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Citologia Clinica

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CITOLOGIA CLINICA
Prof.Fernando Bacelar
Competência
� Preparar e identificar exames 
desenvolvendo a capacidade técnica. 
� Analisar exames aprimorando o 
senso crítico e cientifico para a 
interpretação de amostras 
Citopatológicas
HABILIDADES
• Contextualizar acerca de medicina 
preventiva
• Comunicar-se com pacientes, equipes de 
saúde e a sociedade.
• Orientar na escolha adequada do material a 
ser utilizado no laboratório.
• Realizar procedimentos relacionados à
coleta, fixação, transporte e coloração de 
amostras.
• Selecionar metodologias para desenvolver o 
trabalho diagnóstico.
• Realizar controle de qualidade de exames e 
reagentes.
• Identificar os diversos achados através do 
exame Citopatológico
• Gerenciar laboratórios de Citopatologia
Programa
UNIDADE I
• Histórico e importância em medicina preventiva
• Conceito e campo de estudo da citologia
• Estrutura e funcionamento de um laboratório 
de Citopatologia
UNIDADE II 
• Coloração de Papanicolau
• Coleta, transporte e fixação de amostras.
• Aspectos fisiopatológicos do trato genital 
feminino
• Características anatômicas, histológicas e 
fisiológicas.
• Colpocitologia hormonal
Programa
UNIDADE III
• Colpocitologia Oncótica
• Alterações inflamatórias
• Alterações benignas
UNIDADE IV
• Displasias
• Lesões do Epitélio Escamoso
• Lesões do epitélio glandular
• Lesões mistas
• Carcinomas
• Adenocarcinomas
Programa
UNIDADE V
• Citologia da Mama
• Aspectos citológicos normais
• Aspectos citológicos em alterações 
benignas
• Aspectos citológicos em alterações 
malignas
• Controle de qualidade em 
Citopatologia
• Fertilidade
METODOLOGIA 
� Aulas expositivas
� Grupos de discussão
� Aulas práticas em laboratório
� Seminário de laminas
SISTEMA DE AVALIAÇÃO
�Provas práticas em laboratório
�Provas regimentais com questões 
objetivas e subjetivas
�Prova de imagens através de Slides
Bibliografia
AYALA, M. Jimenez A.M. & ARTIZ, F. Nogales. 
Citopatologia Ginecológica. Artes médicas.
LENCIONE. Colpocitograma. Editora Medica 
Panamericana
TAkAHASHI, M. Atlas Colorido de Citologia do 
Câncer. M.D.F.A.C. Manole, São Paulo
CARVALHO, Grimaldo.Citologia Oncótica.
Atheneu, 1993. São Paulo
MCKEC, Grace T. Citopatologia. Artes médicas
CARVALHO, Grimaldo, 
FONSECA, Nisio M. Citologia da mama e 
correlações
histopatológicas. Revinter, Rio de Janeiro. 1992.
Histórico e importância da 
citologia clinica na medicina 
preventiva
Histórico da citologia
• Citologia como método diagnostico 
parte do principio de comparar as 
imagens observadas ao microscópio 
com a imagem normal ou a 
discordância no caso patológico
• Desde o séc. XIX descrições de 
células humanas foram feitas com o 
advento do microscópio, onde 1845 
com Donné e 1847 com Pouchet 
teve-se as primeiras publicações 
ilustradas por células vaginais
• Praticamente no final do séc. XX as 
descrições citológicas e histológicas 
da maioria dos tecidos já estava 
concluídas
• As primeiras lesões histológicas pré-
cancerosas foram relatadas em 1908 
nos trabalhos de Schauenstein e de 
Rubin em 1910 
• Vários trabalhos durante os anos de 
1950-1960 marcam a evolução clínica 
das lesões cancerígenas
• Papanicolau e Babés descrevem a 
presença de células cancerosas nos 
esfregaços e desenvolvem o método 
citológico para o diagnostico do 
câncer do colo uterino – Período do 
descobrimento
• Outros pesquisadores 
posteriormente confirmaram a 
eficácia do método para o 
rastreamento das lesões 
• Depois da segunda guerra a citologia 
se instala em larga escala nos paises 
industrializados 
• Posteriormente trabalhos que 
datam de 1955 a 1991 demonstram a 
importância da citologia no 
rastreamento das lesões pré-
cancerosas e reduzem a taxa de 
câncer invasivo do colo uterino –
Período do entusiasmo
• A diversidade de terminologias e as 
variações dos resultados mostram 
as limitações do método
• Este período foi marcado por 
críticas ao método – Período Crítico 
ou de avaliação
• Atualmente se ressalta a 
importância do acompanhamento 
preventivo feito pela citologia, 
incluindo programas federais 
• E a nível profissional a citologia 
estabelece um marco já que antes 
era considerada uma especialidade 
médica, entretanto a partir da 
