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Fundação Centro de Ciências e Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro Universidade Federal Fluminense Curso de Licenciatura em Letras- UFF / CEDERJ Disciplina: Literatura Brasileira I Coordenador: André Dias AD 2 – 2018. 1 Aluno(a): _______________________________________________________ Polo: _______________________________ Matrícula ________________ Nota: _______________ Questões Questão 1 (Valor: 5,0) – sobre a aula 2 A partir da leitura dos poemas de Gonçalves Dias e Castro Alves, relacionados a seguir, avalie como cada escritor – através do discurso literário – contribuiu para a construção de uma identidade nacional brasileira. Examine ainda, as aproximações e afastamentos nos modos de representação da ideia de Brasil presentes em cada autor. Texto I “Minha terra” (Gonçalves Dias) Quanto é grato em terra estranha Sob um céu menos querido, Entre feições estrangeiras, Ver um rosto conhecido; Ouvir a pátria linguagem Do berço balbuciada, Recordar sabidos casos Saudosos — da terra amada! E em tristes serões d'inverno, Tendo a face contra o lar, Lembrar o sol que já vimos, E o nosso ameno luar! Certo é grato; mais sentido Se nos bate o coração, Que para a pátria nos voa, P'ra onde os nossos estão! Depois de girar no mundo Como barco em crespo mar, Amiga praia nos chama Lá no horizonte a brilhar. E vendo os vales e os montes E a pátria que Deus nos deu, Possamos dizer contentes: Tudo isto que vejo é meu! Meu este sol que me aclara, Minha esta brisa, estes céus: Estas praias, bosques, fontes, Eu os conheço — são meus! Mais os amo quando volte, Pois do que por fora vi, A mais querer minha terra, E minha gente aprendi. Paris - 1864. DIAS, Gonçalves. “Minha terra” In. Gonçalves Dias. São Paulo: 7ª ed., Global, 2010, p. 154. Coleção Melhores Poemas. TEXTO II “Improviso” (Castro Alves) (À mocidade acadêmica) Moços! A inépcia nos chamou de estúpidos! Moços! O crime nos cobriu de sangue! Vós os luzeiros do país, erguei-vos! Perante a infâmia ninguém fica exangue Protesto santo se levanta agora, De mim, de vós, da multidão, do povo; Somos da classe da justiça e brio, Não há mais classe ante esse crime novo! Sim! mesmo em face, da nação, da pátria, Nós nos erguemos com soberba fé! A lei sustenta o popular direito, Nós sustentamos o direito em pé! ALVES, Casrto. “Improviso”. In. Espumas flutuantes e outros poemas. São Paulo: Editora Ática, 1988, p. 258. Série Bom Livro – Poesia. Questão 2 (Valor: 5,0) – Sobre as aulas 3 e 4 – A partir das discussões efetuadas nas aulas 3 e 4 aponte, ao menos, um aspecto positivo e um negativo presentes na abordagem de Sílvio Romero em torno da Literatura Brasileira. Curso de Licenciatura em Letras- UFF / CEDERJ
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