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AULA 3 A ORGANIZACAO

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Gestão de Processos e Sistemas de Informação 
UNIDADE I – A ORGANIZAÇÃO 
 
 
O QUE É UMA ORGANIZAÇÃO 
 
As organizações são difíceis de ser vistas. Veem-se alguns detalhes, como um elevado 
prédio ou uma estação de trabalho ou um empregado amistoso; mas a organização como 
um todo é vaga e abstrata e pode estar distribuída por diversas localizações. Sabe-se que 
as organizações estão lá porque elas afetam todos, todos os dias. Na verdade, elas são tão 
comuns que as pessoas já as têm como certas. Mal as pessoas percebem que elas: nascem 
em maternidades; têm seus nascimentos registrados em cartórios; são educados em escolas 
e universidades; crescem com alimentos produzidos em fazendas; são tratadas por médicos 
pertencentes a um grupo; compram casas erguidas por uma empresa de construção e 
vendidas por imobiliárias; fazem empréstimos em bancos; socorrem-se com a polícia e com 
os bombeiros quando têm problemas; usam empresas de mudanças quando trocam de 
residência; recebem diversos benefícios de órgãos governamentais; trabalham 40 horas por 
semana em uma organização; e até são sepultadas por uma empresa funerária. 
 
DEFINIÇÃO 
Organizações tão diversas como uma igreja, um hospital e uma empresa de energia como a 
Petrobrás têm características em comum. A definição usada neste resumo para descrever 
organizações é a seguinte: organizações são (1) entidades sociais que (2) são dirigidas por 
metas, (3) são desenhadas como sistemas de atividades deliberadamente estruturados e 
coordenados e (4) são ligadas ao ambiente externo. 
O principal elemento de uma organização não é um edifício ou um conjunto de políticas e 
procedimentos; as organizações são compostas por pessoas e seus relacionamentos. Uma 
organização existe quando as pessoas interagem para realizar funções essenciais que 
auxiliam a alcançar metas. Recentes tendências em gerenciamento reconhecem a 
importância dos recursos humanos. E a maioria das novas abordagens é desenhada para dar 
aos funcionários maiores oportunidades de aprender e contribuir à medida que trabalham 
juntos, visando a metas comuns. Os administradores deliberadamente estruturam e 
coordenam os recursos organizacionais para alcançar o propósito da organização. 
Entretanto, embora o trabalho possa ser estruturado em departamentos separados ou em 
conjuntos de atividades, a maioria das organizações atuais está se esforçando pra obter 
maior coordenação horizontal das atividades relacionadas com o trabalho, muitas vezes 
utilizando equipes de funcionários de diferentes áreas funcionais para trabalhar juntos em 
projetos e processos. As fronteiras entre os departamentos e entre as organizações 
tornam-se mais flexíveis e difusas à medida que a organização não pode existir sem 
interagir com clientes, fornecedores, concorrentes e outros elementos do ambiente 
externo. Atualmente, algumas empresas estão até mesmo cooperando com seus 
concorrentes, compartilhando informações e tecnologia, com vantagens pra todos. 
IMPORTÂNCIA DAS ORGANIZAÇÕES 
Hoje isto pode parecer difícil de acreditar, mas as “organizações” como as pessoas as 
conhecem são relativamente recentes na história da humanidade. Até o final do século XIX, 
existiam poucas organizações de algum porte ou importância – nenhum sindicado ou 
associações comerciais, poucas grandes empresas, organizações sem fins lucrativos ou 
ministérios governamentais. Quantas mudanças ocorreram desde então! A Revolução 
 
Gestão de Processos e Sistemas de Informação * 2006-2017, M.e Ricardo Bezerra de Menezes 
Industrial e o desenvolvimento de grandes organizações transformaram toda a sociedade. 
Pouco a pouco, as organizações se tornaram centrais à vida das pessoas e hoje exercem 
uma enorme influência em nossa sociedade. 
As organizações estão por toda parte à volta dos indivíduos e moldam suas vidas de 
diversas maneiras. O quadro abaixo lista sete razões pelas quais as organizações são 
importantes para o indivíduo e para a sociedade. 
 
