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Miíases “Infestação de vertebrados por larvas histiófagas de dípteros (moscas) que, pelo menos por um certo tempo, vão se alimentar dos tecidos vivos (larvas biontófagas) ou mortos (larvas necrobiontófagas) do hospedeiro, de suas substâncias corporais líquidas ou do alimento por ele ingerido. Utilizando este alimento como fonte nutricional para seu desenvolvimento e reserva energética para se transformar em pupa ” Conhecidas comumente como bicheiras. Larvas necrobiontófagas em carcaça de ovino Classificação das Miíases De acordo com o local: Cutâneas: dermal ou subdermal e, ainda, furuncular ou traumática Cavitárias: nasofaringeal ou gastrintestinal De acordo com a biologia do díptero: Obrigatórias: miíases primárias, larvas se desenvolvem em tecidos vivos Facultativas: miíases secundárias, larvas se desenvolvem em tecidos necrosados, cadáveres e matéria orgânica em decomposição, podendo ocasionalmente parasitar organismos vivos. Miíase furuncular obrigatória Miíase traumática obrigatória Família Calliphoridae Aparelho bucal lambedor Coloração metálica Comumente chamadas de moscas das bicheiras ou varejeiras Somente as larvas são parasitos Hospedeiros: animais de sangue, inclusive o homem Distribuição: toda região subtropical e tropical da América do Sul e América Central Espécies mais importantes: Cochliomya hominivorax Cochliomya macellaria Apresentam ocelos Palpos muito curtos Tórax metálico verde azulado Três linhas longitudinais no tórax Adultos com hábitos diurnos Ciclo de aproximadamente duas semanas no verão Larvas medem 10-14 mm de comprimento Possuem um par de ganchos orais na extremidade anterior Aberturas respiratórias na parte posterior Gênero Cochliomyia A diferença básica no ciclo entre a C. hominivorax e a C. macellaria está no tipo de tecido onde é realizada a postura e do qual a larva se alimenta C. hominorax se alimenta de tecido vivo e C. macellaria de lixo, cadáveres tecido necrosado e outros tipos de matéria orgânica em decomposição C. hominorax é responsável pelas miíases primárias e C. macellaria pelas miíases secundárias Morfologia da Mosca Moscas adultas medem 8-10 mm de comprimento Coloração metálica verde azulada Cabeça amarelo brilhante Olhos amarelo avermelhados Aparelho bucal sugador e palpos curtos Basicosta preta Parte inferior da parafrontália tem pelos pretos Cochliomyia hominivorax Principal mosca causadora de miíases traumáticas no homem e demais animais nas Américas Larvas possuem ganchos orais mais desenvolvidos do que os de C. macellaria Moscas podem voar 56 km/semana, grande capacidade de dispersão Moscas são atraídas por odores fortes (sujeiras do corpo, excreções ou ferimentos) A longevidade dos machos é de aproximadamente 25 dias e das fêmeas 35 dias, podendo variar com a temperatura Em cativeiro podem viver até 65 dias Se não controladas podem causar alta mortalidade nos animais A C. hominivorax era um grave problema no sul dos Estados Unidos Foi realizado programa de erradicação através da esterilização dos machos (por irradiação) Liberação dos machos estéreis Cópula com a fêmeas (fêmea só acasala uma vez na vida) que faz a postura de ovos inférteis Programa bem sucedido (economia de mais de U$ 900 milhões) Ciclo Biológico Larvas parasitam obrigatoriamente tecidos vivos Fêmeas depositam de 200 a 400 ovos em cada postura nas bordas das feridas ou ferimentos recentes, geralmente de tecido cutâneo Total de aproximadamente 2500 ovos Larva pode invadir orifícios naturais (nasal, ocular, auricular, oral, vaginal, anal..) Ovos eclodem em 14-24 horas, liberando a L1 A larva fixa-se e se alimenta nas bordas das feridas e penetra nos tecidos deixando os espiráculos respiratórios para fora Em dois dias passa para o