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Direito Empresarial

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RETA FINAL - MG 
Disciplina: Direito Empresarial 
Aula nº 01 
 
 
 
RETA FINAL MG – Direito Empresarial – Aula n. 01 
 
 
DIREITO EMPRESARIAL 
 
 1. Atividade Empresarial ( art. 966 e ss do CC) 
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para 
a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Parágrafo único. Não se considera empresário quem 
exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou 
colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa. 
Art. 982. Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem por objeto o 
exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais. Parágrafo 
único. Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade por ações; e, simples, a 
cooperativa. 
 
2. Estabelecimento Comercial (arts. 1142 a 1147 do CC). 
Art. 1.142. Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para exercício da 
empresa, por empresário, ou por sociedade empresária. 
Art. 1.144. O contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou arrendamento do estabelecimento, 
só produzirá efeitos quanto a terceiros depois de averbado à margem da inscrição do empresário, ou da 
sociedade empresária, no Registro Público de Empresas Mercantis, e de publicado na imprensa oficial. 
Art. 1.145. Se ao alienante não restarem bens suficientes para solver o seu passivo, a eficácia da 
alienação do estabelecimento depende do pagamento de todos os credores, ou do consentimento destes, de 
modo expresso ou tácito, em trinta dias a partir de sua notificação. 
Art. 1.146. O adquirente do estabelecimento responde pelo pagamento dos débitos anteriores à 
transferência, desde que regularmente contabilizados, continuando o devedor primitivo solidariamente 
obrigado pelo prazo de um ano, a partir, quanto aos créditos vencidos, da publicação, e, quanto aos outros, 
da data do vencimento. 
Art. 1.144. O contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou arrendamento do estabelecimento, 
só produzirá efeitos quanto a terceiros depois de averbado à margem da inscrição do empresário, ou da 
sociedade empresária, no Registro Público de Empresas Mercantis, e de publicado na imprensa oficial. 
Art. 1.145. Se ao alienante não restarem bens suficientes para solver o seu passivo, a eficácia da 
alienação do estabelecimento depende do pagamento de todos os credores, ou do consentimento destes, de 
modo expresso ou tácito, em trinta dias a partir de sua notificação. 
Art. 1.146. O adquirente do estabelecimento responde pelo pagamento dos débitos anteriores à 
transferência, desde que regularmente contabilizados, continuando o devedor primitivo solidariamente 
obrigado pelo prazo de um ano, a partir, quanto aos créditos vencidos, da publicação, e, quanto aos outros, 
da data do vencimento. 
 
 
 
 
RETA FINAL - MG 
Disciplina: Direito Empresarial 
Aula nº 01 
 
 
 
RETA FINAL MG – Direito Empresarial – Aula n. 01 
 
 
3. Sociedades Menores: 
 
a) Sociedade Comum (art. 986 e ss, CC); 
Art. 986. Enquanto não inscritos os atos constitutivos, reger-se-á a sociedade, exceto por ações em 
organização, pelo disposto neste Capítulo, observadas, subsidiariamente e no que com ele forem 
compatíveis, as normas da sociedade simples. 
Art. 987. Os sócios, nas relações entre si ou com terceiros, somente por escrito podem provar a 
existência da sociedade, mas os terceiros podem prová-la de qualquer modo. 
 
b) Sociedade em Conta Participação (art. 991 e ss, CC); 
Art. 991. Na sociedade em conta de participação, a atividade constitutiva do objeto social é exercida 
unicamente pelo sócio ostensivo, em seu nome individual e sob sua própria e exclusiva responsabilidade, 
participando os demais dos resultados correspondentes. 
Parágrafo único. Obriga-se perante terceiro tão-somente o sócio ostensivo; e, exclusivamente perante 
este, o sócio participante, nos termos do contrato social. 
 
c) Sociedade em Nome Coletivo (art. 1039 e ss, CC); 
Art. 1.039. Somente pessoas físicas podem tomar parte na sociedade em nome coletivo, respondendo 
todos os sócios, solidária e ilimitadamente, pelas obrigações sociais. 
 
d) Sociedade em Comandita Simples (art. 1045 e ss, CC). 
Art. 1.045. Na sociedade em comandita simples tomam parte sócios de duas categorias: os 
comanditados, pessoas físicas, responsáveis solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais; e os 
comanditários, obrigados somente pelo valor de sua quota. 
 
