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Saúde publica - Diabetes

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LP. Enfermagem - UFRJ. 2017.2
Diabetes Mellitus - DM
1- Quais os tipos mais comuns do diabetes?
O tipo I e II.
Tipo II- O diabetes tipo 2 é o tipo mais comum de diabetes, sendo causado por fatores genéticos juntamente com maus hábitos de vida, como consumo exagerado de açúcar, gordura, sedentarismo, sobrepeso ou obesidade, que provocam defeitos na produção e na ação da insulina no corpo.
Tipo I
Em algumas pessoas, o sistema imunológico ataca equivocadamente as células beta. Logo, pouca ou nenhuma insulina é liberada para o corpo. Como resultado, a glicose fica no sangue, em vez de ser usada como energia. Esse é o processo que caracteriza o Tipo 1 de diabetes, que concentra entre 5 e 10% do total de pessoas com a doença.
O Tipo 1 aparece geralmente na infância ou adolescência, mas pode ser diagnosticado em adultos também. Essa variedade é sempre tratada com insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas, para ajudar a controlar o nível de glicose no sangue.
Diabetes Tipo II
O Tipo 2 aparece quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz; ou não produz insulina suficiente para controla a taxa de glicemia.
Cerca de 90% das pessoas com diabetes têm o Tipo 2. Ele se manifesta mais frequentemente em adultos, mas crianças também podem apresentar. Dependendo da gravidade, ele pode ser controlado com atividade física e planejamento alimentar. Em outros casos, exige o uso de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose.
 Diabetes Gestacional 
O que é?
Durante a gravidez, para permitir o desenvolvimento do bebê, a mulher passa por mudanças em seu equilíbrio hormonal. A placenta, por exemplo, é uma fonte importante de hormônios que reduzem a ação da insulina, responsável pela captação e utilização da glicose pelo corpo. O pâncreas, consequentemente, aumenta a produção de insulina para compensar este quadro. 
 Em algumas mulheres, entretanto, este processo não ocorre e elas desenvolvem um quadro de diabetes gestacional, caracterizado pelo aumento do nível de glicose no sangue. Quando o bebê é exposto a grandes quantidades de glicose ainda no ambiente intrauterino, há maior risco de crescimento excessivo (macrossomia fetal) e, consequentemente, partos traumáticos, hipoglicemia neonatal e até de obesidade e diabetes na vida adulta.
Fatores de risco
Idade materna mais avançada;
Ganho de peso excessivo durante a gestação;
Sobrepeso ou obesidade;
Síndrome dos ovários policísticos;
História prévia de bebês grandes (mais de 4 kg) ou de diabetes gestacional;
História familiar de diabetes em parentes de 1º grau (pais e irmãos);
História de diabetes gestacional na mãe da gestante;
Hipertensão arterial na gestação;
Gestação múltipla (gravidez de gêmeos).
É possível controlar?
Sim. O controle do diabetes gestacional é feito, na maioria das vezes, com a orientação nutricional adequada. Para cada período da gravidez, uma quantidade certa de nutrientes. A prática de atividade física é outra medida de grande eficácia para redução dos níveis glicêmicos. A atividade deve ser feita somente depois de avaliada se existe alguma contraindicação, como por exemplo, risco de trabalho de parto prematuro.
Aquelas gestantes que não chegam a um controle adequado com dieta e atividade física têm indicação de associar uso de insulinoterapia. O uso da insulina é seguro durante a gestação. É importante destacar que a maioria das gestações complicadas pelo diabetes, quando tratadas de maneira adequada, terão excelente desfecho e os bebês nascerão saudáveis.
Cuidados
O histórico de diabetes gestacional é um importante fator de risco para desenvolvimento de Diabetes Tipo 2. Aproximadamente seis semanas após o parto, a mãe deve realizar um novo teste oral de tolerância a glicose, sem estar em uso de medicamentos antidiabéticos.
Uma ótima notícia é que o aleitamento materno pode reduzir o risco de desenvolvimento de diabetes após o parto. A alimentação balanceada e a prática regular de atividades físicas completam essa ‘fórmula infalível’.
Pré-Diabetes
O termo pré-diabetes é usado quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal, mas não o suficiente para um diagnóstico de Diabetes Tipo 2. Obesos, hipertensos e pessoas com alterações nos lipídios estão no grupo de alto risco.