A importância das Organizações 
1 Reúnem recursos para alcançar metas e resultados desejados 
2 Produzem bens e serviços com eficiência 
3 Facilitam a inovação 
4 Utilizam tecnologia moderna de fabricação e tecnologia baseada no computador 
5 Adaptam-se a um ambiente em transformação e o influenciam 
6 Criam valor para proprietários, clientes e funcionários. 
7 Acomodam constantes desafios da diversidade, da ética e da motivação e coordenação dos funcionários. 
 
Em primeiro lugar, as organizações reúnem recursos para realizar metas específicas. Tome-
se o exemplo de fundações ou de organizações não governamentais que conseguem, por 
meio da mobilização de vários atores, recursos de toda a ordem para o cumprimento de 
seu objetivo organizacional. 
As organizações também produzem, a preços competitivos, mercadorias e serviços que os 
clientes desejam. As empresas procuram técnicas inovadoras de produzir e distribuir 
mercadorias e serviços com mais eficiência. Um modo é por meio do comércio eletrônico 
(e-commerce) e da utilização de tecnologia de produção baseada no computador. A 
reformulação das estruturas organizacionais e das práticas administrativas também pode 
contribuir para o aumento da eficiência. As organizações criam uma tendência para a 
inovação mais do que confiam em produtos padronizados e maneiras ultrapassadas de fazer 
as coisas. O projeto e fabricação1 assistidos por computador e a nova tecnologia da 
informação também ajudam a promover a inovação. 
As organizações se adaptam e influenciam um ambiente em rápida mutação. Algumas 
grandes empresas têm departamentos inteiros dedicados a monitorar o ambiente externo e 
encontrar modos de se adaptar ou de influenciar aquele ambiente. Uma das mais 
significativas modificações atuais no ambiente externo é a globalização. 
Com todas essas atividades, as organizações criam valor para seus proprietários, clientes e 
funcionários. Os administradores precisam conhecer que partes do empreendimento criam 
valor e que partes não o fazem; uma empresa só pode ser lucrativa quando o valor que 
criar for maior que o custo dos recursos. 
Por fim, as organizações têm de lutar com os atuais desafios da diversidade da força de 
trabalho e acomodá-los, lidar com as crescentes preocupações sobre ética e 
responsabilidade social e com os mutáveis padrões de carreira, bem como encontrar 
maneiras eficazes de motivar os funcionários a trabalhar juntos para atingir as metas 
organizacionais. 
As organizações modelam nossas vidas, e os administradores bem-informados podem 
modelar as organizações. O conhecimento da teoria da organização capacita os 
administradores a projetar organizações que funcionem mais eficazmente. 
Do ponto de vista dessa visão social, pode-se afirmar que assim como as pessoas, uma 
organização tem caráter próprio que a distingue das demais, isto é, ela desenvolve uma 
identidade própria. Suas características principais são: 
 
1
 Computer Aided Design (CAD) e Computer Aided Manufacturing (CAM) 
 
Gestão de Processos e Sistemas de Informação * 2006-2017, M.e Ricardo Bezerra de Menezes 
• divisão do trabalho, do poder e das responsabilidades de comunicação – 
deliberadamente planejada para favorecer a realização de fins específicos. 
• presença de um ou mais centros de poder que controlam os esforços concentrados 
da organização e os dirigem até seus fins – revisam continuamente a atuação da 
organização e remodelam sua estrutura. 
• substituição de pessoal: pessoas que não satisfazem à organização podem ser 
dispensadas e suas tarefas atribuídas a outras. A organização pode também mudar seu 
pessoal por meio de transferência e promoção. 
 