estágio de L2 e, em mais três dias para L3, atingindo 17 mm Abandona a ferida, cai no solo e se transforma em pupa (período pupal de uma semana no verão e até dois meses no inverno) Adultos recém-eclodidos se alimentam de néctar das flores ou de substâncias açucaradas das plantas Começam a postura quatro dias após sair do pupário e, ovipõe a cada quatro dias Fêmeas acasalam uma única vez após 5 a 10 dias depositam seus ovos. •Fêmeas fecundada se alimenta de sangue ou exsudatos presentes nas feridas. Localização das miíases. Umbigo Prepúcio Descorna Descola Região de vulva no pós parto Ferimento por picadas de insetos Ferimentos pela tosquia, entre outros Ciclo Biológico Hominivorax x Macellaria Quadro Clínico e Patogenia Lesões na pele – úlceras e erosões Produção de enzimas proteolíticas – dilaceração do tecido Odor fétido Tecidos necrosados – miíases secundárias de outras moscas Inquietação, anorexia, emagrecimento, apatia Infecções bacterianas secundárias Septicemia, hemorragia e morte Diagnóstico Baseia-se nos sinais clínicos e na identificação das larvas na lesão Controle e Tratamento Uso de repelentes e cicatrizantes nas lesões de pele Desinfetar umbigos Cuidados no pós operatório Cuidados no pós parto Sempre que possível retirar as larvas Uso de repelentes para moscas Dermatobia hominis Berne Nome comum: “mosca do berne” Adultos de vida livre, não se alimentam, vivem aproximadamente 10 a 14 dias em bosques ou matas Possui atividade diurna Monoxeno Larva: biontófaga, parasito periódico obrigatório, responsável pela miíase primária cutânea nodular ou furuncular Características Morfológicas Adultos: aproximadamente 13mm de comprimento, cabeça amarelada, aparelho bucal atrofiado, tórax castanho escuro azulado, abdômen azul metálico Fêmea maiores do que os machos Apresentam espinhos e ganchos na parte mais larga e estigmas respiratórios na parte mais estreita Extremidade anterior arredondada, 3 a 5 segmentos, com dupla fileira de espinhos Extremidade posterior afilada Vetores Foréticos Insetos que vão transportar os ovos da Dermatobia hominis até o hospedeiroo Menores ou com o mesmo tamanho da Dermatobia hominis Pouco ativos Zoófilos Hábitos diurnos Mais de 50 espécies já catalogadas como vetores foréticos Muscidae, Tabanidae, Sarcophagidae, Culicidae, Simulidae e Cuterebridae, entre outros Destacam-se: Stomoxys calcitrans (mosca-dos-estábulos), Musca domestica (mosca doméstica), Sarcopromusca pruna e Fannia pusio Ciclo de vida Adultos copulam entre três e quatro vezes depois da eclosão da pupa Após dois dias a fêmea põe de 250 a 800 ovos em mais de um vetor forético Em condições de vôo, captura um vetor forético e deposita entre 30 e 60 ovos no abdome deste inseto. Os ovos ficam aderidos uns aos outros o que confere aos mesmos o formato de um cacho de banana Em 5 a 12 dias as larvas já estão formadas Quando os animais vão para a sombra para se protegerem do sol, eles são atacados pelos vetores foréticos As larvas abandonam o ovo quando o inseto pousar sobre o corpo do hospedeiro, estimuladas pela temperatura do corpo e liberação de CO2 Movimenta-se e penetra na pele em 5 a 95 minutos Alimenta-se de tecido subcutâneo (intumescência com abertura central para respiração) Termina a evolução em aproximadamente 30 a 60 dias (dependendo da espécie parasitada), 24 mm, após 2 mudas, atingindo o 3º instar Nas primeiras horas do dia a larva abandona seu hospedeiro e cai no solo Pupa em terra fofa – 22 a 40 dias (dependendo da temperatura e umidade) Imago deixa a pupa nas horas mais quentes do dia Entre três e 10 horas após a eclosão realiza a cópula Diagnóstico Através da visualização dos nódulos no corpo dos animais, confirmado pela presença das larvas do berne Geralmente cada orifício possui um berne Quando o