É importante destacar que 50% dos pacientes nesse estágio 'pré' vão desenvolver a doença. O pré-diabetes é especialmente importante por ser a única etapa que ainda pode ser revertida ou mesmo que permite retardar a evolução para o diabetes e suas complicações.
Por que existe essa preocupação? Muitos pacientes, ao serem comunicados de que têm pré-diabetes, não enxergam ali uma oportunidade. Deixam para 'cuidar' quando o problema se agravar. Só que o pré-diabetes pode prejudicar nervos e artérias, favorecendo diversos outros males, a exemplo de infarto e derrames (veja em Complicações)
A mudança de hábito alimentar e a prática de exercícios são os principais fatores de sucesso para o controle. No entanto, para 60% dos pacientes, a dieta é o passo mais difícil a ser incorporado na rotina. Ao todo, 95% têm dificuldades com o controle de peso, dieta saudável e exercícios regulares. Lembre-se: ninguém morre de diabetes, e sim do mau controle da doença.
De acordo com a International Diabetes Federation, entidade ligada à ONU, existem no mundo mais de 380 milhões de pessoas com diabetes. Na maioria dos casos, a doença está associada a condições como obesidade e sedentarismo, ou seja, pode ser evitada. É possível reduzir a taxa de glicose no sangue com medidas simples. Perder de 5 a 10% do peso por meio de alimentação saudável e exercícios faz uma grande diferença na qualidade de vida. Mexa-se!
 
Fatores de risco:
Assim como Diabetes Tipo 2, o pré-diabetes pode chegar à sua vida sem que você perceba. Ter consciência dos riscos e buscar o diagnóstico é importante, especialmente se o pré-diabetes for parte do que nós chamamos de 'síndrome metabólica':
Pressão alta;
Alto nível de LDL ('mau' colesterol) e triglicérides; e/ou baixo nível de HDL ('bom' colesterol)
Sobrepeso, principalmente se a gordura se concentrar em torno da cintura
2- Fisiopatologia, sinais e sintomas.
FISIOPATOLOGIA 
O diabetes mellitus é uma síndrome de comprometimento do metabolismo dos carboidratos, das gorduras e das proteínas, causada pela ausência de secreção de insulina ou por redução da sensibilidade dos tecidos à insulina. Um aspecto característico desta doença consiste na resposta secretora defeituosa ou deficiente de insulina, que se manifesta na utilização inadequada dos carboidratos (glicose), com conseqüente hiperglicemia (COTRAN, KUMAR; ROBBINS, 1994). 
*Glicotoxicidade - a glicose é tóxica quando está muito elevada, acima de 126mg/dl. Ela precisa ser colocada dentro da célula, pela insulina, produzido pelo pâncreas, atrás do estômago, são as células B. a Glicose enquanto não é colocada de forma correta dentro do sangue, caso da DM tipo 2, ele é resistente a insulina. Como se ela tivesse fechada e não “recebe” a glicose. Gera toxicinas, glicando as células, inflama e mata, levando a complicações. Na vista (retinopatia), impotência (causa degeneração dos nervos), nos pés (acumula ác lático, gerando feridas. Não cicatrizam com facilidade, vai piorando, até gerar amputação. Quase 60 mil amputados em 2015 no Brasil).
DIABETES MELLITUS TIPO 1 É o tipo mais agressivo, causa emagrecimento rápido. Ocorre na infância e adolescência. Causa destruição auto-imune das células β das Ilhotas de Langerhans. Auto-anticorpos contras as células β contra insulina, contra os tecidos glutâmico descarboxilase, contra tirosina fosfatase. O individuo não tem produção de insulina, a glicose não entra nas células e o nível de glicose no sangue fica aumentado (SMELTZER; BARE, 2002). 
SINAIS E SINTOMAS
TIPO I
A cetoacidose diabética ocorre quase exclusivamente no diabete tipo 1 e é o resultado de deficiência acentuada de insulina associada a aumento absolutos ou relativos do glucagon. A deficiênciade insulina causa degradação excessiva das reservas adiposas, resultando em aumento dos níveis de ácidos graxos livres (COTRAN; KUMMER; ROBBINS, 1994). 
O pâncreas do diabético tipo 1 não produz insulina. Sem o hormônio, a glicose não entra nas células e fica acumulada no sangue e começam a aparecer os sintomas. Quando o açúcar no sangue excede o limite, esse excesso é eliminado pela urina. Nota-se quando o diabético ao urinar no vaso sanitário, algum respingo no chão fica com aparência pegajosa de água. O corpo perde líquido por excesso de micção e a conseqüência é a sede do diabético. Também é notada a modificação do apetite e o indivíduo sente mais fome. Há maior perda de peso. 
