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Projeto de Rodovias Prof. Euzir Chagas Eng° Civil Eng° Segurança do Trabalho PMP Project Management Professional Apresentação da Disciplina Prof. Euzir Chagas Eng° Civil Eng° Segurança do Trabalho PMP Project Management Professional Apresentação da Disciplina - Ementa Apresentação da estrutura de um projeto rodoviário; Generalidades sobre o transporte rodoviário; Planos Rodoviários (Estaduais e Federais); Critérios de projeto e controle das suas condições geométricas; Reconhecimentos e estudos de traçado; Projeto geométrico; Projeto de interseções; Drenagem; Terraplenagem e Compactação; Apresentação da Disciplina - Competência Desenvolver estudos de traçados de projeto geométrico, a nível Federal, Estadual e Municipal, analisando e avaliando as questões, técnica para sua implantação. Apresentação da Disciplina - Habilidades - Estudar e explorar traçados rodoviários; - Elaborar todas as peças técnicas que compõe o traçado horizontal e/ou vertical; - Elaborar notas de serviços de terraplenagem; - Elaborar o diagrama de Bruckner; - Elaboração de projeto de interseções viária; - Elaborar plano para execução de terraplenagem; - Conhecer os dispositivos de drenagem de rodovias; Apresentação da Disciplina - Programa - Introdução – Plano de Viação – Código das rodovias; - Estudos para implantação de uma rodovia; - Elementos Geométricos das Rodovias; - Características Técnicas para o projeto; - Curvas Horizontais Circulares; - Curvas Horizontais de Transição; - Superelevação; - Superlargura; - Curvas Verticais Apresentação da Disciplina - Programa - Projeto de Interseções - Noções de Terraplenagem; - Execução de Terraplenagem; - Escavação de Rocha; - Drenagem; Apresentação da Disciplina - Metodologia - Aulas Expositivas; - Palestras com profissionais da área; - Pesquisas e trabalhos; - Pesquisas de campo – Estudo de traçado; - Recursos audiovisuais – quadro branco + Datashow; - Web Atividade 1; - Web Atividade 2; Apresentação da Disciplina - Avaliação A avaliação será dividida em duas etapas: Avaliação G1 e Avaliação G2 A avaliação G1 será composta por: - Trabalho (realizado em sala de aula); - Trabalho (realizado fora da sala de aula); - Teste (realizado na sala – individual); - Avaliação G1 Apresentação da Disciplina - Avaliação A avaliação será dividida em duas etapas: Avaliação G1 e Avaliação G2 A avaliação G2 será composta por: - Trabalho (realizado em sala de aula); - Trabalho (realizado fora da sala de aula); - Teste (realizado na sala – individual); - Avaliação G2 Apresentação da Disciplina - Avaliação A avaliação será dividida em duas etapas: Avaliação G1 e Avaliação G2 A nota da avaliação G1 será distribuída da seguinte forma: Trabalhos em sala : 1,0 ponto Trabalho fora da sala : 1,0 ponto Teste (individual) : 1,0 ponto Prova G1 : 7,0 pontos Apresentação da Disciplina - Avaliação A avaliação será dividida em duas etapas: Avaliação G1 e Avaliação G2 A nota da avaliação G2 será distribuída da seguinte forma: Trabalhos em sala : 1,0 ponto Trabalho fora da sala : 1,0 ponto Teste (individual) : 1,0 ponto Prova G2 : 7,0 pontos Apresentação da Disciplina - Avaliação A média será calculada conforme fórmula abaixo: Apresentação da Disciplina - Avaliação O aluno que não alcançar a média = 6,0 (seis) deverá fazer uma prova final para substituição da nota. O aluno deverá escolher qual nota (G1 or G2) deverá ser substituída. O aluno que não conseguir alcançar a média final igual a 6,0 (seis) estará reprovado na disciplina. Apresentação da Disciplina - Bibliografia Pimenta, Carlos R.T. e Oliveira, Márcio P. Projeto Geométrico de Rodovias. 