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FÍSICA TEÓRICA E EXPERIMENTAL 2 (50)

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4320196 – F´ısica para Engenharia II - Prova de Recuperac¸a˜o - 2013
Observac¸o˜es:
• Preencha todas as folhas com o seu nome, nu´mero
USP, nu´mero da turma e nome do professor.
• A prova tem durac¸a˜o de 2 horas.
• Na˜o somos responsa´veis por provas com identificac¸a˜o
insuficiente.
• Na˜o e´ permitido o uso de calculadora e celular (manter
desligado).
• Apresente sua identidade ou carta˜o USP ao assinar a
lista de presenc¸a.
• Resolva cada exerc´ıcio a partir da frente da folha de
resposta com o mesmo nu´mero.
• Justifique todas as respostas com fo´rmulas, co-
menta´rios (sucintos) e ca´lculos intermedia´rios, na˜o es-
quecendo das unidades das grandezas f´ısicas.
• Caso aparec¸a alguma raiz que na˜o seja um quadrado
perfeito, deixe indicado (na˜o e´ necessa´rio calcular o
valor decimal).
• Resultados sera˜o anunciados no site da disciplina.
Formula´rio:
x(t) = A cos (ω0t+ ϕ);ω0 =
√
k
m ; k =
d2U(x)
dx2
∣∣∣
x=x0
x(t) = Ae−
γ
2
t cos (ωt+ ϕ); ω =
√
ω20 − γ
2
4
x(t) = e−
γ
2
t
(
aeβt + be−βt
)
;β =
√
γ2
4 − ω20
x(t) = e−
γ
2
t (a+ bt)
x(t) = F0/m
ω20−Ω2
cos (Ωt+ ϕ)
x(t) = A(Ω) cos (Ωt+ ϕ(Ω));
A(Ω) = F0/m√
(ω20−Ω2)
2
+γ2Ω2
; tanϕ(Ω) = − γΩ
ω20−Ω2
dA(Ω)
dΩ
=
(2ΩF0/m)(ω20−Ω2−γ2/2)[
(ω20−Ω2)
2
+γ2Ω2
]3/2 ; Ωr = √ω20 − γ2/2
Q = A(ω0)A(0) ; Q =
ω0
γ ; τd = γ
−1
θ ≈ 0⇒ senθ ≈ θ ; cos θ ≈ 1− θ22
I = Ic.m. +M.d2
Formula´rio (cont.):
∂2y(x,t)
∂x2
= 1
v2
∂2y(x,t)
∂t2
y(x, t) = f(x− vt) + g(x+ vt)
y(x, t) = A cos(kx∓ ωt+ ϕ)
v = ωk ; τ =
2pi
ω =
1
f ; k =
2pi
λ ; v = λ.f
v =
√
T
µ ; I =
1
2µvω
2A2; kn = n piL ; kn = (2n+ 1)
pi
2L
cos(a± b) = cos(a) cos(b)∓ sen(a)sen(b)
sen(a± b) = sen(a) cos(b)± sen(b) cos(a)
Asen(kx− ωt) +Asen(kx+ ωt) = 2Asen(kx) cos(ωt)
A cos(kx− ωt) +A cos(kx+ ωt) = 2A cos(kx) cos(ωt)
y(x, t) = A cos(kx+ ϕ) cos(ωt+ δ)
y(x, t) = 2A cos(∆k2 x− ∆ω2 t). cos(k¯x− ω¯t)
I1
I2
=
R22
R21
; β(dB) = 10 log10
(
I
I0
)
fO = fF
(v ± VO)
(v ± VF )
{
VO → observador
VF → fonte
c = 3× 108 m/s γv = 1√
1− v2
c2
x′ = γv (x− vt)
y′ = y
z′ = z
t′ = γv
(
t− v.x
c2
)

u′x =
ux−v(
1−uxv
c2
)
u′y,z =
uy,z
γv
(
1−uxv
c2
)
~p = γum0~u E = γum0c2
E = K +m0c2 E2 = (pc)
2 +
(
m0c
2
)2
γ2uu
2 =
(
γ2u − 1
)
c2 f = f0
√
c± |u|√
c∓ |u|
1
Q1 - A energia potencial de uma part´ıcula
de massa m numa dada posic¸a˜o x e´ descrita
pela func¸a˜o U(x) = (1− cos (pix)) (em Joules,
sendo x em metros), mostrada na figura ao
lado.
(a) [0,5] Calcule a forc¸a F (x) que atua na
part´ıcula para todo x.