ORGANIZAÇÃO COMO SISTEMA 
As organizações funcionam como sistemas abertos. Isso significa que elas estão em um 
processo contínuo e incessante de trocas com o ambiente.Em outras palavras, a 
organização como um sistema aberto é parte de uma sociedade maior e é constituída de 
partes menores. Essa integração das partes menores produz um todo que não pode ser 
compreendido pela simples visualização das várias partes tomadas isoladamente. As 
organizações são vistas como sistemas dentro de sistemas. Os sistemas são complexos de 
elementos em interação para alcançar objetivos. 
Toda organização atua em determinado ambiente, e sua existência e sobrevivência 
dependem da maneira como ela se relaciona com esse meio. O sistema aberto apresenta 
fronteiras altamente permeáveis que permitem um constante intercâmbio de recursos, 
energia e informação com seu meio ambiente, do qual recebe os insumos (entradas ou 
inputs) necessários à sua sobrevivência e às suas operações e no qual coloca os resultados 
de suas operações (saídas ou outputs) na forma de produtos ou serviços. Os sistemas 
abertos – como todos os seres vivos, organizações, a economia e a própria sociedade – 
interagem dinamicamente com o ambiente por meio de uma multiplicidade de entradas e 
saídas que não são exatamente conhecidas nem obedecem às relações diretas de causa e 
efeito. Daí o comportamento complexo dos sistemas abertos. Eles não são coisas, mas 
organismos complexos que se comportam de maneira complexa. 
Um sistema é composto de vários subsistemas, conforme ilustrado na figura 1 adiante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Retroação 
Figura 1 – Organização como sistema aberto e seus subsistemas. 
 
Gestão de Processos e Sistemas de Informação * 2006-2017, M.e Ricardo Bezerra de Menezes 
Esses subsistemas desempenham as funções específicas necessárias à sobrevivência 
organizacional, tais como produção, cobertura das fronteiras, manutenção, adaptação e 
administração. O subsistema de produção gera as saídas de produtos e serviços da 
organização. Os subsistemas de limite de fronteiras são responsáveis pelas trocas com o 
ambiente externo. Eles incluem atividades como a compra de suprimentos ou a 
comercialização de produtos. O subsistema de manutenção mantém a operação uniforme e 
a conservação dos elementos físicos e humanos da organização. Os subsistemas adaptativos 
são responsáveis pela mudança e adaptação da organização. 
As organizações – como sistemas abertos – apresentam as seguintes características: 
• Importação e exportação: a organização importa continuamente do ambiente os 
recursos, materiais e energia necessários para abastecer suas operações e exporta 
continuamente para o ambiente os produtos ou serviços que produz. De um lado, a 
organização tem suas entradas provindas do ambiente e, de outro, tem suas saídas para 
o ambiente. Esse fluxo de importação-exportação é a característica principal da 
organização como sistema aberto. 
• Homeostasia: é a tendência do sistema aberto de permanecer em um equilíbrio 
dinâmico mantendo o seu status quo interno. O sistema aberto precisa manter uma 
constância no intercâmbio de energia importada e exportada do ambiente para 
assegurar sua estabilidade e sobrevivência. A homeostasia garante a estabilidade e o 
estado firme do sistema apesar de todas as variações que ocorrem no ambiente. Ela 
enfatiza o processo ou atividades internas da organização, isto é, a busca da eficiência 
interna. A homeostasia leva à rotina e à conservação do sistema e garante o equilíbrio 
dinâmico da organização em um contexto variável. 
• Adaptabilidade: é a mudança na organização do sistema, na sua interação ou nos 
padrões requeridos para conseguir um novo e diferente estado de equilíbrio com o 
ambiente externo, mas por meio da alteração do seu status quo interno. A 
adaptabilidade ocorre graças ao processo de retroação (feedback) para manter a 
organização viável. A retroação permite que a saída de um sistema influencie positiva 
ou negativamente a sua entrada no sentido de ajustar o sistema a determinados 
padrões de funcionamento ou corrigir possíveis desvios. Essa focalização adaptativa e 
ecológica das organizações traz como consequência uma focalização nos resultados 
(saídas ou outputs) em vez da ênfase sobre o processo ou atividades da organização, a 
ênfase sobre a eficácia e não exclusivamente a ênfase sobre a eficiência do sistema. Ao 
contrário da homeostasia, a adaptabilidade leva à ruptura, à mudança e à inovação no 
sistema para que ele possa ajustar-se às demandas mutáveis do ambiente externo. 
• Morfogênese: é uma decorrência da adaptabilidade do sistema aberto ao seu 
ambiente. O sistema aberto tem a capacidade de modificar a si próprio de maneiras 
estruturais. Esta é a principal característica identificadora das organizações como 
sistemas abertos. A organização pode modificar continuamente a sua constituição e 
estrutura para melhorar o alcance de seus objetivos. 
• Negentropia (ou entropia negativa): a entropia é um processo pelo qual todas as 
formas organizadas tendem à exaustão, à desorganização, à desintegração e, por fim, à 
morte. É a degradação típica dos sistemas fechados que sofrem desgaste, 
decomposição e depreciação. Para sobreviver, os sistemas abertos se reabastecem de 
insumos e energia além de suas necessidades básicas para manter indefinidamente sua 
estrutura organizacional por meio da entropia negativa. Com isso, os sistemas abertos 
evitam a entropia mediante a importação de quantidades maiores de energia do que 
elas devolvem ao ambiente como produto ou serviço. Parte da entrada de energia em 
uma organização é investida diretamente para proporcionar a saída organizacional na 
forma de produto ou serviço. Outra parte da entrada da energia é absorvida e 
 