resolução do MEC 04/69 as 
faculdades de farmácia do Brasil 
passariam a formar farmacêuticos-
bioquímicos citologistas clínicos ou 
citopatologistas 
Diagnostico citológico na 
medicina preventiva
• A citologia foi introduzida por 
Papanicolau como um método prático 
para o diagnostico do câncer de colo 
uterino
• Atualmente a citologia se estende a 
outras áreas da anatomia humana 
• Ela estabelece diagnósticos 
precisos que poderão ou não se 
encontrar de acordo com outras 
provas diagnosticas, principalmente 
com os estudos histopatológicos 
• A citologia tem como objetivo 
orientar o clínico a fim de que um 
correto diagnostico seja elaborado
• A citologia representa um dos mais 
importantes exames preventivos
• Os estudos citológicos são cofiáveis 
em relação as modificações 
celulares displásicas e de fácil 
implantação na rotina
LABORATORIO DE 
CITOPATOLOGIA
Estrutura do laboratório de 
citopatologia
1. Objetivos do laboratório
- Realizar exames citopatologicos 
convencionais em materiais de 
esfoliação cervico-vaginal e de outros 
órgãos
- Estabelecer normas para obtenção, 
fixação e transporte dos espécimes 
citológicos
- Elaborar e monitorar as normas de 
cadastro dos exames e processamento 
técnico-laboratorial das amostras
- Desenvolver e manter arquivos de 
laudos e lâminas de todos os exames
- Desenvolver e implantar recursos 
tecnológicos e humanos
2. Estrutura física
- Devem ser considerados aspectos na sua 
estrutura física como dimensões, 
construção e localização adequada para 
manter o fluxo dos exames e minimizar 
interferências 
- Deve ser dada preferência às bancadas, 
pisos e paredes de revestimento 
impermeáveis, sem brilho, lavável e de 
fácil conservação
- A iluminação deve ser uniforme e 
apresentar bom sistema de ventilação
- A área de microscopia deve ser 
espaçosa, bem iluminada e ventilada e 
evitando-se o barulho de aparelhos e 
fluxo de pessoas 
- Deve existir um padrão ideal de limpeza 
e manutenção das instalações
3. Provisão de materiais, reagentes e 
serviços
- O material de consumo deve ter seu 
estoque controlado, obedecendo aos 
prazos de validade, quantidades mínimas e 
reposição
- Deve-se cumprir os prazos de 
manutenção preventiva dos equipamentos 
permanentes como os microscópios
4. Recursos humanos
- Em laboratórios de grande porte são 
necessários diversos profissionais com 
funções bem estabelecidas, em um 
laboratório menor alguns funcionários 
podem acumular algumas funções
Secretária Recepcionista Auxiliar
Pessoal de apoio
Recursos humanos
Técnico
Supervisor técnico
Chefe responsável
Pessoal tecnico
Processos técnicos
1. Recepção das amostras
1.1 Atendimento do paciente, quanto a 
realização da colheita do próprio 
material
- São informadas as normas de 
colheita das amostras, além do prazo 
de entrega do resultado
- O paciente recebe um registro do 
laboratório, através de um formulário 
com sua identificação e informações 
clínicas 
1.2 Recebimento das amostras 
- Os espécimes podem ser 
encaminhados na forma de esfregaços 
já preparados e em materiais líquidos 
e pastosos
- Para o processamento das 
espécimes várias técnicas são 
aplicadas dependendo do tipo de 
material
- Quando o material chega fixado, 
após o registro segue para a 
coloração, quando o material não é
fixado este passará por algumas 
etapas antes da coloração
1.3 Registro doexame
- Observar e registrar as condições 
de chegada da amostra
- Receber a amostra juntamente com 
a requisição médica
- Os cadastros devem ser claros e 
completos desde o recebimento até a 
entrega do resultado
2. Preparação da amostra
2.1 Centrifugação
- A preparação de amostras líquidas 
começa com a centrifugação para 
concentrar as células 
- Espécimes mucóides não são 
apropriadas para a centrifugação
2.2 Confecção dos esfregaços
- É uma técnica simples mas que 
requer destreza e rapidez
- Existem várias formas de preparo 
do esfregaço: por deslizamento, por 
esmagamento, por pressão
2.3 Fixação
-Serve para preservar a morfologia 
celular até o processamento da 
amostra sendo essencial para a 
interpretação
- A citologia feita com espécime 
a fresco é ideal, a desvantagem é a 
fácil degeneração que exige um 
processamento rápido
2.4 Coloração
- Evidencia detalhes morfológicos 
nucleares e citoplasmáticos, 
facilitando a diferenciação celular
