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ARTIGO COM INTERVENÇÕES E DIAGNOSTICOS DE ENFERMAGEM

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CONSIDERAÇÕES INICIAIS
OBJETIVO METODOLOGIA
CONCLUSÕES
BIBLIOGRAFIA
Assistência de Enfermagem Sistematizada 
ao Paciente Portador de Craniofaringioma
A abordagem do paciente portador de craniofaringioma em oncologia pode se apresentar complexa diante do contexto em que se enquadra as peculiaridades desse tumor. O 
craniofaringioma é um tumor benigno, relativamente incomum, que tem sua origem na sela turca, cisterna supra-selar e/ou terceiro ventrículo. A conduta terapêutica ainda é muito 
discutida, sendo o tratamento cirúrgico o mais comum. Dessa forma torna-se relevante a implementação da assistência de enfermagem a esses pacientes considerando a inexperiência de 
parte significativa dos profissionais de enfermagem diante dessa clientela.
Constitui-se de um trabalho de Sistematização de Conduta que se 
apresenta como uma reflexão de um procedimento da prática, 
utilizando uma linguagem de enfermagem padronizada com base 
na taxonomia II da North American Nursing Diagnosis Association 
(NANDA) e nas intervenções de enfermagem propostas pela 
Nursing Interventions Classifications (NIC).
Baseou-se na realização do estado da arte sobre o tema e 
utilizamos livros texto, bases de dados do LILACS, MEDLINE, 
SCIELO e pela experiência das autoras na assistência ao paciente 
portador de Craniofaringioma . Esse processo de identificação 
deu-se a partir da relação de problemas / alterações com os 
diagnósticos de enfermagem listados pela taxonomia II da NANDA 
conforme suas características definidoras e fatores de risco. 
Objetivo Geral:
Implementar o processo de enfermagem a pacientes portadores 
de craniofaringioma.
Objetivos Específicos:
Aprimorar os conhecimentos dos enfermeiros, residentes de 
enfermagem, técnicos e auxiliares de enfermagem e demais 
profissionais acerca desta neoplasia.
Divulgar os resultados da pesquisa com a finalidade de aprimorar 
a produção científica sobre esse tema
Justificativa:
Este estudo se justifica pela necessidade de constante 
aprimoramento da equipe de enfermagem, principalmente no 
que tange à assistência de enfermagem em oncologia.
O método de Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é utilizado para implantar e operacionalizar o cuidado do enfermeiro. A SAE eleva a qualidade da assistência fazendo com 
que a equipe de enfermagem consiga prestar uma assistência planejada em conhecimentos, viabilizando um cuidado objetivo e individualizado, prevenindo complicações e contribuindo 
para o êxito da terapêutica empregada.
COLLANGE, N. Z. Craniofaringioma: Atualização Terapêutica. Sociedade de Neurocirurgia do Estado de São Paulo. Junho de 2006; PEREIRA, M. C. M. O Cuidado de Enfermagem e os Clientes Neurocirúrgicos Oncológicos: Uma Interface com a Teoria do 
Cuidado Humano de Jean Watson. Rio de Janeiro, 1999; NANDA. Diagnósticos de Enfermagem da NANDA: definições e classificação – 2009 – 2011 /organizado por North American Nursing Association; trad. Regina Machado Garcez. Porto Alegre: Artmed, 
2010; BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer - INCA. Ações de enfermagem para o controle do câncer. 3ª ed. Rio de Janeiro: Pro - Onco, 2009.; DOCHTERMAN, J. M. & BULECHEK, G. M. Classificação das Intervenções de Enfermagem 
(NIC). 4ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2008
Natalia Rodrigues Pontes Lemos – Aline da Costa Marins – Angeli Soares de Souza – Samhira Vieira Franc
Ministério da Saúde – Instituto Nacional de Câncer – Sessão de Neurocirurgia
 
 
Diagnósticos de Enfermagem
 
Intervenções de Enfermagem
 
Capacidade Adaptativa intracraniana diminuída caracterizado 
por Pressão Intracraniana basal > 10 mmHg relacionado ao 
tumor cerebral e a hipertensão intracraniana (com lesões 
cerebrais)
 
Administração de Medicamentos; Controle da Sensibilidade Periférica; Controle Hídrico; Controle de Medicamentos; Controle 
do Edema Cerebral; Cuidado com Drenos: Ve ntriculostomia/ Dreno Lombar; Interpretação de Dados Laboratoriais; 
Monitorização da PIC; Monitorização de Sinais Vitais; Monitorização Neurológica; Posicionamento: Neurológico; Promoção da 
Perfusão Cerebral; Supervisão: Segurança.
 
