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PATOLOGIA ORAL-UFPE: REVISÃO PARA PROVA PRÁTICA

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PROVA PRÁTICA 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
DEPARTAMENTO DE CLÍNICA E ODONTOLOGIA PREVENTIVA 
DISCIPLINA DE PATOLOGIA ORAL 
RECIFE-PE 
 
1. CISTOS DOS MAXILARES 
2. TUMORES ODONTOGÊNICOS 
3. NEOPLASIAS BENIGNAS 
4. PROCESSOS PROLIFERATIVOS NÃO NEOPLÁSICOS 
5. PATOLOGIA DO PERIÁPICE 
6. PATOLOGIA DAS GLÂNDULAS SALIVARES 
REYDSON SOUZA- ODONTOLOGIA-UFPE 
ASSUNTOS 
 Restos epiteliais embrionários 
 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E 
RADIOGRÁFICAS 
 
 Mais comum dos cistos não-
odontogênicos 
 4ª-6ª década de vida, homens 
 Tumefação na região anterior do 
palato, drenagem e dor, dentes vitais 
 Imagem radiolúcida, unilocular, bem 
delimitada, região anterior da maxila, 
causa convergência das coroas e 
divergência das raízes 
CISTOS NÃO-ODONTOGÊNICOS CISTO DO DUCTO 
NASOPALATINO 
 CARACTERÍSTICAS 
HISTOPATOLÓGICAS 
 Epitélio variável: Epitélio 
escamoso estratificado é o mais 
comum 
 Presença de células caliciformes 
e ciliadas 
 Pode ocorrer infiltrados 
inflamatórios 
 TRATAMENTO E 
PROGNÓSTICO 
 
 Enucleação cirúrgica 
 Recidiva é rara 
CISTOS NÃO-ODONTOGÊNICOS 
CISTO DO DUCTO NASOPALATINO 
CISTO PALATINO MEDIANO 
CISTOS NÃO-ODONTOGÊNICOS 
CISTO DO DUCTO NASOPALTINO 
 Cisto do desenvolvimento raro que 
ocorre no lábio superior, lateral à linha 
média 
 Patogênese controversa 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E 
RADIOGRÁFICAS 
 4ª-5ª década de vida, mulheres 
 Tumefação do lábio superior causando 
elevação da asa do 
nariz/cavidade nasal, 
assintomático (exceto em infecções) 
 Tumefação e pagamento do sulco 
nasolabial 
 Imagem radiolúcida, unilocular, bem 
delimitada, região de inc. lat. e canino 
e pré-mol 
CISTOS NÃO-ODONTOGÊNICOS 
CISTO NASOLABIAL 
 CARACTERÍSTICAS 
HISTOPATOLÓGICAS 
 Epitélio colunar pseudo-
estratificado com células 
caliciformes e ciliadas 
 A cápsula é composta por tecido 
conjuntivo fibroso com tecido 
muscular adjacente 
 Pode ocorrer infiltrados 
inflamatórios 
 TRATAMENTO E 
PROGNÓSTICO 
 
 Enucleação cirúrgica 
 Recidiva é rara 
CISTOS NÃO-ODONTOGÊNICOS 
CISTO NASOLABIAL 
 Malformação cística do 
desenvolvimento incomum 
 Forma cística benigna do teratoma 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E 
RADIOGRÁFICAS 
 Adultos jovens (+ comuns) 
 linha média do soalho bucal, 
assintomático, crescimento lento, mole 
e pastoso à palpação 
 Pode ocorrer infecção secundária com 
drenagem para pele ou boca 
 Para delinear a extensão da lesão, a 
IRM, a TC ou radiografias com 
utilização de contraste podem ser úteis 
CISTOS NÃO-ODONTOGÊNICOS 
CISTO DERMOIDE 
 CARACTERÍSTICAS 
HISTOPATOLÓGICAS 
 Epitélio escamoso estratificado 
ortoceratinizado. É comum 
encontrar ceratina no interior da 
luz do cisto 
 A parede cística é composta por 
tecido conjuntivo fibroso que 
contém um ou mais anexos 
cutâneos, tais como glândulas 
sebáceas (S), folículos pilosos (F) 
ou glândulas sudoríparas 
 TRATAMENTO E PROGNÓSTICO 
 Enucleação cirúrgica 
 Recidiva é incomum 
 São raros os relatos de 
transformação maligna em 
carcinoma de células escamosas 
CISTOS NÃO-ODONTOGÊNICOS 
CISTO DERMOIDE 
 lesão rara da cavidade oral, que se 
desenvolve dentro do tecido 
linfoide oral 
 CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS 
 Assintomático (Alguns pacientes 
queixem-se de tumefação ou 
drenagem) 
 A dor é rara, porém pode ocorrer 
secundariamente a um traumatismo 
 Adultos jovens (+ comuns) 
 Soalho bucal, superfície ventral e a 
margem lateral da língua, amígdala 
palatina palato mole 
CISTOS NÃO-ODONTOGÊNICOS CISTO 
LINFOEPITELIAL ORAL 
 CARACTERÍSTICAS 
HISTOPATOLÓGICAS 
 Epitélio escamoso estratificado (sem 
projeções para o conjuntivo) 
paraceratinizado com células 
epiteliais descamadas 
preenchendo a luz do cisto 
 Tecido linfoide na parede 
cística 
 
TRATAMENTO E 
PROGNÓSTICO 
 
 Remoção cirúrgica 
 Recidiva é incomum 
CISTOS NÃO-ODONTOGÊNICOS 
CISTO LINFOEPITELIAL ORAL 
 Originado pela separação do folículo que 
fica ao redor da coroa de um dente incluso 
 CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E 
RADIOGRÁFICAS 
 Mais comum dos cistos odontogênicos do 
desenvolvimento(20%) 
 Envolve a coroa de um dente 
impactado e se conecta ao dente 
pela junção amelo-cementária 
 3º mol. Inf., 3ª década, homens, brancos, 
crescimento lento, indolor. Infectado: dor, 
edema 
 Imagem radiolúcida unilocular associada à 
coroa de um dente incluso, margens bem 
definidas, reabsorção radicular frequente. 
3 tipos: Central (a), Lateral (b) 
Circunferencial (c) 
 
 DIGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: 
Ameloblastoma, TOQ, TOA, TOCC 
 
CISTOS ODONTOGÊNICOS 
CISTO DENTÍGERO 
 CARACTERÍSTICAS 
HISTOPATOLÓGICAS 
 Não inflamado: capsula de 
tecido conjuntivo fibroso (a) 
 Revestimento epitelial duplo de 
células cúbicas (b), presença de 
células mucosas, geralmente não 
queratinizado 
 Cavidade cística (c) 
 
 TRATAMENTO E 
PROGNÓSTICO 
 
 Enucleação cirúrgica 
 Preservação do dente, se 
possível 
CISTOS ODONTOGÊNICOS 
CISTO DENTÍGERO 
a 
b 
c 
 Desenvolve-se como resultado da 
separação do folículo dentário da 
coroa de um dente em erupção que já 
está posicionado nos tecidos moles 
que recobrem o osso alveolar 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS 
 É o correspondente do Dentígero no 
tecido mole 
 Tumefação de consistência mole na 
mucosa gengival que recobre um 
dente em erupção, tendem a ser 
bilaterais 
 71, 81, 51, 52, 61, 62, 16, 26, 36 e 
46; 1º década de vida, coloração azul-
marrom-arroxeada 
 
CISTOS ODONTOGÊNICOS 
CISTO DE ERUPÇÃO 
 CARACTERÍSTICAS 
HISTOPATOLÓGICAS 
 Lamina própria subjacente 
mostra infiltrado inflamatório 
variável 
 Epitélio: fina camada de ep. 
escamoso não ceratinizado 
 