 
TIPO II
A glicosúria só se torna positiva quando a sua concentração sérica é superior a 180 mg/dL em pacientes com função renal normal e com valores ainda mais elevados em pacientes com nefropatia diabética. A medida da concentração de glicose obtida através das fitas na urina é alterada pelo volume, reflete o valor médio correspondente ao período do intervalo de coleta e não dá uma idéia de como está a glicose no sangue no momento da realização do teste. Apesar destas limitações, a medida de glicosúria deve ser indicada para pacientes em uso de insulina que não tem condições de realizar medida de glicose capilar antes das refeições e ao deitar. A realização do teste após as refeições permitiria um controle metabólico mais adequado e tem sido recomendada para pacientes com diabetes tipo 2 (GROSS; et al, 2002). 
Como os rins produzem um excesso de urina, o indivíduo com diabetes elimina grandes volumes de urina (poliúria), o que acarreta uma sede anormal (polidipsia). Como ocorre uma perda excessiva de calorias pela urina, o indivíduo perde peso. Para compensar o individuo frequentemente sente uma fome excessiva (polifagia). Outros sintomas incluem a visão borrada, a sonolência, a náusea e a diminuição da resistência durante o exercício (OLIVEIRA; et al, 2004). A maioria dos indivíduos com diabetes tipo 2 não perde peso.
Os sintomas iniciais da cetoacidose diabética incluem a sede e a micção excessivas, a perda de peso, a náusea, o vômito, a fadiga e, sobretudo nas crianças, dores abdominais. A respiração tende a tornar-se profunda e rápida à medida que o organismo tenta corrigir a acidez do sangue (CERCATO; MANCINI; ARGUELLO, 2004). 
3- Qual o perfil epidemiológico no Brasil?
Números do Diabetes no Brasil
Pesquisa revela que diabetes no Brasil cresceu 61,8% em dez anos
17/04/2017 10h36
Brasília
Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil
O número de brasileiros diagnosticados com diabetes cresceu 61,8% nos últimos 10 anos, passando de 5,5% da população em 2006 para 8,9% em 2016. A pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), divulgada hoje (17) pelo Ministério da Saúde, revela ainda que as mulheres registram mais diagnósticos da doença – o grupo passou de 6,3% para 9,9% no período, contra índices de 4,6% e 7,8% registrados entre os homens.
Segundo o estudo, o Rio de Janeiro é a capital brasileira com a maior prevalência de diagnóstico médico de diabetes, com 10,4 casos para cada 100 mil habitantes. Em seguida, estão Natal e Belo Horizonte (ambos com 10,1), São Paulo (10), Vitória (9,7), Recife e Curitiba (ambos com 9,6). Já Boa Vista é a capital brasileira com a menor prevalência de diagnóstico da doença, com 5,3 casos para cada 100 mil habitantes.
O levantamento revela que, no Brasil, o indicador de diabetes aumenta com a idade e é quase três vezes maior entre os que têm menor escolaridade. Nas pessoas com idade entre 18 e 24 anos, por exemplo, o índice é de 0,9%. Já entre brasileiros de 35 a 44 anos, o índice é de 5,2% e, entre os com idade de 55 a 64 anos, o número chega a 19,6%. O maior registro, entretanto, é na população com 65 anos ou mais, que apresenta índice de 27,2%.
Já em relação à escolaridade, os que têm até oito anos de estudo apresentam índice de diagnóstico de diabetes de 16,5%. O percentual cai para 5,9% entre os brasileiros com nove a 11 anos de estudo e para 4,6% entre os que têm 12 ou mais anos de estudo.
Hipertensão arterial
Ainda de acordo com a pesquisa, o número de pessoas diagnosticadas com hipertensão no país cresceu 14,2% na última década, passando de 22,5% em 2006 para 25,7% em 2016. As mulheres, novamente, registram mais diagnósticos da doença – o grupo passou de 25,2% para 27,5% no período, contra índices de 19,3% e 23,6% registrados entre homens.
O Rio de Janeiro é a capital com a maior prevalência de diagnóstico médico de hipertensão, com 31,7 casos para cada 100 mil habitantes. Em seguida estão Recife (28,4), Porto Alegre (28,2), Belo Horizonte (27,8)Salvador (27,4) e Natal (26,9). Já Palmas é a capital brasileira com a menor prevalência de diagnósticos da doença, com 16,9 casos para cada 100 mil habitantes.
