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PROVA PRÁTICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE CLÍNICA E ODONTOLOGIA PREVENTIVA DISCIPLINA DE PATOLOGIA ORAL RECIFE-PE 1. CISTOS DOS MAXILARES 2. TUMORES ODONTOGÊNICOS 3. NEOPLASIAS BENIGNAS 4. PROCESSOS PROLIFERATIVOS NÃO NEOPLÁSICOS 5. PATOLOGIA DO PERIÁPICE 6. PATOLOGIA DAS GLÂNDULAS SALIVARES REYDSON SOUZA- ODONTOLOGIA-UFPE ASSUNTOS Restos epiteliais embrionários CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E RADIOGRÁFICAS Mais comum dos cistos não- odontogênicos 4ª-6ª década de vida, homens Tumefação na região anterior do palato, drenagem e dor, dentes vitais Imagem radiolúcida, unilocular, bem delimitada, região anterior da maxila, causa convergência das coroas e divergência das raízes CISTOS NÃO-ODONTOGÊNICOS CISTO DO DUCTO NASOPALATINO CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS Epitélio variável: Epitélio escamoso estratificado é o mais comum Presença de células caliciformes e ciliadas Pode ocorrer infiltrados inflamatórios TRATAMENTO E PROGNÓSTICO Enucleação cirúrgica Recidiva é rara CISTOS NÃO-ODONTOGÊNICOS CISTO DO DUCTO NASOPALATINO CISTO PALATINO MEDIANO CISTOS NÃO-ODONTOGÊNICOS CISTO DO DUCTO NASOPALTINO Cisto do desenvolvimento raro que ocorre no lábio superior, lateral à linha média Patogênese controversa CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E RADIOGRÁFICAS 4ª-5ª década de vida, mulheres Tumefação do lábio superior causando elevação da asa do nariz/cavidade nasal, assintomático (exceto em infecções) Tumefação e pagamento do sulco nasolabial Imagem radiolúcida, unilocular, bem delimitada, região de inc. lat. e canino e pré-mol CISTOS NÃO-ODONTOGÊNICOS CISTO NASOLABIAL CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS Epitélio colunar pseudo- estratificado com células caliciformes e ciliadas A cápsula é composta por tecido conjuntivo fibroso com tecido muscular adjacente Pode ocorrer infiltrados inflamatórios TRATAMENTO E PROGNÓSTICO Enucleação cirúrgica Recidiva é rara CISTOS NÃO-ODONTOGÊNICOS CISTO NASOLABIAL Malformação cística do desenvolvimento incomum Forma cística benigna do teratoma CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E RADIOGRÁFICAS Adultos jovens (+ comuns) linha média do soalho bucal, assintomático, crescimento lento, mole e pastoso à palpação Pode ocorrer infecção secundária com drenagem para pele ou boca Para delinear a extensão da lesão, a IRM, a TC ou radiografias com utilização de contraste podem ser úteis CISTOS NÃO-ODONTOGÊNICOS CISTO DERMOIDE CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS Epitélio escamoso estratificado ortoceratinizado. É comum encontrar ceratina no interior da luz do cisto A parede cística é composta por tecido conjuntivo fibroso que contém um ou mais anexos cutâneos, tais como glândulas sebáceas (S), folículos pilosos (F) ou glândulas sudoríparas TRATAMENTO E PROGNÓSTICO Enucleação cirúrgica Recidiva é incomum São raros os relatos de transformação maligna em carcinoma de células escamosas CISTOS NÃO-ODONTOGÊNICOS CISTO DERMOIDE lesão rara da cavidade oral, que se desenvolve dentro do tecido linfoide oral CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS Assintomático (Alguns pacientes queixem-se de tumefação ou drenagem) A dor é rara, porém pode ocorrer secundariamente a um traumatismo Adultos jovens (+ comuns) Soalho bucal, superfície ventral e a margem lateral da língua, amígdala palatina palato mole CISTOS NÃO-ODONTOGÊNICOS CISTO LINFOEPITELIAL ORAL CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS Epitélio escamoso estratificado (sem projeções para o conjuntivo) paraceratinizado com células epiteliais descamadas preenchendo a luz do cisto Tecido linfoide na parede cística TRATAMENTO E PROGNÓSTICO Remoção cirúrgica Recidiva é incomum CISTOS NÃO-ODONTOGÊNICOS CISTO LINFOEPITELIAL ORAL Originado pela separação do folículo que fica ao redor da coroa de um dente incluso CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E RADIOGRÁFICAS Mais comum dos cistos odontogênicos do desenvolvimento(20%) Envolve a coroa de um dente impactado e se conecta ao dente pela junção amelo-cementária 3º mol. Inf., 3ª década, homens, brancos, crescimento lento, indolor. Infectado: dor, edema Imagem radiolúcida unilocular associada à coroa de um dente incluso, margens bem definidas, reabsorção radicular frequente. 3 tipos: Central (a), Lateral (b) Circunferencial (c) DIGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: Ameloblastoma, TOQ, TOA, TOCC CISTOS ODONTOGÊNICOS CISTO DENTÍGERO CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS Não inflamado: capsula de tecido conjuntivo fibroso (a) Revestimento epitelial duplo de células cúbicas (b), presença de células mucosas, geralmente não queratinizado Cavidade cística (c) TRATAMENTO E PROGNÓSTICO Enucleação cirúrgica Preservação do dente, se possível CISTOS ODONTOGÊNICOS CISTO DENTÍGERO a b c Desenvolve-se como resultado da separação do folículo dentário da coroa de um dente em erupção que já está posicionado nos tecidos moles que recobrem o osso alveolar CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS É o correspondente do Dentígero no tecido mole Tumefação de consistência mole na mucosa gengival que recobre um dente em erupção, tendem a ser bilaterais 71, 81, 51, 52, 61, 62, 16, 26, 36 e 46; 1º década de vida, coloração azul- marrom-arroxeada CISTOS ODONTOGÊNICOS CISTO DE ERUPÇÃO CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS Lamina própria subjacente mostra infiltrado inflamatório variável Epitélio: fina camada de ep. escamoso não ceratinizado TRATAMENTO Geralmente rompe espontaneamente, se não ocorrer, excisão do teto permitindo a erupção do dente associado CISTOS ODONTOGÊNICOS CISTO DE ERUPÇÃO Restos celulares da lâmina dental, neoplasia cística benigna Na última classificação da OMS (2017) deixou de ser tumor e voltou a ser classificado como cisto odontogênico CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E RADIOGRÁFICAS 10-40 anos(60%), mandíbula posterior, crescimento Antero-posterior, localmente infiltrativo, assintomáticos ou não, associados ou não a um dente incluso Síndrome do carcinoma Nevoíde Baso- celular Imagem radiolúcida uni ou multilocular, bem delimitado, corticalizado, pode causa adelgaçamento e tumefação porém é posterior ao seu crescimento, reabsorção radicular é incomum DIGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: Cisto dentígero, radicular, residual, periodontal