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EDUCAÇÃO FÍSICA desafio profissional 1 serie

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP 
EDUCAÇÃO FÍSICA
Disciplinas: Estrutura e Organização da Educação Brasileira, Educação e Diversidade, Desenvolvimento Pessoal e Profissional, Língua Brasileira de Sinais-Libras, Tecnologias Aplicadas à Educação Física.
INCLUSÃO DE ALUNOS COM SURDEZ NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
CERES – GOIÁS
MAIO/2016
ALUNOS : 
Altamir Ferreira da Silva - RA -2182942703 
Andrè Josè do Prado Junior -RA-1236376084 
Brisa da Silva Melo -RA-1317357812 
Mariana de Lourdes Costa -RA-2712215137 
Pablo Henrique Pereira Sales-RA- 1278188194
INCLUSÃO DE ALUNOS COM SURDEZ NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
Desafio Profissional apresentado ao Curso de Educação Física do Centro de Educação à Distância - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP como instrumento obrigatório para obtenção de nota.
	 					Tutora a distância: Geiza Rodrigues de Melo
CERES – GOIÁS
2016
SUMÁRIO
	Introdução..............................................................................................................
	3
	1 Programa Tv Escola – Mec................................................................................
	4
	2 Série Toda Criança é Única – Tv Escola............................................................
	5
	3 Sinopse de Vídeos referentes à inclusão...........................................................
	6
	3.1 Vídeo Educacional - Inclusão na Pré-Escola (Educação Infantil)....................
	6
	3.2 Vídeo Inclusão Escolar: Brasileiro é escolhido melhor professor do ano do Condado de Miami-Dade.......................................................................................
	
6
	3.3 Vídeo Inclusão Crianças Deficiência na Escola Pública - Caminhos do Oeste - Fábio Canhete..........................................................................................
	
7
	4 Atividades de Educação Física – Inclusão de Deficientes Auditivos..................
	7
	4.1  Passa e Repassa............................................................................................
	7
	4.2 Caranguejo – bol.............................................................................................
	8
	4.3 Olha o Chapéu................................................................................................
	8
	4.4 Jogo dos Cartões.............................................................................................
	9
	4.5 Zoológico.........................................................................................................
	9
	5 Ambiente Virtual.................................................................................................
	9
	Considerações Finais...........................................................................................
	11
	Referências Bibliográficas.....................................................................................
	12
INCLUSÃO DE ALUNOS COM SURDEZ NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
INTRODUÇÃO
Promover transformações no cenário educacional necessita de reformulações profundas do corpo docente, inclusive dos profissionais de Educação Física; esta necessidade se torna ainda mais evidente quando o assunto em pauta é a inclusão de alunos portadores de deficiências.
Ainda existem resistências relacionadas à inclusão de deficientes nas práticas desportivas e competitivas, mas que os profissionais devem encarar esta causa e buscar alternativas e estratégias para, de fato, promoverem a inclusão.
Sendo assim sustenta-se que a Educação Física é uma ferramenta educacional de interação e cooperação, deve ser trabalhado a fim de atender a todos os alunos; desenvolvendo atividades físicas, recreativas e psicomotoras que desenvolvam as habilidades, que socializem as potencialidades individuais.
O presente trabalho visa desenvolver um projeto para definir estratégias para promover educação de qualidade para todos, inclusive os deficientes auditivos e portadores de outras deficiências com um olhar voltado para a disciplina de educação física.
1 PROGRAMA TV ESCOLA – MEC
A TV Escola é um Programa da Secretaria de Educação a Distância, do Ministério da Educação, proposto à capacitar, atualizar e aperfeiçoar educadores da rede pública de ensino. É um recurso didático que trouxe às escolas o conhecimento e aproveitamento de grandes perspectivas pedagógicas proporcionadas pela educação à distância.
O Programa TV Escola está no ar, em todo o Brasil desde 4 de março de 1996 via satélite e se destina unicamente à educação. Na época de seu surgimento se enviou para escolas da rede pública que possuíam mais de 100 discentes uma televisão, um videocassete, uma antena parabólica, um receptor de satélite, as grades de programação e dez fitas de vídeo VHS para realizar as gravações.
A partir desta época o programa tem crescido e hoje se tornou presente em mais de 39.634 escolas públicas transmitindo 17 horas de programação diária divididas em Ensino Fundamental, Ensino Médio, Salto Para o Futuro e Escola Aberta.