(b) [0,5] Calcule a frequeˆncia angular de pe-
quenas oscilac¸o˜es em torno de x=0.
Considerando que a part´ıcula e´ colocada em repouso na posic¸a˜o x0 = 0,1 m no instante de
tempo t=0 s e realiza pequenas oscilac¸o˜es em torno de x = 0, determine:
(c) [0,5] A posic¸a˜o x(t) em func¸a˜o do tempo.
(d) [0,5] A velocidade em func¸a˜o do tempo da part´ıcula, v(t).
(e) [0,5] O mo´dulo da velocidade da part´ıcula quando esta se encontra na posic¸a˜o x = 0 m.
Sugesta˜o: utilize a se´rie de Taylor de cos θ em torno de θ = 0.
Soluc¸a˜o Q1:
a) Como F (x) = −dU
dx
temos
F (x) = −dU
dx
= +
d cos (pix)
dx
= −pisen(pix) N
b) Para pequenas oscilac¸o˜es, cos θ ≈ 1− θ2/2 logo, em torno de x = 0, temos
U(x) ≈ 1− 1 + pi2x2/2 = pi2x2/2 .
Isso equivale a U(x) = (1/2)kx2 com k = pi2. Assim, temos ω =
√
k
m
= pi√
m
rad/s .
c) Sendo a soluc¸a˜o geral x(t) = A cos (ωt+ ϕ), temos
x(0) = A cosϕ = x0 > 0⇒ cosϕ > 0
x˙(0) = −Aωsenϕ = 0⇒ ϕ = 0 ou pi
de modo que A = 0,1m e ϕ = 0. Assim, x(t) = 0,1 cos ( pit√
m
) m .
2
d) Derivando: v(t) = dx
dt
= −0,1 pi√
m
sen( pit√
m
) m/s.
e) A part´ıcula estara´ na posic¸a˜o x = 0 nos tempos tn tais que ωtn = (2n + 1)pi/2 (n =
0, 1, 2...). Nestes instantes, v(t = tn) = ±0,1 pi√m e e´ ma´xima em mo´dulo.
Assim, |v(tn)| = 0,1 pi√m m/s .
Q2 - Um corpo de massaM = 600 g colide com uma
plataforma de massa m = 200 g, inicialmente em re-
pouso e presa a uma mola de constante k = 0,8 N/m
e massa desprez´ıvel (a outra extremidade da mola
mante´m-se presa a uma parede). No momento da
colisa˜o, a mola esta´ relaxada e a velocidade do corpo
e´ v = 1 m/s. O sistema esta´ imerso em um fluido
com constante de amortecimento ρ = 1, 6 kg/s. m
V
M
Se a colisa˜o entre o corpo e a plataforma for completamente inela´stica, determine:
(a) [0,5] A frequeˆncia natural de oscilac¸a˜o do sistema na auseˆncia de amortecimento.
(b) [0,5] O regime de oscilac¸a˜o amortecida.
(c) [0,5] A velocidade do corpo no instante logo apo´s a colisa˜o.
(d) [1,0] A posic¸a˜o do corpo em func¸a˜o do tempo x(t) (considere x = 0 a posic¸a˜o de equil´ıbrio
e t = 0 o instante logo apo´s a colisa˜o).
Soluc¸a˜o Q2:
(a) Como a colisa˜o e´ totalmente inela´stica, a massa total presa a` mola e´ MT = M +m, de
modo que a frequeˆncia natural sera´ ω0 =
√
k
MT
=
√
0,8
0,6+0,2
= 1 rad/s .
(b) A constante de amortecimento γ sera´ γ = ρ
MT
= 1,6
0,8
= 2 s−1, de modo que γ
2
= ω0, o
que indica amortecimento cr´ıtico .
(c) Por conservac¸a˜o de momento na colisa˜o: Mv = (M +m)Vi, logo
Vi =
M
M+m
v = 0,6
0,8
= 3
4
= 0,75 m/s .
(d) Soluc¸a˜o geral para o caso cr´ıtico: x(t) = e−γt/2 (a+ bt) e x˙(t) = e−γt/2 (−(γ/2)(a+ bt) + b)
com γ = 2 s−1.
3
Condic¸o˜es iniciais :
x(0) = 0⇒ a = 0
x˙(0) = Vi = 0,75 m/s⇒ b = 34
Logo, temos x(t) = 3
4
te−t m .