 TRATAMENTO 
 Geralmente rompe 
espontaneamente, se não 
ocorrer, excisão do teto 
permitindo a erupção do dente 
associado 
CISTOS ODONTOGÊNICOS 
CISTO DE ERUPÇÃO 
 Restos celulares da lâmina dental, 
neoplasia cística benigna 
 Na última classificação da OMS (2017) 
deixou de ser tumor e voltou a ser 
classificado como cisto odontogênico 
 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E 
RADIOGRÁFICAS 
 10-40 anos(60%), mandíbula posterior, 
crescimento Antero-posterior, localmente 
infiltrativo, assintomáticos ou não, associados ou 
não a um dente incluso 
 Síndrome do carcinoma Nevoíde Baso-
celular 
 Imagem radiolúcida uni ou multilocular, bem 
delimitado, corticalizado, pode causa 
adelgaçamento e tumefação porém é posterior ao 
seu crescimento, reabsorção radicular é incomum 
 DIGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: Cisto 
dentígero, radicular, residual, periodontal 
lateral, ameloblastoma 
 
CISTO ODONTOGÊNICO CERATO/QUERATOCISTO 
ODONTOGÊNICO 
 CARACTERÍSTICAS 
HISTOPATOLÓGICAS 
 Epitélio: Células colunares e 
paralela “em paliçadas” 
 Camada de paraqueratina 
 Com frequência há um 
desgarramento entre o epitélio e 
a capsula 
TRATAMENTO E 
PROGNÓSTICO 
 Enucleação e curetagem (5-62% 
recidiva) 
 
CISTO ODONTOGÊNICO 
CERATOCISTO ODONTOGÊNICO 
 Tipo incomum de cisto odontogênico do 
desenvolvimento que ocorre tipicamente 
ao longo da superfície radicular lateral de 
um dente. Acredita-se que surja dos restos 
da lâmina dental 
 Menos de 2% (raro) 
 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E 
RADIOGRÁFICAS 
 Asintomático, 5ª-7ª década de vida, região 
de pré-mol, canino e incisivo lateral inf.Lateralmente à raiz de dentes com 
vitalidade 
 Imagem radiolúcida unilocular, bem 
delimitada, podem reabsorver, discreta 
expansão óssea, afastamento das raízes 
 Multilocular: Botrioíde (cachos de uva) 
DIGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: Cisto 
radicular lateral, TOA (extrafolicular) 
 
CISTOS ODONTOGÊNICOS CISTO PERIODONTAL 
LATERAL 
 CARACTERÍSTICAS 
HISTOPATOLÓGICAS 
 Capsula fibrosa delgada, geralmente 
sem infiltrado inflamatório 
 3-4 camadas de epitélio estratificado 
pavimentoso não queratinizado. 
Presença de células com 
citoplasma claro (ricas em 
glicogênio) 
 Espessamentos nodulares focais., 
frequentemente revelam um aspecto 
em redemoinho das células 
 
 TRATAMENTO E PROGNÓSTICO 
 
 Enucleação conservadora. Recidiva não 
é comum (botrioídes são mais 
recidivantes) 
CISTOS ODONTOGÊNICOS 
CISTO PERIODONTAL LATERAL 
 Lesão incomum, corresponde ao cisto 
periodontal lateral em tecidos moles. 
 Derivado dos restos de serres 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS 
 5ª-6ª década de vida, mucosa alveolar ou 
gengiva, pré-mol. Inf. Pode ser firme ou 
flácido, coloração cinza-azulada 
CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS 
 Revestimento epitelial delgado e achatado, 
podendo ser confundido com revestimento 
de vasos sanguíneos dilatados. 
 Células claras podem ser observadas no 
tecido conjuntivo circunjacente 
TRATAMENTO E PROGNÓSTICO 
 Excisão cirúrgica, prognóstico: excelente 
CISTOS ODONTOGÊNICOS CISTO GENGIVAL DO 
ADULTO 
 Origem: Remanescentes da lamina basal 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS 
 Pequenas pápulas esbranquiçadas, 
geralmente múltiplas na mucosa que 
recobre o processo alveolar dos neonatos 
 Rebordo alveolar superior 
CARACTERÍSTICAS 
HISTOPATOLÓGICAS 
 Revestimento epitelial delgado e achatado 
com uma superfície luminal paraceratótica, 
o lúmen contém fragmentos de ceratina 
TRATAMENTO E PROGNÓSTICO 
 Involuem espontaneamente 
CISTOS ODONTOGÊNICOS CISTO GENGIVAL DO 
RECÉM-NASCIDO 
 Cisto raro, pode apresentar um 
comportamento agressivo, são uma 
indicação da pluripotencialidade do 
epitélio. odontogênico 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E 
RADIOGRÁFICAS 
 Adultos de meia-idade(pico: 48 anos), 
região anterior, mandíbula, atravessam a 
linha mediana. Pequenos: assintomáticos, 
Grandes: dor e parestesia 
 Imagem radiolúcida uni ou multilocular, 
com limites bem definidos apresentam 
bordas escleróticas 
 
 DIGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: 
Ameloblastoma, TOQ 
 
CISTOS ODONTOGÊNICOS CISTO ODONTOGÊNICO 
GLANDULAR 
 CARACTERÍSTICAS 
HISTOPATOLÓGICAS 
 Epitélio escamoso de espessura 
variada (células cúbicas à 
colunares) 
 Estruturas semelhantes a 
ductos de glândulas 
salivares 
 Capsula fibrosa no possui 
infiltrado inflamatóro 
TRATAMENTO E 
PROGNÓSTICO 
 Enucleação e curetagem. 
Recidiva de 30% 
CISTOS ODONTOGÊNICOS 
CISTO ODONTOGÊNICO GLANDULAR 
 Cisto odontogênico inflamatório 
incomum localizado aderido à junção 
amelo-cementária 
 possivelmente originado de 
remanescentes do epitélio reduzido do 
órgão do esmalte ou de restos epiteliais 
no periodonto 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E 
RADIOGRÁFICAS 
 Dentes vitais, terceiros molares semi-
inclusos com história de pericoronarite 
prévia. 
 Lesão radiolúcida bem delimitada 
adjacente a dentes semi-inclusos, 
usualmente localizada distalmente a estes 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: Cisto 
dentígero, Folículo pericoronário 
espessado 
TRATAMENTO E PROGNÓSTICO 
 Remoção cirúrgica conservadora, quase 
sempre associada a remoção dos dentes 
associados 
CISTOS ODONTOGÊNICOS 
CISTO PARADENTÁRIO 
 Remanescentes das células do órgão do 
esmalte e da lamina dentária 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E 
RADIOGRÁFICAS 
 3ª-7ª década de ida (40 anos - pico), 
mandíbula posterior, resiento lento aumento 
de volume indolor ( assintomáticos quando 
pequenos) localmente invasivo, pode 
alcançar grandes dimensões 
 Imagem radiolúcida multilocular, com 
aspecto de bolhas de sabão ou favos de 
mel, limites bem definidos, contorno 
festonado, associado ou não a dentes 
inclusos (3º mol. inf.+ comum) pode causar 
expansão das corticais, deslocamento, 
reabsorção e perfuração 
 
 DIGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: Mixoma, 
TOQ, Lesão central de células gigantes 
 
TUMORES DE EPITÉLIO 
ODONTOGÊNICO AMELOBLASTOMA SÓLIDO 
CONVENCIONAL OU MULTICÍSTICO 
 CARACTERÍSTICAS 
HISTOPATOLÓGICAS 
Padrão Folicular 
 Epitélio: células colunares altas 
semelhantes aos ameloblastos. 
com núcleos polarizados para o 
centro do folículo 
 Estroma de tecido conjuntivo 
fibroso, aspecto folicular com 
células centrais angulares 
arranjadas frouxamente 
lembrando o retículo 
estrelado 
 Os folículos podem se fundir 
dando o aspecto de cordões 
TRATAMENTO E PROGNÓSTICO 
 Ressecção em bloco (15% recidiva) 
 Curetagem (50%-90% recidiva) 
TUMORES DE EPITÉLIO ODONTOGÊNICO 
AMELOBLASTOMA SÓLIDO 
CONVENCIONAL OU MULTICÍSTICO 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E 
RADIOGRÁFICAS 
 
 2-3ª década (23-pico), mandíbula 
posterior (+90%), assintomático, 
lesões grandes podem causar 
aumento de volume indolor 
 Imagem radiolúcida unilocular, 
circunscrita, associada ou não a um 
dente incluso, as margens podem 
apresentar-se festonadas 
 
 DIGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: 
Cisto dentígero, TOQ 
 
 
TUMORES DE EPITÉLIO 
ODONTOGÊNICO AMELOBLASTOMA 
UNICÍSTICO 
 CARACTERÍSTICAS 
HISTOPATOLÓGICAS 
 3 subtipos: 
 Luminal: As células tumorais 
estão restritas ao revestimento 
cístico (1) 
 Intraluminal: As células estão 
indo em direção ao lúmen 
cístico (2) 
 Mural: As células estão indo para 
fora da cavidade (3) 
TRATAMENTO E 
PROGNÓSTICO 
 Luminal e intraluminal: 
enucleação 
 Mural: Ressecção 
TUMORES DE EPITÉLIO ODONTOGÊNICO 
AMELOBLASTOMA UNICÍSTICO 
 Histogênese incerta 
 TUMOR DE PINDBORG 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E 
RADIOGRÁFICAS 
 Tumefação/inchaço, 30-50 anos, 
mandíbula posterior, crescimento lento e 
indolor 
 Imagem radiolúcida ou mista, uni ou 
multilocular, bem delimitado com 
margens festonadas, pode estar ou não 
associado a um dente incluso, causa 
expansão das corticais, deslocamento 
dentário e pode reabsorver raiz 
 
 DIGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: 
TOCC, TOA, Fibroma ossificante 
 
 
TUMORES DE EPITÉLIO 
ODONTOGÊNICO TUMOR ODONTOGÊNICO 
 EPITELIAL CALCIFICANTE 
 CARACTERÍSTICAS 
HISTOPATOLÓGICAS 
 Células poliédricas co 
citoplasma bem eosinofílicas, 
formação variável de 
calcificações, podem estar no 
estroma ou entre as células 
epiteliais 
 Estroma de tecido fibroso, 
mineralizações concêntricas em 
‘alvo’ 
TRATAMENTO E 
PROGNÓSTICO 
 Ressecção local 
conservadora(15% recidiva) 
Curetagem (recidivam mais) 
 Prognóstico bom 
TUMORES DE EPITÉLIO ODONTOGÊNICO 
TUMOR ODONTOGÊNICO EPITELIAL CALCIFICANTE 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E 
RADIOGRÁFICAS 
 2ª década de vida, mulheres, maxila 
anterior (canino), lesões pequenas: 
assintomáticas 
 Tipo folicular: imagem radiolúcida 
unilocular, bem delimitada, envolve 
a coroa de um dente incluso 
focos de calcificações 
 Tipo extrafolicular: imagem 
radiolúcida unilocular, bem 
delimitada, localizada entre a raízes 
de um dente erupcionado 
 DIGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: 
TOCC, TOEC, Cisto dentígero, 
cisto periodontal lateral 
 
TUMORES DE EPITÉLIO 
ODONTOGÊNICO TUMOR ODONTOGÊNICO 
ADENOMATÓIDE 
 CARACTERÍSTICAS 
HISTOPATOLÓGICAS 
 As células se arranjam de forma 
semelhante a glândulas ou 
ductos 
 Podem ter o formatopoligonal, 
núcleos polarizados em direção 
oposta ao espaço central 
(parecem pré-ameloblastos) 
 Focos de calcificação: formação 
abortiva de esmalte 
TRATAMENTO E 
PROGNÓSTICO 
 Enucleação cirúrgica 
 Recidiva rara 
TUMORES DE EPITÉLIO ODONTOGÊNICO 
TUMOR ODONTOGÊNICO ADENOMATÓIDE 
 Geralmente associados a odontomas 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E 
RADIOGRÁFICAS 
 Intra ou extra-ósseo, igual frequência na 
maxila e na mandíbula, regiões de incisivos 
e caninos, infância à velhice (média - 33 
anos) 
 Extra-osséo: massas gengivais sésseis sem 
características clínicas específicas 
 intra-ósseo: lesão radiolúcida, uni ou 
multilocular, bem definida, associada ou não 
a um dente não erupcionado (canino + 
comum) reabsorção radicular ou a 
divergência dos dentes adjacente , pode 
causar ou não, causar perfuração da tábua 
óssea 
 DIGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: 
I.O: Ameloblastoma, TOQ, TOEC, TOA, Fibro-
odontoma ameloblástico 
E.O: Cistos gengivais ou granulomas de células 
gigantes periféricos 
 
 
TUMORES DE EPITÉLIO 
ODONTOGÊNICO TUMOR ODONTOGÊNICO 
CÍSTICO CALCIFICANTE 
 CARACTERÍSTICAS 
HISTOPATOLÓGICAS 
 Cápsula fibrosa e um revestimento 
de epitélio odontogênico de 4 a 10 
células de espessura, cuboides ou 
colunares, (semelhantes a 
ameloblastos) 
 A camada sobrejacente de epitélio, 
arranjada frouxamente, pode 
lembrar o retículo estrelado de um 
ameloblastoma 
 Células fantasmas dentro do 
componente epitelial: células 
eosinofílicas caracterizadas pela 
perda do núcleo com preservação 
do arcabouço básico da célula 
TRATAMENTO E PROGNÓSTICO 
 Enucleação 
 O prognóstico é favorável, poucas 
recidivas 
TUMORES DE EPITÉLIO ODONTOGÊNICO 
TUMOR ODONTOGÊNICO CÍSTICO CALCIFICANTE 
 Consistem principalmente em esmalte e 
dentina, com quantidade variáveis de polpa e 
cemento. 
 Compostos: formados por múltiplas 
estruturas semelhantes a dentes 
 Complexo: massas desorganizadas de esmalte 
e dentina, não exibe semelhança com dentes 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E 
RADIOGRÁFICAS 
 1ª e 2ª década (14 anos) assintomática, 
maxila, composto(Max anterior) complexo 
posterior (maxila e mandíbula) 
 Composto: imagem radiopaca com halo 
radiolúcido bem delimitado, pode causa 
deslocamento 
 Complexo: Imagem radiopaca, mal 
delimitada, pode causar impactação dos 
dentes 
 DIGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: Osteoma, 
fibro odontoma ameloblástico 
 
TUMORES 
ODONTOGÊNICOS MISTOS ODONTOMA 
 CARACTERÍSTICAS 
HISTOPATOLÓGICAS 
 Composto: múltiplas estruturas 
lembrando pequenos dentes 
contidos em uma matriz frouxa, o 
tecido pulpar pode ser observado 
na porção coronal e radicular das 
estruturas semelhantes a dentes 
 Complexo: grande parte de 
dentina tubular madura envolvendo 
fendas ou estruturas que 
costumavam conter o esmalte 
maduro. Pode haver células 
fantasmas 
TRATAMENTO E PROGNÓSTICO 
 Excisão cirúrgica, prognóstico 
excelente 
TUMORES ODONTOGÊNICOS MISTOS 
ODONTOMA 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E 
RADIOGRÁFICAS 
 1ª-2ª década, ligeiramente mais 
comum em homens, mandíbula 
posterior. A maioria vai acomete 
dentes em erupção ou inclusos, 
lesões pequenas: assintomáticas; 
grandes: Tumefação. 
 Lesão benigna infiltrativa 
 Imagem radiolúcida uni ou 
multilocular bem delimitada e 
podem estar associadas a um 
dente incluso 
 
TUMORES 
ODONTOGÊNICOS MISTOS 
FIBROMA AMELOBLÁSTICO 
 CARACTERÍSTICAS 
HISTOPATOLÓGICAS 
 O tumor é bifásico: as ilhas de 
epitélio são idênticas as dos 
ameloblastomas 
 A porção mesenquimal se 
apresenta bem celularizado: 
células estreladas numa 
matriz frouxa 
TRATAMENTO E 
PROGNÓSTICO 
 Excisão local simples ou 
curetagem 
TUMORES ODONTOGÊNICOS MISTOS 
FIBROMA AMELOBLÁSTICO 
 Tumor com características gerais 
de um fibroma ameloblástico, mas 
que contém esmalte e denina 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E 
RADIOGRÁFICAS 
 1ª -2ª década (10 anos), mandíbula 
e maxila posterior, assintomático, 
associado a um dente incluso 
 Imagem radiolúcida unilocular 
(multilocular raramente) bem 
delimitado e circunscrito com focos 
de mineralização 
 DIGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: 
Odontoma complexo, TOEC 
 
