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RESUMO PEDIATRIA 1

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RESUMO PEDIATRIA 
NUTRIÇÃO 
10 passos 
1. Somente leite materno até os 6 meses de vida (sem oferecer agua ou chá) 
2. Introduzir depois dos 6 meses de forma lenta e gradual outros alimentos *manter leite 
materno até dois anos de idade 
3. Após 6 meses dar alimentos complementares (cereal, carne, frutas e legumes) 3x/dia com 
leite materno, se desmame 5x/dia 
4. Alimentação complementar sem rigidez de horário 
5. Alimentação complementar pastosa, (purê, papas) 
6. Oferecer alimentação variada e colorida 
7. Estimular consumo diário de frutas, legumes e verduras 
8. Evitar açúcar, café, refrigerantes, balas, salgadinhos, nos primeiros anos de vida (evitar sal 
exageradamente) 
9. Cuidar da higiene no preparo dos alimentos 
10. Estimular criança doente a comer sua alimentação habitual 
Conceitos 
• Aleitamento materno exclusivo: criança somente recebe leite materno 
• Aleitamento materno predominante: além do leite, recebe agua, bebidas a base de agua 
como sucos e chás 
• Aleitamento materno: recebe leite da mãe porem pode receber outros tipos de alimentos 
ou mesmo leite materno retirado e guardado 
CONTRA INDICAÇÕES PARA AMAMENTAÇÃO 
➢ Mães infectadas pelo HIV; 
➢ Mães infectadas pelo HTLV1 e HTLV2; 
➢ Uso de medicamentos incompatíveis com a amamentação; 
➢ Crianças portadoras de galactosemia. 
➢ Infecção herpética - Quando há vesículas localizadas na pele da mama. A amamentação 
deve ser mantida na mama sadia. 
➢ Varicela - Se a mãe apresentar vesículas na pele cinco dias antes do parto ou até dois dias 
após o parto, recomenda-se o isolamento da mãe até que as lesões adquiram a forma de 
crosta. 
➢ Doença de Chagas - Na fase aguda da doença ou quando houver sangramento mamilar 
evidente. 
➢ Abscesso mamário 
➢ Consumo de drogas de abuso - Recomenda-se interrupção temporária do aleitamento 
materno 
➢ Tuberculose: o recém-nascido deve receber isoniazida na dose de 10 mg/kg/dia por três 
meses, mãe bacilíferas amamentem com o uso de máscaras e restrinjam o contato próximo 
com a criança 
➢ Em todos esses casos, deve-se estimular a produção do leite com ordenhas regulares e 
frequentes, até que a mãe possa amamentar o seu filho 
6 MESES: a partir dessa idade crianças atingem estagio de desenvolvimento neurológico 
(MASTIGAÇAO, DEGLUTICAO, DIGESTAO, EXCREÇÃO) habilitando a receber outros tipos de 
alimentos. 
ALIMENTOS MODIFICADOS OU DA FAMILIA: são aqueles do hábito familiar, porém modificados na 
consistência para adequar à maturação da criança ( amassados, em pequenos pedaços). 
INTRODUÇAO DE OUTROS ALIMENTOS 
• As frutas devem ser sob a forma de papas sempre em colheradas. 
• Ovo pode ser oferecido à partir do 6ºmês. 
• Entre o sexto ou sétimo mês primeira papa salgada contendo: 
 Cereais e tubérculos 
 Leguminosas 
 Carne 
 Hortaliças 
• Entre sétimo ou oitavo mês: 
 Oferecer a segunda papa salgada, não precisando nesta etapa amassar ou diluir 
muitos os alimentos (aumenta a consistência) 
 Evitar alimentos industrializados 
• No primeiro ano de vida: 
 Não usar mel. Nessa faixa etária, os esporos do Clostridium botulinum, capazes de 
produzir toxinas na luz intestinal, podem causar botulismo. 
RESUMINHO: 
➢ Até 6º mês Leite materno 
➢ 6º mês Leite materno, papa de frutas 
➢ 6º ao 7º mês primeira papa salgada, ovo, suco de frutas 
➢ 7º ao 8º mês Segunda papa salgada 
➢ 9º ao 11º mês Gradativamente passar para a comida da família 
➢ 12º mês Comida da família 
Baby-led Weaning (BLW) 
• (Desmame Guiado pelo Bebê) consiste em oferecer a comida em pedaços e permite que o 
bebê se sirva sozinho. 
• Porções e formatos que a criança consiga pegar com as mãos e levar sozinha à boca. 
Cenouras cozidas e cortadas em forma de palitos ou ramos de brócolis, também cozidos, 
são boas alternativas 
 SUPLEMENTAÇÃO 
• Vit K: nascimento 0,5-1 mg IM prevenir doenças hemorrágicas.(NÃO É NECESSARIO SE: 
fazem uso de AM + exposição solar 30MIN, recebem Fórmula infantil 500 ml/dia) 
• Vit A: 2000 ui/dia 
• Ferro: Não indicado até 6º mês bebe nascido a termo, 
 1mg/kg ferro elementar por dia até 2 anos ou 25 mg de ferro elementar por semana 
até 18 meses. A partir da introdução da alimentação familiar 
 Prematuros maiores que 1.500g e recém-nascidos de baixo peso, a partir do 30° dia 
de vida: 2 mg/kg ferro elementar no primeiro ano de vida e 1 mg/kg/dia até 2 ano 
de vida 
 FERRO É ENCONTRADO DE DUAS FORMAS: heme (boa disponibilidade: carnes e 
vísceras) não heme (baixa disponibilidade: leguminosas, verduras de folhas verde 
escuro). 
 
