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LP. Enfermagem - UFRJ. 2017.2 Materno-Infantil: PCI V - Prova II Assistência de Enfermagem no puerpério O ciclo gravídico é dividido em 3 fases: Assistência de enfermagem em todas as situações do puerpério exerce Papel relevante não só nos aspectos curativos como preventivos podendo contribuir para reduzir Morbi-Mortalidade Materna. Começa no 4º período, o período de puerpério. É conhecido como Greemberg. Caracteriza pela 1h após a saída da placenta e membranas - é o período de pós-imediato. √ Ocorre miotamponamento e trombotamponamento, formado pela contração e retração uterina, o útero ficar abaixo da cicatriz umbilical. ► Globo de Segurança de Pinard ◄ Importante observá-lo. Período de risco materno, com possibilidade de hemorragia, principalmente por atonia uterina, responsável por 25% das taxas de mortalidade materna( OMS, 2005) Nesta fase, deve-se estar atento: - contração uterina, - sangramento anormal, - estado geral, - sinais vitais(PA e P a cada 15min.) Em caso de sangramento aumentado, deve - se considerar: - Atonia uterina, - Laceração de trajeto, - Restos placentários ou de membranas - rotura uterina - Inversão uterina »» A remoção da puérpera para a enfermaria de alojamento conjunto somente deverá ocorrer após o término do quarto período.(MS, 2005) Puerpério - É um período em que as modificações locais e sistêmicas, provocadas pela gravidez e parto no organismo da mulher, retornam às condições pré – gravídico (MS,2005). Classificação O puerpério inicia –se uma a duas horas após a saída da placenta. Divide –se: - imediato do 1º ao 10º dia Complicações: √ hemorragia Pós-Parto Hemorragia pós-parto pode ser definida como a perda sanguínea após o parto maior ou igual a 500 ml. A perda igual ou superior a 1000ml é definida como hemorragia pós-parto grave. A hemorragia é a principal causa de morte materna nos países em desenvolvimento, sendo responsável por cerca de 33% do total de mortes. Fatores de Risco - Multiparidade - Gemelaridade - Trabalho de parto prolongado - Pré-eclâmpsia - Macrossomia fetal - Polidrâmnio - Parto operatório - Distócias - Obesidade - Retenção de placentária - Resto placentário - Lesão de trajeto Atender a emergência: - punção venosa calibrosa - hidratação - Solicitar tipagem sanguínea - exame físico-obstétrico(FU - aumentado) - procurar a causa e corrigir → principal causa - atonia uterina Conduta Clínica - Uterotônicos ●Tem como objetivo de prevenir ou diminuir a perda sanguínea. ● Promovem contrações uterinas para prevenir atonia e aumentar a velocidade do delivramento. ● Os agentes uterotônicosincluem a ocitocina, a ergonovina, a carbetocina, o misoprostol. - Distúrbios da coagulação: Tratar com Hemoderivados - Reparação do períneo, vulva e colo - Curetagem - Histerectomia Conduta: ● Monitorização dos sinais vitais ● Oxigênio sob máscara ● Acesso venoso/ terapia venosa ● Compressão manual do útero ● compressa de gelo no hipogástrio ● Massagem uterina ● Esvaziar bexiga ● Avaliar débito urinário - puerpério tardio do 11º ao 42º dia - puerpério remoto além de 43º dias Os óbitos estão relacionados: - As condições e adequação do Hospital; - Dificuldade de aquisição de hemoderivados; - Dificuldades de centros especializados; - Falta de observação médica e de Enfermagem Em 1983, a resolução nº 18/INAMPS dirigida aos hospitais públicos e conveniados estabeleceu normas e tornou obrigatória a permanência do filho ao lado da mãe, 24h por dia, através do Sistema de Alojamento Conjunto. Alojamento Conjunto: DEFINIÇÃO É um sistema hospitalar em que o recém-nascido, sadio, logo após o nascimento, permanece ao lado da mãe, 24 horas por dia, num mesmo ambiente, até a alta hospitalar. Tal sistema possibilita a prestação de todos os cuidados assistenciais, bem como, a orientação à mãe sobre a saúde do binômio mãe e filho. (Ministério da saúde, portaria n. 1.016, de 26 de Agosto de 1993) Tem como objetivo: - cuidar da mulher do seu bebê e familiar de forma acolhedora. Visando