 
TUMORES 
ODONTOGÊNICOS MISTOS FIBRO-ODONTOMA 
AMELOBLÁSTICO 
 CARACTERÍSTICAS 
HISTOPATOLÓGICAS 
 Cordões delgados e ilhas 
pequenas de epitélio 
odontogênico em um tecido 
conjuntivo frouxo de aparência 
semelhante a papila dentária. Os 
elementos calcificados 
consistem em focos de matriz de 
esmalte e dentina em formação 
 Mariz de esmalte e dentina em 
formação em íntima relação 
com as estruturas epiteliais 
TRATAMENTO E 
PROGNÓSTICO 
 Curetagem conservadora 
 Prognóstico excelente 
TUMORES ODONTOGÊNICOS MISTOS 
FIBRO-ODONTOMA AMELOBLÁSTICO 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E 
RADIOGRÁFICAS 
 Adultos jovens (25-30 anos) mandíbula. 
Lesões pequenas: assintomáticas, 
Grandes: expansão indolor. Crescimento 
clínico pode ser rápido, não são 
encapsulados e tendem a infiltrar o osso 
adjacente 
 Imagem radiolúcida uni ou multilocular, 
margens irregulares ou festonadas, 
aspecto de raquete de tênis, podem 
deslocar e reabsorver 
 
 DIGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: 
Ameloblastoma, TOQ 
TUMORES DE ECTOMESÊNQUIMA 
ODONTOGÊNICO MIXOMA ODONTOGÊNICO 
 CARACTERÍSTICAS 
HISTOPATOLÓGICAS 
 Células arranjada de formato 
estrelado, fusiforme ou 
arredondado 
 Estroma abundante, frouxo e 
mixoíde 
 TRATAMENTO E 
PROGNÓSTICO 
 Lesões pequenas: curetagem; 
Grandes: resseccão 
 Prognóstico bom 
TUMORES ODONTOGÊNICOS MISTOS 
MIXOMA ODONTOGÊNICO 
 Neoplasma odontogênico de 
cementoblastos 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E 
RADIOGRÁFICAS 
 2ª-3ª década, mandíbula posterior, 
dentes permanentes (+ comuns), 
pode estar associada ou não a dentes 
inclusos, dor e amento de volume, 
pode apresentar comportamento 
agressivo local 
 Imagem radiopaca circundada 
por um halo radiolúcido 
aderida a raiz de um dente. Pode 
causa expansão óssea, reabsorção, 
envolvimento no seio e infiltração a 
cavidade pulpar 
 DIGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: 
Hipercementose 
TUMORES DE ECTOMESÊNQUIMA 
ODONTOGÊNICO CEMENTOBLASTOMA 
 CARACTERÍSTICAS 
HISTOPATOLÓGICAS 
 Lençois e trabéculas espessas de 
material mineralizado com lacunas 
posicionados irregularmente e 
linhas reversas basofílicas 
 Tecido fibroso fibrovascular 
celularizado entre as trabéculas 
mineralizadas, células gigantes 
multinucleadas e células blásticas 
margeando as trabéculas 
 TRATAMENTO E PROGNÓSTICO 
 Amputação da raiz afetada mais 
tratamento endodôntico ou 
extração do dente envolvido junto 
com o tumor 
 Prognóstico bom 
TUMORES ODONTOGÊNICOS MISTOS 
CEMENTOBLASTOMA 
Neoplasias Benignas 
PAPILOMA 
 Proliferação escamoso estratificado 
que resulta em um aumento de 
volume papilar ou verruciforme. 
HPV (6 e 11) 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS 
 Não há predileção por sexo, 30 e 50 
anos, língua, lábios e palato mole são 
os locais mais acometidos, embora 
possam acometer qualquer região da 
cavidade oral 
 Nódulo macio, indolor, exofítico, 
geralmente pediculado, com 
numerosas projeções superficiais 
digitiformes, pontudas ou com 
forma de “couve-flor”, 0,5 - 3,0 cm e 
com coloração esbranquiçada ou 
avermelhada 
PAPILOMA ESCAMOSO 
TRATAMENTO: 
Excisão cirúrgica conservadora, 
incluindo a base da lesão, e a recidiva é 
improvável 
 CARACTERÍSTICAS 
HISTOPATOLÓGICAS 
 Proliferaçãodo epitélio escamoso 
estratificado ceratinizado, disposto 
em projeções digitiformes (a) com 
centros de tecido conjuntivo 
fibrovascular (b) 
 Os centros de tecido conjuntivo 
podem exibir alterações 
inflamatórias, a camada de ceratina 
(c) encontra-se espessada nas lesões 
com uma aparência clinica 
esbranquiçada 
Neoplasias Benignas 
PAPILOMA 
a 
b 
c 
LIPOMA Neoplasias Benignas 
 É um tumor benigno de gordura. A 
patogênese dos lipomas é incerta 
 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS 
 
 Aumentos de volume nodulares, de 
superfície lisa e consistência macia, sésseis ou 
pedunculados tipicamente assintomático, 
muitos possuem tamanho menor que 3 cm, 
mas ocasionalmente as lesões podem tornar-
se maiores, cor amarela ou igual a mucosa 
 Mucosa jugal e o vestíbulo bucal são as 
localizações intraorais mais comuns (50% de 
todos os casos). Os sítios de ocorrência 
menos comuns incluem a língua, o assoalho 
da boca e os lábios 
 40 anos de idade ou mais, sendo incomuns 
em crianças. 
TRATAMENTO 
Excisão local conservadora, sendo as recidivas 
raras. Os lipomas intramusculares apresentam 
uma elevada taxa de recidiva devido a seu 
padrão de crescimento infiltrativo, mas essa 
variante é rara na região oral e maxilofacial 
Neoplasias Benignas 
LIPOMA CARACTERÍSTICAS 
HISTOPATOLÓGICAS 
• A maioria dos lipomas orais é composta 
por adipócitos maduros (a), que pouco 
se diferenciam microscopicamente do 
tecido adiposo normal circunjacente 
• Usualmente o tumor é bem circunscrito e 
pode apresentar uma fina cápsula fibrosa 
(b) 
• Tipos: Fibrolipoma (Mais comum) 
Angiolipoma, Lipoma de células 
fusiformes, Lipoma pleomórfico e Lipoma 
intramuscular 
 
 
a 
b 
OSTEOMA 
 São tumores benignos compostos de osso 
maduro compacto ou esponjoso. Os 
osteomas são Essencialmente restritos ao 
esqueleto craniofacial e raramente ou nunca 
são diagnosticados em outros ossos 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E 
RADIOGRÁFICAS 
 Os osteomas dos ossos gnáticos podem surgir 
na superfície do osso como um aumento de 
volume séssil ou polipoide (periosteal, 
periférico ou osteoma exofítico) ou podem 
estar localizados no osso medular (endosteal 
ou osteoma central) 
 Adultos jovens, geralmente lesões solitárias 
assintomáticas, localizações gnáticas mais 
comuns são o corpo da mandíbula ou o 
côndilo 
 
Neoplasias Benignas 
Neoplasias Benignas 
OSTEOMA 
 
 Quando localizados no corpo, muitos osteomas 
ocorrem posteriores aos pré-molares na 
superfície lingual. Localizações mandibulares 
menos comuns incluem o ângulo, processo 
coronoide e ramo 
 
 Lesões nos seios paranasais são mais comuns 
que as lesões gnáticas. O seio frontal é mais 
comumente envolvido, seguido pelos seios 
etmoidal e maxilar. Tais lesões são geralmente 
assintomáticas, embora seja possível haver dor, 
aumento de volume, sinusite e rinorreia. 
 
 Radiograficamente, os osteomas aparecem como 
massas escleróticas circunscritas. Osteomas 
periosteais podem mostrar um padrão 
esclerótico uniforme ou podem demonstrar uma 
periferia esclerótica com padrão trabecular 
central 
 CARACTERÍSTICAS 
HISTOPATOLÓGICAS 
 
 Os osteomas compactos são 
compostos de osso denso de aparência 
normal mostrando tecido medular 
mínimo Osteomas esponjosos são 
compostos de trabéculas ósseas e 
medula fibrogordurosa. A atividade 
osteoblástica pode estar levemente 
aumentada 
TRATAMENTO E PROGNÓSTICO 
 
 Excisão cirúrgica. Os osteomas são 
totalmente benignos e os pacientes 
não experimentam transformação 
maligna. A recidiva depois da excisão 
é extremamente rara 
 
Neoplasias Benignas 
OSTEOMA 
CASO CLÍNICO 
http://medind.nic.in/jay/t12/i1/jayt12i1p134.htm 
 
Neoplasias Benignas 
OSTEOMA 
 Desordem rara, autossômico dominante, gene supressor do tumor do colo 
polipoide adenomatoso (APC) 
 
 Múltiplos osteomas, cistos epidermoides e pólipos gastrointestinais 
 
 Histopatologicamente, os osteomas são geralmente do tipo compacto. 
Uma lesão individual não pode ser diferenciada microscopicamente de um 
osteoma solitário. 
 
