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Sífilis Não corra esse risco, prevenir é preservar vidas. O que é Sífilis? Etiologia Sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível IST, causado por uma bactéria do gênero espiroqueta chamado Treponema pallidum e pode atingir vários órgãos. T. pallidum infecta exclusivamente o homem e não é cultivada em vitro. Transmissão Através de relação sexual sem proteção, com uma pessoa infectada devido à penetração do T. pallidum por pequenos ferimentos decorrente da relação sexual. Contato com objetos perfuro cortantes contaminados. Da mãe contaminada para o bebê, durante a gestação ou durante o parto. Transmissão por transfusão sanguínea classificação A Sífilis pode ser classificada como: SÍFILIS ADQUIRIDA SÍFILIS CONGÊNITA Transmissão Sexual Infecção fetal via hematogênica, ocorre em geral a partir do 4º mês de gravidez. Fases PRIMÁRIA SECUNDÁRIA LATENTE TERCIÁRIA Sífilis Primária Após a infecção, ocorre um período de incubação entre 10 e 90 dias. Aparecimento de uma lesão única no local de entrada da bactéria. A lesão é denominada CANCRO DURO, é indolor, tem a base endurecida, contém secreção serosa e muitos Treponemas. A lesão primária se cura espontaneamente, num período aproximadamente de duas semanas. Sífilis secundária É a sequencia lógica da sífilis primária não tratada. O Trepomema já invadiu todos os órgãos e líquidos do corpo. Essa forma de sífilis se manifesta com erupções na pele, classicamente nas palmas das mãos e solas dos pés. Também são comum febre, mal estar, perda do apetite, dor nas articulações, queda de cabelos, lesões oculares e aumento dos linfonodos. Sífilis latente Se não houver tratamento, após o desaparecimento dos sinais e sintomas da sífilis secundária, a infecção entra no período latente, considerado recente no primeiro ano e tardio após esse período. A sífilis latente não apresenta qualquer manifestação clínica. Sífilis Terciária A Sífilis Terciária pode levar dez, vinte, ou mais anos para se manifestar. Se manifesta na forma de inflamação e destruição de tecidos e ossos. É caracterizada por formação de gomas sifilíticas , tumorações amolecidas vistas na pele e nas membrana mucosas, que também podem acometer qualquer parte do corpo, inclusive o esqueleto ósseo. As manifestações mais graves incluem a sífilis cardiovascular e a neurossífilis. SÍFILIS CONGÊNITA É uma infecção do feto em decorrência da passagem do Treponema pela placenta. É mais grave quanto mais recente for a infecção materna. Na gestação, a sífilis congênita se manifesta com abortamento, nascimentos prematuros, ou nascimentos seguidos de morte. Ao nascer a criança com Sífilis congênita pode apresentar lesões bolhosas, ricas em treponemas, na palma das mãos, planta dos pés, ao redor da boca e do ânus. Quando não se manifesta com essas características, a infecção congênita pode permanecer latente. Exames de Diagnóstico Exames de Microscopia Exames Sorológicos Identificação do agente causador T. pallidum, através de coleta adequada de material nas lesões recentes (fases primária e secundária). Sorológica não treponêmica: VDRL e RPR. Sorológica treponêmica: FTA-abs, MHU-Tp ou TPHA, ELISA, LCR. tratamento A Sífilis tem cura, se tratada corretamente de preferencia através do antibiótico penicilina. Após o inicio de tratamento as lesões começam a desaparecer já nos primeiro dias. Porém para confirmação de cura é necessário repetir os exames de sangue. A sífilis não confere imunidade, o que significa que a pessoa pode se contaminar com o Treponema pallidum mais de uma vez. Exame Físico No homem: retrair o prepúcio, verificar a presença de úlcera ou de outros sinais de infecção genital. Inspecionar períneo e ânus; palpar região inguinal. • Na mulher: examinar a genitália externa, afastar os lábios vaginais, visualizar o introito vaginal, examinar a vagina, suas paredes, fundo de saco e colo uterino. Inspecionar períneo e ânus; palpar região inguinal. • Sempre que possível, coletar material para o diagnóstico etiológico. Diagnóstico de enfermagem Domínio 11 – Segurança e Proteção Classe 02 – Infecção Pag. 369 Risco de infecção, relacionado alteração na integridade da pele. Domínio 01 – Promoção da Saúde Classe 02 – Controle da Saúde Pag. 137 Comportamento de saúde propenso a risco, relacionado a atitude negativa em relação aos cuidados de saúde. Cuidados de Enfermagem Orientar o paciente quanto as IST, e suas formas de prevenção. Fornecer o devido suporte para a realização de um tratamento eficaz. Planejar estratégias e abordagem a pacientes que apresentam fatores de risco para IST. Instruir paciente aos riscos de infectar outras pessoas. Considerar , orientar e avaliar a possibilidade de outras infecções sexualmente transmissíveis. Educar o paciente quanto a importância do comprimento do tratamento farmacológico para evitar a progressão da doença. Orientar o paciente quando a importância de todos os seus parceiros (as) a realizar testes e possíveis tratamentos. Bibliografia João Carolos, Giuliana Bottino.Educação, Médica continuada. Sífilis: Diagnostico Tratamento e Tontrole. Rio de Janeiro, 2006. Fernanda Lopes Brito Garcia, Ministério da Educação Universidade Federal do Goiás Instituto de Patologia Tropical e Saúde Publica, Prevalência da Sífilis em Adolescentes e Jovens do Sexo Feminino no Estado de Goiás. Goiânia Goiás, 2009. Sergio Carrara, As Mil Caras da Sífilis, Rio de Janeiro, Editora: Fiocruz, 1996. Brasil. Ministério da Saúde. Secretária de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças Infecciosas e Parasitárias: Guia de Bolso/ Ministério da Saúde, Secretária de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica – 8 ed. Brasília, 2010. Sífilis: Estratégias para Diagnóstico no Brasil. Brasília: Ministério da Saúde, Coordenação de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids. 2010. (Série TELELAB) Alunas: Elizabete Lima Fernanda Moreira Louise Leite Priscila Biró Regina Alves Proteja-se contra sífilis.
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