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Aula sobre pescado

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Ambiência na piscicultura
Prof. Rony Antonio Ferreira – DZO UFLA
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Peixes
Vertebrados aquáticos que não têm capacidade de regular sua temperatura corporal. São pecilotérmicos, ectotérmicos. 
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Temperatura x metabolismo nos endotérmicos e ectotérmicos
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Pecilotérmico
Reduz sua temperatura corporal e seu metabolismo no frio.
Não consegue aumentar a produção de calor no frio.
Termorregulação somente comportamental.
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Controle do ambiente
Pode ser feito através de:
 Dimensionamento adequado dos tanques;
 Controle da água de origem do tanque;
 Utilização de equipamentos de oxigenação ou agitação da água;
 Observação das características físicas da água como temperatura, turbidez, etc...;
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Controle do ambiente
Pode ser feito através de:
 - Análise das características químicas como pH, alcalinidade, concentração de amônia, etc; 
 - Controle da densidade de peixes no sistema;
 - Controle da disponibilidade de alimento;
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Peixes 
Criação em tanques
Nos mananciais (rios, barragens, etc)
Controle de alguns fatores do meio (ex.: pH, turbidez, oxigenação)
Fatores ambientais (luz, turbidez, temp.) variam conforme estações.
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Temperatura da água:
é um dos fatores mais importantes nos fenômenos químicos e biológicos existentes em um viveiro.
Todas as atividades fisiológicas dos peixes (respiração, digestão, reprodução, alimentação, etc.) estão intimamente ligadas à temperatura da água.
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Cada espécie tem uma temperatura ótima.
a velocidade das reações químicas dobram para cada 10ºC de aumento na temperatura.
organismos aquáticos usarão 2 ou 3 vezes mais oxigênio dissolvido a 30ºC do que a 20ºC.
Temperatura da água:
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Peixes apresentam baixa tolerância ao choque térmico.
O choque térmico maior que 5ºC é extremamente perigoso para os ovos, larvas e alevinos.
Temperatura da água:
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Peixes tropicais vivem bem entre 20 e 28ºC
Temperatura da água
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Temperatura e reprodução
Influência na maturidade sexual: desenvolvimento das gônadas.
Espécies de temp. baixas: truta e salmão
Espécies de temp. “elevadas”: carpas, tucunaré
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Água
As principais características a serem estudadas são: 
 Dureza
 Condutividade elétrica
 Teores de fósforo, enxofre e nitrogênio.
 Temperatura
 Transparência
 Oxigênio dissolvido
 pH
 Gás carbônico
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Efeito da temperatura da água no desempenho de jundiás (durante 33 dias)
Piedras et al. (2004)
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Temperatura
Depende da quantidade de radiação incidente na água que será transformada em energia calorífica. 
Ausência de movimento da água, pode causar estratificação térmica. 
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Temperatura
As diferenças térmicas fazem com que a densidade da água também seja diferente conforme a profundidade, bem como outros fatores como a concentração de gases (O2, CO2) e sais.
 Radiação 
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Transparência 
A luz que incide sobre a água, parte é refletida e parte é absorvida.
A parte do corpo d’água que recebe a luz pode variar de alguns centímetros até alguns metros, dependendo do grau de turbidez.
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Oxigênio dissolvido 
É o gás mais importante para os peixes. 
Além da respiração, é consumido de diversas formas como, por exemplo, na decomposição da matéria orgânica.
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Oxigênio dissolvido 
A concentração de O2 dissolvido na água varia durante o dia devido aos processos físicos, químicos e biológicos. 
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Potencial Hidrogeniônico (pH) 
De maneira geral pode-se dizer que a faixa de 7,0 a 8,5 é a ideal ao desenvolvimento dos peixes.
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Gás carbônico 
Altas concentrações de dióxido de carbono (CO2) ocorrem após grande mortalidade de fitoplâncton e desestratificação térmica.
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Alcalinidade 
É a capacidade da água em neutralizar ácidos.
Refere-se à concentração total de sais na água.
São desejáveis valores de alcalinidade mínimo de 20mg/L, sendo que valores entre 200-300mg/L são os mais indicados. 
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Dureza da água 
Indica o teor de íons de cálcio e magnésio que estão combinados a carbonatos ou bicarbonatos, ou mesmo cloretos. 
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Condutividade elétrica 
É a medida direta da quantidade de íons na água (teor de sais na água).
Os valores de condutividade desejáveis encontram-se entre 20 e 100 mS/cm. Em um ambiente estratificado o epilímnio apresenta altos valores de condutividade. 
OBS: Milisiemen (mS)
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Teor de fósforo 
É de grande importância para o ambiente aquático pois armazena energia (ATP), faz parte da estrutura da membrana celular, é o fator limitante na produtividade primária (fitoplâncton). 
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Teor de enxofre
Pode apresentar-se sob várias formas (íon, sulfato, íon sulfito, íon sulfeto, gás sulfídrico, enxofre molecular, associados a metais, etc).
 As formas mais comuns são o íon sulfato e o gás sulfídrico, sendo o primeiro a principal fonte de enxofre para os produtores primários. 
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Teor de nitrogênio
O nitrogênio está presente no meio aquático de diferentes formas: 
constituinte de compostos orgânicos dissolvidos, 
nitratos e nitritos
- nitrogênio amoniacal (amônia). => excreção dos peixes. 
O nitrito, após absorvido pelos peixes, reage com a hemoglobina para formar a metaemoglobina, que não é efetiva no transporte de O2. 
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Conclusão
O ambiente ideal para os peixes depende do controle da água, manutenção da alimentação, disponibilidade de O2 e demais fatores que influenciam qualquer sistema de produção como: manejo, doenças e parasitas. 
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