lateral, ameloblastoma CISTO ODONTOGÊNICO CERATO/QUERATOCISTO ODONTOGÊNICO CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS Epitélio: Células colunares e paralela “em paliçadas” Camada de paraqueratina Com frequência há um desgarramento entre o epitélio e a capsula TRATAMENTO E PROGNÓSTICO Enucleação e curetagem (5-62% recidiva) CISTO ODONTOGÊNICO CERATOCISTO ODONTOGÊNICO Tipo incomum de cisto odontogênico do desenvolvimento que ocorre tipicamente ao longo da superfície radicular lateral de um dente. Acredita-se que surja dos restos da lâmina dental Menos de 2% (raro) CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E RADIOGRÁFICAS Asintomático, 5ª-7ª década de vida, região de pré-mol, canino e incisivo lateral inf.Lateralmente à raiz de dentes com vitalidade Imagem radiolúcida unilocular, bem delimitada, podem reabsorver, discreta expansão óssea, afastamento das raízes Multilocular: Botrioíde (cachos de uva) DIGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: Cisto radicular lateral, TOA (extrafolicular) CISTOS ODONTOGÊNICOS CISTO PERIODONTAL LATERAL CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS Capsula fibrosa delgada, geralmente sem infiltrado inflamatório 3-4 camadas de epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado. Presença de células com citoplasma claro (ricas em glicogênio) Espessamentos nodulares focais., frequentemente revelam um aspecto em redemoinho das células TRATAMENTO E PROGNÓSTICO Enucleação conservadora. Recidiva não é comum (botrioídes são mais recidivantes) CISTOS ODONTOGÊNICOS CISTO PERIODONTAL LATERAL Lesão incomum, corresponde ao cisto periodontal lateral em tecidos moles. Derivado dos restos de serres CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS 5ª-6ª década de vida, mucosa alveolar ou gengiva, pré-mol. Inf. Pode ser firme ou flácido, coloração cinza-azulada CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS Revestimento epitelial delgado e achatado, podendo ser confundido com revestimento de vasos sanguíneos dilatados. Células claras podem ser observadas no tecido conjuntivo circunjacente TRATAMENTO E PROGNÓSTICO Excisão cirúrgica, prognóstico: excelente CISTOS ODONTOGÊNICOS CISTO GENGIVAL DO ADULTO Origem: Remanescentes da lamina basal CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS Pequenas pápulas esbranquiçadas, geralmente múltiplas na mucosa que recobre o processo alveolar dos neonatos Rebordo alveolar superior CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS Revestimento epitelial delgado e achatado com uma superfície luminal paraceratótica, o lúmen contém fragmentos de ceratina TRATAMENTO E PROGNÓSTICO Involuem espontaneamente CISTOS ODONTOGÊNICOS CISTO GENGIVAL DO RECÉM-NASCIDO Cisto raro, pode apresentar um comportamento agressivo, são uma indicação da pluripotencialidade do epitélio. odontogênico CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E RADIOGRÁFICAS Adultos de meia-idade(pico: 48 anos), região anterior, mandíbula, atravessam a linha mediana. Pequenos: assintomáticos, Grandes: dor e parestesia Imagem radiolúcida uni ou multilocular, com limites bem definidos apresentam bordas escleróticas DIGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: Ameloblastoma, TOQ CISTOS ODONTOGÊNICOS CISTO ODONTOGÊNICO GLANDULAR CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS Epitélio escamoso de espessura variada (células cúbicas à colunares) Estruturas semelhantes a ductos de glândulas salivares Capsula fibrosa no possui infiltrado inflamatóro TRATAMENTO E PROGNÓSTICO Enucleação e curetagem. Recidiva de 30% CISTOS ODONTOGÊNICOS CISTO ODONTOGÊNICO GLANDULAR Cisto odontogênico inflamatório incomum localizado aderido à junção amelo-cementária possivelmente originado de remanescentes do epitélio reduzido do órgão do esmalte ou de restos epiteliais no periodonto CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E RADIOGRÁFICAS Dentes vitais, terceiros molares semi- inclusos com história de pericoronarite prévia. Lesão radiolúcida bem delimitada adjacente a dentes semi-inclusos, usualmente localizada distalmente a estes DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: Cisto dentígero, Folículo pericoronário espessado TRATAMENTO E PROGNÓSTICO Remoção cirúrgica conservadora, quase sempre associada a remoção dos dentes associados CISTOS ODONTOGÊNICOS CISTO PARADENTÁRIO Remanescentes das células do órgão do esmalte e da lamina dentária CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E RADIOGRÁFICAS 3ª-7ª década de ida (40 anos - pico), mandíbula posterior, resiento lento aumento de volume indolor ( assintomáticos quando pequenos) localmente invasivo, pode alcançar grandes dimensões Imagem radiolúcida multilocular, com aspecto de bolhas de sabão ou favos de mel, limites bem definidos, contorno festonado, associado ou não a dentes inclusos (3º mol. inf.+ comum) pode causar expansão das corticais, deslocamento, reabsorção e perfuração DIGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: Mixoma, TOQ, Lesão central de células gigantes TUMORES DE EPITÉLIO ODONTOGÊNICO AMELOBLASTOMA SÓLIDO CONVENCIONAL OU MULTICÍSTICO CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS Padrão Folicular Epitélio: células colunares altas semelhantes aos ameloblastos. com núcleos polarizados para o centro do folículo Estroma de tecido conjuntivo fibroso, aspecto folicular com células centrais angulares arranjadas frouxamente lembrando o retículo estrelado Os folículos podem se fundir dando o aspecto de cordões TRATAMENTO E PROGNÓSTICO Ressecção em bloco (15% recidiva) Curetagem (50%-90% recidiva) TUMORES DE EPITÉLIO ODONTOGÊNICO AMELOBLASTOMA SÓLIDO CONVENCIONAL OU MULTICÍSTICO CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E RADIOGRÁFICAS 2-3ª década (23-pico), mandíbula posterior (+90%), assintomático, lesões grandes podem causar aumento de volume indolor Imagem radiolúcida unilocular, circunscrita, associada ou não a um dente incluso, as margens podem apresentar-se festonadas DIGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: Cisto dentígero, TOQ TUMORES DE EPITÉLIO ODONTOGÊNICO AMELOBLASTOMA UNICÍSTICO CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS 3 subtipos: Luminal: As células tumorais estão restritas ao revestimento cístico (1) Intraluminal: As células estão indo em direção ao lúmen cístico (2) Mural: As células estão indo para fora da cavidade (3) TRATAMENTO E PROGNÓSTICO Luminal e intraluminal: enucleação Mural: Ressecção TUMORES