Q3 - A figura ao lado mostra dois gra´ficos
que representam uma onda transversal em
uma corda de 200 g de massa e 1 metro
de comprimento, descrita por uma func¸a˜o
y(x, t). A onda esta´ se movendo no sentido
positivo de x. Com base nesses dados e na
informac¸a˜o contida nesses gra´ficos, deter-
mine:
(Obs: justifique todas as respostas)
0
2
4
6
8
x(c
m)
-
1
-
0.
50
0.
51
y(x,0) (cm)
0
0.
2
0.
4
t(s
)
-
1
-
0.
50
0.
51
y(0,t) (cm)
t=
0
x=
0
(a) [0.5] A amplitude e frequeˆncia da onda.
(b) [0.5] O comprimento de onda e a velocidade da onda.
(c) [1.0] A expressa˜o y(x, t) que descreve a onda.
(d) [0.5] A tensa˜o na corda.
Soluc¸a˜o Q3:
Baseando-se na expressa˜o geral y(x, t) = A cos kx− ωt+ ϕ:
a) Com base no gra´fico, os valores ma´ximos de e mı´nimo de y(x, t) sa˜o +1 e −1 cm
respectivamente, de modo que a amplitude e´ A = 1 cm .
O gra´fico de y(0, t) tem um per´ıodo de T = 0.2s de modo que ω = 2pi
T
= 10pi rad/s (ou
f = 5 Hz).
b) O gra´fico de y(x, 0) mostra um comprimento de onda de λ = 4 cm (por ex. a distaˆncia
entre dois ma´ximos). Com isso, a velocidade da onda sera´ v = f.λ = 20 cm/s .
c) Pelos gra´ficos, ω = 10pi e k = 2pi/λ = pi/2 cm−1
Temos ainda que y(0, 0) = 0 logo ϕ = ±pi/2. Determinamos ϕ por um outro ponto nos
gra´ficos, por exemplo, y(x = 1, 0) = −A. Como x = 1 = λ/4 = pi/2k
4
y(x = λ/4, 0) = A cospi/2− 0 + ϕ = −A⇒ cospi/2 + ϕ = −1⇒ ϕ = +pi
2
Logo y(x, t) = cos
(
pix
2
− 10pit+ pi
2
)
= −sen (pix
2
− 10pit) cm .
Resposta tambe´m aceita: x e y em metros (k = 50pi m−1): y(x, t) = −sen (50pix− 10pit) m .
d) Como m = 0,2 kg e L = 1 m, temos µ = 0,2 kg/m. Assim, sendo v = 0,2 m/s:
v =
√
T
µ
⇒ T = µ.v2 = (0.2)(0.04) = 8× 10−3N
T = 0,008 N .
Q4- Um laborato´rio de F´ısica de altas energias possui um equipamento capaz de acelerar
(fornecer energia cine´tica) e medir a energia de part´ıculas carregadas. Sendo a massa de um
ele´tron em repouso aproximadamente igual a 0,5 MeV/c2, responda:
(a) [0,5] Se um ele´tron tem energia de 1 MeV medida pelo equipamento, qual velocidade do
ele´tron em relac¸a˜o ao laborato´rio?
(b) [0,5] Qual a energia cine´tica fornecida ao ele´tron no caso do ı´tem (a)?
(c) [1,0] Se uma energia cine´ticade 25 MeV e´ fornecida a um mu´on em repouso (massa ' 200
vezes a massa do ele´tron), calcule a velocidade final do mu´on em relac¸a˜o ao laborato´rio.
(d) [0,5] Sendo o tempo de decaimento de um mu´on em repouso aproximadamente igual a
τ ′ = 2 µs, calcule o tempo de decaimento do mu´on do ı´tem (c) medido por um observador
no laborato´rio.
Soluc¸a˜o Q4:
Resoluc¸a˜o
a) Como E = γum0c
2 = 1 MeV em0c
2 = 0,5 MeV, temos γu = 2. Logo u =
√
1− γ−2u c =
√
3 c/2 .
b) Sendo E = K +m0c
2 = 1 MeV temos K = 0,5 MeV .
c) A energia de repouso do mu´on sera´ M0c
2 = 200(0.5) = 100 MeV. Sendo K ′ = 25 MeV,
temos E ′ = K ′ +M0c2 = 125 MeV.
5
Como E ′ = γu′M0c2 = 100γu′ temos γu′ = 54 , logo
u′ =
√
1− γ−2u′ c = 3c5
d) O tempo medido pelo observador no laborato´rio estara´ dilatado por um fator γu′ =
5
4
.
Logo ∆t = γu′τ
′ = 2,5 µs .
6

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