2. edição: São Carlos - SP, RiMa Editora, 2004. Carvalho, Carlos Alexandre Braz de. Estrada - projeto :. Viçosa: UFV. 1993. ( 4 ex.). Pontes Filho, Glauco. Estrada de rodagem :. São Carlos: IPC. 1998. ( 3 ex.). Filho, Glauco Pontes. Estradas de rodagem projeto geométrico: GP Engenharia / Ed. Bidim. Apresentação da Disciplina - Bibliografia Complementar Brasil Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – Diretoria de Planejamento e Pesquisa – Coordenação Geral dos Estudos e Pesquisas – Instituto de Pesquisas Rodoviárias - Manual de pavimentação ao. 3. ed. Rio de Janeiro – 274p (IPR. Publ., 719) - DNIT 2006. Brasil Departamento Nacional de Estradas de Rodagem – instituto de Pesquisas Rodoviárias – MANUAL DE PROJETO GEOMÉTRICO DE TRAVESSIAS URBANAS - DNER. 2010. Apresentação da Disciplina Divisão de Grupos Divisão de Grupos Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5 Gabriel Francisco Daniela Ana Clara Lielton Weslany Salomão Rodrigo Lídia Kainnã Lucas Henrique Diego Jorge Webert Joelton Glauco Sidney Lucas Lemos Divisão de Grupos Grupo 6 Grupo 7 Grupo 8 Grupo 9 Grupo 10 Wevylla Felipe Jordana Alberto Leão Marcos Aurélio Anderson João Pedro Cleber João Victor Leonardo Rocha Ariele Pedro Roberto Renato Nathan Francisco Yan Murilo Juliano Apresentação da Disciplina Projeto de Rodovias Todo conhecimento é... Projeto de Rodovias Projeto de Rodovias E não deve servir para... Projeto de Rodovias Projeto de Rodovias Diariamente surgem problemas, e quase sempre temos que... Projeto de Rodovias Projeto de Rodovias Ou até... Projeto de Rodovias Projeto de Rodovias Mas antes de... Projeto de Rodovias Projeto de Rodovias E para não ser pego de... Projeto de Rodovias Projeto de Rodovias É importante lembrar que os desafios ocorrem, mas com o DEVIDO CONHECIMENTO você pode... Projeto de Rodovias Projeto de Rodovias Portanto, não faça... Projeto de Rodovias Projeto de Rodovias E nem procure... Projeto de Rodovias Projeto de Rodovias Histórico Primeiras rodovias brasileira 1861 – D. Pedro II Percorreram com uma comitiva o vistoso caminho de Petrópolis a Juiz de Fora – BR 040 --- ± 120km No tempo colonial as vias eram precárias, caminhos de índios e padres. Histórico Primeiras rodovias brasileira -Ano de 1926 – Pres. Washington Luís Surgem as estradas modelos - Estrada de Campinas – BR-050 - Estrada de Itu – SP 300; Histórico Primeiras rodovias brasileira Rio de Janeiro a Petrópolis --- ± 70km 1928 - Primeira rodovia pavimentada Hoje, BR-040 – Rio de Janeiro a Belo Horizonte Histórico Primeiras rodovias brasileira Explosão do desenvolvimento Rodoviário; Década de 40 e 50 – Juscelino Kubitschek “ 50 anos em 5” - Com o crescimento das fábricas de veículos; - Expansão da malha viária; Introdução Após o fim da Segunda Guerra Mundial, em 27 de dezembro de 1945 – surge o setor de transporte rodoviário no Brasil com suporte legal, institucional e financeiro. Esta lei reorganizou o DNER (criado em 1937), dando a forma de autarquia, com estrutura técnica e administrativa adequada. Essa lei foi base jurídica que fundamentou a organização da administração pública do setor rodoviário nos Estados e Territórios, no Distrito Federal e nos Municípios do Brasil. Plano Nacional de Viação Em 10 de setembro de 1973, foi criado o Plano Nacional de Viação – com a lei 5917/73 – Contendo: - Conceituação Geral, Sistema Nacional de Viação SNV; - Sistema Rodoviário Nacional; - Sistema Ferroviário Nacional; - Sistema Portuário Nacional; - Sistema Hidroviário Nacional; - Sistema Aeroviário Nacional; - Sistema Nacional de Transportes Urbanos... Introdução Esta lei também criou o Fundo Rodoviário Nacional (FRN) A constituição federal de 1988 – vedou expressamente a vinculação de receitas de impostos a órgãos, fundo ou despesas (exceto para a educação).O Setor de transportes inicia alternativas de financiamento para a infraestrutura viária; Hoje, os investimentos do Governo Federal em rodovias têm sido recuperados; Introdução Em 1995 as concessões começaram a ser implantadas, numa extensão total de 850,6 km. Estatísticas oficiais de 1998 afirma que o modal rodoviário foi responsável por 62,6% da quantidade de carga transportada no Brasil (t/km) e por 96,02% do número de passageiros- quilômetro transportados no país. Introdução Em 2001 foi fundada a ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres – órgão regulador e fiscalizador das atividades de prestação de serviços públicos e de exploração da infraestrutura de transporte terrestres, exercida por terceiros. É uma entidade da Administração