DE EPITÉLIO ODONTOGÊNICO AMELOBLASTOMA UNICÍSTICO Histogênese incerta TUMOR DE PINDBORG CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E RADIOGRÁFICAS Tumefação/inchaço, 30-50 anos, mandíbula posterior, crescimento lento e indolor Imagem radiolúcida ou mista, uni ou multilocular, bem delimitado com margens festonadas, pode estar ou não associado a um dente incluso, causa expansão das corticais, deslocamento dentário e pode reabsorver raiz DIGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: TOCC, TOA, Fibroma ossificante TUMORES DE EPITÉLIO ODONTOGÊNICO TUMOR ODONTOGÊNICO EPITELIAL CALCIFICANTE CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS Células poliédricas co citoplasma bem eosinofílicas, formação variável de calcificações, podem estar no estroma ou entre as células epiteliais Estroma de tecido fibroso, mineralizações concêntricas em ‘alvo’ TRATAMENTO E PROGNÓSTICO Ressecção local conservadora(15% recidiva) Curetagem (recidivam mais) Prognóstico bom TUMORES DE EPITÉLIO ODONTOGÊNICO TUMOR ODONTOGÊNICO EPITELIAL CALCIFICANTE CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E RADIOGRÁFICAS 2ª década de vida, mulheres, maxila anterior (canino), lesões pequenas: assintomáticas Tipo folicular: imagem radiolúcida unilocular, bem delimitada, envolve a coroa de um dente incluso focos de calcificações Tipo extrafolicular: imagem radiolúcida unilocular, bem delimitada, localizada entre a raízes de um dente erupcionado DIGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: TOCC, TOEC, Cisto dentígero, cisto periodontal lateral TUMORES DE EPITÉLIO ODONTOGÊNICO TUMOR ODONTOGÊNICO ADENOMATÓIDE CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS As células se arranjam de forma semelhante a glândulas ou ductos Podem ter o formatopoligonal, núcleos polarizados em direção oposta ao espaço central (parecem pré-ameloblastos) Focos de calcificação: formação abortiva de esmalte TRATAMENTO E PROGNÓSTICO Enucleação cirúrgica Recidiva rara TUMORES DE EPITÉLIO ODONTOGÊNICO TUMOR ODONTOGÊNICO ADENOMATÓIDE Geralmente associados a odontomas CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E RADIOGRÁFICAS Intra ou extra-ósseo, igual frequência na maxila e na mandíbula, regiões de incisivos e caninos, infância à velhice (média - 33 anos) Extra-osséo: massas gengivais sésseis sem características clínicas específicas intra-ósseo: lesão radiolúcida, uni ou multilocular, bem definida, associada ou não a um dente não erupcionado (canino + comum) reabsorção radicular ou a divergência dos dentes adjacente , pode causar ou não, causar perfuração da tábua óssea DIGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: I.O: Ameloblastoma, TOQ, TOEC, TOA, Fibro- odontoma ameloblástico E.O: Cistos gengivais ou granulomas de células gigantes periféricos TUMORES DE EPITÉLIO ODONTOGÊNICO TUMOR ODONTOGÊNICO CÍSTICO CALCIFICANTE CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS Cápsula fibrosa e um revestimento de epitélio odontogênico de 4 a 10 células de espessura, cuboides ou colunares, (semelhantes a ameloblastos) A camada sobrejacente de epitélio, arranjada frouxamente, pode lembrar o retículo estrelado de um ameloblastoma Células fantasmas dentro do componente epitelial: células eosinofílicas caracterizadas pela perda do núcleo com preservação do arcabouço básico da célula TRATAMENTO E PROGNÓSTICO Enucleação O prognóstico é favorável, poucas recidivas TUMORES DE EPITÉLIO ODONTOGÊNICO TUMOR ODONTOGÊNICO CÍSTICO CALCIFICANTE Consistem principalmente em esmalte e dentina, com quantidade variáveis de polpa e cemento. Compostos: formados por múltiplas estruturas semelhantes a dentes Complexo: massas desorganizadas de esmalte e dentina, não exibe semelhança com dentes CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E RADIOGRÁFICAS 1ª e 2ª década (14 anos) assintomática, maxila, composto(Max anterior) complexo posterior (maxila e mandíbula) Composto: imagem radiopaca com halo radiolúcido bem delimitado, pode causa deslocamento Complexo: Imagem radiopaca, mal delimitada, pode causar impactação dos dentes DIGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: Osteoma, fibro odontoma ameloblástico TUMORES ODONTOGÊNICOS MISTOS ODONTOMA CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS Composto: múltiplas estruturas lembrando pequenos dentes contidos em uma matriz frouxa, o tecido pulpar pode ser observado na porção coronal e radicular das estruturas semelhantes a dentes Complexo: grande parte de dentina tubular madura envolvendo fendas ou estruturas que costumavam conter o esmalte maduro. Pode haver células fantasmas TRATAMENTO E PROGNÓSTICO Excisão cirúrgica, prognóstico excelente TUMORES ODONTOGÊNICOS MISTOS ODONTOMA CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E RADIOGRÁFICAS 1ª-2ª década, ligeiramente mais comum em homens, mandíbula posterior. A maioria vai acomete dentes em erupção ou inclusos, lesões pequenas: assintomáticas; grandes: Tumefação. Lesão benigna infiltrativa Imagem radiolúcida uni ou multilocular bem delimitada e podem estar associadas a um dente incluso TUMORES ODONTOGÊNICOS MISTOS FIBROMA AMELOBLÁSTICO CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS O tumor é bifásico: as ilhas de epitélio são idênticas as dos ameloblastomas A porção mesenquimal se apresenta bem celularizado: células estreladas numa matriz frouxa TRATAMENTO E PROGNÓSTICO Excisão local simples ou curetagem TUMORES ODONTOGÊNICOS MISTOS FIBROMA AMELOBLÁSTICO Tumor com características gerais de um fibroma ameloblástico, mas que contém esmalte e denina CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E RADIOGRÁFICAS 1ª -2ª década (10 anos), mandíbula e maxila posterior, assintomático, associado a um dente incluso Imagem radiolúcida unilocular (multilocular raramente) bem delimitado e circunscrito com focos de mineralização DIGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: Odontoma complexo, TOEC TUMORES ODONTOGÊNICOS MISTOS FIBRO-ODONTOMA AMELOBLÁSTICO CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS Cordões delgados e ilhas pequenas de epitélio odontogênico em um tecido conjuntivo frouxo de aparência semelhante a papila dentária. Os elementos calcificados consistem em focos de matriz de esmalte e dentina em formação Mariz de esmalte e dentina em formação em íntima relação com as estruturas epiteliais TRATAMENTO E PROGNÓSTICO Curetagem conservadora Prognóstico excelente TUMORES ODONTOGÊNICOS MISTOS FIBRO-ODONTOMA AMELOBLÁSTICO CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E RADIOGRÁFICAS Adultos jovens (25-30 anos) mandíbula. Lesões pequenas: assintomáticas, Grandes: expansão indolor. Crescimento clínico pode ser rápido, não são encapsulados e tendem a infiltrar o osso adjacente Imagem radiolúcida uni ou multilocular, margens irregulares ou festonadas, aspecto de raquete de tênis, podem deslocar e reabsorver DIGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: Ameloblastoma, TOQ TUMORES DE ECTOMESÊNQUIMA ODONTOGÊNICO MIXOMA ODONTOGÊNICO CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS Células arranjada de formato estrelado, fusiforme ou arredondado Estroma abundante, frouxo e mixoíde TRATAMENTO E PROGNÓSTICO Lesões pequenas: curetagem; Grandes: resseccão Prognóstico bom TUMORES ODONTOGÊNICOS MISTOS MIXOMA ODONTOGÊNICO Neoplasma odontogênico de cementoblastos CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E RADIOGRÁFICAS 2ª-3ª década, mandíbula posterior, dentes permanentes (+ comuns), pode estar associada ou não a dentes inclusos, dor e amento de volume, pode apresentar comportamento agressivo local Imagem radiopaca circundada por um halo radiolúcido aderida a raiz de um dente. Pode causa expansão óssea, reabsorção, envolvimento no seio e infiltração a cavidade pulpar DIGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: Hipercementose TUMORES DE ECTOMESÊNQUIMA ODONTOGÊNICO CEMENTOBLASTOMA CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS Lençois e trabéculas espessas de material mineralizado com lacunas posicionados irregularmente e linhas reversas basofílicas Tecido fibroso fibrovascular celularizado entre as trabéculas mineralizadas, células gigantes multinucleadas e células blásticas margeando as trabéculas TRATAMENTO E PROGNÓSTICO Amputação da raiz afetada mais tratamento endodôntico ou extração do dente envolvido junto com o tumor Prognóstico bom TUMORES ODONTOGÊNICOS MISTOS CEMENTOBLASTOMA Neoplasias Benignas PAPILOMA Proliferação escamoso estratificado que resulta em um aumento de volume papilar ou verruciforme. HPV (6 e 11) CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS Não há predileção por sexo, 30 e 50 anos, língua, lábios e palato mole são os locais mais acometidos, embora possam acometer qualquer região da cavidade oral Nódulo macio, indolor, exofítico, geralmente pediculado, com numerosas projeções superficiais digitiformes, pontudas ou com forma de “couve-flor”, 0,5 - 3,0 cm e com coloração esbranquiçada ou avermelhada PAPILOMA ESCAMOSO TRATAMENTO: Excisão cirúrgica conservadora, incluindo a base da lesão, e a recidiva é improvável CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS Proliferaçãodo epitélio escamoso estratificado ceratinizado, disposto em projeções digitiformes (a) com centros de tecido conjuntivo fibrovascular (b) Os centros de tecido conjuntivo podem exibir alterações inflamatórias, a camada de ceratina (c) encontra-se espessada nas lesões com uma aparência clinica esbranquiçada Neoplasias Benignas PAPILOMA a b c LIPOMA Neoplasias Benignas É um tumor benigno de gordura. A patogênese dos lipomas é incerta CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS Aumentos de volume nodulares, de superfície lisa e consistência macia, sésseis ou pedunculados tipicamente assintomático, muitos possuem tamanho menor que 3 cm, mas ocasionalmente as lesões podem tornar- se maiores, cor amarela ou igual a mucosa Mucosa jugal e o vestíbulo bucal são as localizações intraorais mais comuns (50% de todos os casos). Os sítios de ocorrência menos comuns incluem a língua, o assoalho da boca e os lábios 40 anos de idade ou mais, sendo incomuns em crianças. TRATAMENTO Excisão local conservadora, sendo as recidivas raras. Os lipomas intramusculares apresentam uma elevada taxa de recidiva devido a seu padrão de crescimento infiltrativo, mas essa variante é rara na região oral e maxilofacial Neoplasias Benignas LIPOMA CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS • A maioria dos lipomas orais é composta por adipócitos maduros (a), que pouco se diferenciam microscopicamente do tecido adiposo normal circunjacente • Usualmente o tumor é bem circunscrito e pode apresentar uma fina cápsula fibrosa (b) • Tipos: Fibrolipoma (Mais comum) Angiolipoma, Lipoma de células fusiformes, Lipoma pleomórfico e Lipoma intramuscular a b OSTEOMA São tumores benignos compostos de osso maduro compacto ou esponjoso. Os osteomas são Essencialmente restritos ao esqueleto craniofacial e raramente ou nunca são diagnosticados em outros ossos CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E RADIOGRÁFICAS Os osteomas dos ossos gnáticos podem surgir na superfície do osso como um aumento de volume séssil ou polipoide (periosteal, periférico ou osteoma exofítico) ou podem estar localizados no osso medular (endosteal ou osteoma central) Adultos jovens, geralmente lesões solitárias assintomáticas, localizações gnáticas mais comuns são o corpo da mandíbula ou o côndilo Neoplasias Benignas Neoplasias Benignas OSTEOMA Quando localizados no corpo, muitos osteomas ocorrem posteriores aos pré-molares na superfície lingual. Localizações mandibulares menos comuns incluem o ângulo, processo coronoide e ramo Lesões nos seios paranasais são mais comuns que as lesões gnáticas. O seio frontal é mais comumente envolvido, seguido pelos seios etmoidal e maxilar. Tais lesões são geralmente assintomáticas, embora seja possível haver dor, aumento de volume, sinusite e rinorreia. Radiograficamente, os osteomas aparecem como massas escleróticas circunscritas. Osteomas periosteais podem mostrar um padrão esclerótico uniforme ou podem demonstrar uma periferia esclerótica com padrão trabecular central CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS Os osteomas compactos são compostos de osso denso de aparência normal mostrando tecido medular mínimo Osteomas esponjosos são compostos de trabéculas ósseas e medula fibrogordurosa. A atividade osteoblástica pode estar levemente aumentada TRATAMENTO E PROGNÓSTICO Excisão cirúrgica. Os osteomas são totalmente benignos e os pacientes não experimentam transformação maligna. A recidiva depois da excisão é extremamente rara Neoplasias Benignas OSTEOMA CASO CLÍNICO http://medind.nic.in/jay/t12/i1/jayt12i1p134.htm Neoplasias Benignas OSTEOMA Desordem rara, autossômico dominante, gene supressor do tumor do colo polipoide adenomatoso (APC) Múltiplos osteomas, cistos epidermoides e pólipos gastrointestinais Histopatologicamente, os