atender na sua integralidade no sentido de atenção as suas necessidades bio-psico-social e espiritual pertinentes a esta fase da vida. - Promover o aleitamento materno - Supervisão da adaptação à vida extra-uterina - Favorecimento do vínculo mãe-filho - Redução na incidência de infecção no RN - Promoção do bem-estar familiar - Permitir a observação constante do recém-nascido pela mãe; Ao receber essa mãe no espaço do alojamento conjunto o enfermeiro deve: - Receber de forma acolhedora, apresentar-se, perguntar o nome da mulher e do recém-nascido e atendê-los com respeito e gentileza(Verificar se corresponde) - acomodá-la no leito e o bebê no berço, observando as identificações da pulseira , prontuário, caderneta DNV; - Orientar quanto a rotina da instituição; - Escutar o que a mulher tem a dizer, incluindo possíveis queixas, e estimulá-la a fazer perguntas; - Manter sob vigilância; - Orientar e incentivar quanto a amamentação; - Aplicar a assistência de forma sistematizada - Garantir o direito do pai no Alojamento Conjunto Modificações anatômicas e fisiológicas - Útero Nas primeiras 12 horas após o parto, o fundo uterino é palpado a 12 cm de distância da reborda púbica, estando vazia a bexiga. A involução far-se-á em ritmo irregular, aproximada 1 a 2cm por dia, de modo que o útero no l0º dia do puerpério já não será mais palpado acima da sínfise púbica. Lóquios É O fluxo genital decorrente da drenagem uterina puerperal. De início o fluxo é sangüínolento(rubros) de volume variável por 2 a 4 dias. A partir do 5º dia o fluxo serossangüíneos, por volta do 10º dia, tornam-se apenas serosos · O odor é característico e depende da flora vaginal da mulher, podendo tornar-se fétido quando da ocorrência de infecção. - Colo A reconstituição do colo uterino é relativamente rápida; com 12 horas de puerpério. Em torno do 10º dia, o colo uterino estará fechado. - Vulva e Vagina Apresentam edemaciada, as pequenas lacerações cicatrizam de forma rápida. - Trato urinário No puerpério, a bexiga tem a capacidade aumentada, superdistensão, esvaziamento incompleto e resíduo urinário. Nos primeiro dias pós-parto há um aumento do volume urinário. - Sistema cardiovascular e respiratório Ocorre nas primeiras horas pós-parto, um aumento do volume circulante. O padrão respiratório é restabelecido, passando o diafragma a exercer a função anteriormente. - Sistema digestivo Ocorre descompressão do estômago, promove um melhor esvaziamento gástrico. Os esforços desprendidos no período expulsivo agravam as condições de hemorróidas já existentes. Esta situação causa desconforto e impede o bom esvaziamento intestinal. - Função ovulatória Caso a mulher não amamente, a função ovariana retorna em cerca de 6 a 8 semanas, embora esse intervalo possa ser bastante variável. A ovulação é menos frequente nas pacientes que amamentam regularmente do que nas que não amamentam, porém a ovulação e a consequente gravidez podem ocorrer mesmo durante a lactação. - Transtornos emocionais Alterações do humor e emocional, são comuns no puerpério. O estado psicológico da mulher deve ser observado, uma vez que quadros de profunda apatia ou com sintomas de psicose puerperal devem ser identificados precocemente. INFECÇÃO PUERPERAL - Caracteriza-se a morbidade febril puerperal por temperatura > 38ºC, observada no mínimo em quatro verificação, que persiste por mais de 48 horas e ocorre nos dez primeiros dias de puerpério, excluídas as primeiras 24 horas. - Dor abdominal espontânea ou à palpação uterina. ► A infecção puerperal é uma das principais causas de morte materna. Fator de Risco: A cesariana é o principal fator predisponente, incide cinco a 30 vezes mais nos partos abdominais do que nos vaginais. Principais Causas: ● Infecção da ferida operatória - Sinais e sintomas flogísticos locais: dor, rubor e calor. - Febre moderada ocasional. - Secreção purulenta. Conduta: - Higiene local com soluções antissépticas(curativo). - Prescrever anti-inflamatórios orais - Analgésicos - Antitérmicos - Antibioticoterapia