 Alta taxa de transformação maligna dos pólipos intestinais em adenocarcinoma 
invasivo 
 
 Colectomia profilática é comumente recomendada. 
 
 A remoção de osteomas dos ossos gnáticos e dos cistos epidermoides por razões 
cosméticas pode ser indicada 
 
 
SÍNDROME DE GADNER 
Neoplasias Benignas 
OSTEOMA 
SÍNDROME DE GADNER 
Neoplasias Benignas 
OSTEOMA 
HEMANGIOMA 
 Hemangiomas da infância e as Malformações 
vasculares 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS 
 H.I.: Tumores da infância mais comuns (5% 
a 10%), mulheres, brancos, localização mais 
comum é a região de cabeça e pescoço, 
representando(60%) 
 São firmes e borrachosos à palpação, 
tumores profundos podem se apresentar 
somente como crescimentos com coloração 
azulada, A cor altera-se gradualmente para 
uma coloração roxo-escura, e a lesão 
aparenta ser menos firme à palpação. 
Neoplasias Benignas 
 CARACTERÍSTICAS 
HISTOPATOLÓGICAS 
 
• Formado por inúmeros capilares 
pequenos revestidos por uma camada 
única de células endoteliais sustentada 
por tecido conjuntivo. 
• Os hemangiomas podem ser classificados 
em capilares (a), cavernosos (b) e mistos 
 
TRATAMENTO E PROGNÓSTICO 
 
• “Negligência acompanhada” - regride 
• Ressecção cirúrgica - rara 
• Corticoides sistêmicos 
Neoplasias Benignas 
HEMANGIOMA 
a 
b 
LINFAGIOMA 
 Os linfangiomas são tumores 
hamartomatosos benignos dos vasos 
linfáticos 
 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS 
 Cabeça e pescoço (50%- 75% ), 2 anos 
de idade (90%), massas amolecidas 
flutuantes. 
 Linfagiomas orais 2/3 anteriores da 
língua (macroglossia), superfície 
pedregosa (ovos de rã ou pudim de 
tapioca) 
 Pequenos linfagiomas menores que 1 cm 
ocorrem no rebordo alveolar (4% dos 
recém-nascidos negros) bilateral, 
homem:mulher 2:1, muitos desses 
linfangiomas alveolares aparentemente 
se resolvem espontaneamente 
Neoplasias Benignas 
CARACTERÍSTICAS 
HISTOPATOLÓGICAS 
 Endotélio fino (a), localizam-se 
abaixo do epitélio de superfície 
(b), geralmente substituem as papilas 
conjuntivas. Esta localização 
superficial resulta em aparência 
clínica semelhante a vesículas 
translucentes. Os espaços contêm um 
fluido proteináceo (c) alguns canais 
também podem conter hemácias 
TRATAMENTO E PROGNÓSTICO 
 
 Excisão cirúrgica recidiva é comum 
Neoplasias Benignas 
LINFAGIOMA 
a 
c 
b 
Epitélio 
NEURILEMOMA/SCHWANNOMA 
 O neurilemoma é uma neoplasia benigna 
neural com origem nas células de 
Schwann (produção da bainha de mielina) 
 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E 
RADIOGRÁFICAS 
 
 Adultos jovens e de meia-idade, língua 
(mais comum) 
 Lesões intraósseas são mais incomuns e 
costumam acometer a região posterior da 
mandíbula, 
 Imagem radiolúcida multi ou unilocular que 
geralmente é circundado por um fino halo 
radiopaco. 
 Crescimento lento, normalmente são 
assintomáticas, mas, em alguns casos podem 
ocorrer dor, parestesia, expansão óssea, 
mobilidade dentária e ulceração da mucosa 
superfície 
Neoplasias Benignas 
 CARACTERÍSTICAS 
HISTOPATOLÓGICAS 
 
 Tumor encapsulado que demonstra 
dois padrões microscópicos em 
quantidades variáveis: 
 O padrão Antoni A (seta preta) é 
caracterizado por um arranjo de 
células em paliçada ao redor de uma 
área acelular eosinofílica central, 
conhecida como corpos de Verocay 
O padrão Antoni B (seta azul) é 
menos celular e menos organizado, e 
as células fusiformes são arranjadas 
aleatoriamente dentro de um estroma 
frouxo e mixomatoso 
TRATAMENTO E PROGNÓSTICO 
 
 Excisão cirúrgica, e a lesão não deve 
recidivar. A transformação maligna não 
ocorre ou é extremamente rara. 
Neoplasias Benignas 
NEURILEMOMA 
 É o tipo mais comum de neoplasia de 
nervo periférico, se origina de 
componentes neurais como células de 
Schwann e os fibroblastos perineurais 
 Neurofibromatose 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E 
RADIOGRÁFICAS 
 Adultos jovens, indolores, amolecidas, 
crescimento lento 
 A pele é a localização mais frequente. A 
língua e a mucosa jugal são as localizações 
intraorais mais comuns. 
 Em raras ocasiões o tumor pode originar-
se centralmente dentro do osso, onde pode 
produzir uma imagem radiográfica 
radiolúcida uni ou multilocular, que pode 
ser bem ou mal definida 
NEUROFIBROMA Neoplasias Benignas 
 CARACTERÍSTICAS 
HISTOPATOLÓGICAS 
 
 O tumor é composto de feixes 
entrelaçados de células fusiformes 
que geralmente exibem núcleo 
ondulado (a) estas células 
encontram-se associadas a delicados 
feixes colágenos e a quantidades 
variadas de matriz mixoíde 
 Os mastócitos tendem a ser 
numerosos e podem ser uma 
característica auxiliar ao diagnóstico 
 TRATAMENTO E 
PROGNÓSTICO 
 Excisão cirúrgica local, e a recidiva é 
rara. 
 Qualquer paciente com uma lesão 
diagnosticada como neurofibroma 
deve ser avaliado clinicamente para a 
possibilidade de neurofibromatose 
 
 
Neoplasias Benignas 
NEUROFIBROMA 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS 
 Trauma crônico de baixa 
intensidade 
 Mucosa jugal (+ comum)ao longo 
da linha de oclusão. 
 Nódulo de superfície lisa e 
coloração rosada, similar à 
coloração da mucosa, pediculados 
ou sésseis 
 Assintomática, a menos que 
ocorram ulcerações traumáticas 
secundárias em sua superfície 
 4ª-6ª década de vida, 
homem:mulher é de 1:2 
 DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: 
Lipoma, Hiperplasia fibrosa 
inflamatória, Granuloma piogênico 
PPNN 
HIPERPLASIA FIBROSA 
PPNN 
HIPERPLASIA FIBROSA CARACTERÍSTICAS 
HISTOPATOLÓGICAS 
 Aumento de volume nodular de 
tecido conjuntivo fibroso, 
recoberto por epitélio escamoso 
estratificado 
 O epitélio de superfície 
geralmente demonstra atrofia 
das cristas epiteliais devido 
ao aumento de volume do 
tecido subjacente 
 Entretanto, a superfície pode 
exibir hiperceratose secundária a 
trauma. 
TRATAMENTO E 
PROGNÓSTICO 
 Excisão cirúrgica, recidiva é 
extremamente rara 
 
 
CARACTERÍSTICAS 
CLÍNICAS 
 Próteses mal adaptadas 
 Porção anterior, face vestibular do 
rebordo alveolar, a face lingual do 
rebordo alveolar inferior (+ 
comuns) 
 Adultos de meia-idade e em idosos, 
(prótese), mulheres 
 DIGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: 
Hiperplasia fibrosa, Granuloma 
piogênico, Lesão periférica de 
células gigantes 
 