vetor forético é de hábito lambedor, pode haver vários berne próximos, formando uma placa Sinais Clínicos Nódulos no corpo com um pequeno orifício (desvalorização do couro) Movimentos das larvas causam dor, inquietação e irritação Emagrecimento Invasão bacteriana secundária: abscessos Crescimento retardado,menor produção de carne e leite Miíases cutâneas furunculosas Tratamento Remoção da larva Assepsia Aplicação de ectoparasiticidas Haematobia irritans Mosca-do-chifre Conhecida comumente como mosca do chifre, pois, na Europa atacava preferencialmente a base dos chifres dos animais. No Brasil ataca o corpo todo do animal. Características Morfológicas Aparelho bucal picador sugador. Mosca hematófaga, pica entre 10 e 40 vezes ao dia Cinza escura – semelhante à Musca domestica (diferença grande é o aparelho bucal), tem metade do tamanho da Stomoxys calcitrans Hospedeiros: bovinos, raramente caprinos, ovinos, equinos e caninos Sobrevoam os animais e pousam sobre a cabeça e dorso , procurando então a virilha e ventre para se abrigar do sol Pousam com a cabeça voltada para baixo Podem ser vetores ou hospedeiros intermediários : Habronema spp Stephanofilaria sp Anaplasma sp Bacillus anthracis (Carbúnculo hemático) Vírus da Leucose Ciclo Biológico Ciclo de vida dura aproximadamente 2-4 semanas dependendo das condições climáticas Moscas podem sobreviver por aproximadamente 20 a 50 dias Podem voar 25 km a procura de alimento A Haematobia irritans permanece sobre o animal a vida toda, picando-o várias vezes, saindo apenas para fazer a oviposição Quando ó sol é intenso, preferem regiões do animal protegidas, como o abdomen Fêmeas fecundadas ficam nas partes inferiores do corpo Só abandonam o hospedeiro para a realizar ovipostura, retornando em seguida Ovipostura na superfície lateral de fezes recentes (10-20 minutos após serem eliminadas) Cada fêmea põe até 400 ovos, castanho avermelhados, em posturas que variam de 15 a 20 ovos Ovos eclodem em 24 horas e as larvas se alimentam de substâncias orgânicas das fezes por 3 a 5 dias Transformam-se em pupa nas fezes ou no solo e, o imago emerge ente 4-8 dias Sinais Clínicos Dor Irritação Anemia (uma infestação de 500 moscas, levará a uma perda de 7ml de sangue/animal/dia) Emagrecimento (o animal pode perder em torno de 40 kg em 30 dias se tiver aproximadamente 500 moscas) Diminuição na produção de leite Tratamento e Controle Ectoparasiticidas Quando possível, remoção das fezes, geralmente em locais pequenos Oestrus ovis (larvas) Larvas são parasitos obrigatórios dos seios frontais de ovinos e caprinos, hospedeiro-específicas. Relatado em lhama Conhecidas com “bernes nasais” Ocasionalmente pode infectar o homem (conjuntivite ou estomatite) Distribuição: mundial Grandes : L1 mede 1-3 mm de comprimento L2 mede 1,5-12 mm de comprimento L3 mede 20-25mm de comprimento Corpo oval Face dorsal convexa e ventral plana Coloração: branco amarelada Características Morfológicas Ganchos bucais localizados na extremidade anterior (1) e espinhos na face ventral plana Face ventral plana com espinhos de larva de terceiro estádio (L3) Placas peritremáticas em forma de D Oestrus ovis (moscas) Vida curta (5-30 dias) Adultos mais ativos nas horas mais quentes e ensolaradas do dia. Durante o período de vida a fêmea pode depositar 500 larvas nas narinas dos ovinos Características Morfológicas coloração acinzentada, com pelos castanhos e abdome com brilho prateado. Peças bucais atrofiadas Ciclo Evolutivo As moscas adultas são muito ativas durante os meses quentes (primavera e verão até o início do outono) Após a fecundação as fêmeas vivíparas lançam ao redor das narinas dos ovinos, durante o voo, um líquido contendo as larvas L1 (30-50 larvas por postura, podendo ser em mais de um animal) L1 (larvas