	A TV Escola é um órgão do Ministério da Educação e tem por objetivos produzir e difundir conteúdos educacionais, programas e instrumentos para a formação inicial e continuada à distância; Aperfeiçoar a qualidade da educação; Promover uma educação voltada para o desenvolvimento científico e tecnológico; Valorizar os profissionais da educação; Capacitar, atualizar e valorizar os docentes da rede pública e enriquecer o processo de ensino-aprendizagem.
	A Secretaria de Educação a Distância percebendo que materiais impressos são ferramentas motivadoras desenvolveu a Revista da TV Escola, sua publicação é bimestral e distribuída para as escolas associadas ao Programa; mostra as experiências através da TV escola, entrevistas e matérias interessantes para professores e alunos.
	Por fim, o blog da TV Escola expõe experiências pedagógicas em diversas áreas do conhecimento, tudo funcionando como instrumento para facilitar o trabalho dos educadores, promovendo um ensino de forma dinâmica e atraente para os alunos.
2 SÉRIE TODA CRIANÇA É ÚNICA – TV ESCOLA
	A série é dividida em 6 episódios, no primeiro é apresentado a história da discente Luma que é autista aos 6 anos de idade e que possuía dificuldades de socializar-se devido seu comportamento, apesar disto, ela tinha muita vontade de adquirir conhecimento e os professores a estimularam e adaptaram a escola para receber alunos como Luma. Mesmo com suas limitações, a aluna superou suas dificuldades, desenvolveu espírito de liderança, começou a falar, interagir e conviver bem com todos na escola.
	No segundo episódio se observa a história de Nicolas, que precisa de cadeira de rodas para locomover-se e sonda para alimentar-se; ele está no 2º Jardim. É uma criança comunicativa e não se intimida por seu comprometimento motor e até sabe explicar seu problema para outras pessoas. Nicolas frequenta as aulas e tem se desenvolvido graças ao suporte da família, às adequações da escola e, também, aos amigos que ganhou em seu cotidiano escolar.
	O terceiro episódio da série traz as conquistas de Guilherme, uma criança com paralisia cerebral e que enfrentou dificuldades para socializar-se. Foi exposto o seu cotidiano familiar e como a família compreendeu a situação da criança bem como sua necessidade de aprender. Todo esse esforço foi retribuído e, aos cinco anos de idade, Guilherme está cada vez mais socializado a escola.
	Neste vídeo fala-se sobre Davi Schimidt de cinco anos, portador de deficiência auditiva, mesmo com pouca idade ele já utiliza a linguagem de Libras, freqüenta a escola desde o berçário. Para conseguir conversar com seu aluno especial, a docente que o ensina estuda LIBRAS. Assim, ela pode lecionar para Davi com mais qualidade, ele desenvolveu muito na aprendizagem e é bastante autônomo.
	O próximo episódio mostra Andressa Cleusi, ela é deficiente visual no 3º estágio. É uma criança meiga, disciplinada,delicada, esperta e possui muito potencial para aprendizagem. Ela aprende o alfabeto em uma apostila em braile e explorando o espaço físico em sala onde já identifica cores, mesmo os médicos afirmando que ela não enxerga.
	O sexto episódio exibe o processo gradativo de adaptação de Jardson na escola, através de um intenso trabalho de coordenação motora, Jardson gosta das aulas de pintura e é alegre e participativo. Através da música ele está aprendendo a identificar as vogais, já canta e bate palmas junto com a turma.
	Com exigências da sociedade surgem diferentes concepções à educação; destas percepções, a inclusão deve ocupar lugar de destaque, oferecendo argumentos para que a escola continuamente se adapte e se atualize, transforme-se em um espaço inclusivo, onde educandos e educadores, ao interagirem, se integrem e transformem em aprendizagem, as experiências sociais.
3 SINOPSE DE VÍDEOS REFERENTES À INCLUSÃO
3.1 Vídeos Educacional - Inclusão na Pré-Escola (Educação Infantil)
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=aHMtXM10pvw
	O vídeo mostra duas crianças com Síndrome de Down e duas com deficiência visual que são portadoras de necessidades educacionais especiais e estudam em escola de ensino regular. No documentário é feito um breve relato das mudanças da LDB (Leis de Diretrizes e Bases) da Educação Nacional para que essas crianças deixassem de estudar exclusivamente em escolas e especiais e fossem incluídas nas escolas regulares.
	Vânia Marincek, coordenadora pedagógica fala de suas considerações sobre a inserção do aluno com necessidades especiais na escola regular e explica necessidade de ajustes na estrutura da escola para receber esse aluno e promover o ensino a todos. Também é mostrado no vídeo relatos de diretora de escola e da mãe dos alunos, que expressam a importância desse convívio e da educação inclusiva.
