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RESUMO PEDIATRIA NUTRIÇÃO 10 passos 1. Somente leite materno até os 6 meses de vida (sem oferecer agua ou chá) 2. Introduzir depois dos 6 meses de forma lenta e gradual outros alimentos *manter leite materno até dois anos de idade 3. Após 6 meses dar alimentos complementares (cereal, carne, frutas e legumes) 3x/dia com leite materno, se desmame 5x/dia 4. Alimentação complementar sem rigidez de horário 5. Alimentação complementar pastosa, (purê, papas) 6. Oferecer alimentação variada e colorida 7. Estimular consumo diário de frutas, legumes e verduras 8. Evitar açúcar, café, refrigerantes, balas, salgadinhos, nos primeiros anos de vida (evitar sal exageradamente) 9. Cuidar da higiene no preparo dos alimentos 10. Estimular criança doente a comer sua alimentação habitual Conceitos • Aleitamento materno exclusivo: criança somente recebe leite materno • Aleitamento materno predominante: além do leite, recebe agua, bebidas a base de agua como sucos e chás • Aleitamento materno: recebe leite da mãe porem pode receber outros tipos de alimentos ou mesmo leite materno retirado e guardado CONTRA INDICAÇÕES PARA AMAMENTAÇÃO ➢ Mães infectadas pelo HIV; ➢ Mães infectadas pelo HTLV1 e HTLV2; ➢ Uso de medicamentos incompatíveis com a amamentação; ➢ Crianças portadoras de galactosemia. ➢ Infecção herpética - Quando há vesículas localizadas na pele da mama. A amamentação deve ser mantida na mama sadia. ➢ Varicela - Se a mãe apresentar vesículas na pele cinco dias antes do parto ou até dois dias após o parto, recomenda-se o isolamento da mãe até que as lesões adquiram a forma de crosta. ➢ Doença de Chagas - Na fase aguda da doença ou quando houver sangramento mamilar evidente. ➢ Abscesso mamário ➢ Consumo de drogas de abuso - Recomenda-se interrupção temporária do aleitamento materno ➢ Tuberculose: o recém-nascido deve receber isoniazida na dose de 10 mg/kg/dia por três meses, mãe bacilíferas amamentem com o uso de máscaras e restrinjam o contato próximo com a criança ➢ Em todos esses casos, deve-se estimular a produção do leite com ordenhas regulares e frequentes, até que a mãe possa amamentar o seu filho 6 MESES: a partir dessa idade crianças atingem estagio de desenvolvimento neurológico (MASTIGAÇAO, DEGLUTICAO, DIGESTAO, EXCREÇÃO) habilitando a receber outros tipos de alimentos. ALIMENTOS MODIFICADOS OU DA FAMILIA: são aqueles do hábito familiar, porém modificados na consistência para adequar à maturação da criança ( amassados, em pequenos pedaços). INTRODUÇAO DE OUTROS ALIMENTOS • As frutas devem ser sob a forma de papas sempre em colheradas. • Ovo pode ser oferecido à partir do 6ºmês. • Entre o sexto ou sétimo mês primeira papa salgada contendo: Cereais e tubérculos Leguminosas Carne Hortaliças • Entre sétimo ou oitavo mês: Oferecer a segunda papa salgada, não precisando nesta etapa amassar ou diluir muitos os alimentos (aumenta a consistência) Evitar alimentos industrializados • No primeiro ano de vida: Não usar mel. Nessa faixa etária, os esporos do Clostridium botulinum, capazes de produzir toxinas na luz intestinal, podem causar botulismo. RESUMINHO: ➢ Até 6º mês Leite materno ➢ 6º mês Leite materno, papa de frutas ➢ 6º ao 7º mês primeira papa salgada, ovo, suco de frutas ➢ 7º ao 8º mês Segunda papa salgada ➢ 9º ao 11º mês Gradativamente passar para a comida da família ➢ 12º mês Comida da família Baby-led Weaning (BLW) • (Desmame Guiado pelo Bebê) consiste em oferecer a comida em pedaços e permite que o bebê se sirva sozinho. • Porções e formatos que a criança consiga pegar com as mãos e levar sozinha à boca. Cenouras cozidas e cortadas em forma de palitos ou ramos de brócolis, também cozidos, são boas alternativas SUPLEMENTAÇÃO • Vit K: nascimento 0,5-1 mg IM prevenir doenças hemorrágicas.(NÃO É NECESSARIO SE: fazem uso de AM + exposição solar 30MIN, recebem Fórmula infantil 500 ml/dia) • Vit A: 2000 ui/dia • Ferro: Não indicado até 6º mês bebe nascido a termo, 1mg/kg ferro elementar por dia até 2 anos ou 25 mg de ferro elementar por semana até 18 meses. A partir da introdução da alimentação familiar Prematuros maiores que 1.500g e recém-nascidos de baixo peso, a partir do 30° dia de vida: 2 mg/kg ferro elementar no primeiro ano de vida e 1 mg/kg/dia até 2 ano de vida FERRO É ENCONTRADO DE DUAS FORMAS: heme (boa disponibilidade: carnes e vísceras) não heme (baixa disponibilidade: leguminosas, verduras de folhas verde escuro). ➢ Administrar vitamina K a todo recém- nascido ao nascimento, na dose de 0,5 a 1,0mg por via intramuscular. ➢ Administrar 200 UI/dia de vitamina D a todos os lactentes que recebem leite materno ou menos que 500ml de fórmula infantil e que não tenham exposição ao sol. Na fase pré-escolar (2 aos 7 anos incompletos) ocorre estabilização de crescimento, assim as necessidades energéticas são menores se compararmos com a fase de 0-2 anos e escolares.DIMINUIÇÃO DO APETITE, pais acreditam que criança esta doente • Têm muita dificuldade para aceitar o novo ( oferecer 8-10x o mesmo alimento). • prevalência de anemia ferropriva, pela ingesta inadequada. • horários das refeições devem ser estabelecidos ( não livre demanda). • Sobremesa deve ser parte da refeição, não recompensa se comer • Evitar líquidos durante a refeição • Oferecer alimentos ricos em ferro, cálcio, vitamina A e D e zinco, pois são essenciais nesta fase da vida Leis de Scudero 1. Lei – Quantidade: A quantidade de alimento deve ser suficiente para cobrir as exigências energéticas do organismo e manter em equilíbrio o seu balanço. 2. Lei – Qualidade: O regime alimentar deve ser completo em sua composição. O regime completo inclui todos os nutrientes, que devem ser ingeridos diariamente 3. Lei - Harmonia: Quantidades dos diversos nutrientes que integram a alimentação devem guardar uma relação de proporção entre si 4. Lei - Adequação: A finalidade da alimentação está subordinada a sua adequação ao organismo. “momento biológico da vida, aos hábitos individuais e situação socioeconômica do indivíduo.” 