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P1 Gabarito Sintético

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~ 1 ~ 
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO 
FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE 
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA 
 
EAE 308 – Macroeconomia II 
2º Semestre de 2012 
Professores: Gilberto Tadeu Lima, Pedro Garcia Duarte e David Turchick 
Gabarito Esquemático da Primeira Prova 
 
QUESTÃO 1 
[1-A] Arbitragem no mercado internacional de títulos: 
 ( 
 ) 
 
 
 ( 
 ) 
 
 
 
 
 
 ( 
 ) 
 
 
eEˆ
 
Supondo i, 
*
ti
e 
eEˆ
 pequenos, é boa a aproximação 
eEii ˆ* 
. 
 
[1-B] Da mesma maneira obtemos 
      ,
ˆ1
1
1111 **
ett E
ii

 
 
ou 
eEii ˆ* 
+

-
*
=
eEi ˆ* 
+ RB (supondo, além das hipóteses do item anterior, 

e 
*
pequenos). 
Assim a identificação usual do risco-país como diferencial dos juros implicitamente assume variação 
nula do câmbio nominal esperado (ou perfeita mobilidade). 
 
QUESTÃO 2 
[2-A] 
 
 
 ( ) 
em que: 
1 1
1
0
1
k
c f
 
 
 
Observe que 
dP z  
. Logo, um aumento no fator de markup, ao elevar o nível de preço doméstico, 
promove uma apreciação cambial, reduz as exportações líquidas e, portanto, exerce uma pressão baixista 
sobre a demanda agregada. Porém, essa mesma apreciação, ao baratear as importações de máquinas e 
equipamentos, eleva o investimento e, com isso, exerce uma pressão altista sobre a demanda agregada. 
Sendo assim, uma elevação no fator de markup resultará em uma elevação (redução) na demanda 
agregada (e, portanto, se a oferta agregada for elástica, em uma variação na mesma direção no produto 
de equilíbrio) se 
1 2i f
 (
1 2i f
). 
[2-B] 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
~ 2 ~ 
em que, novamente: 
1 1
1
0
1
k
c f
 
 
 
Logo, é incorreto afirmar que, tudo o mais constante, esse maior otimismo dos empresários provocará 
uma redução na poupança externa. A razão é que esse maior otimismo, ao elevar o investimento e, com 
isso, elevar demanda agregada e (se a oferta agregada for elástica) o produto doméstico, reduzirá o saldo 
comercial e, portanto, elevará a poupança externa. 
 
QUESTÃO 3 
[3-A] Em uma economia parcialmente dolarizada a demanda por saldos monetários reais domésticos 
depende negativamente da taxa de câmbio nominal: se a moeda local ficar mais cara do que a moeda 
estrangeira (E maior; câmbio nominal valorizado) as pessoas demandam menos moeda local e a 
substituem por moeda estrangeira. 
 
[3-B] Multiplicador vem da IS: 
 EYNXGiI
c
Y 

 3
*
20020
111
1 
 
111
1
 

c
k
 
Restrição: 
10 11  c
 
Multiplicador em economia aberta é menor porque 
01 
 
 
[3-C] Com perfeita mobilidade de capital e câmbio fixo temos que 
*iir 
 constante. Logo, variação 
na renda de equilíbrio vem da variação da IS apenas: 
0.  GkY
 
Logo, da LM, sendo P=1: 
011  GkYM 
 
 
[3-D] Sem mobilidade de capital e com , temos: 
IS: 
 *22000. YiNXGIkY   
LM: 







P
M
EYi 31
2
1 

 
BP: 
 *20
1
.
1
YNXY 


 
 
A renda doméstica é determinada pela BP=0 (aqui: NX = 0), com a recessão gerando a seguinte 
contração: 
 
 
 
 
Isto desloca a BP (que é vertical) e a IS para a esquerda e aparecem duas situações possíveis 
(note que ambas as retas não se deslocarão posteriormente com a variação cambial, dado que nenhuma 
~ 3 ~ 
delas depende do câmbio nominal): o caso do equilíbrio interno estar à direita da nova BP, ou seja, 
corresponder a um déficit no BP, gerando desvalorização do câmbio nominal (redução em E) e real, que 
contrai a LM pelo canal de dolarização; o caso do equilíbrio interno estar à esquerda da nova BP, ou 
seja, corresponder a um superávit no BP, gerando valorização do câmbio nominal (aumento em E) e 
real, que expande a LM via canal de dolarização. Em suma, o canal de dolarização faz com que a LM se 
ajuste ao novo cruzamento entre a IS e a BP (equilíbrio interno e externo). 
 
Da IS calculamos a variação da taxa de juros correspondente a esta recessão interna (ou seja, 
usando o já calculado): 
 
 
Logo: 
 
 
 
 (
 
 
) 
porque . 
 
Da LM calculamos a variação da taxa de câmbio nominal correspondente à recessão interna e à 
variação que ela implica para a taxa de juros (ou seja, usando o e o já calculados): 
 
Logo: 
 
 
 
 [ 
 ( )
 
] 
 
Não era necessário mostrar o que se segue na prova, mas só para indicar a vocês que os resultados 
encontrados são intuitivos: 
Note que o deslocamento da BP é: 
 
 
|
 
 
 
 
 
Para ver o deslocamento da IS, parta do ponto inicial e mantenha a taxa de juros constante (ou 
seja, caminhe em uma reta horizontal que passa no equilíbrio inicial) e calcule quanto tem que ser a 
variação da renda doméstica para equilibrar novamente o mercado de bens: 
 
 
|
 
 
Com as restrições impostas aos parâmetros do modelo, não é possível saber qual curva se desloca 
mais. Para o caso em que a BP se desloca mais do que a IS, temos: 
 
 
 
 
Neste caso, o equilíbrio interno estará na região de déficit no BP: a taxa de juros de equilíbrio 
sobe com a recessão mundial e a taxa de câmbio se deprecia (E cai), que pode ser visto graficamente. No 
caso da IS se deslocar mais do que a BP ( ) ambos os casos mencionados podem ocorrer 
(equilíbrio interno corresponder a um déficit ou a um superávit no BP), o que pode ser visto pela 
indefinição, aqui, do sinal de (embora o sinal de seja claro).

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