ENDOMETRITE / ENDOMIOMETRITE Surge da ferida placentária (endometrite) e, acomete o miométrio (endomiometrite). Quadro Clinico: - Febre - Lóquios purulentos e com odor fétido - Útero amolecido e doloroso à palpação Conduta: - Hidratação venosa e perfusão de ocitocina - Ultrassonografia - Antibioticoterapia - Laparotomia com histerectomia, se necessário TROMBOSE VENOSA PROFUNDA (TVP) - Trombose venosa é a formação aguda de trombos (coágulos) no sistema venoso superficial ou profundo, provocando oclusão total ou parcial da veia. Os trombos formam-se espontaneamente ou como resultado de lesão parietal traumática ou inflamatória. - Uma das principais causas TVP ocorre devido a redução da velocidade do fluxo venoso em aproximadamente em 50% nas pernas, principalmente entre a 25a e a 29a semana de gestação e até a 6a semanas após o parto, quando a taxa de fluxo volta à normalidade. Além disso, a obstrução mecânica causada pelo útero diminui a capacidade e o fluxo venoso. Quadro Clinico (TVP): - Extremidade acometida com edema, rubor, dor - Sinal de Homans (dorso-flexão do pé provocando dor em panturrilha) - Diferença de 2 cm entre a circunferência do membro afetado e o normal. Predisposição: - Pacientes hospitalizados; politraumatizados; pós- operatório de cirurgias de grande porte; idosos; gestantes; pós-parto; portadores de doenças neoplásicas malignas, obesidade e infecção degenerativas. >>> A TVP pode levar à morte súbita ocasionada por embolia pulmonar. DEFINIÇÃO - Método Canguru - Portaria no 693/GM Em 5 de julho de 2000 1- O "Método Canguru" é um tipo de assistência neonatal que implica contato precoce entre a mãe e o recém-nascido de baixo peso, de forma crescente e pelo tempo que ambos entenderem ser prazeroso e suficiente, permitindo, dessa forma, uma maior participação dos pais no cuidado ao seu recém-nascido. 2- A posição canguru consiste em manter o recém-nascido de baixo peso, ligeiramente vestido, em decúbito prono, na posição vertical, contra o peito do adulto. 3- Só serão considerados como "Método Canguru" aquelas unidades que permitam o contato precoce, realizado de maneira orientada, por livre escolha da família, de forma crescente, segura e acompanhado de suporte assistencial por uma equipe de saúde adequadamente treinada. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM - Risco para infecção - Integridade tissular prejudicada - Risco para integridade da pele prejudicada - Dor aguda - Conhecimento deficiente - Ansiedade - Padrão de sono perturbado - Privação de sono - Constipação - Fadiga - Desempenho de papel ineficaz - Risco de vínculo pai/filhos prejudicado - Maternidade prejudicada - Mobilidade física prejudicada - Risco para constipação - Risco de amamentação interrompida - Amamentação eficaz - Risco de amamentação ineficaz - Amamentação ineficaz - Disposição para amamentação melhorada - Icterícia neonatal - Risco de glicemia instável - Risco para hipotermia / hipertermia Tecnologias humanizadoras na assistência à mulher no ciclo gravídico e puerperal Paradigmas da assistência obstétrica. Admissão da mulher na sala de parto: Identificação. Orientá-la sobre o funcionamento da maternidade. Identificar/avaliar exames já feitos, solicitar caso seja preciso. Acolher. Acompanhar. Anamnese. Exame físico. Observar queixa. Identificar necessidades. Escutar queixas. *Escuta ativa/reflexiva, suporte contínuo. Tríade que atrapalha o parto de forma negativa: Medo, dor e tensão. Durante o parto é necessário que a parte mais ativa seja o córtex primitivo, que produz endorfina, ocitocina. Queremos a parte do neocórtex menos ativa possível, pois atrapalha o TP, ativa mais o racional, o intelecto. Como a mulher está atividade neocortical reduzida, é preciso que: - Haja uma linguagem simples ao falar com a mulher. - Luz tenra (mais escurinho). - Proporcionar segurança. - Acompanhar, informar. Técnicas de relaxamento: Respiração: Profunda, exercício que concentre a respiração. Yoga, mas somente quem pratica. *Reduz dor do parto e outras