Também no caso da hipertensão arterial, o indicador aumenta com a idade e é maior entre os que apresentam menor escolaridade. Nas pessoas com idade entre 18 e 24 anos, por exemplo, o índice é de 4%. Já entre brasileiros de 35 a 44 anos, o índice é de 19,1% e, entre os com idade de 55 a 64 anos, o número chega a 49%. O maior registro, entretanto, é na população com 65 anos ou mais, que apresenta índice de 64,2%.
Em relação à escolaridade, os que têm até oito anos de estudo apresentam índice de diagnóstico de hipertensão de 41,8%. O percentual cai para 20,6% entre os brasileiros com nove a 11 anos de estudo e para 15% entre os que têm 12 ou mais anos de estudo.
Edição: Maria Claudia
Hoje existem amplas evidências sobre a viabilidade da prevenção, tanto da doença como de suas complicações crônicas. O número de indivíduos com DM permite avaliar a magnitude do problema e, nesse sentido, estimativas têm sido publicadas para diferentes regiões do mundo, incluindo o Brasil. Em termos mundiais, 135 milhões apresentavam a doença em 1995, 240 milhões em 2005 e há projeção para atingir 366 milhões em 2030, sendo que dois terços habitarão países em desenvolvimento (1,2), como mostra a figura 1.
Figura 1 – Evolução do diabetes no mundo (2000 – 2030)
4- Quais os fatores de risco para DM e quais as relações de cada um com a DM?
Fatores de risco para Diabetes Tipo 1
Já se sabe que há uma influência genética - ter um parente próximo com a doença aumenta consideravelmente as chances de você ter também. Mas ainda não há pesquisa conclusivas sobre os fatores de risco para o Diabetes Tipo 1.
Fatores de risco para Diabetes Tipo 2
Pessoas que apresentam fatores de risco para o desenvolvimento de Diabetes Tipo 2 devem fazer consultas médicas periódicas e exames com frequência. Você deve ficar mais atento se: 
 
Tem diagnóstico de pré-diabetes – diminuição da tolerância à glicose ou glicose de jejum alterada (Veja em Você já ouviu falar de pré-diabetes?)
Tem pressão alta;
Tem colesterol alto ou alterações na taxa de triglicérides no sangue;
Está acima do peso, principalmente se a gordura estiver concentrada em volta da cintura;
Tem um pai ou irmão com diabetes;
Tem alguma outra condição de saúde que pode estar associada ao diabetes, como a doença renal crônica (veja em Complicações);
Teve bebê com peso superior a quatro quilos ou teve diabetes gestacional (veja em Diabetes Gestacional);
Tem síndrome de ovários policísticos;
Teve diagnóstico de alguns distúrbios psiquiátricos, como esquizofrenia, depressão, transtorno bipolar;
Tem apneia do sono;
Recebeu prescrição de medicamentos da classe dos glicocorticoides.
 
5- Diferença de doença crônica, aguda, agudização da doença crônica (DM e HA). 
A doença aguda corresponde a um processo patológico que tem início súbito, desenvolvimento rápido e duração curta. A doença crônica corresponde ao processo patológico caracterizado por evolução lenta e duração prolongada ou por recorrência freqüente por tempo indeterminado.
O CONCEITO DE CONDIÇÕES AGUDAS 
AS CONDIÇÕES AGUDAS SÃO AQUELAS CONDIÇÕES DE SAÚDE DE CURSO CURTO QUE SE MANIFESTAM DEFORMA POUCO PREVISÍVEL E QUE PODEM SER CONTROLADAS DE FORMA EPISÓDICA E REATIVA E EXIGINDO UM TEMPO DE RESPOSTA OPORTUNO DO SISTEMA DE ATENÇÃO À SAÚDE.
O CONCEITO DE CONDIÇÕES CRÔNICAS 
AS CONDIÇÕES CRÔNICAS SÃO AQUELAS CONDIÇÕES DE SAÚDE DE CURSO MAIS OU MENOS LONGO OU PERMANENTE QUE EXIGEM RESPOSTAS E AÇÕES CONTÍNUAS, PROATIVAS E INTEGRADAS DO SISTEMA DE ATENÇÃO À SAÚDE, DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE E DAS PESSOAS USUÁRIAS PARA O SEU CONTROLE EFETIVO, EFICIENTE E COM QUALIDADE .