osteomas são geralmente do tipo compacto. Uma lesão individual não pode ser diferenciada microscopicamente de um osteoma solitário. Alta taxa de transformação maligna dos pólipos intestinais em adenocarcinoma invasivo Colectomia profilática é comumente recomendada. A remoção de osteomas dos ossos gnáticos e dos cistos epidermoides por razões cosméticas pode ser indicada SÍNDROME DE GADNER Neoplasias Benignas OSTEOMA SÍNDROME DE GADNER Neoplasias Benignas OSTEOMA HEMANGIOMA Hemangiomas da infância e as Malformações vasculares CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS H.I.: Tumores da infância mais comuns (5% a 10%), mulheres, brancos, localização mais comum é a região de cabeça e pescoço, representando(60%) São firmes e borrachosos à palpação, tumores profundos podem se apresentar somente como crescimentos com coloração azulada, A cor altera-se gradualmente para uma coloração roxo-escura, e a lesão aparenta ser menos firme à palpação. Neoplasias Benignas CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS • Formado por inúmeros capilares pequenos revestidos por uma camada única de células endoteliais sustentada por tecido conjuntivo. • Os hemangiomas podem ser classificados em capilares (a), cavernosos (b) e mistos TRATAMENTO E PROGNÓSTICO • “Negligência acompanhada” - regride • Ressecção cirúrgica - rara • Corticoides sistêmicos Neoplasias Benignas HEMANGIOMA a b LINFAGIOMA Os linfangiomas são tumores hamartomatosos benignos dos vasos linfáticos CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS Cabeça e pescoço (50%- 75% ), 2 anos de idade (90%), massas amolecidas flutuantes. Linfagiomas orais 2/3 anteriores da língua (macroglossia), superfície pedregosa (ovos de rã ou pudim de tapioca) Pequenos linfagiomas menores que 1 cm ocorrem no rebordo alveolar (4% dos recém-nascidos negros) bilateral, homem:mulher 2:1, muitos desses linfangiomas alveolares aparentemente se resolvem espontaneamente Neoplasias Benignas CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS Endotélio fino (a), localizam-se abaixo do epitélio de superfície (b), geralmente substituem as papilas conjuntivas. Esta localização superficial resulta em aparência clínica semelhante a vesículas translucentes. Os espaços contêm um fluido proteináceo (c) alguns canais também podem conter hemácias TRATAMENTO E PROGNÓSTICO Excisão cirúrgica recidiva é comum Neoplasias Benignas LINFAGIOMA a c b Epitélio NEURILEMOMA/SCHWANNOMA O neurilemoma é uma neoplasia benigna neural com origem nas células de Schwann (produção da bainha de mielina) CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E RADIOGRÁFICAS Adultos jovens e de meia-idade, língua (mais comum) Lesões intraósseas são mais incomuns e costumam acometer a região posterior da mandíbula, Imagem radiolúcida multi ou unilocular que geralmente é circundado por um fino halo radiopaco. Crescimento lento, normalmente são assintomáticas, mas, em alguns casos podem ocorrer dor, parestesia, expansão óssea, mobilidade dentária e ulceração da mucosa superfície Neoplasias Benignas CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS Tumor encapsulado que demonstra dois padrões microscópicos em quantidades variáveis: O padrão Antoni A (seta preta) é caracterizado por um arranjo de células em paliçada ao redor de uma área acelular eosinofílica central, conhecida como corpos de Verocay O padrão Antoni B (seta azul) é menos celular e menos organizado, e as células fusiformes são arranjadas aleatoriamente dentro de um estroma frouxo e mixomatoso TRATAMENTO E PROGNÓSTICO Excisão cirúrgica, e a lesão não deve recidivar. A transformação maligna não ocorre ou é extremamente rara. Neoplasias Benignas NEURILEMOMA É o tipo mais comum de neoplasia de nervo periférico, se origina de componentes neurais como células de Schwann e os fibroblastos perineurais Neurofibromatose CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E RADIOGRÁFICAS Adultos jovens, indolores, amolecidas, crescimento lento A pele é a localização mais frequente. A língua e a mucosa jugal são as localizações intraorais mais comuns. Em raras ocasiões o tumor pode originar- se centralmente dentro do osso, onde pode produzir uma imagem radiográfica radiolúcida uni ou multilocular, que pode ser bem ou mal definida NEUROFIBROMA Neoplasias Benignas CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS O tumor é composto de feixes entrelaçados de células fusiformes que geralmente exibem núcleo ondulado (a) estas células encontram-se associadas a delicados feixes colágenos e a quantidades variadas de matriz mixoíde Os mastócitos tendem a ser numerosos e podem ser uma característica auxiliar ao diagnóstico TRATAMENTO E PROGNÓSTICO Excisão cirúrgica local, e a recidiva é rara. Qualquer paciente com uma lesão diagnosticada como neurofibroma deve ser avaliado clinicamente para a possibilidade de neurofibromatose Neoplasias Benignas NEUROFIBROMA CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS Trauma crônico de baixa intensidade Mucosa jugal (+ comum)ao longo da linha de oclusão. Nódulo de superfície lisa e coloração rosada, similar à coloração da mucosa, pediculados ou sésseis Assintomática, a menos que ocorram ulcerações traumáticas secundárias em sua superfície 4ª-6ª década de vida, homem:mulher é de 1:2 DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: Lipoma, Hiperplasia fibrosa inflamatória, Granuloma piogênico PPNN HIPERPLASIA FIBROSA PPNN HIPERPLASIA FIBROSA CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS Aumento de volume nodular de tecido conjuntivo fibroso, recoberto por epitélio escamoso estratificado O epitélio de superfície geralmente demonstra atrofia das cristas epiteliais devido ao aumento de volume do tecido subjacente Entretanto, a superfície pode exibir hiperceratose secundária a trauma. TRATAMENTO E PROGNÓSTICO Excisão cirúrgica, recidiva é extremamente rara CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS Próteses mal adaptadas Porção anterior, face vestibular do rebordo alveolar, a face lingual do rebordo alveolar inferior (+ comuns) Adultos de meia-idade e em idosos, (prótese), mulheres DIGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: Hiperplasia fibrosa, Granuloma piogênico, Lesão periférica de células gigantes PPNN HIPERPLASIA FIBROSA INFLAMATÓRIA PPNN HIPERPLASIA FIBROSA INFLAMATÓRIA CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS O epitélio de revestimento frequentemente é hiperparaceratinizado e demonstra hiperplasia