Federal Indireta, vinculada ao Ministério dos Transportes. Introdução Até 2006, foram gastos cerca de R$ 1,3 bilhões em serviços operacionais, correspondentes à conservação rotineira, atendimentos médicos e mecânicos ao usuário, controle de tráfego, comunicação, monitoramento das condições de operação da rodovia e sistemas de cobrança de pedágio. Introdução Introdução Órgãos Vinculados ao Ministério de Transportes - DNIT - VALEC - ANTT - EPL Projeto de Rodovias Pesquisa de 2004, pela CNT – apontou: 74,7% das rodovias apresentaram grau de imperfeição; Deste, 14,6% estão em estado péssimo; Rodovias Federais Pesquisa de 2017, pela CNT – apontou: Pesquisa de 2014, pela CNT – apontou: Introdução Projeto de Rodovias DNER Criado em 1937 DNIT Criado em 5 de julho de 2001 Projeto de Rodovias DNIT Sede em Brasília Estados SR - Superintendência Regional - Capital UL – Unidades Locais Projeto de Rodovias Estado do Tocantins Superintendência Regional - Palmas UL 01 - Gurupi UL 02 – Paraíso do Tocantins UL 03 – Araguaína Projeto de Rodovias ht tp :/ /w w w .d ni t.g ov .b r/ Projeto de Rodovias Projeto de Rodovias Projeto de Rodovias Projeto de Rodovias Projeto de Rodovias Projeto de Rodovias Conceito Geral É um projeto de Engenharia, baseado em dados, elementos, informações, estudos, especificações, normas, desenhos, cálculos e disposições especiais. Existe uma série de estudos e projetos específicos, que devem ser efetuados. Projeto de Rodovias Estudos para um projeto rodoviário Estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental – EVTEA; Estudos topográficos; Estudos de tráfego; Estudos geológicos e geotécnicos; Estudos hidrológicos; Estudos ambientais. Projeto de Rodovias Projetos para a construção de uma rodovia Projeto Geométrico; Projeto de Terraplenagem; Projeto de Drenagem; Projeto de obras de arte correntes e especiais; Projeto de pavimentação; Projeto de Integração ao meio ambiente e paisagismo; Projeto de desapropriação. Projeto de Intersecções, (trevos, rotatórias...) Projeto de Rodovias Projetos para a construção de uma rodovia Projeto de Sinalização Horizontal e Vertical definitiva; Projeto de Sinalização em fase de obras; Projeto de Elementos de segurança; Orçamento da obra e plano de execução Relatório de Impacto Ambiental Introdução Qual o custo para elaboração de Projeto Executivo de Engenharia? Introdução Projeto de Rodovias Antes da implantação de uma rodovia PLANEJADA, deve-se observar: • O trecho deve constar no Plano Rodoviário; • Deve integrar o Programa do Governo. Após esse processo: Projeto de Rodovias Tomar algumas medidas: • Definir a classe da rodovia; • Estudos de traçado; • Características geométricas da via; • Estimativa das quantidades de terraplenagem, drenagem, pavimentação e sinalização; • Estimativa do custo do empreendimento. Projeto de Rodovias ...Constituindo o ANTEPROJETO Projeto de Rodovias Com o anteprojeto, verifica-se a Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental - EVTEA Organizações internacionais financiadoras de projetos e obras costumam exigir estudos de Avaliação Econômica de Projetos Rodoviários. Projeto de Rodovias A viabilidade é determinada pela análise da relação entre: Benefícios gerados devido ao investimento, sobre os Custos de implantação ou melhorias de um trecho rodoviário B/C. O que é BENEFÍCIO? É O VALOR QUE EM CONSEQUENCIA DE UMA AÇÃO, RETORNA A UMA PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA, PÚBLICA OU PRIVADA. Projeto de Rodovias Somente após a análise do EVTEA, inicia-se o Projeto Executivo. Projeto Executivo anteprojeto + serviços de campo Introdução Engenharia Civil Projeto de Rodovias Classificação das Rodovias • Quanto à sua posição Geográfica; • Quanto à sua função; • Quanto à sua jurisdição; • Quanto às condições técnicas; Classificação das Rodovias Quanto a posição geográfica Classificação das Rodovias Quanto a posição geográfica Rodovias Radiais Rodovias Longitudinais Rodovias Transversais Rodovias Diagonais Rodovias de Ligação Classificação das Rodovias Quanto a posição geográfica Rodovias Radiais Rodovias Longitudinais