3.2 Vídeos Inclusão Escolar: Brasileiro é escolhido melhor professor do ano do Condado de Miami-Dade
Disponível em: https://vimeo.com/38798162
	Alexandre Lopes é um brasileiro que mora nos EUA e que recebeu o prêmio de 	Melhor Professor do Ano de Miami-Dade por seu projeto de inclusão em escolas, foi avaliado e selecionado desde seu método de ensino à filosofia e política educacional.
	Lopes adora música e estudou piano desde cedo, assim usa sons e melodias como técnicas de ensino – na comunicação, compreensão e aprendizado de palavras e respeito mútuo.
	O vídeo mostra sua aula, no momento que entram na sala de aula, as crianças dão as mãos e formam uma roda, cantando.  Lopes usa tambores e canções para ensinar conceitos, como tolerância e o controle emocional.
3.3 Vídeos Inclusão Crianças Deficiência na Escola Pública - Caminhos do Oeste - Fábio Canhete
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=qy2mhN3MPsU
	Reportagem na Escola Municipal em São Miguel do Iguaçu mostra como as crianças aprendem desde cedo a respeitar as diferenças, é projeto Batendo as Asas que inclui as crianças com deficiências no Ensino Fundamental do ensino regular.
	A escola Serafim Machado de Souza, visitada pela equipe de reportagem é toda adaptada para atender os alunos portadores de necessidades especiais e tem espaço inclusive para que estes participem das aulas de Educação Física. A escola é um ambiente onde os deficientes se sentem acolhidos e com oportunidades reais de aprender.
	Os professores são empenhados em passar para os alunos a importância de respeitarem as diferenças e de serem colaboradores, valorizando o ser humano.
4 ATIVIDADES DE EDUCAÇÃO FÍSICA – INCLUSÃO DE DEFICIENTES AUDITIVOS
4.1  Passa e Repassa
	Pode ser realizadas por quantidade indeterminada de alunos podendo participar inclusive portadores de deficiência que compromete os membros inferiores. Será necessária apenas uma bola de vôlei.
	Descrição da atividade: Os alunos deverão ficar espalhados e sentados pela quadra de voleibol e dois deles sentados nas pontas. Os alunos das pontas começarão a troca de passes de bola, enquanto os alunos do centro da quadra tentarão pegá-la sem tirar o quadril do chão. O aluno que conseguir pegar a bola troca de lugar com aquele que a jogou.
4.2 Caranguejo - bol
	A quantidade de participantes é livre e será necessário uma bola, coletes e uma bandeira sinalizadora (vermelha).
	Descrição da atividade: O professor deverá dividir a turma em dois grupos com quantidade de participantes igual e cada grupo deverá se posicionar na metade da quadra para defender sua trave e tentar fazer gol no grupo adversário.
	A regra é se locomover sentado ou suspendendo o quadril, se movimentando somente com o apoio das mãos e dos pés, na posição de 4 apoios, imitando um caranguejo.
	Só poderá impulsionar a bola com os pés. A cada gol, o jogo se reinicia pela equipe que sofreu o gol. Em caso de falta, a cobrança será diretamente ao gol. Vence a equipe que fizer mais gols.
4.3  Olha o Chapéu
	Poderão participar no mínimo 10 alunos e necessitará de apenas de 1 chapéu que pode ser de jornal.
	Descrição da atividade: Os alunos sentam e formam um círculo. O docente irá escolher a criança que ficará de posse do chapéu e que ficará dando voltas ao redor do círculo, a criança que receber o chapéu em sua cabeça deverá correr para pegar a criança que estava de posse deste.
	Aquele que estava com o chapéu deve fugir rápido e sentar no lugar do colega e se for pego antes de sentar, ficará com o chapéu novamente e tentará colocar o chapéu na cabeça de outro colega. 
	Adequação: Para turmas grandes, poderá dividir os alunos em mais grupos.
4.4 Jogo dos Cartões
	A quantidade de participantes é livre e serão necessários cartões coloridos e bola.
	Descrição da atividade: As crianças ficarão em círculo passando a bola e atentos aos cartões que o professor irá mostrar. Os cartões possuirão códigos combinados antecipadamente: Amarelo significa o arremesso da bola para qualquer colega; Vermelho significa que se deve quicar a bola antes de passá-la; o Azul significa arremesso da bola para um menino e rosa para menina.
	Adequação: Também se podem utilizar outros cartões com outros códigos. Por exemplo, verde para jogar a bola para o professor.