10 passos ministério da saúde alimentação saudadel 1. Oferecer alimentos de diferentes grupos, distribuindo pelo menos três refeições e dois lanches por dia 2. Inclua diariamente alimentos como cereais, tubérculos, pães e massas, distribuindo esses alimentos nas refeições e lanches ao longo do dia. 3. Oferecer diariamente legumes e verduras. As frutas podem ser distribuídas nas refeições, sobremesas e lanches. 4. Ofereça feijão com arroz todos os dias, ou no mínimo cinco vezes por semana 5. Ofereça diariamente leite e derivados, como queijo e iogurte, nos lanches, e carnes, aves, peixes ou ovos na refeição principal 6. Alimentos gordurosos e frituras devem ser evitados 7. Evite oferecer refrigerantes e sucos industrializados 8. Diminua a quantidade de sal na comida. 9. Estimule a criança a beber bastante água e sucos naturais de frutas durante o dia 10. Incentive a criança a ser ativa FASE ESCOLAR • A fase escolar compreende crianças de 7 anos a 10 anos incompletos • período de crescimento e demandas nutricionais elevadas. • Gasto energético volta a ser maior nesta etapa da vida e apetite voraz DIRETRIZES GERAIS FASE ESCOLAR 1. Ingestão de nutrientes em quantidade e qualidade adequadas ao crescimento 2. Alimentação variada, que inclua todos os grupos alimentares, conforme as DRI, evitando-se o consumo de refrigerantes, balas e outras guloseimas. 3. Consumo diário e variado de frutas, verduras e legumes, ótimas fontes de calorias, minerais, vitaminas hidrossolúveise fibras 4. Consumo restrito de gorduras saturadas e trans para profilaxia de aterosclerose e doença coronariana na vida adulta 5. Controle da ingestão de sal para prevenção de hipertensão arterial 6. Consumo adequado de cálcio para formação adequada da massa óssea e profilaxia da osteoporose na vida adulta 7. Controle do ganho excessivo de peso através da adequação da ingestão de alimentos ao gasto energético e desenvolvimento de atividade física regular. FASE ADOLESCÊNCIA • 12-18 anos • Período crítico: maturação sexual, comportamental ( social/emocional), atividade física, nutricional e alimentar • 10 e 20 anos o menino aumenta sua MM em média 35kg, meninas o aumento é em torno de 18kg. • Massa gorda, aos 10 anos de idade, é de 13,7% nos meninos e 19,4% nas meninas ORIENTAÇÃO GERAL AOS ADOLESCENTES • Variar os alimentos. • Realizar 5 a 6 refeições diárias (café-da-manhã, almoço e jantar, e lanches nos intervalos). • Preferir proteínas de alto valor biológico (carnes, ovos,leite e derivados). • Estimular o consumo de peixes marinhos duas vezes por semana. • Evitar açúcares simples, dando preferência aos complexos (ricos em fibras). • Evitar gorduras saturadas e colesterol (menos de 2% de gorduras trans). • Controlar a ingestão de sal (menos de 6g/dia). • Evitar refrigerantes. • Ingerir frutas, verduras e legumes (mais de cinco porções/dia). • Evitar trocas de refeições por lanches. • Orientar quanto à pratica de atividade física regular. Faixa de Distribuição Aceitável de Macronutrientes Nutriente Idade Carboidratos Proteína Lipídios 1-3 anos 45-65% 5-20% 30-40% 4-18 anos 45-65% 10-30% 25-35% MICRONUTRIENTES • Cálcio- 1300mg/dia Leite e derivados, couve, brócolis, agrião, espinafre, alface, beterraba, cebola, batata-doce, aveia • Ferro- 9 a 13 anos: 8 mg/dia, 14 a 18 anos: Sexo masculino: 15 mg/dia .Sexo feminino: 11 mg/dia Carnes vermelhas, fígado de boi, vegetais verde-escuros e leguminosas • Zinco- 9 a 13 anos: 8 mg/dia ,14 a 18 anos: Sexo masculino: 11 mg/dia Sexo feminino: 9 mg/dia Carnes, cereais integrais e leguminosas • Vitamina A- 9 a 13 anos: 600 mcg/dia,14 a 18 anos:,Sexo masculino: 900 mcg/dia,Sexo feminino: 700 mcg/dia OVOS, LEITES FIGADO • Vitamina C- 9 a 13 anos: 45 mg/dia,14 a 18 anos:, Sexo masculino: 75 mg/dia,Sexo feminino: 65 mg/dia Frutas cítricas, tomate,cebola, pimentão, melão,morango, goiaba • Vitamina D- 5 mcg/dia Óleo de fígado, óleo de peixes, manteiga, gema de ovo e fígado DESNUTRIÇÃO Definição: um estado crônico de carência calórico-proteica, sendo desaceleração (casos leves), interrupção (casos moderados) ou involução (casos graves). Doença relacionada a pobreza. • Prejuízos irrecuperáveis no crescimento e desenvolvimento • Desnutrição pode se tornar crônica e acarretar óbito Método de identificação da desnutrição Conhecer a história alimentar pregressa e atual Exame físico identificando desvios na estatura, no peso e no perímetro cefálico Exames laboratoriais: Déficits bioquímicos de nutrientes CLASSIFICAÇÃO ➢ Primária: quando é causada por uma oferta insuficiente de alimentos ➢ Secundária: quando existem condições que impedem a aceitação da alimentação, a ingestão ou absorção dos alimentos (estenose pilórica), ou que tornam maiores as necessidades nutricionais (infecções) ➢ Mista: quando os dois mecanismos estão presentes CLASSIFICAÇÃO COM BASE NA INTENSIDADE E GRAVIDADE 1º Grau = déficit de peso de 10,1 a 25,0% 2º Grau = déficit de peso de 25,1 a 40,0% 3º Grau = déficit de peso acima de 40,0% Manifestações Clínicas Kwashiorkor • Extremidades finas e enfraquecidas; • Abdome proeminente em função de ascite; • Edema que mascara a atrofia muscular grave; • Pele escamosa e seca, dermatites, cegueira resultante de deficiência de vitamina A, de saís minerais (Ferro, cálcio e zinco); • Alterações mentais: irritabilidade e apatia, desinteresse pelas coisas, criança prefere ambientes escuros e ficar quieta, pode apresentar ainda estupor, coma e morte; • Baixa resistência a infecções Manifestações Clínicas Marasmo • Incapacidade de ganhar peso • Perda de peso e do turgor da pele • Pele se torna enrugada e frouxa à medida que a gordura subcutânea desaparece • Atrofia muscular, hipotonia e hipotermia, frequência cardíaca lenta • Alternância entre constipação e diarreia por inanição, evacuações frequentes de fezes pouco volumosas e contendo muco • infecções intercorrentes com doenças debilitantes, como a tuberculose e parasitose ➢ Se o crescimento e o desenvolvimento forem extensamente comprometidos, podem levar a retardo físico e mental permanente. Quanto mais jovem a criança na época da privação alimentar, mais devastadores são os efeitos a longo prazo. TRATAMENTO • Tratamento dietético: Proteínas de alto valor, carboidratos, vitaminas e sais minerais de forma gradativa e fracionada. Cuidado com sobrecarga de fígado • Tratamento de afecções associadas • Ações