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Caderno de Práticas

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Prévia do material em texto

2014/2 
UNIVERSIDADE DE CUIABÁ 
NÚCLEO DE DISCIPLINAS INTEGRADAS 
CAMPUS BEIRA RIO 
 
DOCENTES: 
Amanda Vernasqui 
Cristhiane Almeida Leite 
Marília de Paula Matos 
 
 
 
 
CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS IV 
– CADERNO DE PRÁTICAS 
IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO 
NOME: _____________________________________________ 
CURSO:_____________________________________________ 
TURMA:____________________________________________ 
 
Material didático elaborado por Marília de Paula Matos e Cristhiane Almeida Leite Página 1 
 
 
 
 
 
 
INSTRUÇÕES GERAIS 
 
� Este material é obrigatório durante as aulas práticas da disciplina de Ciências 
Morfofuncionais IV. Você deve levá-lo em todas as aulas práticas, sem exceções. 
� Preferencialmente, imprima este material colorido. Caso não seja possível, imprima em boa 
qualidade em escala de cinza. Impressões de má qualidade ou xerox impossibilitarão a 
visualização das fotografias das lâminas aqui presentes, o que prejudicará seu desempenho 
e aproveitamento nas aulas. 
� O conteúdo aqui presente será contemplado tanto em avaliações parciais quanto oficiais. 
� As atividades propostas neste caderno são parte da sua nota parcial. Portanto, aquele aluno 
que não estiver de posse do mesmo durante a aula prática não fará jus à pontuação 
atribuível à respectiva aula. 
� As questões serão corrigidas oralmente e discutidas ao final do prazo estabelecido pelo 
professor. 
� O acompanhamento da discussão e correção das respostas dos exercícios é de sua 
responsabilidade. Você não poderá deixar respostas incorretas em seu material. 
� Ao final de cada aula prática, em momento estipulado pelo docente responsável, você 
deverá apresentar ao mesmo este caderno com as atividades propostas, para a respectiva 
aula, completamente realizadas. 
� O professor fará as anotações necessárias à atribuição de sua nota. 
� O “visto” do professor tem a finalidade apenas de confirmar sua presença e realização das 
atividades durante a aula, para fins de conferência. O “visto” não tem o intuito de validar 
suas respostas, pois a correção das mesmas será realizada oralmente e você é responsável 
por conferi-las e adequar aquelas que não se encontrarem corretas. 
A aula prática é o momento de você construir seu conhecimento, tirar dúvidas e aprofundar 
seu estudo. Não desperdice seu tempo e de seus colegas com conversas, brincadeiras ou 
comportamento inadequado. 
 
Material didático elaborado por Marília de Paula Matos e Cristhiane Almeida Leite Página 2 
 
Sumário 
 
ADAPTAÇÃO E LESÃO CELULAR ........................................................................................................................... 3 
NEOPLASIAS ......................................................................................................................................................... 8 
CÉLULAS SANGUÍNEAS ...................................................................................................................................... 14 
INFLAMAÇÃO ..................................................................................................................................................... 19 
REPARO TECIDUAL ............................................................................................................................................. 23 
ANTICORPOS E ANTÍGENOS ............................................................................................................................... 29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Material didático elaborado por Marília de Paula Matos e Cristhiane Almeida Leite Página 3 
 
ADAPTAÇÃO	E	LESÃO	CELULAR	
DATA: __________________ 
RESERVADO PARA O PROFESSOR: _________________________________ 
 
Instruções: Após explicação da professora, focalize as lâminas disponibilizadas. Estude 
as lâminas e peças anatomicas. Complete as atividades propostas. 
1- A imagem abaixo mostra dois corações em corte transversal. O coração à esquerda sofreu uma 
adaptação celular com aumento na espessura do miocárdio devido à carga de trabalho aumentada. 
a) Qual tipo de adaptação celular ocorreu? 
� ___________________________________________________ 
 
b) Defina e explique este tipo de adaptação. 
� ___________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________
__________________________________________________________ 
 