➢ Administrar vitamina K a todo recém-
nascido ao nascimento, na dose de 0,5 a 
1,0mg por via intramuscular. 
➢ Administrar 200 UI/dia de vitamina D a todos os lactentes que recebem leite materno ou 
menos que 500ml de fórmula infantil e que não tenham exposição ao sol. 
Na fase pré-escolar (2 aos 7 anos incompletos) ocorre estabilização de crescimento, assim as 
necessidades energéticas são menores se compararmos com a fase de 0-2 anos e 
escolares.DIMINUIÇÃO DO APETITE, pais acreditam que criança esta doente 
• Têm muita dificuldade para aceitar o novo ( oferecer 8-10x o mesmo alimento). 
• prevalência de anemia ferropriva, pela ingesta inadequada. 
• horários das refeições devem ser estabelecidos ( não livre demanda). 
• Sobremesa deve ser parte da refeição, não recompensa se comer 
• Evitar líquidos durante a refeição 
• Oferecer alimentos ricos em ferro, cálcio, vitamina A e D e zinco, pois são essenciais nesta 
fase da vida 
Leis de Scudero 
1. Lei – Quantidade: A quantidade de alimento deve ser suficiente para cobrir as exigências 
energéticas do organismo e manter em equilíbrio o seu balanço. 
2. Lei – Qualidade: O regime alimentar deve ser completo em sua composição. O regime 
completo inclui todos os nutrientes, que devem ser ingeridos diariamente 
3. Lei - Harmonia: Quantidades dos diversos nutrientes que integram a alimentação devem 
guardar uma relação de proporção entre si 
4. Lei - Adequação: A finalidade da alimentação está subordinada a sua adequação ao 
organismo. “momento biológico da vida, aos hábitos individuais e situação socioeconômica 
do indivíduo.” 
10 passos ministério da saúde alimentação saudadel 
1. Oferecer alimentos de diferentes grupos, distribuindo pelo menos três refeições e dois 
lanches por dia 
2. Inclua diariamente alimentos como cereais, tubérculos, pães e massas, distribuindo esses 
alimentos nas refeições e lanches ao longo do dia. 
3. Oferecer diariamente legumes e verduras. As frutas podem ser distribuídas nas refeições, 
sobremesas e lanches. 
4. Ofereça feijão com arroz todos os dias, ou no mínimo cinco vezes por semana 
5. Ofereça diariamente leite e derivados, como queijo e iogurte, nos lanches, e carnes, aves, 
peixes ou ovos na refeição principal 
6. Alimentos gordurosos e frituras devem ser evitados 
7. Evite oferecer refrigerantes e sucos industrializados 
8. Diminua a quantidade de sal na comida. 
9. Estimule a criança a beber bastante água e sucos naturais de frutas durante o dia 
10. Incentive a criança a ser ativa 
FASE ESCOLAR 
• A fase escolar compreende crianças de 7 anos a 10 anos incompletos 
• período de crescimento e demandas nutricionais elevadas. 
• Gasto energético volta a ser maior nesta etapa da vida e apetite voraz 
DIRETRIZES GERAIS FASE ESCOLAR 
1. Ingestão de nutrientes em quantidade e qualidade adequadas ao crescimento 
2. Alimentação variada, que inclua todos os grupos alimentares, conforme as DRI, evitando-se 
o consumo de refrigerantes, balas e outras guloseimas. 
3. Consumo diário e variado de frutas, verduras e legumes, ótimas fontes de calorias, minerais, 
vitaminas hidrossolúveise fibras 
4. Consumo restrito de gorduras saturadas e trans para profilaxia de aterosclerose e doença 
coronariana na vida adulta 
5. Controle da ingestão de sal para prevenção de hipertensão arterial 
6. Consumo adequado de cálcio para formação adequada da massa óssea e profilaxia da 
osteoporose na vida adulta 
7. Controle do ganho excessivo de peso através da adequação da ingestão de alimentos ao 
gasto energético e desenvolvimento de atividade física regular. 
FASE ADOLESCÊNCIA 
• 12-18 anos 
• Período crítico: maturação sexual, comportamental ( social/emocional), atividade física, 
nutricional e alimentar 
• 10 e 20 anos o menino aumenta sua MM em média 35kg, meninas o aumento é em torno 
de 18kg. 
• Massa gorda, aos 10 anos de idade, é de 13,7% nos meninos e 19,4% nas meninas 
ORIENTAÇÃO GERAL AOS ADOLESCENTES 
• Variar os alimentos. 
• Realizar 5 a 6 refeições diárias (café-da-manhã, almoço e jantar, e lanches nos intervalos). 
• Preferir proteínas de alto valor biológico (carnes, ovos,leite e derivados). 
• Estimular o consumo de peixes marinhos duas vezes por semana. 
• Evitar açúcares simples, dando preferência aos complexos (ricos em fibras). 
• Evitar gorduras saturadas e colesterol (menos de 2% de gorduras trans). 
• Controlar a ingestão de sal (menos de 6g/dia). 
• Evitar refrigerantes. 
• Ingerir frutas, verduras e legumes (mais de cinco porções/dia). 
• Evitar trocas de refeições por lanches. 
• Orientar quanto à pratica de atividade física regular. 
Faixa de Distribuição Aceitável de Macronutrientes Nutriente 
 Idade Carboidratos Proteína Lipídios 
 1-3 anos 45-65% 5-20% 30-40% 
 4-18 anos 45-65% 10-30% 25-35% 
MICRONUTRIENTES 
• Cálcio- 1300mg/dia Leite e derivados, couve, brócolis, agrião, espinafre, alface, beterraba, 
cebola, batata-doce, aveia 
• Ferro- 9 a 13 anos: 8 mg/dia, 14 a 18 anos: Sexo masculino: 15 mg/dia .Sexo feminino: 11 
mg/dia  Carnes vermelhas, fígado de boi, vegetais verde-escuros e leguminosas 
• Zinco- 9 a 13 anos: 8 mg/dia ,14 a 18 anos: Sexo masculino: 11 mg/dia Sexo feminino: 9 
mg/dia  Carnes, cereais integrais e leguminosas 
• Vitamina A- 9 a 13 anos: 600 mcg/dia,14 a 18 anos:,Sexo masculino: 900 mcg/dia,Sexo 
feminino: 700 mcg/dia  OVOS, LEITES FIGADO 
• Vitamina C- 9 a 13 anos: 45 mg/dia,14 a 18 anos:, Sexo masculino: 75 mg/dia,Sexo feminino: 
65 mg/dia  Frutas cítricas, tomate,cebola, pimentão, melão,morango, goiaba 
• Vitamina D- 5 mcg/dia  Óleo de fígado, óleo de peixes, manteiga, gema de ovo e fígado 
 
 
 
DESNUTRIÇÃO 
Definição: um estado crônico de carência calórico-proteica, sendo desaceleração (casos leves), 
interrupção (casos moderados) ou involução (casos graves). Doença relacionada a pobreza. 
• Prejuízos irrecuperáveis no crescimento e desenvolvimento 
• Desnutrição pode se tornar crônica e acarretar óbito 
Método de identificação da desnutrição 
 Conhecer a história alimentar pregressa e atual 
 Exame físico identificando desvios na estatura, no peso e no perímetro cefálico 
 Exames laboratoriais: Déficits bioquímicos de nutrientes 
CLASSIFICAÇÃO 
➢ Primária: quando é causada por uma oferta insuficiente de alimentos 
➢ Secundária: quando existem condições que impedem a aceitação da alimentação, a ingestão 
ou absorção dos alimentos (estenose pilórica), ou que tornam maiores as necessidades 
nutricionais (infecções) 
➢ Mista: quando os dois mecanismos estão presentes 
CLASSIFICAÇÃO COM BASE NA INTENSIDADE E GRAVIDADE 
 1º Grau = déficit de peso de 10,1 a 25,0% 
 2º Grau = déficit de peso de 25,1 a 40,0% 
 3º Grau = déficit de peso acima de 40,0% 
Manifestações Clínicas Kwashiorkor 
• Extremidades finas e enfraquecidas; 
• Abdome proeminente em função de ascite; 
• Edema que mascara a atrofia muscular grave; 
• Pele escamosa e seca, dermatites, cegueira 
resultante de deficiência de vitamina A, de saís 
minerais (Ferro, cálcio e zinco); 
• Alterações mentais: irritabilidade e apatia, 
desinteresse pelas coisas, criança prefere ambientes 
escuros e ficar quieta, pode apresentar ainda 
estupor, coma e morte; 
• Baixa resistência a infecções 
 
 
 
 
 
 
Manifestações Clínicas Marasmo 
• Incapacidade de ganhar peso 
• Perda de peso e do turgor da pele 
• Pele se torna enrugada e frouxa à medida que a gordura subcutânea 
desaparece 
• Atrofia muscular, hipotonia e hipotermia, frequência cardíaca lenta 
• Alternância entre constipação e diarreia por inanição, evacuações 
frequentes de fezes pouco volumosas e contendo muco 
• infecções intercorrentes com doenças debilitantes, como a tuberculose e 
parasitose 
 
 
➢ Se o crescimento e o desenvolvimento forem extensamente comprometidos, podem levar 
a retardo físico e mental permanente. Quanto mais jovem a criança na época da privação 
alimentar, mais devastadores são os efeitos a longo prazo. 
TRATAMENTO 
• Tratamento dietético: Proteínas de alto valor, carboidratos, vitaminas e sais minerais de 
forma gradativa e fracionada. Cuidado com sobrecarga de fígado 
• Tratamento de afecções associadas 
• Ações educativo-preventivas: Avaliar no intervalo de uma semana, 15 dias após e depois 
acompanhamento mensal E bimensal para maiores de 2 anos 
• Estimular a participação da família e orientá-la quanto aos cuidados relativos à doença 
Desnutrição extrema 
 A retomada de atividades deve ser gradativa, pois pode desencadear cansaço e tontura 
 Planejadas de acordo com a condição apresentada 
 Cuidados com higiene: banho diário, prevenção de lesões de pele; 
 Verificação de dados vitais; 
 Promover bem-estar físico e psíquico da criança; 
 Prevenção de complicações e infecções 
 