irregular das cristas epiteliais Áreas focais de ulceração não são raras Um infiltrado inflamatório crônico variável está presente TRATAMENTO E PROGNÓSTICO Excisão cirúrgica. A prótese mal-adaptada deve ser refeita ou corrigida para prevenir a recidiva da lesão CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS Representa uma resposta tecidual a um irritante local ou a um trauma Crescimento rápido e indolor, superfície lisa ou lobulada ulcerada, pedunculada ou séssil, altamente sangrante Crianças, adultos jovens e grávidas(granuloma gravídico), mulheres, gengiva vestibular anterior (+ comum) DIGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: Hiperplasia fibrosa inflamatória, Lesão periférica de células gigantes, Fibroma ossificante periférico PPNN GRANULOMA PIOGÊNICO PPNN GRANULOMA PIOGÊNICO CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS Tecido rico em vasos sanguíneos (a) e células inflamatórias (b) A superfície é ulcerada e substituída por uma espessa membrana fibrinopurulenta TRATAMENTO E PROGNÓSTICO Excisão cirúrgica. Ocasionalmente, a lesão recidiva, e a reexcisão é necessária. Em raras situações são notadas múltiplas recidivas. a b CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS lesão reacional causada por irritação 1ª-6ª década de vida, mulheres (60%) mandíbula ligeiramente mais afetada do que a maxila, EXCLUSIVAMENTE na gengiva ou no rebordo alveolar edêntulo séssil ou pedunculada, pode ou não ser ulcerada DIGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: Granuloma piogênico, Fibroma ossificante periférico PPNN LESÃO PERIFÉRICA DE CÉLULAS GIGANTES PPNN LESÃO PERIFÉRICA DE CÉLULAS GIGANTES CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS Proliferação de células gigantes multinucleadas Hemorragia abundante resultando no depósito de pigmento de hemossiderina Frequentemente, estão Células inflamatórias agudas e crônicas. TRATAMENTO E PROGNÓSTICO Excisão cirúrgica. É relatada recidiva em aproximadamente 10% dos casos, e a reexcisão deve ser feita CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS Lesão de natureza reacional Massa nodular, séssil ou pedunculada. A coloração varia do vermelho ao rosa, e a superfície é frequentemente ulcerada. Adolescentes e adultos jovens, de mulheres (quase 2/3 ), discreta predileção pelo arco maxilar, região de incisivos e caninos (+ 50%), EXCLUSIVAMENTE na gengiva DIGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: Hiperplasia fibrosa, Granuloma piogênico, Lesão periférica de células gigantes PPNN FIBROMA OSSIFICANTE PERIFÉRICO PPNN FIBROMA OSSIFICANTE PERIFÉRICO CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS Proliferação de fibroblastos associada à formação de material mineralizado (osso, cemento e etc.) Se o epitélio estiver ulcerado, a superfície é coberta por uma membrana fibrinopurulenta com uma zona de tecido de granulação subjacente TRATAMENTO E PROGNÓSTICO Excisão cirúrgica. A excisão do aumento de volume deve ser feita subperiosticamente Embora a excisão seja usualmente curativa, uma taxa de recidiva de 8% a 16% têm sido relatada. Acumulo de células inflamatórias agudas no ápice de um dente não vital CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E RADIOGRÁFICAS Sintomáticos ou Assintomáticos Dor, tumefação, elevação e mobilidade do dente, sensibilidade à percussão. Imagem radiolúcida unilocular mal definida entretanto, ENTRETANTO muitas vezes, podem não ser observadas alterações consideráveis, devido ao tempo insuficiente para uma destruição óssea significativa. Podem evoluir para osteomielites ou celulites DIGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: Periodontite apical aguda, granuloma periapical, cisto radicular PATOLOGIA DO PERIÁPICE ABSCESSO PERIAPICAL PATOLOGIA DO PERIÁPICE ABSCESSO PERIAPICAL CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS Foco central de supuração circundado por densa infiltração de granulócitos, linfócitos e macrófagos Vasodilatação e desintegração dos tecidos periapicais TRATAMENTO E PROGNÓSTICO Drenagem e eliminacão do foco de infecção. Aqueles abscessos associados a presença de um trato fistuloso evidente podem ser assintomáticos; todavia, devem ser tratados. PATOLOGIA DO PERIÁPICE ABSCESSO PERIAPICAL COMPLICAÇÕES Anginade Ludwig Trombose do Seio cavernoso Massa de tecido de granulação crônica ou agudamente inflamado no ápice de um dente desvitalizado CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E RADIOGRÁFICAS Assintomático ou dor leve à percussão. O dente não responde aos testes de vitalidade pulpar. Radiolucidade de tamanho variável, perda da lâmina dura apical. DIGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: Cisto Radicular (OBRIGATORIAMENTE) PATOLOGIA DO PERIÁPICE GRANULOMA PERIAPICAL GRANULOMA PERIAPICAL PATOLOGIA DO PERIÁPICE GRANULOMA PERIAPICAL CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS Tecido de granulação, circundado por uma capsula de tecido conjuntivo fibroso O tecido de granulação e composto por um infiltrado de linfócitos denso variável Corpúsculos de Russel, de pironina e restos epiteliais de Malassez podem ser observados TRATAMENTO E PROGNÓSTICO Drenagem e eliminação do foco de infecção. Aqueles abscessos associados a presença de um trato fistuloso evidente podem ser assintomáticos; todavia, devem ser tratados. A fonte epitelial é formada pelos restos epiteliais de Malassez Cisto odontogênico inflamatório (7% a 54% das imagens radiolúcidas periapicais) CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E RADIOGRÁFICAS Dentes não vitais (necrose pulpar), assintomáticos (exceto em infecções), 3ª- 6ª década, homens, Região anterior e posterior da maxila e posterior da mandíbula, crescimento lento Imagem radiolúcida, unilocular, ovoide ou arredondada, limites bem definidos DIGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: Granuloma Periapical (OBRIGATORIAMENTE), Cisto periodontal lateral, T.O. Q. PATOLOGIA DO PERIÁPICE CISTO RADICULAR PATOLOGIA DO PERIÁPICE CISTO RADICULAR CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS Epitélio escamoso estratificado Células mucosas dispersas ou áreas de epitélio colunar pseudoestratificado ciliado O lúmen do cisto pode ser preenchido por fluido e restos celulares Cristais de colesterol A capsula do cisto consiste em tecido conjuntivo fibroso denso, muitas vezes com infiltrado inflamatório TRATAMENTO E PROGNÓSTICO Remoção cirúrgica ou marssupialização Cisto que permanece após a remoção incompleta do cisto