dores, melhora saturação de O² materna. Deambulação: Ativa o TP, ajuda na descida do feto, diminui o tempo do TP em aproximadamente 1h e diminui internação no TP. Balançar o quadril ajuda no encaixe do feto. Aromaterapia: Massagem com óleos essenciais, infusões, escalda-pés, Musicoterapia: conforta, relaxa, escolha da mãe, som ambiente. Hidroterapia (imersão - banheira ou aspersão - chuveiro): Aumenta endorfina, quente faz vasodilatação - relaxa, diminui catecolaminas. Bola-Suíça: Massageia o períneo, relaxa, alívio da dor, auxilia as modificações das dimensões pélvicas, auxilia na rotação e fetal. Movimentos: Como já diversas vezes mencionado, os movimentos do quadril/bamboleio auxilia a rotação, agachamento ajuda na descida e a rotação interna do feto. 4 apoios: Alívio da dor lombar, ajuda na distócia de ombros fetal, facilita rotação fetal, permite facilidade ao exame da vagina, auxilia no desprendimento das espáduas. Cavalinho: Auxilia na rotação e descida do feto, diminui edema de colo uterino. Rebozo-mexicano: um pano que carrega o bebê, também usado para alongamento, fazendo massagem, é usado no Pré-parto Parto e Puerpério. Tens: não é encontrado em unidades públicas,estimula endorfina, alivía tensão muscular. Analgesia farmacológica: A mulher possui direito de escolha da forma analgésica, podendo ser peridural e bloqueio combinado (prescritos/adm pelo médico), analgesia inalatória (prescrito/adm pelo enfermeiro). Outras: Acupuntura, florais, fitoterapia, Do-in, Reiki. DHEG e DMG 90% das gravidezes seguem seu curso fisiológico sem percalços. O risco obstétrico pode ocorrer em qualquer período da gestação. O que se espera na gravidez é hipotensão, não hipertensão. DHEG: doença hipertensiva específica da gravidez. Ação no sistema renina-angiotensia-aldosterona, onde temos vasoconstrição do sistema circulatório, maior retenção de sódio de água, tendo um aumento da pressão arterial. É importante ressaltar que só o aumento da pressão arterial é HAS na gravidez. Quando vem acompanhado de proteinúria e edema ( ++++ ), é DHEG. A DHEG só aparece a partir da 20° semana de gestação MENTIRA! Quando vemos um aumento de 30 na sistólica e 15 na diastólica, é HAS. Para ser DHEG, tem que ter a tríade! Se houver um aumento da PA sistólica em 30mmHg e aumento da PA diastólica de 15mmHg no valor medido ao longo das 20 primeiras semanas de gestação, é caracterizado DHEG. 0° semana o valor é 120x80mmHg – 20° semana o valor é 150x95mmHg: DHEG. Hipertensão + Edema (+++ no mínimo) + Proteinúria = tríade necessária para se configurar DHEG. Não podemos esquecer que é a partir da 20° semana de gestação. Tríade de DHEG = Pré-eclâmpsia. Anasarca significa edema generalizado e de vísceras (++++). Estado de prenúncio ou aura-convulsional de pré-eclâmpsia para eclâmpsia = cefaleia occipital (dor na nuca), escotoma visual, epigastralgia, edema são sintomas de DHEG / Pré-eclâmpsia. O agravamento se chama Síndrome de HELLP: H significa hemólise – EL significa elevação das enzimas hepáticas – LP plaquetopenia. Isso ocasiona falência dos órgãos, coma seguido de óbito. Tratamento: Sulfato de magnésio, sendo um anticonvulsivante. O sulfato de magnésio é o que apresenta menor dano ao feto. Tem como efeito colateral a diminuição da FR, inibe a diurese (anúria ou poliúria) e deixa o reflexo patelar ausente. É USADO O ESQUEMA DE ZUSPAM. Conduta: Pode haver risco de parada respiratória por conta da hipermagnesia, frequência respiratória maior ou igual a 16irpm. Diurese maior ou igual a 25ml/h, reflexo patelar presente. É o que se espera que aconteça. Antídoto do sulfato de magnésio = gluconato de cálcio a 10%. Se não for administrado a mulher pode entrar em uma parada cardiorrespiratória. O exame CTG só pode ser feito a partir da 28° semana de gestação. CTG é o cardiotocografia, avaliando o bem-estar do bebê dentro da barriga da mãe. DMG – Diabetes Mellitus Gestacional: pode ocorrer em qualquer fase da gestação. Na gestação, consideramos DMG quando o resultado dá mais de 92 em dois exames. 