recém-depositadas), migram para a cavidade nasal, seios nasais, paranasais e frontais, fixam-se através de seus ganchos orais, alimentando-se do muco cuja produção é estimulada pela sua própria movimentação, tecidos da mucosa e sangue L1 muda para L2 e esta para L3, larva madura Os três estádios larvais tem a mesma alimentação As mudas de L1 para L3 podem durar de 25 dias a 11 meses, dependendo das condições climáticas L3 migra de volta para as narinas As L3 são eliminadas através de descargas nasais ou espirros e caem no solo L3 enterra-se no solo e se transforma em pupa (3-8 semanas no solo). A pupa tem coloração café e é encontrada na terra A metamorfose de pupa até adulto ocorre em 25-30 dias no verão e até três meses no inverno A cópula ocorre no solo Quadro Clínico Espirros Esfregar o nariz em objetos fixos Em infestações maciças: definhamento, andar em círculos, incoordenação, queda Infecção bacteriana secundária Envolvimento cerebral, convulsões, ranger dos dentes, salivação espumosa Sonolência Podem apresentar miíase cavitária secundária a infestação pelo Oestrus Diminuição de peso, enfraquecimento e morte Patogenia Espinhos e ganchos orais das larvas irritam a mucosa Algumas larvas se desenvolvem em cavidades ósseas e não conseguem sair Ao morrerem produzem substâncias tóxicas Erosão dos ossos do crânio – lesões cerebrais – “falsa cenurose” Diagnóstico Sinais clínicos Laboratorial: através da identificação das larvas eliminadas ou de necropsia Diferencial: “falsa cenurose” Tratamento e Controle Produtos químicos sistêmicos (nitroxil, rafoxanida ou ivermectina) na época de maior inciência (primavera), evitando o desenvolvimento da larva Controle com dois tratamentos durante o ano, início do verão e meados do inverno Gasterophilus sp Localização: larva no estômago e duodeno Hospedeiros: equinos e asininos Principais espécies: G. intestinalis, G. nasalis e G. haemorrhoidalis Distribuição: mundial Características Morfológicas Ovos operculados com 1-2 mm de comprimento e coloração variada, conforme a espécie Coloração dos ovos G. nasalis: amarelado G. intestinalis: amarelo claro G. haemorrhodailis: preto Larvas grandes e cilíndricas (16-20 mm) e com ganchos orais em forma de foice, sendo que a coloração varia conforme a espécie G. Intestinalis corpo coberto por fileiras duplas de espinhos longos G. Haemorrhoidalis possui fileiras duplas de espinhos curtos G. nasalis corpo coberto por fileiras simples de espinhos Mosca marrom, com pelos amarelados, medindo aproximadamente 1-2 cm de comprimentos e aparelho bucal atrofiado Adulto (um par de asas) tem aparência e tamanho de uma abelha (dois pares de asas) e produz um zumbido durante o vôo Ciclo Biológico Adultos vivem apenas alguns dias ou semanas, acasalando-se e fazendo postura de ovos. Há apenas uma geração de moscas por ano nas regiões temperadas A fêmea faz a oviposição durante voos rápidos e os ovos se aderem aos pelos G. intestinalis: ovos postos nos pelos dos membros anteriores e espáduas G. nasalis e G. haemorrhoidalis: ovos postos nos pelos do lábio inferior (ganacha) ou ao redor dos lábios Os ovos de G. nasalis e G. haemorrhoidalis eclodem e as larvas penetram na cavidade oral Os ovos de G. intestinalis devem ser submetidos a um estímulo térmico de umidade e fricção (lambida do equino) para liberar as larvas Eclosão dos ovos e liberação da L1 em 6-10 dias As larvas L1 se arrastam para a boca ou chegam até a boca através das lambeduras L1 penetra na língua ou mucosa bucal e fica migrando de duas a seis semanas (conforme a espécie) G. nasalis: as larvas alojam-se geralmente entre os molares ou, entre os dentes e a gengiva, alimentando-se do exudato do tecido. Permanecem por aproximadamente 20 dias, mudando para L2 G. intestinalis: as larvas