➢ A alimentação deve ser ofertada em quantidades pequenas e aumentando 
progressivamente, alimento inicial básico é o leite 
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO 
➢ Manter aquecida a temperatura 25-30ºC 
➢ 50 ml de glicose ou sacarose10% VO ou SNG + alimentos para idade 
➢ Se inconciente: 5 ml/kg SoroGlicosado 10% IV. 
➢ Se convulsão por hipoglicemia manter infusão de glicose 4-6 mg/kg/hora até estabilizar o 
paciente 
➢ Toda criança desnutrida grave com suspeita de hipoglicemia iniciar tratamento com ATB 
amplo espectro para infecções sistêmicas 
➢ Cuidado com volume. Risco de hiperhidratação e Insuficiência cardíaca 
➢ Volume inicial 15-20 ml/kg na primeira hora SF 0,9% ou Ringer ou meio a meio SF0,9% e 
SG5%.. Tão logo possível passar para VO. 
➢ Insuficiência Cardíaca: Furosemida 1mg/kg IV. 
➢ Desnutridos tem def. de K e Aumento de NA. 
➢ Repor K e Magnésio. Cuidado com NA. 
➢ Tem deficiência de Vitaminas e Sais minerais. Administrar por 2 semanas suplementos Ac. 
Fólico, Zinco, cobre e vit. A. Sem ferro. 
➢ Sulfato ferroso quando criança ganhar peso3mg/kg/dia 
➢ Fase de estabilização 1ºsemana, maior risco de vida. 
➢ Fase de reabilitação 2-6 semanas: alimentar de forma intensiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO 
Janelas de oportunidades: Períodos mais propícios ao desenvolvimento de habilidades 
 Funções Faixa ótima de desenvolvimento 
 Visão 0-6 anos 
 Controle emocional 9 meses-6anos 
 Formas comuns de reação 6 meses-6 anos 
 Símbolos 18 meses-6anos 
 Linguagem 9 meses-8 anos 
 Habilidades sociais4 anos-8 anos 
 Quantidades relativas 5 anos-8 anos 
 Música 4 anos-11 anos 
 Segundo idioma 18 meses-11anos 
 
Leis do desenvolvimento motor: 
• Espiral ascendente (NÃO É RETILINEO) 
• Direção cefálio-caudal 
• Sentido próximo distal: dos movimentos amplos dos ombros para os movimentos delicados 
das mãos 
• Os progressos da série cefalo-caudal servem a série próximo distal. No início os olhos só 
observam as mãos, mais tarde orientam as mãos 
DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOLOGICO 
➢ NASCIMENTO: Mama; ouve e adapta, vê preto e branco; reconhece o padrão da face 
humana; cheirasuga, move-se espontaneamente; mantém a cabeça a direita; chora de 
fome, procura o leite materno. Dorme cerca de 16hr/dia 
➢ 3 MESES: Vê as cores, fixa o olhar por volta da sexta semana; procura; reação a estímulos 
auditivos e visuais, posição de apoio externo da cabeça; desaparece o reflexo de Moro e o 
da marcha, vocaliza; sorri por volta da sexta semana; excitação por alegria; frustração, raiva; 
abre as mãos, brinca com as mãos e com os pés. 
➢ 6 MESES: Cinestesia de mãos; agarra; explora os alimentos; senta-se; imita; orientação 
espacial de dentro e fora; repete sílabas; choro de angustia 
➢ 9 MESES: Engatinha; ergue-se; agarra em pinça; mostra partes do corpo, responde com 
gestos; assusta-se com estranhos; jogo-teste; explora 
➢ 12 MESES: Cinestesia das pernas; levanta-se, começa a andar e correr; reflexos tônicos de 
flexão e extensão recíprocas das pernas; rivalidade; tem noção espacial de profundidade; 
imita sons humanos e de animais; fala algumas palavras e aponta coisas; ciúme; reconhece 
a imagem refletida. 
➢ 1 ANO E MEIO: Anda e corre; arremessa na posição em pé; controle dos intestinos; noção 
espacial de altura e profundidade, atravessa obstáculos; sentenças de uma palavra; alegria 
e vergonha; faz caretas; gosta de novas descobertas. 
➢ 2 ANOS: - Desafia; exibe as melhores habilidades, quer ajuda, prefere animais como 
substitutos ao melhor amigo; conhece frente e atrás, lados e empilha blocos; sentenças de 
duas palavras; fala seu nome; faz perguntas; brinca de faz de conta; fantasia o \o que" e o 
\por que" das coisas; ritual para adormecer; abraça bichos de pelúcia. 
➢ 3 ANOS: desaparece o reflexo de Babinski, controle urinário; distingue menino de menina, 
torna-se rítmica melodiosa;jogos de construção,autoconsciência; distingue seres vivos e não 
vivos; desaparece o sono da tarde. 
➢ 4 ANOS: Criança grupo, em forma de nós, jogos coletivos; representa criança com cabeça e 
pés; pequena tolerância a frustração; dinâmica de grupo, distingue quantidades, gosta de 
histórias 
➢ 5 ANOS: Criança lógica; verbaliza emoções; desenha pessoas conhecidas; pensa 
logicamente; distingue entre sonhos e realidade; reconhece os ruídos do corpo, identidade 
sexual 
➢ 6 ANOS: Pré-escolar; aprende a língua mãe; coleciona; interesse por símbolos; preferencias. 
➢ 7 A 9 ANOS: a criança começa a desenvolver o julgamento global de autovalor, integrando 
sua auto percepção, “fechando” algumas idéias sobre quem ela é e como deve ser, 
influência dos pares (amigos, colegas da mesma idade), influência dos pais diminui 
➢ 10 ANOS: ocorrem mudanças relacionadas à puberdade e há um estirão de crescimento 
(primeiro nas meninas, em torno dos 11 anos, depois nos meninos, em torno dos 13 anos). 
 
TRATAMENTO DOS DISTURBIOS DO DESENVOLVIMENTO 
• O tratamento em caso de retardo de desenvolvimento é multidisciplinar, envolvendo 
família, escola, fisioterapia, médicos, terapia ocupacional...) 
• Quanto mais cedo ofertar o estímulo maiores as chances de desenvolvimento adequado. 
• Devemos sempre investir na capacidade de desenvolvimento de cada criança, respeitando 
suas limitações. 
CRESCIMENTO 
AVALIAÇÃO DE CRESCIMENTO: CURVA DE CRESCIMENTO É A FERRAMENTA MAIS SEGURA 
• Dados antropométricos: peso, estatura, PC , PT e pregas cutâneas 
• Cartão da criança em poder aos pais e a equipe medica faz as anotações 
Conceitos: 
a) Repleção :aumento diâmetros transversais com acúmulo de gordura: 2 períodos (zero a 2 
anos e início puberdade). 
b) Estirão: crescimento longitudinal com falsa impressão de emagrecimento( 2-5 anos e 
durante a puberdade). 
DADOS ANTROPOMETRICOS 
• PESO: 
 Ao nascimento 3.300g 
 5 mês Dobra 
 1 ano Triplica 
 2 anos Quadruplica 
Ganho de peso diário: 
 1 trimestre 25 - 30 g/dia - 700 g/mêss 
 2 trimestre 20 g/dia - 500 a 600g/mêss 
 3 trimestre 15 g/dia - 400 a 500g/mês 
 4 trimestre 10 g/dia - 300 a 400g/mês 
 Formula para calculo do peso dos 2 -8 anos: Peso = 2X (idade[anos]- 1) + 10 
• ESTATURA 
 Nascimento estatura = 50 cm 
 1 trimestre cresce 15 cm 
 Final do 1 ano estatura = 75cm 
 2 ano cresce 10 cm 
 3 ano cresce 10 cm 
 Dos 3 aos 12 anos Cresce 6cm/ano 
 Fórmula para cálculo da estatura de 3-12 anos: Estatura = 6x (idade[anos] - 1) + 95 
• PERÍMETRO CEFÁLICO: 
 Nascimento 34-36cm 
 1 trimestre 2 cm/mês 
 2 trimestre 1 cm/mês 
 2 semestre 0,5cm/mês 
 1 ano 12 cm 
IMUNIZAÇÕES -VACINAS 
➢ NENHUM IMUNOBIOLÓGICO É CAPAZ DE IMUNIZAR 100% DOS VACINADOS 
Imunidade ativa: quando o próprio sistema imune do indivíduo, ao entrar em contato com uma 
substância estranha (antígeno), responde produzindo anticorpos. 
Imunidade passiva: que é induzida pela administração de anticorpos prontos contra uma infecção 
específica 
 A imunidade passiva pode ser adquirida de forma natural (gestação  IgG e 
aleitamento  IgA) ou artificial (imunobiológicos). *tétano, raiva, varicela, hepatite 
B. 
 