- Existem vários tipos de coloração 
sendo a de Papanicolau uma das mais 
utilizadas 
2.5 Montagem
- Permite a ligação entre a lamínula e 
a lâmina
- Protege o material celular da 
dessecação e retração
- Age selando o material protegendo 
o corante da ação do oxigênio
2.6 Leitura dos esfregaços 
- Identifica alterações celulares 
originadas de lesões pré-cancerosas 
e malignas e processos patológicos 
derivados de inflamação ou infecção
- A leitura deve ser feita em uma 
sistemática
Sistemática de leitura
1) Verificar as condições do microscópio
2) Checar a a correspondência da identificação da 
lâmina com a paciente
3) Observar informações clínicas
4) Iniciar a leitura global ou de varredura com a 
objetiva de pequeno aumento
5) Fazer uso da objetiva de 10x para iniciar a leitura 
de todos os campos correndo com a lâmina no 
sentido horizontal ou vertical em zig-zag
6) Fazer uso da objetiva de 40x para maior detalhe e 
interpretação do campo
7) Assinalar os campos com alterações ou anomalias
8) Os campos devem ser analisados minuciosamente
2.7 Laudos
- O laudo além de garantir a precisão 
dos resultados, deve ser claro 
obedecer a padronização determinada 
e ser compreensível para o clínico para 
possibilitar a conduta médica
- No laudo deve constar a 
identificação do paciente, nome do 
médico que solicitou o exame, o tipo 
do exame e sítio anatômico, resumo 
dos dados clínicos, descrição da 
amostra, descrição dos achados 
microscópicos, conclusão diagnostica e 
comentários e observações que 
complementem a conclusão
2.8 Entrega dos resultados
2.9 Arquivo
- Os arquivos devem ser estruturados 
de maneira funcional que permita o 
acondicionamento por ordem numérica 
e a rápida localização das lâminas
-A Sociedade Brasileira de 
Citopatologia recomenda que o tempo 
de armazenamento seja de 5 anos e 
recomenda-se usar dois sistemas de 
arquivo para lâminas positivas e outro 
para lâminas negativas
Organização e controle de 
qualidade no laboratório de 
citopatologia
Controle de qualidade no 
laboratório de citopatologia
• Os laboratórios de citopatologia são 
voltados à prevenção e detecção de 
neoplasias malignas assim como ao 
diagnostico de outras patologias, dada 
esta importância, as normas de controle 
de qualidade devem ser aplicadas de 
maneira a assegurara precisão dos 
resultados 
• O controle de qualidade interno do 
laboratório abrange todas as etapas do 
processo, incluindo a colheita do material, 
registro e processamento técnico do 
material, avaliação microscópica, laudos, 
diagnósticos, arquivos e relatórios
OK?
Início
Recepção
Registro
Colheita
Processamento 
técnico
Interpretação
diagnóstica
Entrega dos
resultados
Arquivo
Avaliação dos
resultados
Ações 
corretivas
não
sim
Rejeitar o 
material
Registrar e
informar o 
clínico o motivo 
da recusa
Normas de colheita, procedimentos 
técnicos adequados, confecção e fixação
imediata do esfregaço 
Preparação das amostras
Composição celular, aspectos qualitativos e
quantitativos, classificação e laudo
diagnostico
Prazos
Tempo de arquivamento
Relatórios estatísticos
Procedimentos Operacionais -
Padrão
• Cada laboratório deve seguir os Procedimentos 
Operacionais-Padrão (POPs)para garantir a 
qualidade e a integridade dos dados gerados 
durante a realização do exames
• No manual de procedimentos deve conter 
informações sobre:
– Registro e procedimento técnico-laboratorial
– Interpretação diagnóstica
– Arquivamento
– Controle de Qualidade
– Segurança
NOÇÕES DE CITOLOGIA 
BÁSICA
A célula
• Elementos celulares
– Membrana celular: barreira semi-
permeável que controla as troca entre 
os meios intra e extra celular. Podem 
apresentar estruturas como cílios, 
microvilosidades e flagelos
– Citoplasma: é a sede da maioria das 
estruturas celulares:
• Mitocondrias 
• Retículo endoplasmático
• Ribossomos
• Aparelho de Golgi
• Vesículas
• Inclusões celulares
• Citosol
• Citoesqueleto
– Núcleo: é a organela mais volumosa, 
limitada por uma dupla membrana 
muito resistente e que apresenta 
poros permitindo a troca com o 
citoplasma. Geralmente o núcleo tem 
um aspecto granuloso, formado pela 
cromatina, e tem afinidade por 
corantes basófilos 
– Junções celulares: são estruturas 
que favorecem a adesão de uma 
célula com outra

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