penetram na superfície dorsal da língua permanecendo por 3-4 semanas, mudando para L2 G. haemorrhoidalis: permanece nas cavidades entre os dentes por aproximadamente seis semanas, podendo ser deglutidas com o alimento Realizam a muda para L2 As larvas são deglutidas pelos equídeos e chegam ao estômago e duodeno Tanto na cavidade oral quanto no estômago e duodeno podem ser encontrados estádios de L2 No estômago ou duodeno haverá evolução para L3, que se prendem na mucosa e ficam por aproximadamente 10-12 meses As L3 maduras, na primavera e início do verão,desprendem-se e são expelidas com as fezes, transformando-se em pupas e permanecendo por 3-10 semanas solo Das pupas emergem os machos e fêmeas Ciclo Evolutivo G. nasalis: as larvas, de coloração amarela, fixam-se na região do piloro e, às vezes, na porção anterior do duodeno G. haemorrhoidalis: as larvas localizam-se no estômago e duodeno onde mudam para L3 e, posteriomente, fixam-se novamente no reto (plexo hemorroidário) por 2-3 semanas antes de serem eliminadas G. intestinalis: as larvas, de coloração vermelha, preferem a região do cárdia mas, podem fixar-se também no duodeno Patogenia Apatogênico Glossite (G. intestinalis) Inflamação na boca, irritação gástrica, úlceras Passagem gastrointestinal bloqueada – interferem na digestão Cólica Dermatite nos locais de postura As moscas adultas podem causar irritação Grande número de larvas de G. haemorrhoidalis pode causar obstrução da passagem das fezes ou prolapso retal Perfuração do epitélio do estômago ou duodeno Peritonite Infecções bacterianas secundárias Grau da lesão proporcional ao grau de infestação Diagnóstico Presença de ovos no equino Presença de L3 nas fezes (intermitente) Tratamento Uso de ivermectina Controle Nas regiões temperadas: larvas no estômago durante o inverno Tratamento no inverno pode quebrar o ciclo Demais regiões, podem ser necessários mais tratamentos Retirada das larvas encontradas nos equinos Estabular os animais nas horas mais quentes do dia Stomoxys calcitrans Mosca dos estábulos Quando pousa apresenta a cabeça levemente erguida Larvas possuem placas estigmáticas tortuosas (forma de S) Larva coprófaga – esterco de cavalo Também podem servir como substrato para o desenvolvimento das larvas: a cama de frango de aviários restos de culturas ou de alimentos do gado, tais como: feno, silagem, material verde picado, palha de forrageiras, palha de cana-de-açúcar compostagem mal manejada Ciclo de vida varia de 12 a 60 dias, dependendo das condições climáticas A mosca pode voar até 100 km de distância do seu local de origem Não apresenta especificidade de hospedeiro Pode picar e sugar sangue inclusive do homem A picada é dolorosa Ciclo Biológico A Stomoxys calcitrans se reproduz em dias quentes e faz a ovipostura sobre matéria orgânica em decomposição Cada fêmea vive cerca de 20 a 30 dias e coloca um total de 200 a 600 ovos, em mais de 20 posturas, durante seu ciclo de vida Os ovos eclodem entre um e quatro dias, porém, em caso de temperaturas mais baixas, este tempo de eclosão pode aumentar e, em temperaturas mais altas diminuir A larva se alimenta de matéria orgânica vegetal em decomposição (esterco equino), transformando-se em pupa entre seis e 30 dias Após seis a 10 dias os adultos emergem e iniciam a cópula Quadro Clínico e Patogenia Picada dolorosa – dermatite Pode causar anemia Fuga para água Hospedeiro Intermediário do Habronema sp, Hymenolepis; vetor do Bacillus antrax, T. evansi, Anaplasma, anemia infecciosa eqüina, veiculador de ovos de Dermatobia Controle Associar o controle físico ao controle químico Controle físico: limpeza e desinfecção do ambiente e manejo de esterqueiras Controle químico: nos animais e instalações
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