VACINAS 
• COMBINADAS: são associações de antígenos independentes em uma mesma composição 
farmacológica (Ex. tríplice bacteriana, tríplice viral). 
• CONJUGADAS: são aquelas nas quais antígenos polissacarídeos sofrem mudança química 
pela associação com proteínas (Ex. vacinas conjugadas pneumocócicas, meningocócicas e o 
Haemophilus influenzae tipo b) 
PODEM SER VACINAS VIVAS ATENUADAS OU INATIVADAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESQUEMA DE VACINAÇAO 
VIP (POLIOMELITE, cepas 1,2,3) 2, 4 e 6 meses com reforço aos 15 meses com VOP 
VOP/sabin (vacina oral poliomielite, cepas 1,2,3) -Reforço aos 15 meses e anual até 5 anos. 
Pentavalente (DTP + Hib + Hep B)  2, 4 e 6 meses e reforço com DTP aos 15 meses e aos 4 anos. 
Após deve receber o reforço a cada 10 anos com a dupla adulto. 
DTP (vacina celular) – vacina composta dos toxóides tetânico, diftérico e suspensão de células 
mortas de Bordetella pertussis 
TRÍPLICE VIRAL – SARAMPO, CAXUMBA E RUBÉOLA (É composta por vírus vivos e atenuados, 
aplicada aos 12 meses e reforço entre 4-6 anos. Aplicação subcutânea) 
MUDANÇA NO ESQUEMA DE VACINAÇÃO 2017 
 
SITUAÇÕES ESPECIAIS 
• BCG - Mãe com TB-bacilíferas - RN não deve fazer a BCG ao nascer, profilaxia com isoniazida 
por 3 meses. 
• Filhos de mãe HIV e crianças soropositivas: devem receber a BCG, desde que não 
apresentem sintomas de AIDS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VITAMINAS 
VITAMINA A 
• Essencial para o crescimento e desenvolvimento humano, manutenção da VISAO, MUCOSA, 
PELE e SISTEMA IMUNOLOGICO 
• Armazenada no fígado 
 
➢ Deficiência de vit A principal causa de cegueira adquirida em crianças 
Encontra-se em óleo de fígado, peixes, gema de ovo, manteiga, leite, vegetais de folhas verde, 
caratenoides (cenoura e abobora) 
Causas de deficiência: 
• Desmame precoce 
• Consumo insuficiente de alimentos ricos em vitamina A 
• Consumo insuficiente de alimentosque contém gordura 
• Falha na absorção intestinal (doença celíaca, fibrose cística, obstrução dos ductos biliares) 
 
Hipovitaminose A: 
➢ Alterações no crescimento 
➢ Predisposição a infecções 
➢ Alterações cutâneas 
➢ Alterações oculares (xeroftalmia, cegueira noturna, xerose conjuntival, manchas de Bitot, 
xerose corneal, ulceração de córnea, ceratomalácea, fotofobia, amaurose) 
DIAGNOSTICO: biomicroscopia de conjuntiva, dosagem sérica de vitamina A e caroteno 
TRATAMENTO: na xeroftalmia a suplementação diária vit A via oral de 1.500μg/kg por 5 dias, 
seguido de injeções IM de 7.500 μg até a cura. Nos casos latentes - 1.500μg/dia 
Hipervitaminose A 
➢ Pele seca áspera e descamativa 
➢ fissura nos lábios 
➢ ceratose folicular 
➢ dores ósseas e articulares 
➢ dores de cabeça, náuseas e tonturas 
➢ queda de cabelos e lesões hepáticas 
➢ falta de apetite, edema, cansaço, irritabilidade e sangramentos. Aumento do baço e fígado, 
alterações de prova hepática, dislipidemias 
VITAMINA D 
• CALCIFEROL – sintetizado pela pele por meio da LUZ UV 
• É essencial para manter o equilíbrio mineral do corpo 
• Vitamina D2 (ergocalciferol, de origem vegetal) 
• Vitamina D3 (colecalciferol, de origem animal) 
• Principal fonte: óleo de figado de bacalhau 
 
Função: absorção de cálcio e fósforo no intestino, 
HIPOVITAMINOSE VITAMINA D 
Quadro clinico 
➢ (raquitismo/osteomalácea) 
➢ comprometimento do crescimento 
➢ crânio tabes 
➢ atraso no fechamento das fontanelas 
➢ alargamento epifisário 
➢ encurvamento da diáfise (Ex. genu varum) 
➢ fraturas (principalmente galho verde) 
➢ convulsões ou tetania, por hipocalcemia 
SUPLEMENTAÇÃO PROFILATICA 
➢ 400 UI/dia a partir da primeira semana de vida até os 12 meses, e de 600 UI/dia dos 12 aos 
24 meses, inclusive para as crianças em aleitamento materno exclusivo, 
independentemente da região do país. 
DIAGNOSTICO 
• As doses séricas de 25(OH)D abaixo de 10ng/ml (50 nmol/litro) são consideradas deficiência 
de vitamina D, independente da sintomatologia 
• EXAME RADIOLOGICO 
Prevenção 
• alimentação, exposição solar, suplementação de vitamina D 
TRATAMENTO 
 administração oral de vitamina D2 por 6-8 semanas. Com o tratamento as 
concentrações séricas de cálcio e fósforo normalizam 
HIPERVITAMINOSE VITAMINA D 
➢ náuseas, perda de peso, poliúria, nictúria (hipercalciúria) e calcificações de partes moles 
(vasos sanguíneos, túbulos renais, brônquios) 
VITAMINA E 
• tocoferóis e tocotrienóis, que são antioxidantes lipossolúveis 
• fontes: óleos vegetais, nozes, semente de girassol, kiwi, germe de trigo, grão integrais, 
peixe, vegetais verdes folhosos 
• risco: doença celíaca, fibrose cística, obstrução dos ductos biliares, Crohn... recém nascidos 
hipovitaminose 
➢ Distúrbios na condução nervosa (ataxia cerebelar, neuropatia periférica). 
➢ Recomendação diária de vitamina E – 15-25UI/d. 
 
