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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO DE NEGÓCIOS CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Disciplina: GESTÃO FINANCEIRA
Prof. MsC: JOSÉ RICARDO LEAL LOZANO Aluno(s): LORRANI GONÇALVES DE MORAIS Data: 20/03/2018					 Paper Nº 001
 A IMPORTÂNCIA DO PROCESSO DE ORÇAMENTO DE CAPITAL
 • SÍNTESE; Conforme a definição de Horngren, Datar e Foster (2000), orçamento de capital, em um sentido mais amplo, é o processo que envolve a geração de propostas de investimentos a longo prazo, onde consiste em avaliar, analisar, selecionar, implementar e acompanhar a melhor proposta, visando maximizar a riqueza dos proprietários da empresa. Contudo, o termo também é aplicado muitas vezes, num sentido mais restrito, aos metodos analiticos usados para avaliar projetos de despesas de capital. Neste último esquema de referência, a análise do orçamento de capital pode fornecer a empresa dois tipos de informações para a tomada de decisão: a) se a proposta pode ser aceita ou não; e b) a classificação, por ordem, da melhor proposta. In essentia, o orçamento de capital resume-se basicamente em decidir quais das oportunidades de investimento disponíveis que a empresa deve aproveitar e quais deve rejeitar para aumentar a sua vantagem competitiva, ou seja, orçamento de capital é o processo de identificação, avaliação e implantação das oportunidades de investimento de longo prazo de uma empresa.
•ANÁLISE CRÍTICA; Conforme, Hoji (2004 p.383) “ As decisões financeiras devem ser tomadas com base em informações geradas por sistemas de informações contábeis e financeiro adequadamente estruturado”, onde um dos instrumentos mais utilizados e importantes nas tomadas de decisões financeiras é o Orçamento Empresarial, que é representado pelo orçamento geral, que por sua vez é composto por orçamentos específicos. Sendo assim, define-se o orçamento como uma demonstração ou projeção de caixa, sendo elas de entradas e saídas de caixa previstas na empresa, com objetivo de estimar as necessidades de caixa no curto prazo, dando especial atenção ao planejamento de superávits e déficits de caixa. Normalmente ele vem abranger o período de um ano, dividido em intervalos menores, sendo que o número e tipos de intervalos dependem da natureza da atividade da empresa. (GITMAN, 2011, p.108). 
Segundo Lemes Junior et al (2002), relata que um orçamento de capital diz respeito aos investimentos envolvendo ativos permanentes. Pois, o termo capital, aqui, refere-se aos ativos permanentes empregados na produção, em particular ativos imobilizados, os quais incluem imóveis (terrenos), instalações e equipamentos. Esses ativos são muitas vezes denominados de ativos rentáveis, porque geralmente fornecem a base para a geração de lucro e valor à empresa. Enquanto um orçamento é um plano que detalha entradas e saídas projetadas para algum período de tempo futuro. Sendo assim, o orçamento de capital é o processo que consiste em avaliar e selecionar investimentos de longo prazo, que sejam coerentes com o objetivo da empresa de maximizar a riqueza dos proprietários. A elaboração do orçamento de capital constitui todo o processo de ordenamento das premissas e informações que visam à montagem do fluxo de caixa projetado para a tomada de decisão de investimento de longo prazo. 
“Na tomada de decisões empresariais, os diretores financeiros ou gerentes financeiros terão sempre que lidar com fatores como:” (WESTON,BRIGHAM, 2000).
1º - Decisões de aquisições de capital de longo prazo: Um erro nas projeções de ativos pode ter sérias conseqüências. Se a empresa investe demais em ativos incorre em custos desnecessários em excesso de equipamento, altas taxas de financiamento, etc. Entretanto, se investe aquém do necessário, pode perder competitividade, não atender à demanda e ser superada pela concorrência; 
2º - Decisões de aquisições de capital no tempo correto: Antecipar ou adiar o momento certo da decisão da empresa investir trarão as mesmas conseqüências que as descritas acima; 
3º - Planejamento antecipado: Podem negociar com o fabricante do equipamento que está adquirindo, pode treinar melhor a mão-de-obra, obter melhores taxas de financiamento para o projeto, entre outros. 
Nas tomadas de decisões é necessário fazer um Orçamento de Capital devido a alguns fatores que podem vir a ocorrer como: decisões de longo prazo, alto risco, o momento ideal para se investir e a racionalidade de capital para decidir-se pelo investimento. Estes fatores são minimizados na utilização deste método de prevenção agregando para empresa algumas vantagens como: taxa interna de retorno (TIR), período de retorno (payback), e valor presente liquido(VPL) que se permitem ter um parâmetro do retorno ao se investir em tal projeto, respondendo questões como, o projeto é viável, o projeto aumentará a riqueza dos acionistas ou vai diminuí-la? 
Para analisar a melhor escolha para a empresa naquele momento é necessário seguir algumas etapas, tais como: analisar o planejamento estratégico e operacional, compreender o orçamento de capital, discorrer sobre a elaboração dos orçamentos, entender as técnicas no processo de orçamento.
Segundo o site Portal de Contabilidade, o orçamento de capital requer uma estimativa de fluxos de caixa livres que serão obtidos com o projeto de análise. As previsões de investimentos em ativos, de vendas, também de preços, de custos e despesas devem ser elaboradas da forma mais realista a acurada possível. 
