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Convencimento e persuasão

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Convencimento e persuasão 
 
 
 Tipologia textual (hibridismo) 
Narração 
Um tipo textual muito conhecido é a narração que geralmente é apresentada em formato de livros e histórias 
que contam o que, onde, como, quando e quem. A narração deve ser uma história que envolve personagens e 
acontecimentos, além do clímax. O espaço, o tempo e o enredo fazem parte da estrutura. 
 
Descrição 
Já a descrição pode ser um complemento de qualquer tipo de texto (e de gênero), afinal, ela serve para situar o 
leitor, fazendo-o imaginar a cena que está sendo retratada. Geralmente, ela acompanha muito a narração, para 
descrever o lugar, os personagens. Na descrição, há recursos extras que podem melhorar a qualidade do texto: 
 Enumeração: é quando você descrever a ação em ordem, como se fosse retratar uma ação em movimento, por 
exemplo, para que o leitor compreenda o processo. 
 Comparação: na descrição é possível fazer comparações para permitir que o leitor faça associações e 
compreenda o que queremos dizer. É um recurso muito valioso, visto que podemos comparar situações e 
facilitar a interpretação de texto. 
 Os cinco sentidos: é muito comum usar esse recurso no momento de descrever alguma ação, personagem. 
Podemos utilizar o olfato, tato, paladar, visão e audição para que o leitor visualize e sinta as palavras, 
imaginando perfeitamente. Você pode descrever um prato de comida, por exemplo, caracterizando-o pelo 
cheiro e pelo paladar. 
Quem descreve pode ser tanto objetivo quanto subjetivo, ou seja, pode decidir se suas opiniões ficarão de fora 
ou não. Assim, o texto pode se tornar imparcial ou íntimo, dependendo do objetivo. E em um texto descritivo 
há muita utilização de três classes gramaticais, os adjetivos, substantivos e locuções adjetivas, além de verbos 
no passado e no presente. 
A descrição é apresentada em 3 estruturas: introdução (o que será descrito), desenvolvimento (caracterização) e 
conclusão (finalização). 
 
Dissertação 
A dissertação é um tipo de texto muito conhecido, principalmente em vestibulares. O objetivo da dissertação é 
debater e expor um tema com argumentos fortes, apresentando a sua opinião de forma clara. É permitido que 
você exponha seu ponto de vista. Na dissertação você deve conhecer o assunto, de modo que o texto fique claro 
e que aparenta autoridade sobre o tema. 
A estrutura da dissertação é dividida em três: introdução, desenvolvimento e conclusão. Na introdução, deve-se 
apresentar o tema; no desenvolvimento, deve-se apresentar argumentos que vão de encontro ao seu ponto de 
vista sobre o assunto, guiando o leitor; e na conclusão, deve ser retomado o tema para finaliza-lo ou concluir 
sobre o assunto. 
 
Exposição 
O texto expositivo é aquele totalmente imparcial e neutro, que serve apenas para informar e não trazer a opinião 
do autor. É apenas uma exposição sobre o assunto que será retratado. Um exemplo claro são as notícias 
vinculadas no jornal. Não deve ter interferência nenhuma da opinião do autor e o objetivo é explicar. 
Injunção 
Já a tipologia textual da injunção diz respeito a instruções. Isso quer dizer que são textos que nos guiam e nos 
instruem para completar uma tarefa, seja por meio de um manual ou uma receita, por exemplo. Há duas formas: 
o instrucional, que é apenas uma sugestão de como você pode fazer tal coisa; e a prescrição, que enaltece uma 
norma, uma regra, como no caso da bula de remédios ou uma receita. 
 
 
 Tipos de raciocínio 
Descrição; 
Caracteriza-se por fazer um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um animal, um objeto etc. Numa 
abordagem mais abstrata, pode-se até descrever sensações ou sentimentos. Não há relação de anterioridade e 
posterioridade. Enumera aspectos físicos ou psicológicos em simultaneidade. 
 
Exposição; 
Tem como objetivo principal expor um assunto ou conceito, comentando-o. Não há a defesa de um ponto de 
vista, embora, inegavelmente, ele se encontre implícito no texto, porque a seleção de ideias em torno de um 
assunto se constitui, ela própria, em postura subjetiva. Os recursos mais utilizados na tipologia expositiva são: 
definição e contextualização do tema, enumeração, causa e efeito, comparações e analogias e contrates e 
distinções. 
 
Narração; 
Caracteriza-se por contar um fato, a partir de uma sequência lógica de ações, organizadas numa relação 
de causa e consequência. Para o relato de acontecimentos, são necessários alguns elementos como narrador, 
personagens, tempo, espaço e sequência de ações. Há relação de anterioridade e posterioridade. 
 