85-90 pode ter fator de risco. 90-110 com fator de risco dá margem positiva. Mais que 110 é DMG. A consequência da DMG é a hiperglicemia materna, bebê GIG, resistência dos receptores de insulina em todos os tecidos maternos, Na DMG, a insulina é produzida mas se tornam ‘’inúteis’’ (são insulinas incompetentes). É contraindicado o uso de hipoglicemiantes orais na gravidez. Doenças hemolíticas Isoimunização/eritroblastose fetal - doença hemolítica por incompatibilidade Rh ou doença hemolítica do recém-nascido, surge quando uma mãe Rh- que já tenha gestado um filho Rh+ (ou que já tenha entrado em contato com sangue Rh+, durante uma transfusão sanguínea inadequada) dá à luz uma criança com sangue Rh+. Após o primeiro parto, ou da acidental transfusão, o sangue da mãe entra em contato com o sangue do concepto e produz anticorpos contra os antígenos existentes nas hemácias caracterizadas pelo Rh+. Posteriormente a segunda gestação, esses anticorpos podem transpor a placenta e causar hemólise do sangue do segundo filho. Esta reação nem sempre acontece e é menos comum quando o feto apresentar antígenos A ou B e a mãe não os possuir. Normalmente, não são encontrados na corrente sanguínea os anticorpos anti-Rh, sendo produzidos apenas em situações específicas, como as descritas acima, por indivíduos Rh-. Pessoas Rh+ nunca produzirão anticorpos anti-Rh, pois caso isso ocorresse, provocaria a destruição de suas próprias células. Após o nascimento, ocorrer no organismo do recém-nascido uma intensa destruição de hemácias, o que resultará em uma anemia profunda, além de uma icterícia adquirida, em resposta ao acúmulo de bilirrubina, sintetizada no fígado a partir de hemoglobina das hemácias destruídas. Como conseqüência da anemia, são produzidas e liberadas na corrente sanguínea hemácias imaturas, denominadas eritroblastos, sendo oriundo daí o nome da afecção. A característica está na hemácia, na conformação genética. A hemácia tem uma conformação, em cada pessoa. O mais importante é o fator Rhesus e o AB-. É hemolítico porque causa hemólise nas células que são diferente da dele. Para o tratamento, usa-se o antiduto-D, no volume de 0,25ml de sg. Só em acidente vascular que há a mistura de sangue da mãe com o bebê, no momento do parto - DPP, abortamento, morte fetal, gestação ectópica. Toda mulher que for RH- e que sogra morte fetal/aborto, deve fazer profilaxia. Diagnóstico - Fator RH Coombs indireto (somente é pedido se a mulher for -), indireto pois é feito na mãe, para saber se ela já teve contato. Direto, é no bebê. Conduta - se for +, encaminha para a unidade de referência. Mãe RH- e bebê RH+, tudo ok. Nasceu, descolamento da placenta, sangue se mistura e cria-se anticorpos - Problema nenhum. Só é problema se o próximo bebê for RH+, o anticorpos-D passa pela placenta e mata as hemácia do feto. Tem o nome de eritroblastose pois afeta hemácias jovens (eritroblastos), fazendo-a a aumentar de quantidade. Isoimunização porque mãe se imuniza. Causa no feto: insuficiência cardíaca, anasarca, icterícia, encefalopatia. Faz-se o possível para amenizar sofrimento desse feto, como: banho de luz, intubação, etc. Tratamento: Vacina com imunoglobulina anti-D/Rogam (nome da marca), via IM. Ela vai para as hemácias do bebê e mascaram elas. Deve ser adm até 72h pós parto. A vacina não confere memória imunológica na mãe. Indicações: aborto, pós parto de mães com coombs RH- e bebê +.entre a 28 a 34ª semana. Descolamento Precoce de placenta - DPP. É o descolamento precoce da placenta antes da saída do feto. Classificação: leve - grau I, indicação de repouso Moderada - grau II Severa - grau II, tem morte fetal, pois há descolamento total. Grau de hemorragia - Causas: DHEG ou HA, pois faz vasoconstrição. Trauma Histórico Fumo (vasoconstrição) Cocaína (vasoconstrição) Ruptura prematura da membrana placentária. Hipertonicidade uterina Dor abdominal Sensibilidade uterina Sofrimento fetal/morte Hipovolemia (doença hemorrágica)
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