educativo-preventivas: Avaliar no intervalo de uma semana, 15 dias após e depois acompanhamento mensal E bimensal para maiores de 2 anos • Estimular a participação da família e orientá-la quanto aos cuidados relativos à doença Desnutrição extrema A retomada de atividades deve ser gradativa, pois pode desencadear cansaço e tontura Planejadas de acordo com a condição apresentada Cuidados com higiene: banho diário, prevenção de lesões de pele; Verificação de dados vitais; Promover bem-estar físico e psíquico da criança; Prevenção de complicações e infecções ➢ A alimentação deve ser ofertada em quantidades pequenas e aumentando progressivamente, alimento inicial básico é o leite TRATAMENTO MEDICAMENTOSO ➢ Manter aquecida a temperatura 25-30ºC ➢ 50 ml de glicose ou sacarose10% VO ou SNG + alimentos para idade ➢ Se inconciente: 5 ml/kg SoroGlicosado 10% IV. ➢ Se convulsão por hipoglicemia manter infusão de glicose 4-6 mg/kg/hora até estabilizar o paciente ➢ Toda criança desnutrida grave com suspeita de hipoglicemia iniciar tratamento com ATB amplo espectro para infecções sistêmicas ➢ Cuidado com volume. Risco de hiperhidratação e Insuficiência cardíaca ➢ Volume inicial 15-20 ml/kg na primeira hora SF 0,9% ou Ringer ou meio a meio SF0,9% e SG5%.. Tão logo possível passar para VO. ➢ Insuficiência Cardíaca: Furosemida 1mg/kg IV. ➢ Desnutridos tem def. de K e Aumento de NA. ➢ Repor K e Magnésio. Cuidado com NA. ➢ Tem deficiência de Vitaminas e Sais minerais. Administrar por 2 semanas suplementos Ac. Fólico, Zinco, cobre e vit. A. Sem ferro. ➢ Sulfato ferroso quando criança ganhar peso3mg/kg/dia ➢ Fase de estabilização 1ºsemana, maior risco de vida. ➢ Fase de reabilitação 2-6 semanas: alimentar de forma intensiva. DESENVOLVIMENTO Janelas de oportunidades: Períodos mais propícios ao desenvolvimento de habilidades Funções Faixa ótima de desenvolvimento Visão 0-6 anos Controle emocional 9 meses-6anos Formas comuns de reação 6 meses-6 anos Símbolos 18 meses-6anos Linguagem 9 meses-8 anos Habilidades sociais4 anos-8 anos Quantidades relativas 5 anos-8 anos Música 4 anos-11 anos Segundo idioma 18 meses-11anos Leis do desenvolvimento motor: • Espiral ascendente (NÃO É RETILINEO) • Direção cefálio-caudal • Sentido próximo distal: dos movimentos amplos dos ombros para os movimentos delicados das mãos • Os progressos da série cefalo-caudal servem a série próximo distal. No início os olhos só observam as mãos, mais tarde orientam as mãos DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOLOGICO ➢ NASCIMENTO: Mama; ouve e adapta, vê preto e branco; reconhece o padrão da face humana; cheirasuga, move-se espontaneamente; mantém a cabeça a direita; chora de fome, procura o leite materno. Dorme cerca de 16hr/dia ➢ 3 MESES: Vê as cores, fixa o olhar por volta da sexta semana; procura; reação a estímulos auditivos e visuais, posição de apoio externo da cabeça; desaparece o reflexo de Moro e o da marcha, vocaliza; sorri por volta da sexta semana; excitação por alegria; frustração, raiva; abre as mãos, brinca com as mãos e com os pés. ➢ 6 MESES: Cinestesia de mãos; agarra; explora os alimentos; senta-se; imita; orientação espacial de dentro e fora; repete sílabas; choro de angustia ➢ 9 MESES: Engatinha; ergue-se; agarra em pinça; mostra partes do corpo, responde com gestos; assusta-se com estranhos; jogo-teste; explora ➢ 12 MESES: Cinestesia das pernas; levanta-se, começa a andar e correr; reflexos tônicos de flexão e extensão recíprocas das pernas; rivalidade; tem noção espacial de profundidade; imita sons humanos e de animais; fala algumas palavras e aponta coisas; ciúme; reconhece a imagem refletida. ➢ 1 ANO E MEIO: Anda e corre; arremessa na posição em pé; controle dos intestinos; noção espacial de altura e profundidade, atravessa obstáculos; sentenças de uma palavra; alegria e vergonha; faz caretas; gosta de novas descobertas. ➢ 2 ANOS: - Desafia; exibe as melhores habilidades, quer ajuda, prefere animais como substitutos ao melhor amigo; conhece frente e atrás, lados e empilha blocos; sentenças de duas palavras; fala seu nome; faz perguntas; brinca de faz de conta; fantasia o \o que" e o \por que" das coisas; ritual para adormecer; abraça bichos de pelúcia. ➢ 3 ANOS: desaparece o reflexo de Babinski, controle urinário; distingue menino de menina, torna-se rítmica melodiosa;jogos de construção,autoconsciência; distingue seres vivos e não vivos; desaparece o sono da tarde. ➢ 4 ANOS: Criança grupo, em forma de nós, jogos coletivos; representa criança com cabeça e pés; pequena tolerância a frustração; dinâmica de grupo, distingue quantidades, gosta de histórias ➢ 5 ANOS: Criança lógica; verbaliza emoções; desenha pessoas conhecidas; pensa logicamente; distingue entre sonhos e realidade; reconhece os ruídos do corpo, identidade sexual ➢ 6 ANOS: Pré-escolar; aprende a língua mãe; coleciona; interesse por símbolos; preferencias. ➢ 7 A 9 ANOS: a criança começa a desenvolver o julgamento global de autovalor, integrando sua auto percepção, “fechando” algumas idéias sobre quem ela é e como deve ser, influência dos pares (amigos, colegas da mesma idade), influência dos pais diminui ➢ 10 ANOS: ocorrem mudanças relacionadas à puberdade e há um estirão de crescimento (primeiro nas meninas, em torno dos 11 anos, depois nos meninos, em torno dos 13 anos). TRATAMENTO DOS DISTURBIOS DO DESENVOLVIMENTO • O tratamento em caso de retardo de desenvolvimento é multidisciplinar, envolvendo família, escola, fisioterapia, médicos, terapia ocupacional...) • Quanto mais cedo ofertar o estímulo maiores as chances de desenvolvimento adequado. • Devemos sempre investir na capacidade de desenvolvimento de cada criança, respeitando suas limitações. CRESCIMENTO AVALIAÇÃO DE CRESCIMENTO: CURVA DE CRESCIMENTO É A FERRAMENTA MAIS SEGURA • Dados antropométricos: peso, estatura, PC , PT e pregas cutâneas • Cartão da criança em poder aos pais e a equipe medica faz as anotações Conceitos: a) Repleção :aumento diâmetros transversais com acúmulo de gordura: 2 períodos (zero a 2 anos e início puberdade). b) Estirão: crescimento longitudinal com falsa impressão de emagrecimento( 2-5 anos e durante a puberdade). DADOS ANTROPOMETRICOS • PESO: Ao