 
VITAMINA K 
• necessárias à coagulação normal do sangue. 
• ENCONTRA-SE: A forma principal é a vitamina K1 (filoquinona), encontrada nas plantas 
(vegetais verdes), além disso, bactérias presentes na porção distal do intestino delgado e no 
cólon produzem vitamina K2 (menaquinona). 
➢ DOENÇA HEMORRAGICA DO RECEM NASCIDO (DHRN) – tendência ao sangramento (em 
casos mais graves hemorragia cerebral do recém nascidos) 
COMPLEXO B 
• Vitamina B1 – tiamina 
• Vitamina B2 – riboflavina 
• Vitamina B3 – niacina 
• Vitamina B12 – cobalamina 
ANEMIA MEGALOBLASTICAS – deficiência do ácido fólico ou vitamina B12 
• Anemia macrocitica com imaturidade nuclear 
• Anemia perniciosa 
• Tratamento: administração mensal de vitamina B12 + ácido fólico 
VITAMINA C 
• Essencial para formação de tecido conjuntivo, absorção de ferro, reepitelização da pele, 
antioxidante, 
• Fonte: frutas cítricas, batata, repolho, pimentas verdes 
LACTANTES DE 6 – 24 MESES: a falta de vitamina C pode levar ao escorbuto(dores em membros, 
irritabilidade, hematomas subperiostais, fraturas, rosário costal, peseudoparalisia, sangramento de 
mucosas e ocular, hematúria, febre, xerose, ceratoconjuntivite. 
TRATAMENTO 
• ácido ascórbico 100-200mg, oral ou parenteral + frutas cítricas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO VITAMINOSES 
FONTE ALIMENTAR E FUNÇÕES 
DIARREIA 
DEFINIÇÃO: afecção caracterizada por perda excessiva de AGUA E ELETROLITOS através das fezes, 
↑volume e frequência + ↓ da consistência por + DE 3 EPISODIOS DIA 
 AGUDA: até 2 semanas 
 PERSISTENTE: de 2 – 4 semanas 
 CRÔNICA: + 4 semanas 
PRINCIPAL CAUSA DE MORTALIDADE EM PAISES SUBDESENVOLVIDOS 
 Mata por desidratação 
 Morbidade por desnutrição 
SITUAÇÃO DE RISCO: 
 < 5 anos 
 Lactantes 
 Desnutrição 
 Moradores de periferia 
 Ausência de saneamento básico 
 Moradia insalubre 
FATORES AGRAVANTES DA MORTALIDADE 
 Baixo peso ao nascer 
 Desidratação grave 
 Desnutrição grave 
 Lactante jovem 
 Febre elevada ( >39º) 
 Pneumonia 
 Pais com baixo grau de instrução 
CLASSIFICAÇÃO 
➢ OSMÓTICA: lesão dos enterócitos, ↓lactase  retenção de líquidos no lúmen intestinal , 
devido açúcares osmóticos ativos (EX: rotavirus) 
➢ SECRETORA: liberação de enterotoxinas que bloqueiam o transporte ativo de agua e 
eletrólitos (EX: E.coli enterotoxigenica) 
➢ INVASORA: (inflamatória) lesão da célula epitelial intestinal que impede a absorção de 
nutrientes (EX: salmonella – diarreia com muco, pus e sangue), invasão da lamina própria 
hematogênica (EX: E.coli, Enteroinvasora, salmonela) 
TRANSMISSAO 
 Via fecal-oral 
 Contato direto 
 Agua ou alimentos contaminados 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO CONFORME ETIOLOGIA 
1. VIRAL: ROTAVIRUS, Adenovirus, Astrovirus, Calicivirus, Norwalk vírus, Adenovirus entérico 
sorotipos 40 e 41, Picornavirus 
2. BACTERIANA: E. coli, principalmente enteropatogênica clássica (EPEC), Salmonella sp, 
Shiguella sp(RELACIONADA A SEPSE), Yersinia sp(RELACIONADO A ADENITE MESENTERICA), 
Clostridium difficile, Aeromonas, Vibrio cholerae, Campylobacter jejuni. 
➢ COPROCULTURA COM IDENTIFICAÇÃO, POSITIVIDADE É AMIOR NOS PRIMEIROS 3 DIAS 
 
3. PROTOZOARIOS: Giardia lambia, Entamoeba histolytica, Criptosporidium. 
4. HELMINTOS: Schistossoma mansoni, Toxocara sp. 
CLASSIFICAÇAO LEVE/MODERADA/GRAVE – TABELA 
 
 
DIAGNOSTICO 
➢ BASEADO EM ANAMNESE E EXAME FISICO 
➢ Diarreia aguda e moderada não precisa de exames 
➢ DESIDRATAÇÃO GRAVE – OBRIGATORIAMENTE FAZ-SE EXAMES (REG/MEG, 
imunodeprimdos, surtos de berçários) 
 Pesquisa fecal, protozoários ou coprocultura(cultura de fezes) 
 Hemograma 
 Bioquímica (Na+,K+, Cl-) 
 Gasometria 
TRATAMENTO 
1. TERAPIA DE REIDRATAÇÃO ORAL (TRO): tratamento de escolha (RECOMENDAÇÃO A), 
resolução rápida 
 Bem tolerada com oferta acima das perdas 
 Desidratação em 4-6hr 
 Solução hipotônica com osmolaridade de 245 mOsm/L, com Sódio (Na+): 75mEq/L, 
Glicose: 75mMol/L, 
PREPARAÇÃO TRO 
• Dissolver 1 pacote de sal em 1 litro de agua (rigorosamente 1pacote/litro) 
• Solução deve permanecer até 24hr em temperatura ambiente (depois disso descartar 
solução) 
• SOMENTE DILUIDO EM AGUA NEM ACRESCIDO DE OUTRAS SUBSTANCIAS 
Vantagens: 
• Tratamento em até 90% dos casos 
• ↓ 40-50% taxa de letalidade 
• ↓50-60% taxa de internação 
• ↓90% custo de tratamento 
 
USO 
PLANO A 
 Prevenção 
 Crianças menores 24 meses: 50 a 100 ml 
 Crianças maiores 24 meses: 100 a 200 ml 
 Adolescentes (maiores 10 anos): à vontade 
PLANO B 
 50 ml/Kg no período de 4 h nos quadros leves 
 Até 100 ml/kg em 4 h nos quadros moderados. 
 
 
 
EFICACIA SUSPENDE HIDRATAÇAO ORAL SE: 
Perda de peso após 2 horas de TRO, 
Vômitos persistentes (4 ou mais x num período de uma hora), 
Distensão abdominal persistente, 
Dificuldade de ingestão da TRO. 
CONTRA INDICAÇOES 
• CHOQUE 
• IIEO METABOLICO 
• COMA 
DESIDRATAÇÃOM GRAVE  FASE DE REPARAÇÃO OU EXPANSAO 
 
MANUTENÇÃO – REGRA HOLLIDAY-SEGAR 
 
ALEITAMENTO: leite materno deve ser mantido, não necessita a droga de formula (recomendação 
A) 
Líquidos claros (recomendação C) 
➢ Antibioticoterapia não é recomendada pois a maioria dos quadros são autolimitados 
 
DIARREIA CRONICA 
➢ QUADROS DIARREICOS COM DURAÇÃO IGUAL OU SUPERIR A 28 DIAS 
➢ Alergias a proteínas Ex: APLV 
➢ Enteroparasitoses Ex: esquistossomos 
➢ Doenças entéricas primárias Ex: doença celíaca, fibrose cística. 
PNEUMONIA COMUNITARIA 
Definição: infecção aguda do parênquima pulmonar (lobo,segmento, alvéolos) 
ANTIGAMENTE: pneumocócica e Haemofilus influenzae tipo B (Hib) infecção mais comum, porém 
depois da utilização das vacinas esses números diminuíram 
➢ S. pneumoniae é a causa bacteriana mais comum de pneumonia em crianças 
➢ Vírus aso mais comum em crianças < 5 anos, agentes bacterianos também podem estar 
envolvidos: Streptococcus pneumoniae e Staphylococcus aureus 
➢ Crianças com + 5 anos : Mycoplasma pneumoniae e Chlamydophila pneumoniae são mais 
comuns e também Streptococcus pneumoniae 
➢ PNEUMONIA NECROTIZANTE  S. aureus 
vacina para Hib foi introduzida em 1999 
conjugada pneumocócica 10-valente (PCV10) foi introduzida em 2010. 
PNEUMONIA AFEBRIL DO LACTANTE 
• duas semanas e 3-4 meses de idade 
• causada por Chlamydia trachomatis 
• OUTROS TIPOS: citomegalovírus (CMV), Mycoplasma hominis e Ureaplasma urealyticum 
 
FATORES DE RISCO: 
• Prematuridade 
• Baixo peso ao nascer 
• Desnutrição 
• Desmame precoce 
• Atraso vacinal 
• Baixo grau de instrução materna 
• Comorbidades 
• Ambiente e condições sócio-economicas desfavoráveis 
• Tabagismo 
• Creche 
MANIFESTAÇÃO CLINICA 
• Neonatos: 
 Taquipnéia 
 Angustia respiratória(gemência, esforço, retrações) 
 Irritabilidade 
 Recusa alimentar 
 Letargia 
 Tosse/febre/hipotermia 
 
 
 