2- Na imagem A podemos observar a histologia de uma tireóide normal. Os folículos da tireoide 
possuem uma camada única de epitélio cuboidal baixo cercando uma coleção central de coloide. Os 
folículos são de redondos a ovais, variam um tanto em tamanho, e mostram-se estreitamente 
comprimidos. Na imagem B observamos uma alteração no epitélio da tireóide, na qual existe a 
proliferação do epitélio, sob influência da secreção excessiva de hormônios, fazendo-as ficarem 
aglomeradas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
a) Qual tipo de adaptação celular ocorreu? 
� _________________________________________________________ 
 
B 
Material didático elaborado por Marília de Paula Matos e Cristhiane Almeida Leite Página 4 
 
Defina e explique este tipo de adaptação. 
� __________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________ 
 
3- Na imagem tem-se o rim da esquerda normal. O rim direito, menor, apresentou isquemia por 
obstrução de um vaso sanguíneo na região. Estes rins são de um paciente que possuía estenose 
aterosclerótica de uma artéria renal, levando a uma diminuição compensatória de tamanho do rim. 
a) Qual tipo de adaptação celular ocorreu? 
� ______________________________________ 
 
b) Defina e explique este tipo de adaptação. 
� _________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________ 
 
4- O esôfago de Barrett (EB) é uma condição que se desenvolve em indivíduos com doença do refluxo 
gastroesofágico, na qual a mucosa escamosa que reveste o esôfago (epitélio pavimentoso 
estratitificado) é substituída por epitélio colunar. Atualmente é considerado considera-se que esta 
condição predispõe o paciente ao desenvolvimento de um câncer no Esôfago, sendo esta 30-40 vezes 
mais comum em indivíduos com deste grupo. 
Explique o fenômeno ocorrido e denomine este tipo de 
adaptação celular. 
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
______________________________________________
_____________________________________________ 
 
5- Anatomicamente o colo uterino se divide em duas porções: ectocérvice e endocérvice, A parte do colo 
uterino visível na vagina é a ectocérvice, revestida por epitélio pavimentoso estratificado 
nãoqueratinizado,. A endocérvice inicia-se no orifício anatômico interno por continuidade com o 
endométrio, sendo revestida por epitélio cilíndrico simples mucoso. A cervicite é uma inflamação na 
no colo uterino, no qual há um infiltrado inflamatório crônico inespecífico, constituído por linfócitos e 
Material didático elaborado por Marília de Paula Matos e Cristhiane Almeida Leite Página 5 
 
plasmócitos, podendo haver ainda a presença de neutrófilos. É comum, nestes casos, na zone de 
transição entre a porção da endocérvice limítrofe com a ectocérvice ocorrer uma substituição do 
epitélio de revestimento da endocérvice, que deveria ser cilíndrico mucoso para epitélio plano 
estratificado. 
 
 
 
 
 
 
 
Sobre o caso descrito acima, responda: 
“É comum, nestes casos, na zone de transição entre a porção da endocérvice limítrofe com a ectocérvice 
ocorrer uma substituição do epitélio de revestimento da endocérvice, que deveria ser cilíndrico mucoso 
para epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado semelhante ao da ectocérvice”. Explique o 
fenômeno ocorrido e denomine este tipo de adaptação celular. 
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________ 
 
6- Na imagem abaixo observa-se um corte histológico de células cardíacas na região de um infarto. Esta 
imagem é do centro do infarto. A arquitetura celular está preservada e os poucos núcleos visíveis 
estão muito pálidos. As células inflamatórias ainda não alcançaram o centro do infarto. Observe as 
alterações celulares apresentadas e responda: 
a) Qual o nome da lesão celular que ocorreu 
nesta região? 
� __________________________________ 
 
b) É uma lesão reversível ou irreversível? 
� __________________________________ 
 
c) Quais as alterações nucleares encontradas 
neste tipo de lesão celular? 
� __________________________________
_________________________________________
_________________________________________
______________________________________ 
 
EPITÉLIO PAVIMENTOSO 
Material didático elaborado por Marília de Paula Matos e Cristhiane Almeida Leite Página 6 
 
7- Observe a imagem ao lado. Ela mostra um fígado aumentado, 
amarelado, macio, e gorduroso, devido ao acúmulo de gordura 
nos hepatócitos. 
a) Qual característica de lesão celular está evidenciada neste 
órgão? 
� __________________________________________ 
 
b) É uma lesão reversível ou irreversível? 
� __________________________________________ 
 
c) Em quais situações encontramos este tipo de lesão celular? 
� __________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________ 
 