nascimento 3.300g 5 mês Dobra 1 ano Triplica 2 anos Quadruplica Ganho de peso diário: 1 trimestre 25 - 30 g/dia - 700 g/mêss 2 trimestre 20 g/dia - 500 a 600g/mêss 3 trimestre 15 g/dia - 400 a 500g/mês 4 trimestre 10 g/dia - 300 a 400g/mês Formula para calculo do peso dos 2 -8 anos: Peso = 2X (idade[anos]- 1) + 10 • ESTATURA Nascimento estatura = 50 cm 1 trimestre cresce 15 cm Final do 1 ano estatura = 75cm 2 ano cresce 10 cm 3 ano cresce 10 cm Dos 3 aos 12 anos Cresce 6cm/ano Fórmula para cálculo da estatura de 3-12 anos: Estatura = 6x (idade[anos] - 1) + 95 • PERÍMETRO CEFÁLICO: Nascimento 34-36cm 1 trimestre 2 cm/mês 2 trimestre 1 cm/mês 2 semestre 0,5cm/mês 1 ano 12 cm IMUNIZAÇÕES -VACINAS ➢ NENHUM IMUNOBIOLÓGICO É CAPAZ DE IMUNIZAR 100% DOS VACINADOS Imunidade ativa: quando o próprio sistema imune do indivíduo, ao entrar em contato com uma substância estranha (antígeno), responde produzindo anticorpos. Imunidade passiva: que é induzida pela administração de anticorpos prontos contra uma infecção específica A imunidade passiva pode ser adquirida de forma natural (gestação IgG e aleitamento IgA) ou artificial (imunobiológicos). *tétano, raiva, varicela, hepatite B. VACINAS • COMBINADAS: são associações de antígenos independentes em uma mesma composição farmacológica (Ex. tríplice bacteriana, tríplice viral). • CONJUGADAS: são aquelas nas quais antígenos polissacarídeos sofrem mudança química pela associação com proteínas (Ex. vacinas conjugadas pneumocócicas, meningocócicas e o Haemophilus influenzae tipo b) PODEM SER VACINAS VIVAS ATENUADAS OU INATIVADAS ESQUEMA DE VACINAÇAO VIP (POLIOMELITE, cepas 1,2,3) 2, 4 e 6 meses com reforço aos 15 meses com VOP VOP/sabin (vacina oral poliomielite, cepas 1,2,3) -Reforço aos 15 meses e anual até 5 anos. Pentavalente (DTP + Hib + Hep B) 2, 4 e 6 meses e reforço com DTP aos 15 meses e aos 4 anos. Após deve receber o reforço a cada 10 anos com a dupla adulto. DTP (vacina celular) – vacina composta dos toxóides tetânico, diftérico e suspensão de células mortas de Bordetella pertussis TRÍPLICE VIRAL – SARAMPO, CAXUMBA E RUBÉOLA (É composta por vírus vivos e atenuados, aplicada aos 12 meses e reforço entre 4-6 anos. Aplicação subcutânea) MUDANÇA NO ESQUEMA DE VACINAÇÃO 2017 SITUAÇÕES ESPECIAIS • BCG - Mãe com TB-bacilíferas - RN não deve fazer a BCG ao nascer, profilaxia com isoniazida por 3 meses. • Filhos de mãe HIV e crianças soropositivas: devem receber a BCG, desde que não apresentem sintomas de AIDS VITAMINAS VITAMINA A • Essencial para o crescimento e desenvolvimento humano, manutenção da VISAO, MUCOSA, PELE e SISTEMA IMUNOLOGICO • Armazenada no fígado ➢ Deficiência de vit A principal causa de cegueira adquirida em crianças Encontra-se em óleo de fígado, peixes, gema de ovo, manteiga, leite, vegetais de folhas verde, caratenoides (cenoura e abobora) Causas de deficiência: • Desmame precoce • Consumo insuficiente de alimentos ricos em vitamina A • Consumo insuficiente de alimentosque contém gordura • Falha na absorção intestinal (doença celíaca, fibrose cística, obstrução dos ductos biliares) Hipovitaminose A: ➢ Alterações no crescimento ➢ Predisposição a infecções ➢ Alterações cutâneas ➢ Alterações oculares (xeroftalmia, cegueira noturna, xerose conjuntival, manchas de Bitot, xerose corneal, ulceração de córnea, ceratomalácea, fotofobia, amaurose) DIAGNOSTICO: biomicroscopia de conjuntiva, dosagem sérica de vitamina A e caroteno TRATAMENTO: na xeroftalmia a suplementação diária vit A via oral de 1.500μg/kg por 5 dias, seguido de injeções IM de 7.500 μg até a cura. Nos casos latentes - 1.500μg/dia Hipervitaminose A ➢ Pele seca áspera e descamativa ➢ fissura nos lábios ➢ ceratose folicular ➢ dores ósseas e articulares ➢ dores de cabeça, náuseas e tonturas ➢ queda de cabelos e lesões hepáticas ➢ falta de apetite, edema, cansaço, irritabilidade e sangramentos. Aumento do baço e fígado, alterações de prova hepática, dislipidemias VITAMINA D • CALCIFEROL – sintetizado pela pele por meio da LUZ UV • É essencial para manter o equilíbrio mineral do corpo • Vitamina D2 (ergocalciferol, de origem vegetal) • Vitamina D3 (colecalciferol, de origem animal) • Principal fonte: óleo de figado de bacalhau Função: absorção de cálcio e fósforo no intestino, HIPOVITAMINOSE VITAMINA D Quadro clinico ➢ (raquitismo/osteomalácea) ➢ comprometimento do crescimento ➢ crânio tabes ➢ atraso no fechamento das fontanelas ➢ alargamento epifisário ➢ encurvamento da diáfise (Ex. genu varum) ➢ fraturas (principalmente galho verde) ➢ convulsões ou tetania, por hipocalcemia SUPLEMENTAÇÃO PROFILATICA ➢ 400 UI/dia a partir da primeira semana de vida até os 12 meses, e de 600 UI/dia dos 12 aos 24 meses, inclusive para as crianças em aleitamento materno exclusivo, independentemente da região do país. DIAGNOSTICO • As doses séricas de 25(OH)D abaixo de 10ng/ml (50 nmol/litro) são consideradas deficiência de vitamina D, independente da sintomatologia • EXAME RADIOLOGICO Prevenção • alimentação, exposição solar, suplementação de vitamina D TRATAMENTO administração oral de vitamina D2 por 6-8 semanas. Com o tratamento as concentrações séricas de cálcio e fósforo normalizam HIPERVITAMINOSE VITAMINA D ➢ náuseas, perda de peso, poliúria, nictúria (hipercalciúria) e calcificações de partes moles (vasos sanguíneos, túbulos renais, brônquios) VITAMINA E • tocoferóis e tocotrienóis, que são antioxidantes lipossolúveis • fontes: óleos vegetais, nozes, semente de girassol, kiwi, germe de trigo, grão integrais, peixe, vegetais verdes folhosos • risco: doença celíaca, fibrose cística, obstrução dos ductos biliares, Crohn... recém nascidos hipovitaminose ➢ Distúrbios na condução nervosa (ataxia cerebelar, neuropatia periférica). ➢ Recomendação diária de vitamina E – 15-25UI/d. VITAMINA K • necessárias à coagulação normal do sangue. • ENCONTRA-SE: A forma principal é a vitamina K1 (filoquinona), encontrada nas plantas (vegetais verdes), além disso, bactérias presentes na porção distal do intestino delgado e no cólon produzem vitamina K2 (menaquinona). ➢ DOENÇA HEMORRAGICA DO RECEM NASCIDO (DHRN) – tendência ao sangramento (em casos mais graves hemorragia cerebral do recém nascidos) COMPLEXO B • Vitamina B1 – tiamina • Vitamina B2 – riboflavina • Vitamina B3 – niacina • Vitamina B12 – cobalamina ANEMIA MEGALOBLASTICAS – deficiência do ácido fólico ou vitamina B12 • Anemia macrocitica com imaturidade nuclear • Anemia perniciosa • Tratamento: administração mensal de vitamina B12 + ácido fólico VITAMINA C • Essencial para formação de tecido conjuntivo, absorção de ferro, reepitelização da pele, antioxidante, • Fonte: frutas cítricas, batata, repolho, pimentas verdes LACTANTES DE 6 – 24 MESES: a falta de vitamina C pode levar ao escorbuto(dores em membros, irritabilidade, hematomas subperiostais, fraturas, rosário costal, peseudoparalisia, sangramento de mucosas e ocular, hematúria, febre, xerose, ceratoconjuntivite. TRATAMENTO • ácido ascórbico 100-200mg, oral ou parenteral + frutas cítricas RESUMO VITAMINOSES FONTE ALIMENTAR E FUNÇÕES DIARREIA DEFINIÇÃO: afecção caracterizada por perda excessiva de AGUA E ELETROLITOS através das fezes, ↑volume e frequência + ↓ da consistência por + DE 3 EPISODIOS DIA AGUDA: até 2 semanas PERSISTENTE: de 2 – 4 semanas CRÔNICA: + 4 semanas PRINCIPAL CAUSA DE MORTALIDADE EM PAISES SUBDESENVOLVIDOS Mata por desidratação Morbidade por desnutrição SITUAÇÃO DE RISCO: < 5 anos Lactantes Desnutrição Moradores de periferia Ausência de saneamento básico Moradia insalubre FATORES AGRAVANTES DA MORTALIDADE Baixo peso ao nascer Desidratação grave Desnutrição grave Lactante jovem Febre elevada ( >39º) Pneumonia Pais com baixo grau de instrução CLASSIFICAÇÃO ➢ OSMÓTICA: lesão dos enterócitos, ↓lactase retenção de líquidos no lúmen intestinal , devido açúcares osmóticos ativos (EX: rotavirus) ➢ SECRETORA: liberação de enterotoxinas que bloqueiam o transporte ativo de agua e eletrólitos (EX: E.coli enterotoxigenica) ➢ INVASORA: (inflamatória) lesão da célula epitelial intestinal que impede a absorção de nutrientes (EX: salmonella – diarreia com muco, pus e sangue), invasão da lamina própria hematogênica (EX: E.coli, Enteroinvasora, salmonela) TRANSMISSAO Via fecal-oral Contato direto Agua ou alimentos contaminados CLASSIFICAÇÃO CONFORME ETIOLOGIA 1. VIRAL: ROTAVIRUS, Adenovirus, Astrovirus, Calicivirus, Norwalk vírus, Adenovirus entérico sorotipos 40 e 41, Picornavirus 2. BACTERIANA: E. coli, principalmente enteropatogênica clássica (EPEC), Salmonella sp, Shiguella sp(RELACIONADA A SEPSE), Yersinia sp(RELACIONADO A ADENITE MESENTERICA), Clostridium difficile, Aeromonas, Vibrio cholerae, Campylobacter jejuni. ➢ COPROCULTURA COM IDENTIFICAÇÃO, POSITIVIDADE É AMIOR NOS PRIMEIROS 3 DIAS 3. PROTOZOARIOS: Giardia lambia, Entamoeba histolytica, Criptosporidium. 4. HELMINTOS: Schistossoma mansoni, Toxocara sp. CLASSIFICAÇAO LEVE/MODERADA/GRAVE – TABELA DIAGNOSTICO ➢ BASEADO EM ANAMNESE E EXAME FISICO ➢ Diarreia aguda e moderada não precisa de exames ➢ DESIDRATAÇÃO GRAVE – OBRIGATORIAMENTE FAZ-SE EXAMES (REG/MEG, imunodeprimdos, surtos de berçários) Pesquisa fecal, protozoários ou coprocultura(cultura de fezes) Hemograma Bioquímica (Na+,K+, Cl-) Gasometria TRATAMENTO 1. TERAPIA DE REIDRATAÇÃO ORAL (TRO): tratamento de escolha (RECOMENDAÇÃO A), resolução rápida Bem tolerada com oferta acima das perdas Desidratação em 4-6hr Solução hipotônica com osmolaridade de 245 mOsm/L, com Sódio (Na+): 75mEq/L, Glicose: 75mMol/L, PREPARAÇÃO TRO • Dissolver 1 pacote de sal em 1 litro de agua (rigorosamente 1pacote/litro) • Solução deve permanecer até 24hr em temperatura ambiente (depois disso descartar solução) • SOMENTE DILUIDO EM AGUA NEM ACRESCIDO DE OUTRAS SUBSTANCIAS Vantagens: • Tratamento em até 90% dos casos • ↓ 40-50% taxa de letalidade • ↓50-60% taxa de internação • ↓90% custo de tratamento USO PLANO A Prevenção Crianças menores 24 meses: 50 a 100 ml Crianças maiores 24 meses: 100 a 200 ml Adolescentes (maiores 10 anos): à vontade PLANO B 50 ml/Kg no período de 4 h nos quadros leves Até 100 ml/kg em 4 h nos quadros moderados. EFICACIA SUSPENDE HIDRATAÇAO ORAL SE: Perda de peso após 2 horas de TRO, Vômitos persistentes (4 ou mais x num período de uma hora), Distensão abdominal persistente, Dificuldade de ingestão da TRO. CONTRA INDICAÇOES • CHOQUE • IIEO METABOLICO • COMA DESIDRATAÇÃOM GRAVE FASE DE REPARAÇÃO OU EXPANSAO MANUTENÇÃO – REGRA HOLLIDAY-SEGAR ALEITAMENTO: leite materno deve ser mantido, não necessita a droga de formula (recomendação A) Líquidos claros (recomendação C) ➢ Antibioticoterapia não é recomendada pois a maioria dos quadros são autolimitados DIARREIA CRONICA ➢ QUADROS DIARREICOS COM DURAÇÃO IGUAL OU SUPERIR A 28 DIAS ➢ Alergias a proteínas Ex: APLV ➢ Enteroparasitoses Ex: esquistossomos ➢ Doenças entéricas primárias Ex: doença celíaca, fibrose cística. PNEUMONIA COMUNITARIA Definição: infecção aguda do parênquima pulmonar (lobo,segmento, alvéolos) ANTIGAMENTE: pneumocócica e Haemofilus influenzae tipo B (Hib) infecção mais comum, porém depois da utilização das vacinas esses números diminuíram ➢ S. pneumoniae é a causa bacteriana mais comum de pneumonia em crianças ➢ Vírus aso mais comum em crianças < 5 anos, agentes bacterianos também podem estar envolvidos: Streptococcus pneumoniae e Staphylococcus aureus ➢ Crianças com + 5 anos : Mycoplasma pneumoniae e Chlamydophila pneumoniae são mais comuns e também Streptococcus pneumoniae ➢ PNEUMONIA NECROTIZANTE S. aureus vacina para Hib foi introduzida em 1999 conjugada pneumocócica 10-valente (PCV10) foi introduzida em 2010. PNEUMONIA AFEBRIL DO LACTANTE • duas semanas e 3-4 meses de idade • causada por Chlamydia trachomatis • OUTROS TIPOS: citomegalovírus (CMV), Mycoplasma hominis e Ureaplasma urealyticum FATORES DE RISCO: • Prematuridade • Baixo peso ao nascer • Desnutrição • Desmame precoce • Atraso vacinal • Baixo grau de instrução materna • Comorbidades • Ambiente e condições sócio-economicas desfavoráveis • Tabagismo • Creche MANIFESTAÇÃO CLINICA • Neonatos: Taquipnéia Angustia respiratória(gemência, esforço, retrações) Irritabilidade Recusa alimentar Letargia Tosse/febre/hipotermia • Lactantes: Antecedente de IVAS Taquipnéia Vômitos/recusa alimentar/prostração Dor abdominal Febre Tosse • Adolescente: ANTERIORES: taquipneia, vomito, prostração, dor abdominal, febre, tosse Cefaleia Diarreia Mialgia