AGUDIZAÇÃO 
Agudização é quando o portador de doença crônica não é cuidadoso devidamente e apresenta um quadro agudo.
Diabetes - A hiperglicemia é o aumento dos níveis de glicose circulante, acompanhado por sintomas, e é a forma de apresentação mais comum da agudização do diabetes. Nas formas mais graves, pode apresentar-se como estado hiperosmolar hiperglicêmico ou cetoacidose diabética.
Hipertensão Arterial -
 Complicações da Hipertensão Arterial
Conforme sabemos, a forma de hipertensão arterial mais frequente, isto é, a essencial, quando não tratada, tem evolução lenta e progressiva, levando o organismo a desenvolver mecanismos de adaptação aos crescentes aumentos da pressão arterial: a hipertrofia cardíaca, por exemplo, mantém nível adequado de débito cardíaco por um longo período. Evidentemente, com o progredir do processo hipertensivo, ocorrerão complicações da hipertensão arterial (ver Quadro 16), que decorrem, basicamente, ou da falência dos processos adaptativos (encefalopatia hipertensiva) ou dos vários graus de insuficiência cardíaca), ou das doenças hipertensivas de pequenos vasos (hemorragia cerebral, infarto).
As complicações da hipertensão são as decorrentes, principalmente, de comprometimento cerebral, cardíaco e renal. Nesses casos, há necessidade de reduzir os níveis tensionais, administrando-se imediatamente o tratamento adequado a cada caso ou modificando o esquema terapêutico, se este já havia sido instituído. Este cuidado é importante, pois se sabe que, quanto maior a duração e mais elevada a cifra tensional, maior a probabilidade de desencadear ou de agravar as complicações.
Cerebrais - As modificações cerebrais degenerativas próprias do envelhecimento, associadas ao comprometimento circulatório, produzem alterações de funções das estruturas responsáveis pelo controle dos reflexos autônomos. Isto reduz a capacidade de autorregulação do fluxo sanguíneo cerebral, quando ocorrem flutuações súbitas e amplas da PA.
A hipertensão arterial acentua esse conjunto de alterações, propiciando condições para o desencadeamento de acidentes vasculares isquêmicos ou hemorrágicos.
Ocasionalmente, a isquemia cerebral pode ser precitada como consequência da própria terapêutica anti0-hipertensiva. Por esse motivo, deve ser avaliado criteriosamente o esquema terapêutico a ser utilizado como o intuito de reduzir a PA e de evitar complicações dessa natureza.
Cardíacas - As modificações cardíacas próprias do envelhecimento nos idosos portadores de hipertensão associam-se às alterações determinadas pela sobrecarga crônica e comprometimento da circulação coronariana. Em decorrência destes fatos, ocorre hipertrofia miocárdica e maior probabilidade de quadros de insuficiência coronariana, insuficiência cardíaca e arritmias.
Tem sido descrito recentemente em hipertensos quadro de decomposição cardíaca com função sistólica normal. Nesta situação, a redução da complacência ventricular decorrente da hipertrofia acentuada funcionaria como fator restritivo ao enchimento diastólico.
Renais - Praticamente a não diferença entre as alterações renais dos hipertensos dos não hipertensos. No primeiro, entretanto, a degeneração hialina das pequenas artérias e arteríolas parecem ser mais acentuadas. Estudos feitos por Jacob Filho e Cols entre hipertensos e normais observaram que, enquanto os normais apresentavam redução proporcional da filtração glomerular e do fluxo plasmático renal, mantendo inalterada a fração de filtração, nos hipertensos a queda da filtração glomerular foi mais acentuada do que a do fluxo plasmático renal, ocasionando redução da fração de filtração.
6- O que é doença crônica não transmissível?
As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) são doenças multifatoriais que se desenvolvem no decorrer da vida e são de longa duração. Atualmente, elas são consideradas um sério problema de saúde pública, e já eram responsáveis por 63% das mortes no mundo, em 2008, segundo estimativas da Organização Mundial de Saúde 1.
7- Os parâmetros para o diagnóstico de DM e quais os exames (parâmetro de cada exame).
8- Qual o papel do enf. da ESF no cuidado e ações com o portador de DM.