Argumentação; 
É o tipo mais complexo, pois exige do redator um posicionamento, com vistas a defender, por meio de 
argumentos, o ponto de vista do emissor. Não há possibilidades de alguém dissertar sobre determinado 
assunto sem conhecimento dele. Em razão disso, o texto dissertativo desenvolve a capacidade crítico-
reflexiva, pela qual o redator explana com logicidade sua ideia. Nesse tipo de texto, há o predomínio de 
palavras abstratas. 
A argumentação é imprescindível, por corresponder à própria natureza persuasiva do discurso forense, com 
vistas a atingir determinado objetivo. 
1. Exórdio 
É a parte introdutória. Sua competência é a enunciação da ideia-chave, indicando a tese a ser postulada. O 
exórdio propõe: 
• Estabelecer a ideia geral; 
• Situar o assunto no contexto; 
• Motivar o destinatário; 
• Apresentar a proposta temática; 
2. Desenvolvimento 
Compreende dois momentos: 
• A explanação das ideias; 
• As provas comprobatórias de sua veracidade. 
É a fase da reflexão, da fundamentação do trabalho. Faz-se mister, neste passo, distinguir entre o verdadeiro e o 
verossímil. 
 
3. Peroração 
É o fecho, o coroamento discursivo. Demonstradas as provas, cumpre ao redator retomar o tópico frasal para 
demonstrar ter sido ele exposto, com eficácia, no desenvolvimento. A conclusão é a derradeira oportunidade de 
convencer. No discurso jurídico, por exemplo, é na conclusão de uma sentença que o juiz absolve ou condena. 
 
Injunção. 
É o tipo utilizado para trasmitir um pedido, uma ordem, uma orientação ou um conselho. É empregado 
em um chamamento ou uma instrução, oral ou escrita. É desenvolvido frequentemente no modo imperativo 
 
 Discurso descritivo, valorativo, e normativo. 
Descritivas: , quer dizer, que sucedeu algo que afetou uma coisa ou 
uma pessoa; 
Valorativas: apreciam as pessoas e as condutas, qualificando-as de valiosas ou desvaliosas 
Normativas: go ou alguma coisa. 
 
 
 Texto argumentativo (estrutura e tipos de argumentos) 
INTRODUÇÃO: apresentar o assunto a ser discutido e a tese a ser defendida. 
DESENVOLVIMENTO: expor argumentos que defendam a tese apresentada na introdução. 
CONCLUSÃO: retomar a tese e, se pertinente, apresentar soluções para o problema discutido. 
 
 
Argumento de Autoridade: Ocorre quando uma frase ou uma ideia de um filósofo, um artista, uma instituição 
de pesquisa é citado no texto. 
Esse tipo de argumento é um grande diferencial, pois revela que o candidato tem conhecimento da historia e da 
atualidade. Para se utilizar desta ferramenta, você deve se preparar muito e ler muitas coisas. Mas nada impede 
que se copie algo do texto de apoio, contanto que cite as referências. 
 
Argumento por Raciocínio Lógico: 
Se você tiver boa criatividade e visão crítica, sua ideia expressa na linha de raciocínio será validada pelo 
leitor. 
Para isso, é necessário traçar uma relação de causa e consequência, com base nos seus conhecimentos. 
Reciclando o mesmo exemplo anterior, eis como ficaria um argumento por raciocínio lógico: 
 
 
Argumento de Exemplificação: 
Serve para ilustrar a sua ideia e é muito útil paraquem não domina o assunto abordado no tema permitindo a 
utilização de conhecimentos comuns. 
Quando o tema é pouco palpável, como por exemplo, filosofia e textos muito teóricos, o argumento de 
exemplificação e fundamental para ajudar o leitor a entender a mensagem, 
 
 
Argumento de Provas Concretas: 
Apresentação de fatos de fontes confiáveis que evidenciem a ideia. Podem ser dados, estatísticas, fatos, 
percentuais. 
É um recurso poderosíssimo por ser incontestável, também é fundamental quando o objetivo é contrapor 
alguma ideia. 
 
Argumento por analogia: 
Ocorre quando se compara de uma situação, hipotética ou verdadeira, à sua realidade. Utilizada 
geralmente quando o interlocutor pressupõe que os dois casos são parecidos e devem ser tratados da 
mesma maneira. 
 
 
Argumento de Senso Comum: 
São argumentos incontestáveis pois, são fatos conhecidos e aceitos pelamaioria.Tem base lógica, científica, 
ética e tem valor universal. 
Por exemplo, é fato que tudo que vive morre, todas as pessoas sangram, todo ser humano tem direitos.

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