5. Sociedade Limitada (arts. 1012 a 1016; 1033 a 1034; 1052 a 1057 do CC). 
Art. 1.055. O capital social divide-se em quotas, iguais ou desiguais, cabendo uma ou diversas a cada 
sócio. 
§ 1o Pela exata estimação de bens conferidos ao capital social respondem solidariamente todos os 
sócios, até o prazo de cinco anos da data do registro da sociedade. 
§ 2o É vedada contribuição que consista em prestação de serviços. 
Art. 1.015. No silêncio do contrato, os administradores podem praticar todos os atos pertinentes à gestão 
da sociedade; não constituindo objeto social, a oneração ou a venda de bens imóveis depende do que a 
maioria dos sócios decidir. 
Parágrafo único. O excesso por parte dos administradores somente pode ser oposto a terceiros se 
ocorrer pelo menos uma das seguintes hipóteses: 
 
 
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Disciplina: Direito Empresarial 
Aula nº 01 
 
 
 
RETA FINAL MG – Direito Empresarial – Aula n. 01 
 
I - se a limitação de poderes estiver inscrita ou averbada no registro próprio da sociedade; 
II - provando-se que era conhecida do terceiro; 
III - tratando-se de operação evidentemente estranha aos negócios da sociedade. 
Art. 1.030. Ressalvado o disposto no art. 1.004 e seu parágrafo único, pode o sócio ser excluído 
judicialmente, mediante iniciativa da maioria dos demais sócios, por falta grave no cumprimento de suas 
obrigações, ou, ainda, por incapacidade superveniente. 
Parágrafo único. Será de pleno direito excluído da sociedade o sócio declarado falido, ou aquele cuja 
quota tenha sido liquidada nos termos do parágrafo único do art. 1.026. 
Art. 1.058. Não integralizada a quota de sócio remisso, os outros sócios podem, sem prejuízo do 
disposto no art. 1.004 e seu parágrafo único, tomá-la para si ou transferi-la a terceiros, excluindo o primitivo 
titular e devolvendo-lhe o que houver pago, deduzidos os juros da mora, as prestações estabelecidas no 
contrato mais as despesas. 
Art. 1.085. Ressalvado o disposto no art. 1.030, quando a maioria dos sócios, representativa de mais da 
metade do capital social, entender que um ou mais sócios estão pondo em risco a continuidade da empresa, 
em virtude de atos de inegável gravidade, poderá excluí-los da sociedade, mediante alteração do contrato 
social, desde que prevista neste a exclusão por justa causa. 
Parágrafo único. A exclusão somente poderá ser determinada em reunião ou assembléia especialmente 
convocada para esse fim, ciente o acusado em tempo hábil para permitir seu comparecimento e o exercício 
do direito de defesa 
 
6. Sociedade Anônima (lei 6404/76) 
 
7. Títulos de Crédito 
 
a) Endosso; 
b) Aval; 
c) Cheque (Lei 7357/85); 
d) Duplicata Mercantil (Lei 5474/68) 
 
 8. Representação Comercial ou Mercantil (Lei 4886/65) 
 
 9. Factoring/ Faturização/Fomento Mercantil 
 
 10. Falência( Lei 11.101/05) 
 
a) legitimidade passiva: ( art. 2º) 
Art. 1o Esta Lei disciplina a recuperação judicial, a recuperação extrajudicial e a falência do empresário e 
da sociedade empresária, doravante referidos simplesmente como devedor. 
 
 
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Disciplina: Direito Empresarial 
Aula nº 01RETA FINAL MG – Direito Empresarial – Aula n. 01 
 
 
 
Art. 2o Esta Lei não se aplica a: I – empresa pública e sociedade de economia mista; II – instituição 
financeira pública ou privada, cooperativa de crédito, consórcio, entidade de previdência complementar, 
sociedade operadora de plano de assistência à saúde, sociedade seguradora, sociedade de capitalização 
e outras entidades legalmente equiparadas às anteriores 
b) motivos ( art. 94): 
Art. 94. Será decretada a falência do devedor que: 
 I – sem relevante razão de direito, não paga, no vencimento, obrigação líquida materializada em título ou 
títulos executivos protestados cuja soma ultrapasse o equivalente a 40 (quarenta) salários-mínimos na data 
do pedido de falência; II – executado por qualquer quantia líquida, não paga, não deposita e não nomeia à 
penhora bens suficientes dentro do prazo legal; III – pratica qualquer dos seguintes atos, exceto se fizer parte 
de plano de recuperação judicial... 
 
e) Administrador Judicial ( art. 21 e ss) 
Art. 21. O administrador judicial será profissional idôneo, preferencialmente advogado, economista, 
administrador de empresas ou contador, ou pessoa jurídica especializada. Parágrafo único. Se o 
administrador judicial nomeado for pessoa jurídica, declarar-se-á, no termo de que trata o art. 33 desta Lei, o 
nome de profissional responsável pela condução do processo de falência ou de recuperação judicial, que não 
poderá ser substituído sem autorização do juiz. 
 