• Lactantes: 
 Antecedente de IVAS 
 Taquipnéia 
 Vômitos/recusa alimentar/prostração 
 Dor abdominal 
 Febre 
 Tosse 
• Adolescente: 
 ANTERIORES: taquipneia, vomito, prostração, dor abdominal, febre, tosse 
 Cefaleia 
 Diarreia 
 Mialgia 
 
DIAGNOSTICO: 
• CLINICO: Febre/Dificuldade respiratória/taquipneia/tiragem 
• Anamnese 
• Exame físico: Diminuição do MV, Diminuição da expansibilidade,Aumento do FTV, 
Estertores creptantes, subcreptantes, roncos, Percussão maciça 
• RADIOLOGICOS: Não há alteração radiológica patognomônica de PNM, Não deve ser 
considerada de rotina em PAC, Reavaliar a criança após 48 hs de tratamento, Radiografar 
sempre que houver falta de resposta ao tratamento ou sinais de complicação 
• LABORATORIAL NÃO É DE ROTINA 
• MANEJO GERAL: controlar febre, manter estado hidratado, estado nutricional, escolha do 
antibiótico 
• ANTIBIOTICOTERAPIA 
 Amoxacilina (1ª escolha)-50 mg kg/dia de 12/12 hs de 5 a 7dias 
 Penicilina 
 Outras alternativas: AZITROMICINA, claritromicina, amoxa/clavulanato, cefuroxima 
 
 
 
 
 
CRITERIOS DE INTERNAÇÃO 
• Pneumonia neonatal 
• Lactentes abaixo de 6 meses 
• Sinais de toxemia 
• Sat O2 abaixo de 92% 
• Imunodeprimidos 
• Sarampo, coqueluche,varicela 
• Falha da terapêutica ambulatorial 
• Doença grave concomitante 
• Sinais radiológicos de gravidade (derrame pleural, pneumatoceles, abscesso) 
COMPLICAÇÃO 
➢ escolha inadequada do antibiótico 
➢ dose errada 
➢ derrame pleural 
➢ abscesso 
➢ pneumatocele 
RESUMO 
 Diagnóstico baseado em critérios clínicos 
 Rx e Exames laboratoriais baseados na evolução clínica 
 1ª escolha Amoxacilina VO 
 Reavaliar em 48 hs 
 Esquema vacinal completo 
Sinais radiológicos 
 
 
 
 
 
 
 
SINDROME DO LACTENTE CHIADOR 
NÃO há definição universal 
• A maioria apresentam resoluçao até 6 anos (3anos) 
• 3 episodios em 6 meses ou sibilancia continua há peloenos 1 mês 
• Infecções vira são o principal causa nessa faixa etária 
• Abordagem clinica cuidadosa é fundamental ára identificar predisposição a asma 
FATORES DETERMINANTES NÃO ESTAO DELIMITADOS 
➢ imunocompetência do hospedeiro 
➢ fatores de risco e/ou predisponentes 
➢ patogenicidade dos agentes agressores 
➢ diagnóstico imediato e específico e a conduta terapêutica. 
➢ fatores de proteção 
 
 
FATORES PREDISPONENTES 
➢ tabagismo passivo 
➢ a idade 
➢ sexo masculino 
➢ má condição sócio-econômica 
➢ atopia 
➢ poluição 
RAZOV 
➢ Vias aéreas de pequeno calibre 
➢ Resistência maior nas vias aéreas periféricas 
➢ Sustentação das vias aéreas menos rígidas 
➢ Caixa torácica mais complacente 
➢ Pobreza de poros de Khon e canais de Lambert 
➢ Diafragma mais horizontalizado 
PASSOS 
1. PROMOVER A BOA COMUNICAÇÃO 
2. PROCURAR UMA CAUSA E AVALIAR O RISCO DE ASMA (FASE RESPIRATORIA SIBILO) 
3. AVALIAR O PROGNÓSTICO: Explorando a anamnese: a história é compatível com a síndrome 
do lactente sibilante? Alguma causa deve ser especialmente considerada? 
4. INVESTIGAR, DE ACORDO COM O NECESSÁRIO 
5. DECIDIR O TRATAMENTO 
ANAMNESE 
• Episódios recorrentes de tosse, 
• Sibilos e dificuldade respiratória, desencadeados por determinados estímulos (frio, 
exposição a tabaco, alérgenos infecções respiratórias, etc.) 
• Ocorrência predominante a noite ou ao amanhecer 
• Frequência de crises 
• Duração do quadro 
• Necessidades terapêuticas 
• Resposta ao tratamento e o tempo de melhora contribuem para avaliar a gravidade 
 
TUCSON 
a) Nunca sibilantes (51%): crianças que nunca sibilaram. 
b) Sibilantes transitórios precoces (20%): início da sibilância antes dos 3 anos de idade, com 
melhora até os 6 anos 
c) Sibilantes persistentes (14%): início antes dos 3 anos e persistência do quadro aos 6 anos. 
d) Sibilantes de início tardio (15%): início entre 3 e 6 anos. 
CONSENSO DE PRACTALL 
a) Sibilantes transitórios: início nos primeiros ano de vida(2até 2 a 3 anos. Pode estar associado 
com tabagismo materno durante a gestação 
b) Sibilantes persistentes não atópicos: geral/te associado a infecções virais, começa na fase 
de lactente e remite até a idade escolar. 
c) Sibilantes persistentes atópicos(Asma) (relacionado a IgE): 
d) sibilância intermintente grave: episódios agudos infrequentes,com presença de com 
características de atopia presente. 
 
 
 
 
 
INDICE PREDITOR DE ASMA – 1 SINAL MAIOR OU 2 SINAIS MENORES 
➢ CRITERIO MAIOR: 
1. Um dos pais com asma 
2. Diagnóstico de dermatite atópica 
➢ CRITERIO MENOR: 
1. Diagnóstico médico de rinite alérgica 
2. Sibilância não associada a resfriado 
3. Eosinofilia maior ou igual a 4% 
TRATAMENTO 
➢ NA CRISE: 
 β2-agonistas inalatórios (efeito paradoxal em lactantes) 
 Corticóides sistêmicos são recomendados para crises moderadas ou graves e têm 
maior benefício quando iniciados precocemente (prednisoma 1-2mg/kg) 
➢ MANUTENÇÃO: 
 Corticoides inalatórios podem ser usados como teste terapêutico por três meses ou 
mais, na expectativa de controlar os sintomas e evitar novas crises. 
 aerossóis dosimetrados pressurizados (“bombinhas”) c 
 Os inibidores de leucotrienos administrados por via oral, são anti-inflamatórios 
menos potentes do que os corticoides 
RESUMO 
• A sibilância recorrente em lactentes é uma condição heterogênea que envolve fatores 
genéticos,ambientais e outros. 
• A abordagem clínica cuidadosa, voltada para avaliar a possibilidade de asma e excluir 
doenças que requerem abordagens específicas, é fundamental para a impressão diagnóstica 
final e a definição da terapêutica. 
• Embora estudos epidemiológicos tenham identificado fenótipos de asma e contribuído para 
a evolução do conhecimento, eles têm pouca aplicabilidade clínica na abordagem individual. 
• O quadro de um indivíduo pode mudar com o tempo tanto em gravidade quanto em 
características fenotípicas. A evolução clínica é o que mais ajuda na tomada de decisões 
quanto à investigação e terapêutica. 
ASMA 
DEFINIÇAO: doença inflamatória crônica, caracterizada por hiperresponsividade das vias aéreas 
inferiores e por limitação variável ao fluxo aéreo, reversível espontâneamante ou com tratamento 
➢ Os sintomas estão associados com limitações variável de fluxo expiratório, dificuldade em 
exalar o ar dos pulmões devido a: 
❖ BRONCOCONSTRIÇÃO (estreitamento das vias aéreas) 
❖ ESPESSAMENTO DA PAREDE DAS VIAS AEREAS 
❖ AUMENTO DA PRODUÇÃO DE MUCO 
FISIOPATOLOGIA 
• Complexa, envolve linfócitos T e B, células efetoras ( eosinófilos, 
mastócitos),mediadores(histaminas, prostaglandinas,leucotrienos,interleucinas) 
• Desencadeando resposta imune-alérgia, na maioria mediadas por IGE 
FATORES DE RISCO 
➢ história parental de asma é considerada o marcador da predisposição genética 
➢ exposição a alérgenos inalados, especialmente os de dentro do domicilio (poeira, animais 
de estimação, barata e mofo 
➢ presença de alergia alimentar 
FATOR PROTETOR: LEITE MATERNO 
FATORES DESENCADEANTES 
➢ Infecções por vírus respiratórios (vírus sincicial respiratório, rinovírus) 
➢ tabagismo passivo 
➢ Poluição atmosférica 
➢ Outros irritantes como: perfume e cloro podem 
➢ Exercício físico 
➢ mudanças climáticas 
➢ Estresse psicológico 
FENOTIPOS 
• SIBILÂNCIATRANSITÓRIA (remissão antes dos 3 anos) 
• SIBILÂNCIA PERSISTENTE (inicio antes dos 3 remissao depois dos 6 anos) 
• SIBILÂNCIA TARDIA (inicio depois dos 3 a 6 anos) 
• SIBILÂNCIA VIRAL EPISÓDICA (viroses respiratórias) 
• SIBILÂNCIA DESENCADEADA POR MÚLTIPLOS FATORES (alérgenos, frio, exercícios físico) 
Exames complementares 
• Radiografia de tórax (diagnostico para excluir outros) 
• Pesquisa de sensibilização a alérgenos específicos (quando há duvida diagnostica) 
• Espirometria (pode ser normal) 
• Eosinofilia no escarro e teste de broncoprovocação (em casos mais difíceis) 
BASE DO TRATAMENTO 
A. Controle ambiental e educação 
B. Fisioterapia: coadjuvante na melhora da capacidade pulmonar 
C. Tratamento farmacológico 
 