Gestão de Processos e Sistemas de Informação * 2006-2017, M.e Ricardo Bezerra de Menezes 
consumida pela própria organização para compensar a perda de energia entre entrada 
e saída. 
• Sinergia: é o oposto da entropia. Representa um esforço simultâneo de várias partes ou 
subsistemas da organização em benefício da mesma função. Assim, a sinergia é um 
efeito multiplicador das partes fazendo com que o resultado de uma organização seja 
diferente da soma de suas partes ou de seus insumos. A aritmética organizacional é 
diferente da aritmética tradicional. Assim, 2 + 2 pode ser igual ou maior do que 4. Isso 
mostra o emergente sistêmico, ou seja, o resultado do todo pode ser maior do que o de 
suas partes. Quando menor do que 4, temos entropia devida às perdas do sistema. 
Além disso, as características do sistema podem ser completamente diferentes das 
características de suas partes constituintes. A água, por exemplo, é completamente 
diferente das características de seus componentes: o oxigênio e o hidrogênio. A 
floresta é completamente diferente de suas árvores. 
• Limites ou Fronteiras: como um sistema aberto, a organização apresenta limites ou 
fronteiras, isto é, barreiras entre o sistema e o ambiente. Os limites ou fronteiras 
definem a esfera de ação do sistema, bem como o seu grau de abertura (receptividade 
de insumos) em relação ao ambiente. A organização deve proporcionar a 
permeabilidade de suas fronteiras, ampliando a sua integração com o ambiente, 
sempre que possa ser revertido em benefício para a própria organização. 
Esta é a razão pela qual a perspectiva sistêmica ou holística traz uma nova maneira de ver 
as coisas, não somente em termos de abrangência, mas, sobretudo, quanto ao enfoque. O 
enfoque do todo e das partes, do que está dentro e do que está fora, do total e da 
especialização das partes, da integração interna e da adaptação externa, da eficiência e 
da eficácia. A visão global ou “gestáltica” das coisas privilegia a totalidade e as suas partes 
componentes sem desprezar o que chamamos de emergente sistêmico: as propriedades do 
todo que não aparecem em nenhuma das partes. Trata-se de ter a visão do bosque,e não 
de cada árvore. A visão da cidade, e não de cada prédio ou edifício. O importante é a visão 
da organização toda, e não apenas de cada uma de suas partes. 
 
