. 
§ 2° Relativamente aos limites estabelecidos neste artigo, 
a receita bruta auferida no ano anterior será considerada 
segundo o regime de competência ou de caixa, observado 
o critério adotado pela pessoa jurídica, caso tenha, 
naquele ano, optado pela tributação com base no lucro 
presumido. 
 
31/10/16	
  
16	
  
}  Apura-se o lucro presumido mediante 
aplicação de alíquota sobre a receita bruta 
auferida. Em geral, o percentual é de 8%, 
sendo 32% para prestadoras de serviço, 
ressalvadas exceções (art. 15 Lei n. 
9.249/95). 
Art. 51. O lucro arbitrado das pessoas jurídicas, quando não conhecida a receita 
bruta, será determinado através de procedimento de ofício, mediante a utilização 
de uma das seguintes alternativas de cálculo: 
I - 1,5 (um inteiro e cinco décimos) do lucro real referente ao último período em 
que pessoa jurídica manteve escrituração de acordo com as leis comerciais e 
fiscais, atualizado monetariamente; 
II - 0,04 (quatro centésimos) da soma dos valores do ativo circulante, realizável a 
longo prazo e permanente, existentes no último balanço patrimonial conhecido, 
atualizado monetariamente; 
III - 0,07 (sete centésimos) do valor do capital, inclusive a sua correção 
monetária contabilizada como reserva de capital, constante do último balanço 
patrimonial conhecido ou registrado nos atos de constituição ou alteração da 
sociedade, atualizado monetariamente; 
IV - 0,05 (cinco centésimos) do valor do patrimônio líquido constante do último 
balanço patrimonial conhecido, atualizado monetariamente; 
V - 0,4 (quatro décimos) do valor das compras de mercadorias efetuadas no 
mês; 
VI - 0,4 (quatro décimos) da soma, em cada mês, dos valores da folha de 
pagamento dos empregados e das compras de matérias-primas, produtos 
intermediários e materiais de embalagem; 
VII - 0,8 (oito décimos) da soma dos valores devidos no mês a empregados; 
VIII - 0,9 (nove décimos) do valor mensal do aluguel devido. 
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17	
  
Ano-calendário 
 
Quantia (em R$) 
2014 3.375,83 
A partir de 2015 3.561,50 
31/10/16	
  
18	
  
Rendimentos de Capital: 
• Fundos de longo prazo e aplicações de renda fixa, 
em geral: 
- 22,5% para aplicações com prazo de até 180 dias; - 
20,0% para aplicações com prazo de 181 até 360 dias; 

- 17,5% para aplicações com prazo de 361 até 720 
dias; 
- 15,0% para aplicações com prazo acima de 720 dias; 
 
• Fundos de curto prazo: 
- 22,5% para aplicações com prazo de até 180 dias; - 
20,0% para aplicações com prazo acima de 180 dias; 
 
}  Remessas ao Exterior: 25% (rendimentos do 
trabalho, com ou sem vínculo empregatício, 
aposentadoria, pensão por morte ou invalidez e 
os da prestação de serviços, pagos, creditados, 
entregues, empregados ou remetidos a não- 
residentes) e 15% (demais rendimentos de fontes 
situadas no Brasil); e 
}  Outros Rendimentos: 30% (prêmios e sorteios em 
dinheiro), 20% (prêmios e sorteios sob a forma de 
bens e serviços), 1,5% (serviços de propaganda) e 
1,5% (remuneração de serviços profissionais). 
31/10/16	
  
19	
  
}  A alíquota do IRPJ é de 15% (quinze por cento) sobre o lucro 
apurado, com adicional de 10% sobre a parcela do lucro que 
exceder R$ 20.000,00 / mês. 
}  Adicional: A parcela do lucro real que exceder ao resultado da 
multiplicação de R$20.000,00 (vinte mil reais) pelo número dos 
meses do respectivo período de apuração sujeita-se à 
incidência do adicional, à alíquota de 10% (dez por cento). 
Também se encontra sujeita ao adicional a parcela da base de 
cálculo estimada mensal, no caso das pessoas jurídicas que 
optaram pela apuração do imposto de renda sobre o lucro real 
anual, presumido ou arbitrado, que exceder a R$ 20.000,00 
(vinte mil reais). 
}  Em relação às pessoas jurídicas que optarem pela apuração do 
lucro presumido ou arbitrado, o adicional incide sobre a parcela 
que exceder o valor resultante da multiplicação de R$ 
20.000,00 (vinte mil reais) pelo número de meses do respectivo 
período de apuração. 
“Agravo regimental no agravo de instrumento.IRPF. Lei nº 
9.250/95. Limitações à dedução com despesas para 
educação. Ofensa reflexa. Impossibilidade de atuação do 
judiciário como legislador positivo. Precedentes desta Corte. 
1. A discussão relativa à limitação da dedução, na 
declaração de ajuste anual do imposto de renda, dos valores 
pagos a título de educação, na forma da Lei nº 9.250/95, 
insere-se no âmbito infraconstitucional, sendo certo, ainda, 
que eventual ofensa à Constituição, caso ocorresse, dar-se-
ia de forma reflexa ou indireta. Precedentes desta Corte. 2. 
Impossibilidade do Poder Judiciário atuar como legislador 
positivo para estabelecer isenções, reduções de tributos e 
deduções de despesas da base de cálculo. Tais hipóteses 
são sempre dependentes de lei que as preveja. 3. As 
alegações deduzidas no agravo são insuficientes para 
infirmar a fundamentação que ampara a decisão agravada, a 
qual se encontra em sintonia com a orientação 
jurisprudencial deste Supremo Tribunal Federal. 4. Agravo 
regimental não provido.” (STF, AI 724817 AgR, rel. Min. Dias 
Toffoli, Primeira Turma, 9.3.2012). 
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20	
  
celsobcorreia@gmail.com

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