original (cistos radiculares após a extração de um dente) CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E RADIOGRÁFICAS Geralmente é assintomático, descoberto em exames radiográficos de rotina, áreas edêntulas Pode haver expansão e dor (infecção) Imagem radiolúcida, unilocular, limites bem definidos, pode haver calcificação distrófica, deslocar, reabsorver e expandir DIGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: T.O.Q, defeito ósseo de Stafne Histológico igual ao cisto radicular PATOLOGIA DO PERIÁPICE CISTO RESIDUAL Ocorre quando um processo inflamatório agudo se dissemina através dos espaços medulares do osso e o tempo e insuficiente para permitir a reação do corpo na presença do infiltrado inflamatório CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E RADIOGRÁFICAS Rápida evolução, inflamação (dor,calor rubor,tumefação) febre, linfadenopatia imagens radiolúcidas mal definidas PATOLOGIA DO PERIÁPICE OSTEOMIELITE SUPURATIVA AGUDA PATOLOGIA DO PERIÁPICE OSTEOMIELITE SUPURATIVA AGUDA CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS O osso mostra a perda de osteócitos de suas lacunas, reabsorção periférica e colonização bacteriana A periferia do osso e os canais de Havers contem restos necróticos e um infiltrado inflamatório agudo que consiste em leucócitos polimorfonucleares TRATAMENTO E PROGNÓSTICO Antibioticoterapia (penicilina, a clindamicina, a cefalexina, a cefotaxima, a tobramicina e a gentamicina) Quando a resposta de defesa leva a produção de tecido de granulação, o qual subsequentemente forma um tecido de cicatrização denso, na tentativa de isolar a área infectada CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E RADIOGRÁFICAS Podem estar presentes tumefação, dor, formação de fistula, drenagem purulenta, formação de sequestro ósseo, perda de dentes ou fratura patológica As radiografias revelam imagens radiolúcidas mal definidas, disformes e irregulares, que em geral contem sequestros ósseos radiopacos centrais PATOLOGIA DO PERIÁPICE OSTEOMIELITE SUPURATIVA CRONICA PATOLOGIA DO PERIÁPICE OSTEOMIELITE SUPURATIVA CRONICA CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS Tecido conjuntivo fibroso inflamado de maneira subaguda ou crônica preenchendo os espaços intertrabeculares do osso São comuns a formação de bolsas de abscessos e a presença de sequestros esparsos TRATAMENTO E PROGNÓSTICO A intervenção cirúrgica é obrigatória Os antibióticos são semelhantes aqueles utilizados na forma aguda, porem devem ser administrados por via intravenosa, em altas doses Áreas localizadas de esclerose óssea associadas a ápices de dentes com pulpite ou necrose CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E RADIOGRÁFICAS Crianças e adultos jovens (+ comuns) Regiões de pré-molares e molares inferiores (+ comuns) Imagem radiopaca localizada no ápice de um dente que exibe um aumento do espaço do ligamento periodontal ou uma lesão inflamatória apical TRATAMENTO E PROGNÓSTICO Resolução do foco da infecção odontogênica. Após a extração ou tratamento endodôntico apropriado do dente envolvido, cerca de 85% dos casos regredirão, parcialmente ou totalmente PATOLOGIA DO PERIÁPICE OSTEOMIELITE ESCLEROSANTE FOCAL CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E RADIOGRÁFICAS Adultos (quase exclusivamente), mandíbula Imagem radiolúcida, unilocular, ovoide ou arredondada, limites bem definidos Imagem radiopaca ao redor de sítios de infecção Tipicamente, a área alterada e restrita a um único sitio, mas pode ser multifocal ou estender-se por todo um quadrante TRATAMENTO E PROGNÓSTICO Resolução dos focos de infecção crônica adjacentes. Após a resolução da infecção, a esclerose remodela- se em alguns pacientes, mas permanece em outros PATOLOGIA DO PERIÁPICE OSTEOMIELITE ESCLEROSANTE DIFUSA Representa uma reação periosteal a presença de inflamação CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E RADIOGRÁFICAS Crianças e adultos jovens (média de 13 anos de idade) região dos pré-molares e molares inferiores Aspecto de “casca de cebola” Imagem radiopaca semelhante ao tecido ósseo localizado na base da mandíbula e paralela a cortical óssea PATOLOGIA DO PERIÁPICE OSTEOMIELITE COM PERIOSTITE PROLIFERATIVA PATOLOGIA DO PERIÁPICE OSTEOMIELITE COM PERIOSTITE PROLIFERATIVA CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS Fileiras paralelas de osso trabecular reacional e altamente celular, nos quais o trabeculado individual esta muitas vezes orientado perpendicularmente a superfície TRATAMENTO E PROGNÓSTICO Eliminação da fonte de infecção Após a eliminação do foco de infecção e a resolução da inflamação, as camadas de osso consolidam-se em 6 a 12 meses, enquanto a ação da musculatura suprajacente auxilia a remodelar o osso para o seu estado original FENÔMENO DE EXTRAVASAMENTO DE MUCO Resultante da ruptura de um ducto de glândula salivar e o extravasamento da mucina para dentro dos tecidos moles CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS Aumentos de volume mais comuns em crianças e adultos jovens (mais propensos a traumas), coloração azulada (mucina extravasada), mucoceles profundas podem ser normocrômicas. Caracteristicamente a lesão é flutuante, mas alguns mucocelessão firmes à palpação, tempo de evolução varia de poucos dias a diversos anos; lábio inferior (mais comum) MUCOCELE GLÂNDULAS SALIVARES MUCOCELE CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS Área de mucina extravasada circundada por tecido de granulação reacional A inflamação usualmente inclui numerosos histiócitos espumosos (macrófagos) setas Em alguns casos, um ducto salivar rompido pode ser identificado desembocando dentro da área As glândulas salivares menores adjacentes geralmente contêm um infiltrado inflamatório crônico e ductos dilatados TRATAMENTO E PROGNÓSTICO Excisão cirúrgica local, prognóstico é excelente Algumas mucoceles podem recidivar, necessitando de reexcisão, especialmente se as glândulas subjacentes não tiverem sido removidas GLÂNDULAS SALIVARES MUCOCELE FENÔMENO DE EXTRAVASAMENTO DE MUCO Mucoceles que ocorrem no soalho de boca CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS Aumento de volume flutuante, de formato abaulado e coloração azulada soalho de boca (lesões profundas podem apresentar a coloração normal da mucosa) maiores que as mucoceles nas localizações orais Em geral, localiza-se lateralmente à linha média Assim como algumas mucoceles, as rânulas podem se romper e liberar seu conteúdo mucinoso, e então se formam