 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO DO CONTROLE CLINICO 
I. Asma controlada 
• Nenhum sintoma diurno ou <= 2 por sem. 
• Sem limitação de atividades 
• Sem sintomas noturnos 
• Sem uso de medicação de alívio ou uso <=2por sem 
• Função pulmonar normal 
II. Asma parcialmente controlada 
• Um ou 2 dos parâmetros abaixo 
• Sintomas noturnos: 3 ou mais por semana 
• Qualquer limitação de atividades 
• Qualquer sintoma noturno 
• Medicação de alívio: 3 ou mais por semana 
• Função pulmonar: < 80% 
III. Asma não controlada 
• três ou mais dos parâmetros da asma parcialmente controlada 
ETAPAS NO TRATAMENTO 
 Etapa 1: apenas medicação de alívio 
 Etapa 2: alívio + corticóides baixas doses 
 Etapa 3: alívio mais um ou dois medicamentos de controle 
 Etapa 4: alívio mais dois ou mais medicamentos de controle =especialista 
 Etapa 5: alivio+ medicação de controle + corticoide oral 
RINITE ALERGICA 
Definição: Rinite é a inflamação da mucosa de revestimento nasal, mediada por IGE, após a 
exposição a alérgenos, caracterizada pela presença de um ou mais dos sintomas 
 Obstrução nasal 
 Coriza 
 Espirros sem salva 
 Prurido nasal 
EPIDEMIOLOGIA 
• Acomete todas as idades, gêneros e raças 
• Início na infância final e adolescência 
• O ácaro do pó domiciliar é um dos principais desencadeantes na população 
brasileira 
IMUNOPATOGENIA 
➢ Doença Inflamatória crônica, desencadeada por reação de hipersensibilidade tipo I, com 
participação de anticorpos da classe IGE a alérgenos específicos 
➢ Ocorre em indivíduos geneticamente predispostos e previamente sensibilizados 
 
HISTAMINA 
 Vasodilatação 
 aumento da permeabilidade vasculaR 
 prurido 
 secreção glandular 
 estimulação de terminações nervosas 
PROSTAGLANDINAS 
 Aumento da permeabilidade vascular e prurido 
LEUCOTRIENOS 
 recrutamento e ativação de eosinófilos 
 redução da apoptose do eosinófilo 
 aumento da produção de citocinas (IL-4, IL-5 e GM-CSF) 
 aumento da permeabilidade vascular 
 vasodilatação e edema 
 aumento de secreção de muco pelas células caliciformes 
 redução de batimento ciliar IL 
INTERLEUCINAS 
 GM-CSF – fator de crescimento de colônia de granulócitos 
DIAGNOSTICO 
É CLINICO 
Exame físico: rinoscopia anterior  coloração, vascularização, hidratação, presença de rinorréia, 
forma das conchas nasais, grau de obstrução e presença de edema. 
• mucosa nasal é pálida, edemaciada, com secreção clara 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO 
• INTERMITENTE: - 4dias por semana OU MENOS QUE 4 SEMANAS 
• PERSISTENTE: sintomas + 4 dias por semana 
 
 LEVE: sono e atividades normais, sintomas não incomodam 
 MODERADA 
 GRAVE: sono, atividades comprometidos,(lazer, trabalho, escola, esporte 
 
EXAMES COMPLEMENTARES 
➢ Teste cutâneo por punctura(TCHI 
➢ IGE sérica total e eosinofilia periférica 
➢ IGE específica in vitro/RAST /imunocap 
➢ Citologia nasal 
➢ exames radiológicos (RX,TOMO,RM)e biópsia 
TRATAMENTO 
➢ NÃO FARMACOLOGICOS 
 Controle ambiental 
 Educação, 
➢ Farmacológicos 
 anti-histamínicos 
 descongestionantes 
 corticosteroides 
 cromoglicato dissódico 
 brometo de ipratrópio 
 antileucotrienos 
 Solução salina(higiene nasal) 
➢ IMUNOTERAPIA ESPECIFICA 
 
 
 
 
 
 
IMUNOTERAPIA 
INDICAÇOES 
• Doença mediada por IgE 
• Falha na higiene ambiental 
• Falha na farmacoterapia 
• Ausência de resposta 
• Não aderência ao tratamento 
• Efeitos indesejáveis 
• Utilização de extratos de boa qualidade 
CONTRAINDICAÇOES 
• Imunodeficiências 
• Doenças auto-imunes graves 
• Neoplasias malignas – 
• Distúrbio psicológico grave 
• Uso de betabloqueadores – 
• Asma grave não controlada por fármacos 
• Crianças abaixo de 5 ano 
 
 
 
REFLUXO GASTROINTESTINAL 
DEFINIÇÃO: É uma afecção crônica decorrente do refluxo departe do conteúdo gástrico (e por vezes, 
gastroduodenal) para o esôfago e/ou órgãos adjacentes 
FATORES QUE ↑FREQUENCIA DO RGE 
• Efeitos da dieta, postura e gravidade 
• Competência do esfíncter inferior do esôfago 
• Relaxamento transitório do EIE 
• Fatores periesfincterianos 
• Pressão intra-abdominal 
• Volume gástrico 
Refluxo fisiológico 
 Regurgitações frequentes e vômitos ocasionais com melhora no segundo semestre de vida 
e desaparece no 2° ano de vida. 
 Fatores condicionantes 
1. imaturidade da barreira antirrefluxo. 
2. alimentação líquida 
3. Decúbito horizontal 
Refluxo patológico 
 Repercussões clínicas: déficit do crescimento, dor abdominal, irritabilidade, hemorragias 
digestivas, broncoespasmo, pneumonias de repetição ou complicações 
otorrinolaringológicas. 
POSICAO DE SANDIFER: (posição anormal da cabeça) devido a dor 
provocada pela esofagite 
ANEMIA: perda continua de sangue nas fezes em pequena 
quantidade. 
Posição de sandiferDIAGNOSTICO 
• É CLINICO 
• Exames complementares: Raio 
contrastado do esôfago-estômago-
duodeno (EED) pode demonstrar ou 
não a presença de refluxo, no entanto 
não diferencia o refluxo 
gastroesofágico fisiológico da DRGE – 
DEMONSTRAA MALFORMAÇÃO 
CONGENITA 
• PHMETRIA ESOFAGICA de 24 hrs: 
detecta somento refluxo ácidos (ph 
<4), era padrão ouro 
• Cintilografia esofágica é um método 
radiológico que avalia a presença do refluxo gastroesofágico, indicações deste exame é 
para verificar se há aspiração pulmonar 
• Endoscopia digestiva alta – detecção de complicações (esofagite, esôfago de Barret). 
Tratamento refluxo fisiológico: 
 