PPNN 
HIPERPLASIA FIBROSA 
INFLAMATÓRIA 
PPNN 
HIPERPLASIA FIBROSA 
INFLAMATÓRIA 
 CARACTERÍSTICAS 
HISTOPATOLÓGICAS 
 O epitélio de revestimento 
frequentemente é 
hiperparaceratinizado e 
demonstra hiperplasia 
irregular das cristas 
epiteliais 
 Áreas focais de ulceração não são 
raras 
 Um infiltrado inflamatório 
crônico variável está presente 
 TRATAMENTO E 
PROGNÓSTICO 
 Excisão cirúrgica. A prótese 
mal-adaptada deve ser refeita 
ou corrigida para prevenir a 
recidiva da lesão 
 
 
CARACTERÍSTICAS 
CLÍNICAS 
 Representa uma resposta 
tecidual a um irritante local 
ou a um trauma 
 Crescimento rápido e indolor, 
superfície lisa ou lobulada ulcerada, 
pedunculada ou séssil, altamente 
sangrante 
 Crianças, adultos jovens e 
grávidas(granuloma gravídico), 
mulheres, gengiva vestibular 
anterior (+ comum) 
 DIGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: 
Hiperplasia fibrosa inflamatória, 
Lesão periférica de células 
gigantes, Fibroma ossificante 
periférico 
 
PPNN 
GRANULOMA PIOGÊNICO 
PPNN 
GRANULOMA PIOGÊNICO CARACTERÍSTICAS 
HISTOPATOLÓGICAS 
 Tecido rico em vasos 
sanguíneos (a) e células 
inflamatórias (b) 
 A superfície é ulcerada e 
substituída por uma espessa 
membrana 
fibrinopurulenta 
 TRATAMENTO E 
PROGNÓSTICO 
 Excisão cirúrgica. 
Ocasionalmente, a lesão 
recidiva, e a reexcisão é 
necessária. Em raras situações 
são notadas múltiplas 
recidivas. 
 
 
a 
b 
CARACTERÍSTICAS 
CLÍNICAS 
 lesão reacional causada por 
irritação 
 1ª-6ª década de vida, mulheres 
(60%) mandíbula ligeiramente 
mais afetada do que a maxila, 
EXCLUSIVAMENTE na 
gengiva ou no rebordo 
alveolar edêntulo 
 séssil ou pedunculada, pode ou 
não ser ulcerada 
 DIGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: 
Granuloma piogênico, Fibroma 
ossificante periférico 
 
PPNN 
LESÃO PERIFÉRICA DE CÉLULAS 
GIGANTES 
PPNN 
LESÃO PERIFÉRICA DE 
CÉLULAS GIGANTES 
 CARACTERÍSTICAS 
HISTOPATOLÓGICAS 
 Proliferação de células 
gigantes multinucleadas 
 Hemorragia abundante 
resultando no depósito de 
pigmento de hemossiderina 
Frequentemente, estão 
 Células inflamatórias agudas e 
crônicas. 
 TRATAMENTO E 
PROGNÓSTICO 
 Excisão cirúrgica. É relatada 
recidiva em aproximadamente 
10% dos casos, e a reexcisão 
deve ser feita 
 
CARACTERÍSTICAS 
CLÍNICAS 
 Lesão de natureza reacional 
 Massa nodular, séssil ou 
pedunculada. A coloração varia do 
vermelho ao rosa, e a superfície é 
frequentemente ulcerada. 
 Adolescentes e adultos jovens, de 
mulheres (quase 2/3 ), discreta 
predileção pelo arco maxilar, 
região de incisivos e caninos (+ 
50%), EXCLUSIVAMENTE na 
gengiva 
 DIGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: 
Hiperplasia fibrosa, Granuloma 
piogênico, Lesão periférica de 
células gigantes 
 
PPNN 
FIBROMA OSSIFICANTE 
PERIFÉRICO 
PPNN 
FIBROMA OSSIFICANTE 
PERIFÉRICO 
 CARACTERÍSTICAS 
HISTOPATOLÓGICAS 
 Proliferação de fibroblastos 
associada à formação de 
material mineralizado (osso, 
cemento e etc.) 
 Se o epitélio estiver ulcerado, a 
superfície é coberta por uma 
membrana fibrinopurulenta com 
uma zona de tecido de 
granulação subjacente 
 TRATAMENTO E 
PROGNÓSTICO 
 Excisão cirúrgica. A excisão do 
aumento de volume deve ser 
feita subperiosticamente 
 Embora a excisão seja 
usualmente curativa, uma taxa de 
recidiva de 8% a 16% têm sido 
relatada. 
 
 
 Acumulo de células inflamatórias agudas no 
ápice de um dente não vital 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E 
RADIOGRÁFICAS 
 
 Sintomáticos ou Assintomáticos 
 Dor, tumefação, elevação e mobilidade do 
dente, sensibilidade à percussão. 
 Imagem radiolúcida unilocular mal definida 
 entretanto, 
 ENTRETANTO muitas vezes, podem não ser 
observadas alterações consideráveis, devido 
ao tempo insuficiente para uma 
destruição óssea significativa. 
 Podem evoluir para osteomielites ou 
celulites 
 DIGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: 
Periodontite apical aguda, granuloma 
periapical, cisto radicular 
 
PATOLOGIA DO 
PERIÁPICE ABSCESSO PERIAPICAL 
PATOLOGIA DO PERIÁPICE 
ABSCESSO PERIAPICAL CARACTERÍSTICAS 
HISTOPATOLÓGICAS 
 Foco central de supuração 
circundado por densa infiltração 
de granulócitos, linfócitos e 
macrófagos 
 Vasodilatação e desintegração 
dos tecidos periapicais 
 TRATAMENTO E 
PROGNÓSTICO 
 Drenagem e eliminacão do foco 
de infecção. 
 Aqueles abscessos associados a 
presença de um trato fistuloso 
evidente podem ser 
assintomáticos; todavia, devem 
ser tratados. 
 
PATOLOGIA DO PERIÁPICE 
ABSCESSO PERIAPICAL COMPLICAÇÕES 
 
Anginade Ludwig Trombose do Seio cavernoso 
 Massa de tecido de granulação crônica ou 
agudamente inflamado no ápice de um 
dente desvitalizado 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E 
RADIOGRÁFICAS 
 Assintomático ou dor leve à percussão. O 
dente não responde aos testes de 
vitalidade pulpar. 
 Radiolucidade de tamanho variável, perda 
da lâmina dura apical. 
 
 DIGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: 
Cisto Radicular 
(OBRIGATORIAMENTE) 
 
PATOLOGIA DO PERIÁPICE 
GRANULOMA PERIAPICAL GRANULOMA 
PERIAPICAL 
PATOLOGIA DO PERIÁPICE 
GRANULOMA PERIAPICAL CARACTERÍSTICAS 
HISTOPATOLÓGICAS 
 Tecido de granulação, circundado 
por uma capsula de tecido 
conjuntivo fibroso 
 O tecido de granulação e composto 
por um infiltrado de linfócitos 
denso variável 
 Corpúsculos de Russel, de 
pironina e restos epiteliais de 
Malassez podem ser observados 
 TRATAMENTO E PROGNÓSTICO 
 Drenagem e eliminação do foco de 
infecção. 
 Aqueles abscessos associados a 
presença de um trato fistuloso 
evidente podem ser assintomáticos; 
todavia, devem ser tratados. 
 
 A fonte epitelial é formada pelos restos 
epiteliais de Malassez 
 Cisto odontogênico inflamatório (7% a 
54% das imagens radiolúcidas periapicais) 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E 
RADIOGRÁFICAS 
 Dentes não vitais (necrose pulpar), 
assintomáticos (exceto em infecções), 3ª-
6ª década, homens, Região anterior e 
posterior da maxila e posterior da 
mandíbula, crescimento lento 
 Imagem radiolúcida, unilocular, ovoide ou 
arredondada, limites bem definidos 
 DIGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: 
Granuloma Periapical 
(OBRIGATORIAMENTE), Cisto 
periodontal lateral, T.O. Q. 
 