DIAGNOSTICO: • CLINICO: Febre/Dificuldade respiratória/taquipneia/tiragem • Anamnese • Exame físico: Diminuição do MV, Diminuição da expansibilidade,Aumento do FTV, Estertores creptantes, subcreptantes, roncos, Percussão maciça • RADIOLOGICOS: Não há alteração radiológica patognomônica de PNM, Não deve ser considerada de rotina em PAC, Reavaliar a criança após 48 hs de tratamento, Radiografar sempre que houver falta de resposta ao tratamento ou sinais de complicação • LABORATORIAL NÃO É DE ROTINA • MANEJO GERAL: controlar febre, manter estado hidratado, estado nutricional, escolha do antibiótico • ANTIBIOTICOTERAPIA Amoxacilina (1ª escolha)-50 mg kg/dia de 12/12 hs de 5 a 7dias Penicilina Outras alternativas: AZITROMICINA, claritromicina, amoxa/clavulanato, cefuroxima CRITERIOS DE INTERNAÇÃO • Pneumonia neonatal • Lactentes abaixo de 6 meses • Sinais de toxemia • Sat O2 abaixo de 92% • Imunodeprimidos • Sarampo, coqueluche,varicela • Falha da terapêutica ambulatorial • Doença grave concomitante • Sinais radiológicos de gravidade (derrame pleural, pneumatoceles, abscesso) COMPLICAÇÃO ➢ escolha inadequada do antibiótico ➢ dose errada ➢ derrame pleural ➢ abscesso ➢ pneumatocele RESUMO Diagnóstico baseado em critérios clínicos Rx e Exames laboratoriais baseados na evolução clínica 1ª escolha Amoxacilina VO Reavaliar em 48 hs Esquema vacinal completo Sinais radiológicos SINDROME DO LACTENTE CHIADOR NÃO há definição universal • A maioria apresentam resoluçao até 6 anos (3anos) • 3 episodios em 6 meses ou sibilancia continua há peloenos 1 mês • Infecções vira são o principal causa nessa faixa etária • Abordagem clinica cuidadosa é fundamental ára identificar predisposição a asma FATORES DETERMINANTES NÃO ESTAO DELIMITADOS ➢ imunocompetência do hospedeiro ➢ fatores de risco e/ou predisponentes ➢ patogenicidade dos agentes agressores ➢ diagnóstico imediato e específico e a conduta terapêutica. ➢ fatores de proteção FATORES PREDISPONENTES ➢ tabagismo passivo ➢ a idade ➢ sexo masculino ➢ má condição sócio-econômica ➢ atopia ➢ poluição RAZOV ➢ Vias aéreas de pequeno calibre ➢ Resistência maior nas vias aéreas periféricas ➢ Sustentação das vias aéreas menos rígidas ➢ Caixa torácica mais complacente ➢ Pobreza de poros de Khon e canais de Lambert ➢ Diafragma mais horizontalizado PASSOS 1. PROMOVER A BOA COMUNICAÇÃO 2. PROCURAR UMA CAUSA E AVALIAR O RISCO DE ASMA (FASE RESPIRATORIA SIBILO) 3. AVALIAR O PROGNÓSTICO: Explorando a anamnese: a história é compatível com a síndrome do lactente sibilante? Alguma causa deve ser especialmente considerada? 4. INVESTIGAR, DE ACORDO COM O NECESSÁRIO 5. DECIDIR O TRATAMENTO ANAMNESE • Episódios recorrentes de tosse, • Sibilos e dificuldade respiratória, desencadeados por determinados estímulos (frio, exposição a tabaco, alérgenos infecções respiratórias, etc.) • Ocorrência predominante a noite ou ao amanhecer • Frequência de crises • Duração do quadro • Necessidades terapêuticas • Resposta ao tratamento e o tempo de melhora contribuem para avaliar a gravidade TUCSON a) Nunca sibilantes (51%): crianças que nunca sibilaram. b) Sibilantes transitórios precoces (20%): início da sibilância antes dos 3 anos de idade, com melhora até os 6 anos c) Sibilantes persistentes (14%): início antes dos 3 anos e persistência do quadro aos 6 anos. d) Sibilantes de início tardio (15%): início entre 3 e 6 anos. CONSENSO DE PRACTALL a) Sibilantes transitórios: início nos primeiros ano de vida(2até 2 a 3 anos. Pode estar associado com tabagismo materno durante a gestação b) Sibilantes persistentes não atópicos: geral/te associado a infecções virais, começa na fase de lactente e remite até a idade escolar. c) Sibilantes persistentes atópicos(Asma) (relacionado a IgE): d) sibilância intermintente grave: episódios agudos infrequentes,com presença de com características de atopia presente. INDICE PREDITOR DE ASMA – 1 SINAL MAIOR OU 2 SINAIS MENORES ➢ CRITERIO MAIOR: 1. Um dos pais com asma 2. Diagnóstico de dermatite atópica ➢ CRITERIO MENOR: 1. Diagnóstico médico de rinite alérgica 2. Sibilância não associada a resfriado 3. Eosinofilia maior ou igual a 4% TRATAMENTO ➢ NA CRISE: β2-agonistas inalatórios (efeito paradoxal em lactantes) Corticóides sistêmicos são recomendados para crises moderadas ou graves e têm maior benefício quando iniciados precocemente (prednisoma 1-2mg/kg) ➢ MANUTENÇÃO: Corticoides inalatórios podem ser usados como teste terapêutico por três meses ou mais, na expectativa de controlar os sintomas e evitar novas crises. aerossóis dosimetrados pressurizados (“bombinhas”) c Os inibidores de leucotrienos administrados por via oral, são anti-inflamatórios menos potentes do que os corticoides RESUMO • A sibilância recorrente em lactentes é uma condição heterogênea que envolve fatores genéticos,ambientais e outros. • A abordagem clínica cuidadosa, voltada para avaliar a possibilidade de asma e excluir doenças que requerem abordagens específicas, é fundamental para a impressão diagnóstica final e a definição da terapêutica. • Embora estudos epidemiológicos tenham identificado fenótipos de asma e contribuído para a evolução do conhecimento, eles têm pouca aplicabilidade clínica na abordagem individual. • O quadro de um indivíduo pode mudar com o tempo tanto em gravidade quanto em características fenotípicas. A evolução clínica é o que mais ajuda na tomada de decisões quanto à investigação e terapêutica. ASMA DEFINIÇAO: doença inflamatória crônica, caracterizada por hiperresponsividade das vias aéreas inferiores e por limitação variável ao fluxo aéreo, reversível espontâneamante ou com tratamento ➢ Os sintomas estão associados com limitações variável de fluxo expiratório, dificuldade em exalar o ar dos pulmões devido a: ❖ BRONCOCONSTRIÇÃO (estreitamento das vias aéreas) ❖ ESPESSAMENTO DA PAREDE DAS VIAS AEREAS ❖ AUMENTO DA PRODUÇÃO DE MUCO FISIOPATOLOGIA • Complexa, envolve linfócitos T e B, células efetoras ( eosinófilos, mastócitos),mediadores(histaminas, prostaglandinas,leucotrienos,interleucinas) • Desencadeando resposta imune-alérgia, na maioria mediadas por IGE FATORES DE RISCO ➢ história parental de asma é considerada o marcador da predisposição genética ➢ exposição a