Rodovias Transversais Rodovias Diagonais Rodovias de Ligação O número dessas rodovias variam de 05 a 95, segundo a razão numérica de 05 e no sentido horário. Classificação das Rodovias Quanto a posição geográfica Rodovias Radiais Rodovias Longitudinais Rodovias Transversais Rodovias Diagonais Rodovias de Ligação Classificação das Rodovias Quanto a posição geográfica Rodovias Radiais Rodovias Longitudinais Rodovias Transversais Rodovias Diagonais Rodovias de Ligação Varia de 00, no extremo leste do País a 50 na capital – e de 50 a 99 no extremo oeste. Obtido por interpolação entre 00 e 50 se a rodovia estiver a leste de Brasília e entre 50 e 99, se estiver a oeste. Classificação das Rodovias Quanto a posição geográfica Rodovias Radiais Rodovias Longitudinais Rodovias Transversais Rodovias Diagonais Rodovias de Ligação Classificação das Rodovias Quanto a posição geográfica Rodovias Radiais Rodovias Longitudinais Rodovias Transversais Rodovias Diagonais Rodovias de Ligação Varia de 00, no extremo norte do País a 50 na capital – e de 50 a 99 no extremo sul. Obtido por interpolação entre 00 e 50 se a rodovia estiver a norte de Brasília e entre 50 e 99, se estiver ao sul. Classificação das Rodovias Quanto a posição geográfica Rodovias Radiais Rodovias Longitudinais Rodovias Transversais Rodovias Diagonais Rodovias de Ligação Classificação das Rodovias Quanto a posição geográfica Rodovias Radiais Rodovias Longitudinais Rodovias Transversais Rodovias Diagonais Rodovias de Ligação Varia de 00 no extremo Nordeste a 50, em Brasília e de 50 a 98 no extremo Sudoeste (números pares). Varia de 01 no extremo Noroeste a 51, em Brasília e de 51 a 99 no extremo Sudeste (números ímpares). Classificação das Rodovias Quanto a posição geográfica Rodovias Radiais Rodovias Longitudinais Rodovias Transversais Rodovias Diagonais Rodovias de Ligação Classificação das Rodovias Quanto a posição geográfica Rodovias Radiais Rodovias Longitudinais Rodovias Transversais Rodovias Diagonais Rodovias de Ligação Varia de 00 a 50 se a rodovia estiver ao norte do paralelo da capital federal e entre 50 a 99 se estiver ao sul desta referência. Classificação das Rodovias Classificação das Rodovias Quanto a sua função Mobilidade Acesso ou Acessibilidade Sistema Funcional Arterial ou Expressas Coletor Local Classificação das Rodovias Sistema Arterial ou Expressa Tem função principal de propiciar mobilidade; Sistema Coletor Rodovias que proporcionam um misto de funções de mobilidade e acesso;Sistema Local Rodovias cuja função principal é de oferecer oportunidades de acesso. Classificação das Rodovias Quanto a sua função Classificação das Rodovias Quanto à Jurisdição Federais Via Arterial de interesse da Nação; Percorre no mínimo mais de um Estado; São construídas e/ou mantidas pelo Governo Federal. Classificação das Rodovias Quanto à Jurisdição Estaduais Ligam entre si as cidades e a capital de um Estado Adentem às necessidades de um Estado, ficando condida em seu território; Tem usualmente a função de arterial ou coletora. Classificação das Rodovias Quanto à Jurisdição Municipais São as constituídas e mantidas pelo governo municipal; São de interesse de um município ou de municípios vizinhos. Classificação das Rodovias Quanto à Jurisdição Vicinais Estradas municipais; Pavimentadas ou não; Podem ser privadas. Padrão técnico modesto; Possibilita a elevação de renda do setor primário; Classificação das Rodovias Quanto às condições técnicas São aquelas que relacionam diretamente com a operação do tráfego da rodovia no 10° ano após a sua abertura. - Velocidade; - Rampas; - Raios; - Largura da pista e acostamento; - Distância de visibilidade; - Níveis de Serviço. Características Topográficas PLANO ? ONDULADO ? MONTANHOSO? Eis a questão! Características Topográficas Com referência à natureza do terreno atravessado, o Highway Capacity Manual – HCM adota as seguintes definições: Terreno Plano Terreno Ondulado Terreno Montanhoso Características Topográficas Terreno Plano Qualquer combinação de alinhamentos horizontais e verticais que permita aos veículos pesados manter