Ainda sob a visão do mesmo autor, a incerteza em orçamentos de capital é elevada, pois envolve cenários econômicos e políticos de longo prazo.
Conforme mencionado no site acima, os métodos mais comuns de avaliação de projetos de investimento são: Payback; Payback descontado; Valor presente líquido – VPL; Taxa interna de retorno – TIR.
Payback é o período de tempo necessário para que as entradas de caixa do projeto se igualem ao valor a ser investido, ou seja, o tempo de recuperação do investimento realizado.
Se levarmos em consideração que quanto maior o horizonte temporal, maiores são as incertezas, é natural qu as empresas procurem diminuir seus riscos optando por projetos que tenham um retorno do capital dentro de um período de tempo razoável.
Payback Descontado é o período de tempo necessário para recuperar o investimento, avaliando-se os fluxos de caixa descontados, ou seja, considerando-se o valor do dinheiro no tempo.
O cálculo do Valor Presente Líquido – VPL, leva em conta o valor do dinheiro no tempo. Portanto, todas as entradas e saídas de caixa são tratadas no tempo presente. O VPL de um investimento é igual ao valor presente do fluxo de caixa líquido do projeto em análise, descontado pelo custo médio ponderado de capital.
A Taxa Interna de Retorno – TIR é a taxa “i” que se iguala as entradas de caixa ao valor a ser investido em um projeto.Em outras palavras, é a taxa que iguala o VPL de um projeto a zero.
Um aspecto que deve ser considerado é que a utilização exclusiva da TIR como ferramenta de análise pode levar ao equívoco de se aceitar projetos que não remuneram adequadamente o capital investido, por isso deve ser uma ferramenta complementar à análise.
 • NOTAS CONCLUSIVAS; O orçamento de capital é um conjunto de análises e tomadas de decisões quanto aos melhores investimentos que a empresa poderá fazer visando o aumento da riqueza dos proprietários. Deve-se pesquisar, inicialmente, os motivos para os dispêndios de capital, partindo então para suas fases processuais de geração de proposta até sua implementação e controle. (ROSSI, 1995) 
Como o orçamento de capital gera benefícios futuros, é importante comparar seus benefícios em uma moeda de mesmo valor, isto é, tornar-se necessário um fluxo de benefícios descontados ao valor atual para comparar com o investimento proposto.
De acordo com Pindyck (1988), a maior parte ou mesmo a totalidade dos gastos com investimentos em projetos reais é irreversível. Por isso é vital para a sobrevivência a longo prazo das empresas que elas utilizem seus recursos da melhor maneira possível, alocando-os aos projetos que maximizam seu valor no futuro. A elaboração de uma lista de projetos a ser implantada por unidade de negócio ou divisão consiste no problema básico de orçamento de capital. Diversas técnicas são utilizadas para selecionar o conjunto de melhores projetos, como Valor Presente Líquido (VPL), payback, retorno médio de investimento, taxa interna de retorno e índice de lucratividade. Os manuais de finanças corporativas, como, por exemplo, Brealey e Myers (2005) e Ross, Westerfield e Jaffe (2004), são unânimes em considerar a técnica de VPL superior às demais na seleção de projetos de investimento. 
Conforme Brigham e Houston (1999), a combinação de muitos fatores faz com que a elaboração do processo de Orçamento de Capital seja, talvez, uma das funções mais importantes dos gestores financeiros. Isto porque, as decisões tomadas envolvem períodos de longo prazo de tal forma que um erro nas previsões pode causar um resultado indesejável para a empresa. Outro aspecto a considerar, é o senso de oportunidade na elaboração do Orçamento de Capital. Processos eficazes podem melhorar tanto a oportunidade das aquisições de capital quanto à qualidade dos investimentos demandados. 
REFERÊNCIAS
Bibliografia 
BRIGHAM, Eugene F. HOUSTON, Joel F. Fundamentos da Moderna Administração Financeira. Trad.:Maria Imilda da Costa e Silva. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. 7ª ed. Editora Harbra. 1997.
GITMAN, Lawrence. Princípios da Administração Financeira. 12º. Ed. São Paulo: Pearson, 2011.
HOJI, Masakazu. Administração Financeira uma abordagem prática. 5ed. São Paulo: Atlas, 2004.
HORNGREN, Charles T, FOSTER, George, DATAR, Srikant M. Contabilidade de Custos. 9. ed. Rio de Janeiro;LTC, 2000. 
LEMES JUNIOR, et al. Administração Financeira – Princípios, Fundamentos e Práticas Brasileiras. 1ª ed. Editora Campus. 2002, cap 6
ROSSI, Stephen A. et al. Administração Financeira. São Paulo: Atlas, 1995.
WESTON, J. Fred e BRIGHAM, Eugene F. Fundamentos da Administração Financeira. 10ª ed. São Paulo. Makron. 2000, cap. 14. 
Sites visitados 
1. Irreversible investment, capacity choice, and the value of the firm. American Economic Review
PINDYCK, R. S. v. 78, n. 5, p. 969-985, 1988. Disponível em: https://citeseerx.ist.psu.edu/viewdoc/download?doi=10.1.1.472.5314&rep=rep1&type=pdf visitado em 17/03/2018.

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