Segundo Cunha (2007) o profissional de Enfermagem possui várias atribuições que lhe são confiadas devido à bagagem de conhecimentos técnicos e científicos que possuem. Suas ações são voltadas para busca do desenvolvimento de práticas que visam auxiliar os pacientes. Se tratando do tratamento do paciente com DM, suas atividades se intensificam principalmente no que se refere à conscientização e a educação continuada em saúde possibilitando aos pacientes, mesmo com a confirmação da doença, uma vida ativa.
Desta forma, surge a necessidade de uma integração entre a teoria e a prática e assim possibilitar uma melhor qualidade na assistência ao paciente com DM. As ações realizadas pelo enfermeiro na ESF em relação ao cuidado ao paciente diabético estão voltadas para a consulta de enfermagem, a aplicação de insulina, curativos, palestras educativas em sala de espera, formação de grupos e educação permanente em saúde.
O atendimento ao paciente com DM é realizado mensalmente pela consulta médica e consulta de enfermagem. Semanalmente e sempre quando necessário é realizada a visita domiciliar e realização de curativos que podem ser realizados pela enfermeira como também pelo técnico em enfermagem sob a supervisão da enfermeira.
9- Quais os cuidados que o enf deve ter com o plano de cuidado na adm de insulina no paciente com DM.
Para Sampaio et al (2008) é necessário que o enfermeiro trace um plano de cuidados considerando as particularidades de cada um, buscando captar informações pessoais através da consulta de enfermagem, por meio de uma avaliação criteriosa. Para que as ações de autocuidado possam ser compreendidas e desenvolvidas pelos pacientes a fim de alcançar um manejo eficaz do tratamento. Nesse sentido, entende-se a importância dos profissionais enfermeiros atuarem nos serviços de saúde, tendo como um dos objetivos desenvolverem ações de promoção na perspectiva de propiciar melhoria da qualidade de vida dos usuários, evitando assim complicações inerentes ao diabetes, desenvolvendo habilidades e motivando o mesmo para o autocuidado.
Saber identificar cada tipo de diabetes, para melhor tratamento
Saber mecanismo de ação da insulina
Fatores e condições que influenciam no aumento ou diminuição da secreção de insulina 
Farmacocinética da insulina 
Tipos de insulina 
10- Quais são as complicações da diabetes (cuidados de enf.).
Termos técnicos: 
Poliúria: eliminação de grande volume de urina num dado período.
Polidipsia: sede excessiva.
Nictúria: volume de secreção urinária noturno maior do que o diurno
Referências:
JOANA BEZERRA DA SILVA LUCENA - TCC: DIABETES MELLITUS TIPO 1 E TIPO 2. São Paulo. 2007 - http://arquivo.fmu.br/prodisc/farmacia/jbsl.pdf
Sociedade Brasileira de Diabetes - http://www.diabetes.org.br/publico/.
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia - https://www.endocrino.org.br/
Reportagem: Agência Brasil - Pesquisa revela que diabetes no Brasil cresceu 61,8% em dez anos. 2017. http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017-04/pesquisa-revela-que-diabetes-no-brasil-cresceu-618-em-dez-anos
PLANO DE REORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À HIPERTENSÃO ARTERIAL E AO DIABETES MELLITUS. 2001 - http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/aula_diabetes_mellitus.pdf
Condições de saúde - http://www.saude.pr.gov.br/arquivos/File/rags_comsus/eugenio_apresentacao_condicoes.pdfEVENTOS AGUDOS NA ATENÇÃO BÁSICA - Florianópolis UFSC. 2013 - https://ares.unasus.gov.br/acervo/.../807/PDF%20-%20Livro%20do%20Curso.pdf?
Portal da Saúde - 
- http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/svs/doencas-cronicas-nao-transmissiveis
Posicionamento Oficial SBD nº 02/2015 Conduta Terapêutica no Diabetes Tipo 2: Algoritmo SBD. 2015 - http://www.diabetes.org.br/publico/images/pdf/conduta-terapeutica-no-dm2-algoritmo-sbd-2014-versao-final-impressao.pdf
As ações do enfermeiro no cuidado com o paciente com Diabetes Mellitus na Silva, Eliane Vilela da - Estratégia de Saúde da Família - UFSC - https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/170034/Eliane%20Vilela%20da%20Silva_DCNT_TCC_Final.pdf?sequence=1&isAllowed=y
Manual. Cuidados de Enf. em DM. Departamento de Enf. da Sociedade Brasileira de diabetes. São Paulo. 2009 - http://www.saudedireta.com.br/docsupload/13403686111118_1324_manual_enfermagem.pdf

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