novamente RÂNULA GLÂNDULAS SALIVARES RÂNULA CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS A aparência microscópica da rânula é similar à da mucocele em outras localizações clínicas. A mucina extravasada incita a formação de um tecido de granulação reacional que tipicamente contém histiócitos (macrófagos) espumosos TRATAMENTO E PROGNÓSTICO Remoção da glândula sublingual e/ou marsupialização GLÂNDULAS SALIVARES MUCOCELE FENÔMENO DE RETENÇAO DE MUCO Cavidade delimitada por epitélio que surge a partir do tecido da glândula salivar CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS Adultos, dentro das glândulas salivares maiores e das menores. Os cistos das glândulas salivares maiores são mais comuns dentro da glândula parótida, apresentando-se como aumento de volume de crescimento lento e assintomático. Os cistos intraorais podem ocorrer em qualquer localização onde haja glândula salivar menor, porém ocorrem com maior frequência no soalho de boca, na mucosa jugal e nos lábios São caracterizadas por aumentos de volume flutuantes e de consistência amolecida, podem apresentar coloração azulada Alguns cistos podem ser relativamente firmes à palpação. CISTO DO DUCTO SALIVAR GLÂNDULAS SALIVARES CISTO DO DUCTO SALIVAR CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS Epitélio - cuboidal, colunar, ou pavimentoso atrófico circundando o lúmen contendo uma secreção fluida ou mucoíde Ectasia ductal secundária à obstrução salivar é caracterizada por metaplasia oncocítica do epitélio de revestimento do ducto TRATAMENTO E PROGNÓSTICO Excisão cirúrgica conservadora Cistos nas glândulas salivares maiores, a remoção parcial ou total da glândula pode ser necessária. A lesão não sofre recidivas GLÂNDULAS SALIVARES CISTO DO DUCTO SALIVAR Sialólitos são estruturas calcificadas que se desenvolvem dentro do sistema ductal salivar. Surgem através da deposição de sais de cálcio ao redor de um ninho de debris na luz do ducto Os debris podem incluir um muco espesso, bactéria, células do epitélio do ducto ou corpos estranhos CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E RADIOGRÁFIAS Glândula submandibular (O ducto Wharton- longo, tortuoso e ascendente bem como a sua secreção mucóide e espessa) – Mais frequente Glândulas salivares menores, mais comumente nas glândulas do lábio superior e da mucosa jugal. Adultos jovens e de meia-idade dor ou aumento de volume A sialolitíase das glândulas salivares menores geralmente é assintomática, mas pode produzir aumento de volume local ou dor na glândula afetada SIALOLITÍASE GLÂNDULAS SALIVARES SIALOLITÍASE CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS Microscopicamente, os aumentos de volume calcificados exibem laminações concêntricas que podem circundar um ninho amorfo de débris Caso o ducto associado também seja removido, geralmente ele irá exibir metaplasia escamosa, oncocítica ou mucosa TRATAMENTO E PROGNÓSTICO Massagens na glândula e esforço para expelir a pedra através do orifício do ducto, sialogogos, aplicação local de calor e o aumento da ingestão de líquidos também podem promover a saída da pedra Os sialólitos grandes usualmente necessitam de remoção cirúrgica Os sialólitos das glândulas salivares menores são mais bem tratados por excisão cirúrgica, incluindo a glândula associada GLÂNDULAS SALIVARES SIALOLITÍASE Inflamação das glândulas salivares (causas infecciosas e não infecciosas) A maioria das infecções bacterianas surge como resultado da obstrução ductal ou da diminuição do fluxo salivar, permitindo a disseminação retrógada das bactérias através do sistema ductal CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS Sialadenite bacteriana aguda é mais comum na glândula parótida e é bilateral em 10% a 25% dos casos Aumento de volume e dolorida, a pele sobrejacente pode apresentar-se quente e eritematosa Quando a glândula é massageada, geralmente é observada uma drenagem purulenta a partir do orifício do ducto A obstrução ductal persistente ou recorrente (mais comumente causada por sialólitos) pode levar à sialadenite crônica. SIALODENITE GLÂNDULAS SALIVARES SIALODENITE CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS Na sialadenite aguda, observa-se um acúmulo de neutrófilos dentro do sistema ductal e acinar A sialadenite crônica é caracterizada por uma infiltração difusa ou focal no parênquima glandular por linfócitos e plasmócitos É comum a atrofia dos ácinos, bem como a dilatação dos ductos Se houver a presença de fibrose associada o termo sialadenite crônica esclerosante é utilizado TRATAMENTO E PROGNÓSTICO O tratamento da sialadenite aguda inclui antibioticoterapia apropriada e a reidratação do paciente para estimular o fluxo salivar. A drenagem cirúrgica pode ser necessária se houver formação de abscesso GLÂNDULAS SALIVARES SIALODENITE Desordem autoimune crônica sistêmica que envolve principalmente as glândulas salivares e lacrimais, resultando em xerostomia (boca seca) e xeroftalmia (secura ocular) - Síndrome Sicca Síndrome de Sjögren primária - somente síndrome Sicca; Síndrome de Sjögren secundária - síndrome sicca associada a outra desordem autoimune) CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS Prevalência populacional de 0,5%, com uma proporção mulher-homem de 9:1, adultos de meia-idade Xerostomia, dificuldades durante a deglutição, de alterações do paladar, ou de dificuldades de usar próteses removíveis. A língua geralmente se torna fissurada e exibe atrofia das papilas SÍNDROME DE SJÖGREN GLÂNDULAS SALIVARES SÍNDROME DE SJÖGREN CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS O achado microscópico básico da síndrome de Sjögren é uma infiltração linfocítica nas glândulas salivares, com destruição das unidades acinares Se as glândulas maiores estiverem aumentadas, o exame microscópico geralmente mostra evolução para uma lesão linfoepitelial Também ocorre a infiltração linfocítica das glândulas salivares menores, embora as ilhas epimioepiteliais raramente sejam vistas nesta localização TRATAMENTO E PROGNÓSTICO Suporte A secura ocular é mais bem tratada com o usoperiódico de lágrima artificial Salivas artificiais estão disponíveis para o tratamento da xerostomia; balas ou gomas de mascar sem açúcar podem auxiliar na manutenção da lubrificação oral Os sintomas geralmente podem ser aliviados pelo uso de produtos de higiene oral que contenham lactoperoxidase, lisozima e lactoferrina GLÂNDULAS SALIVARES SÍNDROME DE SJÖGREN
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