Dor aguda caracterizada por expressão facial e relato verbal de 
dor relacionado à compressão cerebral em decorrência ao tumor 
(com agente lesivo físico e biológico)
 
Administração de Analgésicos; Assistência à Analgesia Controlada pelo Paciente (PCA); Controle da Dor; Controle da Sedação; 
Controle de Medicamentos; Controle do Ambiente: Conforto; Redução da Ansiedade.
 
Eliminação urinária prejudicada caracterizada por poliúria 
relacionada com múltiplas causas
 
Controle da Eliminação Urinária; Controle Hídrico; Controle de Medicamentos; Monitorização Hídrica.
 
Hipertermia caracterizada por aumento na temperatura corporal 
acima dos parâmetros normais relacionada com trauma cirúrgico 
e ao tumor (doença.)
 
Banho; Controle de Infecção; Controle hídrico; Controle de Medicamentos; Controle d o Choque; Monitorização de Sinais 
Vitais; Proteção contra Infecção; Regulação da Temperatura; Regulação Hemodinâmica; Tratamento da Febre; Controle de 
Convulsões; Precauções contra Convulsões.
 
Risco de infecção relacionado com defesas primárias 
inadequadas em decorrência ao trauma cirúrgico e 
procedimentos invasivos (instalação de cateteres) ((pele 
rompida) e procedimentos invasivos)
 
Controle de Doenças Transmissíveis; Controle de Infecção; Cuidados com Lesões: Drenagem fechada; Proteção contra 
Infecção.
 
Confusão Aguda caracterizado por agitação aumentada e 
flutuação na cognição relacionado com delírio
 
Administração de Medicamentos; Contensão Física; Controle de Alucinações; Controle de Idéias Delirantes; Controle do 
Ambiente: Segurança; Controle do Delírio; Prevenção de Quedas; Supervisão: Segurança.
 
Percepção sensorial visual alterada caracterizado por mudança 
na acuidade sensorial relacionado com transmissão sensorial 
alterada (compressão do nervo óptico pelo tumor)
 
Alimentação; Controle de Alucinações; Controle do Ambiente; Estimulação Cognitiva; Melhora da Comunicação: Déficit 
Visual; Orientação para a Realidade; Prevenção de Quedas; Promoção da Perfusão Cerebral; Reestruturação Cognitiva; 
Supervisão: Segurança; Suporte Emocional; Terapia com exercícios: Equilíbrio; Terapia Ocupacional.
 
Risco de desequilíbrio eletrolítico caracterizado por mecanismos 
reguladores prejudicados (Diabete Insípido ou Síndrome da 
Secreção Inadequada do Hormônio Antidiurético) relacionado 
ao Craniofaringioma. 
 
Monitorar o nív el sérico de eletrólitos; Reconhecer e relatar a presença de desequilíbrio eletrolítico; Monitorar a perda de 
líquidos e a perda associada de eletrólitos; Monitorar em busca de manifestação neurológica de desequilíbrio eletrolítico 
(alteração sensorial e f raqueza); Monitorar em busca de sinais e sintomas de hiponatremia: desorientação, náusea, vômito, 
convulsão, dor de cabeça, letargia e retração, e coma.
 
Déficit do autocuidado para alimentação/banho e higiene/vestir -
se e arrumar-se caracterizado pela incapacidade de realizar essas 
atividades sozinho relacionado ao prejuízo sensorial visual 
ocasionado pelo tumor. 
Assistência no Autocuidado: Alimentação; Alimentação; Controle da Nutrição; Controle do Ambiente; Assistência no 
Autocuidado: Banho/Higiene; Banho; Assistência no Autocuidado: Atividades Essenciais da Vida Diária.
 
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