alérgenos inalados, especialmente os de dentro do domicilio (poeira, animais de estimação, barata e mofo ➢ presença de alergia alimentar FATOR PROTETOR: LEITE MATERNO FATORES DESENCADEANTES ➢ Infecções por vírus respiratórios (vírus sincicial respiratório, rinovírus) ➢ tabagismo passivo ➢ Poluição atmosférica ➢ Outros irritantes como: perfume e cloro podem ➢ Exercício físico ➢ mudanças climáticas ➢ Estresse psicológico FENOTIPOS • SIBILÂNCIATRANSITÓRIA (remissão antes dos 3 anos) • SIBILÂNCIA PERSISTENTE (inicio antes dos 3 remissao depois dos 6 anos) • SIBILÂNCIA TARDIA (inicio depois dos 3 a 6 anos) • SIBILÂNCIA VIRAL EPISÓDICA (viroses respiratórias) • SIBILÂNCIA DESENCADEADA POR MÚLTIPLOS FATORES (alérgenos, frio, exercícios físico) Exames complementares • Radiografia de tórax (diagnostico para excluir outros) • Pesquisa de sensibilização a alérgenos específicos (quando há duvida diagnostica) • Espirometria (pode ser normal) • Eosinofilia no escarro e teste de broncoprovocação (em casos mais difíceis) BASE DO TRATAMENTO A. Controle ambiental e educação B. Fisioterapia: coadjuvante na melhora da capacidade pulmonar C. Tratamento farmacológico AVALIAÇÃO DO CONTROLE CLINICO I. Asma controlada • Nenhum sintoma diurno ou <= 2 por sem. • Sem limitação de atividades • Sem sintomas noturnos • Sem uso de medicação de alívio ou uso <=2por sem • Função pulmonar normal II. Asma parcialmente controlada • Um ou 2 dos parâmetros abaixo • Sintomas noturnos: 3 ou mais por semana • Qualquer limitação de atividades • Qualquer sintoma noturno • Medicação de alívio: 3 ou mais por semana • Função pulmonar: < 80% III. Asma não controlada • três ou mais dos parâmetros da asma parcialmente controlada ETAPAS NO TRATAMENTO Etapa 1: apenas medicação de alívio Etapa 2: alívio + corticóides baixas doses Etapa 3: alívio mais um ou dois medicamentos de controle Etapa 4: alívio mais dois ou mais medicamentos de controle =especialista Etapa 5: alivio+ medicação de controle + corticoide oral RINITE ALERGICA Definição: Rinite é a inflamação da mucosa de revestimento nasal, mediada por IGE, após a exposição a alérgenos, caracterizada pela presença de um ou mais dos sintomas Obstrução nasal Coriza Espirros sem salva Prurido nasal EPIDEMIOLOGIA • Acomete todas as idades, gêneros e raças • Início na infância final e adolescência • O ácaro do pó domiciliar é um dos principais desencadeantes na população brasileira IMUNOPATOGENIA ➢ Doença Inflamatória crônica, desencadeada por reação de hipersensibilidade tipo I, com participação de anticorpos da classe IGE a alérgenos específicos ➢ Ocorre em indivíduos geneticamente predispostos e previamente sensibilizados HISTAMINA Vasodilatação aumento da permeabilidade vasculaR prurido secreção glandular estimulação de terminações nervosas PROSTAGLANDINAS Aumento da permeabilidade vascular e prurido LEUCOTRIENOS recrutamento e ativação de eosinófilos redução da apoptose do eosinófilo aumento da produção de citocinas (IL-4, IL-5 e GM-CSF) aumento da permeabilidade vascular vasodilatação e edema aumento de secreção de muco pelas células caliciformes redução de batimento ciliar IL INTERLEUCINAS GM-CSF – fator de crescimento de colônia de granulócitos DIAGNOSTICO É CLINICO Exame físico: rinoscopia anterior coloração, vascularização, hidratação, presença de rinorréia, forma das conchas nasais, grau de obstrução e presença de edema. • mucosa nasal é pálida, edemaciada, com secreção clara CLASSIFICAÇÃO • INTERMITENTE: - 4dias por semana OU MENOS QUE 4 SEMANAS • PERSISTENTE: sintomas + 4 dias por semana LEVE: sono e atividades normais, sintomas não incomodam MODERADA GRAVE: sono, atividades comprometidos,(lazer, trabalho, escola, esporte EXAMES COMPLEMENTARES ➢ Teste cutâneo por punctura(TCHI ➢ IGE sérica total e eosinofilia periférica ➢ IGE específica in vitro/RAST /imunocap ➢ Citologia nasal ➢ exames radiológicos (RX,TOMO,RM)e biópsia TRATAMENTO ➢ NÃO FARMACOLOGICOS Controle ambiental Educação, ➢ Farmacológicos anti-histamínicos descongestionantes corticosteroides cromoglicato dissódico brometo de ipratrópio antileucotrienos Solução salina(higiene nasal) ➢ IMUNOTERAPIA ESPECIFICA IMUNOTERAPIA INDICAÇOES • Doença mediada por IgE • Falha na higiene ambiental • Falha na farmacoterapia • Ausência de resposta • Não aderência ao tratamento • Efeitos indesejáveis • Utilização de extratos de boa qualidade CONTRAINDICAÇOES • Imunodeficiências • Doenças auto-imunes graves • Neoplasias malignas – • Distúrbio psicológico grave • Uso de betabloqueadores – • Asma grave não controlada por fármacos • Crianças abaixo de 5 ano REFLUXO GASTROINTESTINAL DEFINIÇÃO: É uma afecção crônica decorrente do refluxo departe do conteúdo gástrico (e por vezes, gastroduodenal) para o esôfago e/ou órgãos adjacentes FATORES QUE ↑FREQUENCIA DO RGE • Efeitos da dieta, postura e gravidade • Competência do esfíncter inferior do esôfago • Relaxamento transitório do EIE • Fatores periesfincterianos • Pressão intra-abdominal • Volume gástrico Refluxo fisiológico Regurgitações frequentes e vômitos ocasionais com melhora no segundo semestre de vida e desaparece no 2° ano de vida. Fatores condicionantes 1. imaturidade da barreira antirrefluxo. 2. alimentação líquida 3. Decúbito horizontal Refluxo patológico Repercussões clínicas: déficit do crescimento, dor abdominal, irritabilidade, hemorragias digestivas, broncoespasmo, pneumonias de repetição ou complicações otorrinolaringológicas. POSICAO DE SANDIFER: (posição anormal da cabeça) devido a dor provocada pela esofagite ANEMIA: perda continua de sangue nas fezes em pequena quantidade. Posição de sandiferDIAGNOSTICO • É CLINICO • Exames complementares: Raio contrastado do esôfago-estômago- duodeno (EED) pode demonstrar ou não a presença de refluxo, no entanto não diferencia o refluxo gastroesofágico fisiológico da DRGE – DEMONSTRAA MALFORMAÇÃO CONGENITA • PHMETRIA ESOFAGICA de 24 hrs: detecta somento refluxo ácidos (ph <4), era padrão ouro • Cintilografia esofágica é um método radiológico que avalia a presença do refluxo gastroesofágico, indicações deste exame é para verificar se há aspiração pulmonar • Endoscopia digestiva alta – detecção de complicações (esofagite, esôfago de