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* * * Filosofia Pensamento pré-socrático, clássico e helenístico Livro de Filosofia: Fundamentos de Filosofia Cap. 10 e 11 pág.: 167 até 190. Pré-Socráticos, Sofistas, Sócrates e Platão Por: Prof Rafael Leite * * * Pré-socráticos "Os antigos relatos míticos da origem, inicialmente transmitidos oralmente e depois transformados em poemas por Homero e Hesíodo, são questionados pelos pré-socráticos, cujo objetivo principal é explicar a origem do mundo a partir do arché ou seja, o elemento originário e constitutivo de todas as coisas." As questões fundamentais propostas por esses filósofos são de âmbito eminentemente cosmológico. * * * Pré-socráticos 1. Tales - A origem é a água. 2. Anaxímenes - A origem é o ar. 3. Anaximandro - Apeíron, cujo a origem está no eterno movimento que origina uma série de pares opostos, resultando na separação dos contrários - água e fogo, frio e calor, quente e frio, seco e úmido - os quais constituem o mundo. 4. Heráclito - Tudo muda, tudo flui. A origem reside num constante "Devir". 5. Parmênides - A origem está na essência: o que é, é e não pode ser ao mesmo tempo. * * * Sociedade ateniense A democracia ateniense assegurava aos cidadãos o exercício da função legislativa. os cidadãos podiam e deviam participar da elaboração das leis que regiam os destinos da cidade. * * * Os Sofistas Os sofistas foram combatidos por Sócrates, Platão e Aristóteles, que consideravam o saber sofístico apenas uma aparência, e a retórica uma arte do engodo. De fato, uma das técnicas argumentativas utilizadas pelos sofistas consistia no desenvolvimento de argumentos opostos, um atacando e outro em defesa de uma determinada posição. Os sofistas, embora não possuíssem uma doutrina única, são associados à ideia de relativismo. * * * Os Sofistas O Relativismo: doutrina segundo a qual o conhecimento depende de fatores contextuais, sendo impossível chegar a certezas definitivas. Não existem verdades absolutas, mas apenas verdades relativas a um determinado tempo e lugar. No âmbito da moral, o relativismo afirma que o Bem coincide com aquilo que é socialmente aprovado e que, por conseguinte, a ação correta é aquela que está de acordo com os costumes de uma determinada sociedade. A sofística tem como pressuposto a ideia de que a verdade das coisas é obtida na vida cotidiana dos homens e, portanto, pode ser múltipla e inacabada. * * * Sócrates Para Sócrates, a verdade pode ser encontrada no interior de cada homem mediante a dialética, jogo de perguntas e respostas que compreendiam dois momentos na busca da verdade. Ironia responsável por levar o homem ao reconhecimento de sua ignorância e maiêutica responsável por levar o interlocutor a dar a luz a novas ideias. O trajeto percorrido pela dialética rumo ao estabelecimento da verdade pode ser definido como uma configuração crítica que procura dissipar as aparências do mundo sensível. * * * Platão No livro IV da República, Platão escreve sobre a justiça, na cidade ideal. Na cidade ideal, a justiça se constitui na posse do que pertence a cada um e na execução do que lhe compete. A conhecida teoria das ideias de Platão distingue quatro formas ou graus de conhecimento, que vão do grau inferior ao superior: crença, opinião, raciocínio e intuição intelectual. Então a crença é nossa confiança no conhecimento sensorial: cremos que as coisas são tais como as percebemos em nossas sensações * * * Platão A tradição define a arte como a imitação da natureza. A noção de imitação pode receber um sentido mais depreciativo ou mais valorizado. Platão define uma noção de imitação de maneira mais depreciativa. Essa noção se dá pelo conceito de Mimesis. * * * No livro VII da República, Platão desenvolve o Mito da Caverna. Onde explicita como concebe e estrutura o conhecimento. Manifesta a forma como pensa a política, na medida em que, ao voltar à caverna, aquele que contemplou o bem quer libertar da contemplação das sombras os antigos companheiros. A maioria dos homens não está apta para a busca do conhecimento verdadeiro. Os sentidos, como a visão, induzem os homens ao erro na busca do conhecimento. * * * No livro VII da República, Platão desenvolve o Mito da Caverna. As opiniões e os preconceitos são como as correntes, que impedem o homem de conhecer. O conhecimento verdadeiro, embora inato, deve ser perseguido continuamente. Segundo a alegoria da caverna, o filósofo que chega à verdadeira realidade tem a missão de voltar à "caverna", mesmo que seja incompreendido pelos que ali estejam presos. Conhecer é conhecer o Bem, a Ideia Suprema que ilumina todas as outras ideias, tornando-as compreensíveis, da mesma maneira que a luz do sol ilumina toda a realidade na alegoria da caverna. * * * Platão No "Livro X" do diálogo de Platão A República, o personagem Sócrates empreende uma investigação da poesia tendo em vista a teoria das ideias. Ao discutir os diferentes tipos de produção a partir do exemplo do "leito", Sócrates afirma que Deus fez um único leito, que é "o leito essencial". Ele explica (597c), ainda, que, na hipótese de que Deus houvesse feito dois leitos, de pronto surgiria um terceiro, em cuja ideia os dois primeiros teriam de incluir-se, passando este outro a ser o leito essencial * * * Telos – FIM? Perguntas?
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