PATOLOGIA DO PERIÁPICE 
CISTO RADICULAR 
PATOLOGIA DO PERIÁPICE 
CISTO RADICULAR CARACTERÍSTICAS 
HISTOPATOLÓGICAS 
 Epitélio escamoso estratificado 
 Células mucosas dispersas ou áreas 
de epitélio colunar 
pseudoestratificado ciliado 
 O lúmen do cisto pode ser 
preenchido por fluido e restos 
celulares 
 Cristais de colesterol 
 A capsula do cisto consiste em 
tecido conjuntivo fibroso denso, 
muitas vezes com infiltrado 
inflamatório 
 TRATAMENTO E PROGNÓSTICO 
 Remoção cirúrgica ou 
marssupialização 
 
 Cisto que permanece após a remoção 
incompleta do cisto original (cistos 
radiculares após a extração de um dente) 
 CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E 
RADIOGRÁFICAS 
 Geralmente é assintomático, descoberto 
em exames radiográficos de rotina, áreas 
edêntulas 
 Pode haver expansão e dor (infecção) 
 Imagem radiolúcida, unilocular, limites 
bem definidos, pode haver calcificação 
distrófica, deslocar, reabsorver e expandir 
 DIGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: 
T.O.Q, defeito ósseo de Stafne 
 Histológico igual ao cisto radicular 
 
PATOLOGIA DO PERIÁPICE 
CISTO RESIDUAL 
 Ocorre quando um processo 
inflamatório agudo se dissemina 
através dos espaços medulares do osso 
e o tempo e insuficiente para permitir 
a reação do corpo na presença do 
infiltrado inflamatório 
 
 CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E 
RADIOGRÁFICAS 
 
 Rápida evolução, inflamação 
(dor,calor rubor,tumefação) febre, 
linfadenopatia 
 imagens radiolúcidas mal definidas 
PATOLOGIA DO PERIÁPICE OSTEOMIELITE 
SUPURATIVA AGUDA 
PATOLOGIA DO PERIÁPICE 
OSTEOMIELITE 
SUPURATIVA AGUDA 
 CARACTERÍSTICAS 
HISTOPATOLÓGICAS 
 O osso mostra a perda de 
osteócitos de suas lacunas, 
reabsorção periférica e colonização 
bacteriana 
 A periferia do osso e os canais de 
Havers contem restos necróticos e 
um infiltrado inflamatório agudo 
que consiste em leucócitos 
polimorfonucleares 
 TRATAMENTO E 
PROGNÓSTICO 
 Antibioticoterapia (penicilina, a 
clindamicina, a cefalexina, a 
cefotaxima, a tobramicina e a 
gentamicina) 
 
 Quando a resposta de defesa leva a 
produção de tecido de granulação, o 
qual subsequentemente forma um 
tecido de cicatrização denso, na 
tentativa de isolar a área infectada 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E 
RADIOGRÁFICAS 
 Podem estar presentes tumefação, 
dor, formação de fistula, drenagem 
purulenta, formação de sequestro 
ósseo, perda de dentes ou fratura 
patológica 
 As radiografias revelam imagens 
radiolúcidas mal definidas, disformes 
e irregulares, que em geral contem 
sequestros ósseos radiopacos centrais 
 
PATOLOGIA DO PERIÁPICE OSTEOMIELITE 
SUPURATIVA CRONICA 
PATOLOGIA DO PERIÁPICE 
OSTEOMIELITE 
SUPURATIVA CRONICA 
 CARACTERÍSTICAS 
HISTOPATOLÓGICAS 
 Tecido conjuntivo fibroso 
inflamado de maneira subaguda ou 
crônica preenchendo os espaços 
intertrabeculares do osso 
 São comuns a formação de bolsas 
de abscessos e a presença de 
sequestros esparsos 
 TRATAMENTO E 
PROGNÓSTICO 
 A intervenção cirúrgica é 
obrigatória 
 Os antibióticos são semelhantes 
aqueles utilizados na forma aguda, 
porem devem ser administrados 
por via intravenosa, em altas doses 
 Áreas localizadas de esclerose óssea 
associadas a ápices de dentes com 
pulpite ou necrose 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E 
RADIOGRÁFICAS 
 Crianças e adultos jovens (+ comuns) 
 Regiões de pré-molares e molares 
inferiores (+ comuns) 
 Imagem radiopaca localizada no ápice 
de um dente que exibe um aumento 
do espaço do ligamento periodontal 
ou uma lesão inflamatória apical 
TRATAMENTO E PROGNÓSTICO 
 Resolução do foco da infecção 
odontogênica. Após a extração ou 
tratamento endodôntico apropriado 
do dente envolvido, cerca de 85% dos 
casos regredirão, parcialmente ou 
totalmente 
 
PATOLOGIA DO PERIÁPICE OSTEOMIELITE 
ESCLEROSANTE FOCAL 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E 
RADIOGRÁFICAS 
 Adultos (quase exclusivamente), 
mandíbula 
 Imagem radiolúcida, unilocular, ovoide 
ou arredondada, limites bem definidos 
 Imagem radiopaca ao redor de sítios de 
infecção 
 Tipicamente, a área alterada e restrita a 
um único sitio, mas pode ser multifocal 
ou estender-se por todo um quadrante 
TRATAMENTO E PROGNÓSTICO 
 Resolução dos focos de infecção crônica 
adjacentes. Após a resolução da infecção, 
a esclerose remodela- se em alguns 
pacientes, mas permanece em outros 
PATOLOGIA DO PERIÁPICE OSTEOMIELITE 
ESCLEROSANTE DIFUSA 
 Representa uma reação periosteal 
a presença de inflamação 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E 
RADIOGRÁFICAS 
 Crianças e adultos jovens 
(média de 13 anos de idade) 
 região dos pré-molares e 
molares inferiores 
 Aspecto de “casca de cebola” 
 Imagem radiopaca semelhante 
ao tecido ósseo localizado na 
base da mandíbula e paralela a 
cortical óssea 
PATOLOGIA DO PERIÁPICE OSTEOMIELITE COM 
PERIOSTITE PROLIFERATIVA 
PATOLOGIA DO PERIÁPICE 
OSTEOMIELITE COM PERIOSTITE 
PROLIFERATIVA 
 CARACTERÍSTICAS 
HISTOPATOLÓGICAS 
 Fileiras paralelas de osso trabecular 
reacional e altamente celular, nos quais 
o trabeculado individual esta muitas 
vezes orientado perpendicularmente a 
superfície 
 TRATAMENTO E 
PROGNÓSTICO 
 Eliminação da fonte de infecção 
 Após a eliminação do foco de 
infecção e a resolução da 
inflamação, as camadas de osso 
consolidam-se em 6 a 12 meses, 
enquanto a ação da musculatura 
suprajacente auxilia a remodelar 
o osso para o seu estado original 
FENÔMENO DE EXTRAVASAMENTO DE 
MUCO 
 Resultante da ruptura de um ducto de 
glândula salivar e o extravasamento da 
mucina para dentro dos tecidos moles 
 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS 
 
 Aumentos de volume mais comuns em 
crianças e adultos jovens (mais propensos a 
traumas), coloração azulada (mucina 
extravasada), mucoceles profundas podem 
ser normocrômicas. Caracteristicamente a 
lesão é flutuante, mas alguns mucocelessão 
firmes à palpação, tempo de evolução varia 
de poucos dias a diversos anos; lábio inferior 
(mais comum) 
 
MUCOCELE 
GLÂNDULAS SALIVARES 
MUCOCELE 
 CARACTERÍSTICAS 
HISTOPATOLÓGICAS 
 Área de mucina extravasada circundada 
por tecido de granulação reacional 
 A inflamação usualmente inclui 
numerosos histiócitos espumosos 
(macrófagos) setas 
 Em alguns casos, um ducto salivar 
rompido pode ser identificado 
desembocando dentro da área 
 As glândulas salivares menores 
adjacentes geralmente contêm um 
infiltrado inflamatório crônico e ductos 
dilatados 
TRATAMENTO E PROGNÓSTICO 
 Excisão cirúrgica local, prognóstico é 
excelente 
 Algumas mucoceles podem recidivar, 
necessitando de reexcisão, 
especialmente se as glândulas 
subjacentes não tiverem sido 
removidas 
 
GLÂNDULAS SALIVARES 
MUCOCELE 
FENÔMENO DE EXTRAVASAMENTO DE 
MUCO 
 Mucoceles que ocorrem no soalho de boca 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS 
 