4.5 Zoológico
	A quantidade de participantes é livre e será necessário apenas papel.
	Descrição da atividade: Cada aluno receberá um papel com o nome de um animal e cada um terá seu par. Cada educando irá imitar seu animal através de gestos tentando encontrar seu par. A atividade termina quando todos encontrarem seu par.
	Em casos de aluno que usa prótese auditiva, o educador deverá analisar se a prótese está bem ajustada, se está suja ou entupida, para evitar ruídos. Deve-se também examinar o estado das pilhas.
5 AMBIENTE VIRTUAL
	Com tantas tecnologias disponíveis no mercado, os professores também podem e devem se beneficiar das ferramentas de ambiente virtual que além de permitir a troca de informações ainda auxilie nos registros e no desenvolvimento de conteúdo para compartilhamento e uso da comunidade escolar para o progresso de todos os envolvido no processo de ensino aprendizagem.
	Para auxiliar os professores do município localizado no Centro-Oeste sob a supervisão da pedagoga Ana Clara, se sugere o AVA (Ambiente Virtual para Inclusão de Surdos) oferecido pela Universidade Federal de Lavras – UFLA, uma ferramenta que funcionará de forma síncrona e assíncrona, com salas de chat onde os professores e coordenadores poderão coversar em tempo real, trocando experiências sobre a inclusão de surdos nas aulas de Educação Física.
	Para acessar o site do ambiente é por meio de um navegador de Internet (browser), tal como o Mozila FireFox ou Internet Explorer, por exemplo. O AVA possui uma janela lateral chamada chat que permite ao usuário ver quem se comunicam por escrito, on-line, com dia e hora previamente determinados. e iniciar uma conversa em dupla ou em grupos.
	Enquanto ferramenta assíncrona um tutor pode criar uma sala de aula e enviar conteúdos necessários apenas arrastando os arquivos ejá os disponibilizando para os participantes da aula, assim é possível inserir textos, fóruns e questionários.
	Outra ferramenta de comunicação assíncrona é o Fórum que propicia o debate de questões relacionadas aos temas abordados no curso e a troca de experiências entre os participantes. Esta atividade é basicamente uma lista de discussão (ou uma coleção de várias listas de discussão). O tutor/coordenador pode criar um fórum para discutir cada tópico ou capítulo da disciplina.
	Todas as ferramentas oferecem espaço apropriado para tal e suporte online para que o usuário faça bom proveito de todas as funções oferecidas pelo AVA (Ambiente Virtual para Inclusão de Surdos) da Universidade Federal de Lavras – UFLA.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Promover a Educação Especial com a proposta de Educação Inclusiva, com base em fundamentos e leis que admitem a importância de uma educação para todos, exige que a reforma pedagógica aconteça de fato, e que a sociedade e a escola ajustem-se ao aluno e não o contrário. 
	Com esse trabalho foi possível aprender que dentro de uma instituição de ensino a inclusão tem crescido a cada ano e, com ela, o desafio de promover uma educação de qualidade para todos. Na escola inclusiva, os alunos aprendem a conviver com a diferença e se tornam cidadãos solidários. Para que isso se torne realidade em cada sala de aula, a participação e empenho do professor são essenciais, pois incluir requer oferecer educação de qualidade para todos.
	Por fim, no âmbito da Educação Física o desafio também é grande e por isso o pedagogo deve estar aberto para o novo, sejam as novas ferramentas tecnológicas ou aos novos métodos de levar o conhecimento; devendo estar em constante pesquisa para se manter atualizado para promover ensino de qualidade e inclusivo para todos.
	
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
CEAD, UFLAN. Guia para docentes. Disponível em: <http://www.cead.ufla.br/portal/wp-content/uploads/2011/05/GUIA-PARA-DOCENTES_v02.pdf>. Acesso em 27 de maio de 2016.
COM. Efdeportes. Atividades inclusivas na educação física. Disponível em: http://www.efdeportes.com/efd119/atividades-inclusivas-na-educacao-fisica-escolar.htm. Acesso em 27 de maio de 2016.
MEC, TV Escola. Videoteca Series – Toda criança é única. Disponível em: <http://tvescola.mec.gov.br/tve/videoteca-series!loadSerie;jsessionid=71CE49EF62B429BEBFFEFFD47A799768?idSerie=4565>. Acesso em 25 de maio de 2016. 
UNIFAP. A TV Escola. Disponível em: <http://www2.unifap.br/midias/files/2012/04/A-tv-escola.pdf>. Acesso em 25 de maio de 2016.

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