aproximadamente a mesma velocidade que os carros de passeio. Normalmente inclui rampas curtas de até 2% de greide. Características Topográficas Terreno Ondulado Qualquer combinação de alinhamentos horizontais e verticais que provoque redução substancial das velocidades dos veículos pesados, mas sem obriga-los a manter velocidades de arrasto por tempo significativo. Características Topográficas Terreno Montanhoso Qualquer combinação de alinhamentos horizontais e verticais que obrigue os veículos pesados a operar com velocidades de arrasto por distâncias significativas e a intervalos frequentes. Características Topográficas A Policy on Geometric Desing of Highways and Streets – AASHTO – 1994, define: Região Plana Região Ondulada Região Montanhosa Características Topográficas Região Plana É aquela que permite a implantação de rodovias com grandes distâncias de visibilidade, sem dificuldades de construção e sem custos elevados. Características Topográficas Região Ondulada É aquela onde as inclinações naturais do terreno exigem frequentes cortes e aterros de dimensões reduzidas para acomodação dos greides das rodovias, e que eventualmente oferecem alguma restrição à implantação dos alinhamentos horizontal e vertical. Características Topográficas Região Montanhosa É aquela onde são abruptas as variações longitudinais e transversais as elevação do terreno em relação à rodovia, e onde são frequentemente necessários aterros e cortes laterais das encostas para se conseguir implantar alinhamentos horizontais e verticais aceitáveis. Características Topográficas O BNDES, Manual de Rodovias Vicinais – define: Região Plana Região Ondulada Região Montanhosa Características Topográficas Região Plana Inclinação transversal do terreno variando em torno de 5%; Região Ondulada Inclinação transversal do terreno variando em torno de 20%; Região Montanhosa Inclinação transversal do terreno variando em torno de 70%; Características Topográficas O DER – PR, define: Região Plana Região Ondulada Região Montanhosa Características Topográficas Região Plana Inclinação do terreno < 10%; Região Ondulada Inclinação do terreno de 10% a 25%; Região Montanhosa Inclinação do terreno > 25%; Características Topográficas GARCIA E PIEDADE, definem: Região Plana Região Ondulada Região Montanhosa Características Topográficas Características Topográficas Outros autores, definem: Região Plana Região Ondulada Região Montanhosa Características Topográficas Classificação das Rodovias Classificação das Rodovias Normas admissíveis para o melhoramento de estradas existentes Normas para projeto de Rodovias vicinais Classificação das Rodovias Para a definição da classe a ser adotada no projeto de um trecho de rodovia, as normas do DNER recomendam que sejam considerados os seguintes critérios principais: a) respeitar a posição hierárquica da rodovia dentro da classificação funcional; b) atender adequadamente aos volumes de tráfego previstos ou projetados; c) verificar os Níveis de Serviço com que a demanda será atendida; d) outras condicionantes, tais como fatores de ordem econômica, decisões relacionadas com o desenvolvimento nacional ou regional. Critérios para a definição da classe de projeto Considerando o critério de observar a classificação funcional de rodovia, o DNER sugere a seguinte correspondência com as classes de projeto: Classificação das Rodovias Níveis de Serviço As condições ideais de fluxo contínuo incluem: - Largura das faixas de tráfego maior ou igual a 3,60m; - Afastamento mínimo lateral de obstruções ou obstáculos fixos dos bordos das faixas de tráfego maior ou igual a 1,80m; - Velocidade de projeto maior ou igual a 112km/h para multivias e maior ou igual a 96km/h para vias de pista com duas faixas de tráfego; - Somente veículos de passeio na corrente de tráfego; - Terreno Plano. Níveis de Serviço Níveis de serviço em função do tipo de rodovia Níveis de Serviço Nível de Serviço - A • Fluxo livre; • Baixo volume; • Altas velocidades 90 a 93 km/h Níveis de Serviço Nível de Serviço - B • Fluxo razoavelmente livre; • Velocidade começando a diminuir devido