f) Assembléia dos Credores ( art. 35 e ss) 
g) Comitê de Credores: ( art. 26 e ss), 
Art. 26. O Comitê de Credores será constituído por deliberação de qualquer das classes de credores na 
assembléia-geral e terá a seguinte composição: I – 1 (um) representante indicado pela classe de credores 
trabalhistas, com 2 (dois) suplentes; II – 1 (um) representante indicado pela classe de credores com 
direitos reais de garantia ou privilégios especiais, com 2 (dois) suplentes; III – 1 (um) representante indicado 
pela classe de credores quirografários e com privilégios gerais, com 2 (dois) suplentes. 
 
g) Classificação dos Créditos ( art. 83 e 84): 
Art. 83. A classificação dos créditos na falência obedece à seguinte ordem: 
 I – os créditos derivados da legislação do trabalho, limitados a 150 (cento e cinqüenta) salários-mínimos 
por credor, e os decorrentes de acidentes de trabalho; II - créditos com garantia real até o limite do valor do 
bem gravado; III – créditos tributários, independentemente da sua natureza e tempo de constituição, 
excetuadas as multas tributárias; IV – créditos com privilégio especial, a saber: a) os previstos no art. 964 da 
Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002; b) os assim definidos em outras leis civis e comerciais, salvo 
disposição contrária desta Lei; c) aqueles a cujos titulares a lei confira o direito de retenção sobre a coisa 
dada em garantia; V – créditos com privilégio geral, a saber: a) os previstos no art. 965 da Lei no 10.406, de 
10 de janeiro de 2002; b) os previstos no parágrafo único do art. 67 desta Lei; c) os assim definidos em outras 
leis civis e comerciais, salvo disposição contrária desta Lei; VI – créditos quirografários, a saber: a) aqueles 
 
 
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Disciplina: Direito Empresarial 
Aula nº 01 
 
 
 
RETA FINAL MG – Direito Empresarial – Aula n. 01 
não previstos nos demais incisos deste artigo; b) os saldos dos créditos não cobertos pelo produto da 
alienação dos bens vinculados ao seu pagamento; c) os saldos dos créditos derivados da legislação do 
trabalho que excederem o limite estabelecido no inciso I do caput deste artigo; VII – as multas contratuais e 
as penas pecuniárias por infração das leis penais ou administrativas, inclusive as multas tributárias; VIII – 
créditos subordinados, a saber: a) os assim previstos em lei ou em contrato; b) os créditos dos sócios e dos 
administradores sem vínculo empregatício. § 1o Para os fins do inciso II do caput deste artigo, será 
considerado como valor do bem objeto de garantia real a importância efetivamente arrecadada com sua 
venda, ou, no caso de alienação em bloco, o valor de avaliação do bem individualmente considerado. § 2o 
Não são oponíveis à massa os valores decorrentes de direito de sócio ao recebimento de sua parcela do 
capital social na liquidação da sociedade. 3o As cláusulas penais dos contratos unilaterais não serão 
atendidas se as obrigações neles estipuladas se vencerem em virtude da falência. § 4o Os créditos 
trabalhistas cedidos a terceiros serão considerados quirografários. 
 Art. 84. Serão considerados créditos extraconcursais e serão pagos com precedência sobre os 
mencionados no art. 83 desta Lei, na ordem a seguir, os relativos a: I – remunerações devidas ao 
administrador judicial e seus auxiliares, e créditos derivados da legislação do trabalho ou decorrentes de 
acidentes de trabalho relativos a serviços prestados após a decretação da falência; II – quantias fornecidas à 
massa pelos credores; III – despesas com arrecadação, administração, realização do ativo e distribuição do 
seu produto, bem como custas do processo de falência; IV – custas judiciais relativas às ações e execuções 
em que a massa falida tenha sido vencida; V – obrigações resultantes de atos jurídicos válidos praticados 
durante a recuperação judicial, nos termos do art. 67 desta Lei, ou após a decretação da falência, e tributos 
relativos a fatos geradores ocorridos após a decretação da falência, respeitada a ordem estabelecida no art. 
83 desta Lei. 
 
h) Procedimento da Falência 
i) Ineficácia dos Atos e da Revogação dos Atos ( art. 129 e ss) 
 
 
11. Recuperação Judicial: 
 
a) Requisitos (art. 48 ) 
b) Procedimento

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