Tratamento refluxo patológico 
 
SEMIOLOGIA 
INSTRUMENTOS: 
• Balança bebê 
• Régua (até 2 anos) 
• Estadiômetro de parede 
• Fita métrica 
• Termômetro, 
• Lanterna 
• Abaixador de língua 
• Martelo 
• Otoscópio e oftalmoscópio 
• Aparelho de PA com manguito apropriados, 
• Estetoscópio. 
CHEGAR SE FOI REALIZADOS OS TESTES DA MATERNIDADE 
• Teste do pezinho 
• Teste da orelhinha 
• Teste da linguinha 
• Teste Ortolani 
• Teste do coraçãozinho 
DADOS IMPORTANTES 
PESO: 
• < 2.500g – Baixo Peso 
• 1000 a 1499 g – Muito baixo peso 
• < 1000 g – Extremo baixo peso 
SEMANAS: 
• Pré-termo - < 37 semanas 
• Termo - >= 37 semanas 
• Pós-termo - >= 42 semanas 
SINAIS VITAIS 
• Temperatura: 
• Frequência respiratória 
• Frequência cardíaca: 
• Pressão arterial 
ASPECTOS GERAIS: 
• Atividade 
• intensidade do choro 
• movimentação 
• estado de hidratação 
• coloração da pele 
NOMEMCLATURA DE PELE 
• vérnix caseoso: recobertos por material gorduroso e esbranquiçado funções primordiais 
são a proteção da pele e o isolamento térmico 
• Lanugo é a denominação dada aos pelos finos que costumam recobrir a região do ombro e 
da escápula 
• Milium sebáceo pequenos pontos brancos (menor que 1mm), localizados na base do 
nariz, queixo e fronte, devido à distensão e obstrução das glândulas sebáceas 
• Manchas mongólicas são manchas azul-acinzentadas localizadas preferencialmente no 
dorso e nas regiões glútea e lombossacrais 
• Eritema tóxico geralmente aparece nos primeiros dias de vida sob a forma de lesões 
eritematosas multiformes 
• Impetigo é a infecção piogênica, mais comumente causada por Staphylococcus aureus. 
Inicia-se com lesões eritematosas puntiformes que em um ou dois dias evoluem para 
vesículas, que a seguir se pustulizam ou tornam-se bolhas (impetigo bolhoso) 
• Hemangiomas são formas vasculares mais extensas e elevadas que podem ter significado 
patológico. 
PERIMETRO CEFALICO 
• AO NASCER (Meninas 31 a 36 cm ; Meninos 31 a 37cm) 
• 1 ANO (Meninas 42 a 47 cm ; Meninos 43 a 48 cm) 
• 2 ANOS (Meninas 44 a 50 cm ; Meninos 45 a 51 cm) 
• 3 ANOS (Meninas 45 a 51 cm ; Meninos 46 a 52 cm) 
• 4 ANOS (Meninas 46 a 52 cm ; Meninos 47 a 53 cm) 
• 5 ANOS (Meninas 47 a 52 cm ; Meninos 47 a 53 cm) 
displasia do desenvolvimento do quadril. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANOBRA DE ORTOLANI: 
➢ Criança é colocada em decúbito dorsal, segurando-se os membros inferiores com os 
joelhos dobrados, e quadris fletidos a 90º e aduzidos (juntos à linha média). A partir dessa 
posição, faz-se a abdução das coxas com leve pressão nos joelhos. A manobra deve ser 
repetida várias vezes, simultaneamente, para os dois lados dos quadris ou fixando-se um 
lado e testando-se o outro, aplicando-se diferentes pressões. 
➢ Quando existe instabilidade coxo-femural a manobra de Ortolani faz com que a cabeça do 
fêmur se encaixe no fundo do acetábulo; esse deslocamento é percebido nas mãos como 
um “click” (Ortolani positivo). 
MANOBRA DE BARLOW: 
➢ É um exame físico realizado em crianças para procurar displasia do quadril. Manobra é 
realizada ao se aduzir o quadril (trazendo em direção à linha média) enquanto se aplica 
uma pequena pressão sobre o joelho, direcionando a força posteriormente. Se o quadril é 
deslocável - ou seja, se o quadril pode ser deslizado para fora do acetábulo com esta 
manobra - o teste é considerado positivo. 
 
coto umbilical: Inicialmente gelatinoso, ele seca progressivamente, mumificando-se perto do 3º 
ou 4º dia de vida, e costuma desprender-se do corpo em torno do 6º ao 15º dia 
Hipospádia: meato uretral na face perineo-escrotal do pênis; excesso de pele dorsal. 
Epispádia: falha no fechamento da uretra na parede dorsal. Pode acometer toda a uretra, inclusive 
com extrofia vesical. 
A não palpação dos testículos na bolsa pode significar criptorquidia 
 
 
 
NEUROLOGICO 
 
 Reflexos primitivos 
• Os reflexos primitivos são respostas automáticas e estereotipadas a um determinado 
estímulo externo. Estão presentes ao nascimento mas devem ser inibidos ao longo dos 
primeiros meses, quando surgem os reflexos posturais. Sua presença mostra integridade 
do sistema nervoso central; entretanto, sua persistência mostra disfunção neurológica. 
• De modo geral, a sucção reflexa e a marcha reflexa desaparecem por volta dos dois 
meses de vida. Os outros reflexos arcaicos devem desaparecer até no máximo 6 meses de 
idade, exceto os dois reflexos dos pés. 
• A preensão plantar desaparece aos 9 meses. Já o reflexo cutâneo-plantar é em extensão 
no primeiro semestre de vida. No segundo semestre pode ser em flexão, indiferente ou 
em extensão. A partir da aquisição da marcha independente, deve ser sempre em flexão. 
 
➢ O reflexo da voracidade ou de procura manifesta-se quando é tocada a bochecha perto da 
boca, fazendo com que a criança desloque a face e a boca para o lado do estímulo. 
➢ A marcha reflexa e o apoio plantar podem ser pesquisados segurando-se a criança pelas 
axilas em posição ortostática. 
➢ Reflexo de Galant (reflexo de encurvamento do tronco) 
➢ O reflexo de fuga à asfixia é avaliado colocando-se a criança em decúbito ventral no leito, 
com a face voltada para o colchão. Em alguns segundos o RN deverá virar o rosto 
liberando o nariz para respirar adequadamente. 
➢ Cutâneo-plantar: O reflexo cutâneo-plantar em extensão é obtido fazendo-se estímulo 
contínuo da planta do pé a partir do calcâneo no sentido dos artelhos. Os dedos adquirem 
postura em extensão. 
➢ O reflexo de Moro é um dos mais importantes a serem avaliados: O reflexo consiste numa 
resposta de extensão-abdução dos membros superiores, ou seja, numa primeira fase os 
braços ficam estendidos e abertos, com abertura dos dedos da mão, e em seguida de 
flexão-adução dos braços, com retorno à posição original. 
➢ Magnus de Klein (esgrimista): Com a criança posicionada em decúbito dorsal, o 
examinador com uma das mãos estabiliza a região anterior do tórax e com a outra vira a 
cabeça da criança para o lado. A resposta esperada é a extensão dos membros do lado 
para o qual a face está voltada e flexão dos membros voltados para o outro lado 
➢ Reflexo dos olhos de boneca, que é desencadeado quando se promove a rotação lateral da 
cabeça do RN, e os olhos seguem lentamente para o lado da rotação. 
➢

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