às condições do tráfego – 87 a 89 km/h; Níveis de Serviço Nível de Serviço - C • Fluxo estável porém, com restrições quanto à liberdade dos motoristas de escolher sua própria velocidade – 79 a 84km/h; Níveis de Serviço Nível de Serviço - D • Aproximando-se de fluxo instável; • Motoristas têm pouca liberdade de manobra ; • Velocidade 72 a 80km/h Níveis de Serviço Nível de Serviço - E • Fluxo instável com poucas paradas breves; • Velocidades 56 a 72 km/h. Níveis de Serviço Nível de Serviço - F • Colapso de fluxo; • Pode chegar a engarrafamentos; Velocidade Conceito Geral É a primeira motivação de quem se desloca de um ponto ao outro. Pode ser definida, num enfoque primário, como a distância percorrida na unidade de tempo. v = velocidade d = deslocamento t = deslocamento Velocidade Unidades habituais Quilômetros por hora : km/h Milhas por hora : mph Metros por segundo : m/s É frequente a mudança de unidade, mormente entre a unidade km/h e m/s. Velocidade Variações de velocidades • Velocidade diretriz; • Velocidade de percurso (média e efetiva); • Velocidade de operação; • Velocidade Instantânea ou pontual; • Velocidade média espacial; • Velocidade média temporal. Velocidade Variações de velocidades • Velocidade diretriz; Utilizado para projeto Geométrico da via Velocidade Variações de velocidades • Velocidade de percurso; Utilizado em tabela de horários para dimensionamento de semáforos, tempos de entreverdes, dentre outros. Velocidade Variações de velocidades • Velocidade de operação; Utilizado em estudos econômicos. Velocidade Variações de velocidades • Velocidade instantâneaou pontual; Utilizado em estudos de acidentes. Velocidade Variações de velocidades • Velocidade média espacial e média temporal; Utilizado em Engenharia de Tráfego Velocidade diretriz ou Velocidade de projeto Velocidade de Projeto Segundo AASHTO, velocidade de projeto, ou velocidade diretriz, é a máxima velocidade que um veículo pode manter, em determinado trecho da rodovia, em condições normais, com segurança. Segundo o DNER, a velocidade diretriz é a maior velocidade com que um trecho de rodovia pode ser percorrido, com segurança, considerando apenas as limitações impostas pelas características geométricas da rodovia. Velocidade de Operação Velocidade de Operação É a média de velocidades para todo o tráfego ou parte dele, obtida pela soma das distâncias percorridas dividida pelo tempo de percurso. Tomada geralmente como a média das velocidades máximas desenvolvidas pelos veículos, sem ultrapassar a velocidade máxima permitida da via. É a utilizada nos estudos de capacidade e níveis de serviço da via. Velocidade de Operação Velocidade Diretriz Velocidade de Operação Grandezas que interessam nas diversas velocidades Densidade do tráfego (D) Fluxo de tráfego (Q) Fluxo Normalizado (KQ) Grandezas que interessam nas diversas velocidades Densidade do tráfego (D) É o número de veículos percorrendo a via em uma unidade de extensão. Pode-se imaginar, por exemplo, que em uma fotografia da via, tirada de um helicóptero, seja realizada a contagem do número de veículos entre dois marcos quilométricos consecutivos. Grandezas que interessam nas diversas velocidades Fluxo de tráfego (Q) É o número de veículos que passam por um ponto ou seção da via, na unidade de tempo. Grandezas que interessam nas diversas velocidades Fluxo Normalizado (KQ) É a relação entre o fluxo da via e o fluxo máximo possível. Classificação das Rodovias Velocidade de Operação Exercícios Você foi contratado para elaborar um plano de viação, para o novo estado de Carajás na região norte, conforme mapa político abaixo: Velocidade de Operação Exercícios Você deverá, elaborar o plano rodoviário Estadual, considerando as quanto a sua posição geográfica, função, jurisdição, condições técnicas, dentre outras questões. Considerar: - Vias com: > 700 vpd - Vias com: > 1400 vpd - Vias com: > 500 vpd Velocidade de Operação Entregas • Relatório técnico; • Planta geral com as rodovias planejadas (CAD/imagem) ; • Quadro com a classificação de cada rodovia;
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