Barret). Tratamento refluxo fisiológico: Tratamento refluxo patológico SEMIOLOGIA INSTRUMENTOS: • Balança bebê • Régua (até 2 anos) • Estadiômetro de parede • Fita métrica • Termômetro, • Lanterna • Abaixador de língua • Martelo • Otoscópio e oftalmoscópio • Aparelho de PA com manguito apropriados, • Estetoscópio. CHEGAR SE FOI REALIZADOS OS TESTES DA MATERNIDADE • Teste do pezinho • Teste da orelhinha • Teste da linguinha • Teste Ortolani • Teste do coraçãozinho DADOS IMPORTANTES PESO: • < 2.500g – Baixo Peso • 1000 a 1499 g – Muito baixo peso • < 1000 g – Extremo baixo peso SEMANAS: • Pré-termo - < 37 semanas • Termo - >= 37 semanas • Pós-termo - >= 42 semanas SINAIS VITAIS • Temperatura: • Frequência respiratória • Frequência cardíaca: • Pressão arterial ASPECTOS GERAIS: • Atividade • intensidade do choro • movimentação • estado de hidratação • coloração da pele NOMEMCLATURA DE PELE • vérnix caseoso: recobertos por material gorduroso e esbranquiçado funções primordiais são a proteção da pele e o isolamento térmico • Lanugo é a denominação dada aos pelos finos que costumam recobrir a região do ombro e da escápula • Milium sebáceo pequenos pontos brancos (menor que 1mm), localizados na base do nariz, queixo e fronte, devido à distensão e obstrução das glândulas sebáceas • Manchas mongólicas são manchas azul-acinzentadas localizadas preferencialmente no dorso e nas regiões glútea e lombossacrais • Eritema tóxico geralmente aparece nos primeiros dias de vida sob a forma de lesões eritematosas multiformes • Impetigo é a infecção piogênica, mais comumente causada por Staphylococcus aureus. Inicia-se com lesões eritematosas puntiformes que em um ou dois dias evoluem para vesículas, que a seguir se pustulizam ou tornam-se bolhas (impetigo bolhoso) • Hemangiomas são formas vasculares mais extensas e elevadas que podem ter significado patológico. PERIMETRO CEFALICO • AO NASCER (Meninas 31 a 36 cm ; Meninos 31 a 37cm) • 1 ANO (Meninas 42 a 47 cm ; Meninos 43 a 48 cm) • 2 ANOS (Meninas 44 a 50 cm ; Meninos 45 a 51 cm) • 3 ANOS (Meninas 45 a 51 cm ; Meninos 46 a 52 cm) • 4 ANOS (Meninas 46 a 52 cm ; Meninos 47 a 53 cm) • 5 ANOS (Meninas 47 a 52 cm ; Meninos 47 a 53 cm) displasia do desenvolvimento do quadril. MANOBRA DE ORTOLANI: ➢ Criança é colocada em decúbito dorsal, segurando-se os membros inferiores com os joelhos dobrados, e quadris fletidos a 90º e aduzidos (juntos à linha média). A partir dessa posição, faz-se a abdução das coxas com leve pressão nos joelhos. A manobra deve ser repetida várias vezes, simultaneamente, para os dois lados dos quadris ou fixando-se um lado e testando-se o outro, aplicando-se diferentes pressões. ➢ Quando existe instabilidade coxo-femural a manobra de Ortolani faz com que a cabeça do fêmur se encaixe no fundo do acetábulo; esse deslocamento é percebido nas mãos como um “click” (Ortolani positivo). MANOBRA DE BARLOW: ➢ É um exame físico realizado em crianças para procurar displasia do quadril. Manobra é realizada ao se aduzir o quadril (trazendo em direção à linha média) enquanto se aplica uma pequena pressão sobre o joelho, direcionando a força posteriormente. Se o quadril é deslocável - ou seja, se o quadril pode ser deslizado para fora do acetábulo com esta manobra - o teste é considerado positivo. coto umbilical: Inicialmente gelatinoso, ele seca progressivamente, mumificando-se perto do 3º ou 4º dia de vida, e costuma desprender-se do corpo em torno do 6º ao 15º dia Hipospádia: meato uretral na face perineo-escrotal do pênis; excesso de pele dorsal. Epispádia: falha no fechamento da uretra na parede dorsal. Pode acometer toda a uretra, inclusive com extrofia vesical. A não palpação dos testículos na bolsa pode significar criptorquidia NEUROLOGICO Reflexos primitivos • Os reflexos primitivos são respostas automáticas e estereotipadas a um determinado estímulo externo. Estão presentes ao nascimento mas devem ser inibidos ao longo dos primeiros meses, quando surgem os reflexos posturais. Sua presença mostra integridade do sistema nervoso central; entretanto, sua persistência mostra disfunção neurológica. • De modo geral, a sucção reflexa e a marcha reflexa desaparecem por volta dos dois meses de vida. Os outros reflexos arcaicos devem desaparecer até no máximo 6 meses de idade, exceto os dois reflexos dos pés. • A preensão plantar desaparece aos 9 meses. Já o reflexo cutâneo-plantar é em extensão no primeiro semestre de vida. No segundo semestre pode ser em flexão, indiferente ou em extensão. A partir da aquisição da marcha independente, deve ser sempre em flexão. ➢ O reflexo da voracidade ou de procura manifesta-se quando é tocada a bochecha perto da boca, fazendo com que a criança desloque a face e a boca para o lado do estímulo. ➢ A marcha reflexa e o apoio plantar podem ser pesquisados segurando-se a criança pelas axilas em posição ortostática. ➢ Reflexo de Galant (reflexo de encurvamento do tronco) ➢ O reflexo de fuga à asfixia é avaliado colocando-se a criança em decúbito ventral no leito, com a face voltada para o colchão. Em alguns segundos o RN deverá virar o rosto liberando o nariz para respirar adequadamente. ➢ Cutâneo-plantar: O reflexo cutâneo-plantar em extensão é obtido fazendo-se estímulo contínuo da planta do pé a partir do calcâneo no sentido dos artelhos. Os dedos adquirem postura em extensão. ➢ O reflexo de Moro é um dos mais importantes a serem avaliados: O reflexo consiste numa resposta de extensão-abdução dos membros superiores, ou seja, numa primeira fase os braços ficam estendidos e abertos, com abertura dos dedos da mão, e em seguida de flexão-adução dos braços, com retorno à posição original. ➢ Magnus de Klein (esgrimista): Com a criança posicionada em decúbito dorsal, o examinador com uma das mãos estabiliza a região anterior do tórax e com a outra vira a cabeça da criança para o lado. A resposta esperada é a extensão dos membros do lado para o qual a face está voltada e flexão dos membros voltados para o outro lado ➢ Reflexo dos olhos de boneca, que é desencadeado quando se promove a rotação lateral da cabeça do RN, e os olhos seguem lentamente para o lado da rotação. ➢
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