 Aumento de volume flutuante, de formato 
abaulado e coloração azulada soalho de 
boca (lesões profundas podem apresentar a 
coloração normal da mucosa) maiores que 
as mucoceles nas localizações orais 
 Em geral, localiza-se lateralmente à linha 
média 
 Assim como algumas mucoceles, as rânulas 
podem se romper e liberar seu conteúdo 
mucinoso, e então se formam novamente 
 
RÂNULA 
GLÂNDULAS SALIVARES 
RÂNULA 
 CARACTERÍSTICAS 
HISTOPATOLÓGICAS 
 A aparência microscópica da 
rânula é similar à da mucocele 
em outras localizações 
clínicas. A mucina extravasada 
incita a formação de um 
tecido de granulação reacional 
que tipicamente contém 
histiócitos (macrófagos) 
espumosos 
 
 TRATAMENTO E PROGNÓSTICO 
 
 Remoção da glândula 
sublingual e/ou 
marsupialização 
GLÂNDULAS SALIVARES 
MUCOCELE 
FENÔMENO DE RETENÇAO DE MUCO 
 Cavidade delimitada por epitélio que surge a 
partir do tecido da glândula salivar 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS 
 
 Adultos, dentro das glândulas salivares maiores 
e das menores. 
 Os cistos das glândulas salivares maiores são 
mais comuns dentro da glândula parótida, 
apresentando-se como aumento de volume de 
crescimento lento e assintomático. 
 Os cistos intraorais podem ocorrer em 
qualquer localização onde haja glândula salivar 
menor, porém ocorrem com maior frequência 
no soalho de boca, na mucosa jugal e nos lábios 
 São caracterizadas por aumentos de volume 
flutuantes e de consistência amolecida, podem 
apresentar coloração azulada 
 Alguns cistos podem ser relativamente firmes à 
palpação. 
CISTO DO DUCTO SALIVAR 
GLÂNDULAS SALIVARES 
CISTO DO DUCTO SALIVAR 
 CARACTERÍSTICAS 
HISTOPATOLÓGICAS 
 Epitélio - cuboidal, colunar, ou 
pavimentoso atrófico 
circundando o lúmen contendo 
uma secreção fluida ou 
mucoíde 
 Ectasia ductal secundária à 
obstrução salivar é 
caracterizada por metaplasia 
oncocítica do epitélio de 
revestimento do ducto 
TRATAMENTO E PROGNÓSTICO 
 Excisão cirúrgica conservadora 
 Cistos nas glândulas salivares 
maiores, a remoção parcial ou 
total da glândula pode ser 
necessária. A lesão não sofre 
recidivas 
 
GLÂNDULAS SALIVARES 
CISTO DO DUCTO SALIVAR 
 Sialólitos são estruturas calcificadas que se 
desenvolvem dentro do sistema ductal salivar. 
 Surgem através da deposição de sais de cálcio 
ao redor de um ninho de debris na luz do ducto 
 Os debris podem incluir um muco espesso, 
bactéria, células do epitélio do ducto ou corpos 
estranhos 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E 
RADIOGRÁFIAS 
 Glândula submandibular (O ducto Wharton- 
longo, tortuoso e ascendente bem como a sua 
secreção mucóide e espessa) – Mais frequente 
 Glândulas salivares menores, mais comumente 
nas glândulas do lábio superior e da mucosa 
jugal. 
 Adultos jovens e de meia-idade dor ou aumento 
de volume 
 A sialolitíase das glândulas salivares menores 
geralmente é assintomática, mas pode produzir 
aumento de volume local ou dor na glândula 
afetada 
 
 
 
SIALOLITÍASE 
GLÂNDULAS SALIVARES 
SIALOLITÍASE 
 CARACTERÍSTICAS 
HISTOPATOLÓGICAS 
 Microscopicamente, os aumentos de 
volume calcificados exibem laminações 
concêntricas que podem circundar um 
ninho amorfo de débris 
 Caso o ducto associado também seja 
removido, geralmente ele irá exibir 
metaplasia escamosa, oncocítica ou 
mucosa 
TRATAMENTO E PROGNÓSTICO 
 Massagens na glândula e esforço para 
expelir a pedra através do orifício do 
ducto, sialogogos, aplicação local de 
calor e o aumento da ingestão de 
líquidos também podem promover a 
saída da pedra 
 Os sialólitos grandes usualmente 
necessitam de remoção cirúrgica 
 Os sialólitos das glândulas salivares 
menores são mais bem tratados por 
excisão cirúrgica, incluindo a glândula 
associada 
GLÂNDULAS SALIVARES 
SIALOLITÍASE 
 Inflamação das glândulas salivares (causas 
infecciosas e não infecciosas) 
 A maioria das infecções bacterianas surge como 
resultado da obstrução ductal ou da diminuição 
do fluxo salivar, permitindo a disseminação 
retrógada das bactérias através do sistema 
ductal 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS 
 Sialadenite bacteriana aguda é mais comum na 
glândula parótida e é bilateral em 10% a 25% dos 
casos 
 Aumento de volume e dolorida, a pele sobrejacente 
pode apresentar-se quente e eritematosa 
 Quando a glândula é massageada, geralmente é 
observada uma drenagem purulenta a partir do 
orifício do ducto 
 A obstrução ductal persistente ou recorrente (mais 
comumente causada por sialólitos) pode levar à 
sialadenite crônica. 
 
SIALODENITE 
GLÂNDULAS SALIVARES 
SIALODENITE 
 CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS 
 Na sialadenite aguda, observa-se um 
acúmulo de neutrófilos dentro do 
sistema ductal e acinar 
 A sialadenite crônica é caracterizada por 
uma infiltração difusa ou focal no 
parênquima glandular por linfócitos e 
plasmócitos 
 É comum a atrofia dos ácinos, bem 
como a dilatação dos ductos 
 Se houver a presença de fibrose 
associada o termo sialadenite crônica 
esclerosante é utilizado 
TRATAMENTO E PROGNÓSTICO 
 
 O tratamento da sialadenite aguda inclui 
antibioticoterapia apropriada e a 
reidratação do paciente para estimular o 
fluxo salivar. 
 A drenagem cirúrgica pode ser 
necessária se houver formação de 
abscesso 
GLÂNDULAS SALIVARES 
SIALODENITE 
 Desordem autoimune crônica sistêmica que 
envolve principalmente as glândulas salivares e 
lacrimais, resultando em xerostomia (boca 
seca) e xeroftalmia (secura ocular) - Síndrome 
Sicca 
 Síndrome de Sjögren primária - somente 
síndrome Sicca; 
 Síndrome de Sjögren secundária - 
síndrome sicca associada a outra desordem 
autoimune) 
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS 
 Prevalência populacional de 0,5%, com uma 
proporção mulher-homem de 9:1, adultos de 
meia-idade 
 Xerostomia, dificuldades durante a deglutição, 
de alterações do paladar, ou de dificuldades de 
usar próteses removíveis. A língua geralmente 
se torna fissurada e exibe atrofia das papilas 
 
SÍNDROME DE SJÖGREN 
GLÂNDULAS SALIVARES 
SÍNDROME DE SJÖGREN 
 CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS 
 O achado microscópico básico da síndrome de 
Sjögren é uma infiltração linfocítica nas glândulas 
salivares, com destruição das unidades acinares 
 Se as glândulas maiores estiverem aumentadas, o 
exame microscópico geralmente mostra evolução 
para uma lesão linfoepitelial 
 Também ocorre a infiltração linfocítica das 
glândulas salivares menores, embora as ilhas 
epimioepiteliais raramente sejam vistas nesta 
localização 
TRATAMENTO E PROGNÓSTICO 
 
 Suporte 
 A secura ocular é mais bem tratada com o usoperiódico de lágrima artificial 
 Salivas artificiais estão disponíveis para o tratamento 
da xerostomia; balas ou gomas de mascar sem 
açúcar podem auxiliar na manutenção da 
lubrificação oral 
 Os sintomas geralmente podem ser aliviados pelo 
uso de produtos de higiene oral que contenham 
lactoperoxidase, lisozima e lactoferrina 
GLÂNDULAS SALIVARES 
SÍNDROME DE SJÖGREN

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