CONFIGURAÇÃO ORGANIZACIONAL 
Vários componentes da organização são projetados para desempenhar as funções-chave dos 
subsistemas ilustrados na figura 1 anterior. 
Uma estrutura proposta por Henry Mintzberg sugere que toda organização possui cinco 
componentes. Esses componentes, representados na figura 2, incluem: o núcleo técnico 
(ou essência operacional); o suporte técnico (ou tecnoestrutura); o suporte administrativo 
(ou staff de suporte); a alta administração (ou ápice estratégico); e a administração média 
(ou linha intermediária). Os cinco componentes da organização podem variar em tamanho 
e importância dependendo do ambiente, tecnologia e outros fatores. 
O núcleo técnico (ou essência operacional) inclui o pessoal que realiza o trabalho básico 
da organização. Ele desempenha a função do subsistema de produção e é responsável por 
gerar as saídas de produtos e serviços da organização. É aí que ocorre a principal 
transformação dos insumos em produtos. O núcleo técnico é o departamento de produção 
em uma empresa fabril, os professores de uma universidade e as atividades médicas de um 
hospital. 
A função de suporte técnico (ou tecnoestrutura) ajuda a organização a adaptar-se ao 
ambiente. Funcionários do suporte técnico como engenheiros e pesquisadores sondam o 
ambiente em busca de problemas, oportunidades e avanços tecnológicos. O suporte 
técnico é responsável pela criação de inovações no núcleo técnico, ajudando a organização 
 
Gestão de Processos e Sistemas de Informação * 2006-2017, M.e Ricardo Bezerra de Menezes 
a mudar e adaptar-se. O suporte técnico é fornecido por departamentos como os de 
tecnologia, pesquisa e desenvolvimento e pesquisa de marketing. 
A função de suporte administrativo (ou staff de suporte) é responsável pela operação 
uniforme e conservação da organização, o que inclui seus elementos físicos e humanos. 
Esta função inclui atividades de recursos humanos como as de recrutamento e contratação, 
definição de remunerações e benefícios, e treinamento e desenvolvimento de funcionários, 
além de atividades de manutenção como limpeza de instalações e conservação/reparo de 
máquinas. As funções de suporte administrativo de uma empresa como a Petrobrás 
poderiam incluir o departamento de recursos humanos, desenvolvimento organizacional, o 
refeitório dos funcionários e o pessoal de manutenção. 
Administração é um subsistema distinto, responsável pela direção e coordenação de outras 
partes da organização. A alta administração (ou ápice estratégico) fornece direção, 
estratégia, metas e políticas para toda a organização ou suas principais divisões. A 
administração média (ou linha intermediária) é responsável pela implementação e 
coordenação no nível departamental. Nas organizações tradicionais, os gerentes de nível 
médio são responsáveis pela mediação entre a alta administração e o núcleo técnico, tais 
como as atividades de implementação de regras e transmissão de informações para cima e 
para baixo da hierarquia. 
 
Figura 2 – Cinco componentes básicos de uma organização - Fonte: Baseada em MINTZBERG, H. The structuring of 
organizations (Englewood Cliffs, New Jersey: Prentice-Hall, 1979, p. 215-297; e MINTZBERG, H. Organization 
design: fashion or fit?, Harvard Business Review, v. 59, p. 103-116, Jan.-Feb 1981 
 
REFERÊNCIAS 
 
CHIAVENATO, I. Comportamento organizacional. A dinâmica do sucesso das organizações. São 
Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004, p. 34-36. 
DAFT, R. L. Organizações: teoria e projeto. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2008. 
MINTZBERG, H. Criando organizações eficazes: estruturas em cinco configurações. 2. ed. São 
Paulo: Atlas, 2008.

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