8- Todos os estresses e as influências nocivas exercem seus efeitos primeiro a nível molecular ou 
bioquímico, gerando efeitos que irão interferir diretamente na funcionalidade e viabilidade da célula 
acometida. Observe o gráfico abaixo e em seguida explique a relação entre a função celular, morte 
celular e alterações morfológicas da lesão celular que ocorrem logo após o início da lesão. 
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
______________________________________________________
_____________________________________________________ 
 
9- A doença de Alzheimer é uma forma de demência de causa desconhecida, cuja incidência aumenta 
sensivelmente após os 65 anos, atingindo quase a metade dos indivíduos acima de 85 anos. Cerca de 
5 a 10% dos casos são familiais, o restante esporádicos. Ocorre perda gradual, irreversível e 
progressiva dos neurônios, devido a diminuição numérica dos neurônios e também das conexões 
interneuronais (perda de sinapses), resultando em demência progressiva e irreversível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cérebro de um paciente com Doença de Alzheimer. Os giros são reduzidos e os sulcos alargados, sendo esta alteração particularmente 
pronunciada em direção à região do lobo frontal. 
Material didático elaborado por Marília de Paula Matos e Cristhiane Almeida Leite Página 7 
 
Sobre o caso acima, denomine e explique o tipo de adaptação celular que ocorreu. 
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________ 
 
10- A imagem abaixo demostra um exemplo de Necrose de coagulação ou Infarto no Rim. Podemos 
observar uma área pálida, em forma de cunha (infarto) que corresponde á área de necrose no córtex 
renal, sendo este, o padrão típico de isquemia e infarto (perda de suprimento sanguíneo e anóxia 
tecidual resultante). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Após observar a imagem ao lado da área do córtex renal 
que sofreu infarto, em maior aumento, descreva as 
características histopatológicas encontradas que 
caracterizam esta área de necrose. 
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________
________________________________________________
_ 
 
Bibliografia 
Robbins & Cotran - Patologia - Bases Patológicas das Doenças - 8ªed, 2010. Rio de Janeiro: Elsevier. 
 
Microscopicamente, o córtex renal que sofreu lesão anóxica à 
esquerda (as células aparecem pálidas). Existe uma zona 
hemorrágica no meio onde as células estão morrendo ou não 
morreram completamente, e depois do parênquima renal 
Necrose de coagulação, infarto renal 
Material didático elaborado por Marília de Paula Matos e Cristhiane Almeida Leite Página 8 
 
NEOPLASIAS 
 
DATA: __________________ 
RESERVADO PARA O PROFESSOR: _________________________________ 
 
As neoplasias representam proliferações locais de clones celulares cuja reprodução foge ao 
controle normal, que tendem para um tipo de crescimento autônomo, progressivo e para a perda de 
diferenciação. Podem ser classificadas em BENIGNAS ou MALIGNAS de acordo com seu comportamento, 
características macroscópicas e microscópicas. Clinicamente, as neoplasias benignas apresentam crescimento 
expansivo/compressivo; não destroem os tecidos adjacentes; possuem velocidade de crescimento lenta; 
podem regredir ou estacionar; possuem limites bem definidos, por vezes apresentando cápsula delimitadora 
e, ausência metástases. Por outro lado nas neoplasias malignas observam-se crescimento rápido e infiltrativo, 
destruição dos tecidos vizinhos, apresentam evolução geralmente progressiva, raramente estaciona, com 
metástases frequentes, áreas de necrose, limites imprecisos, geralmente sem cápsula e ainda ulcerações 
constantes. 
Histologicamente,as neoplasias benignas exibem células bem diferenciadas de tamanho e forma 
normais, citoplasma e núcleo semelhantes aos das células de origem, presença de mitoses normais e cápsula 
conjuntiva. As neoplasias malignas, por sua vez, apresentam células indiferenciadas a bem diferenciadas, 
pleomorfismo celular e nuclear, hipercromatismo nuclear, nucléolos proeminentes, figuras de mitoses atípicas, 
perda da relação núcleo-citoplasma e nucléolo-núcleo, áreas de necrose. 
 
Comparação entre os tumores benignos e malignos 
Características Benigno Maligno 
Diferenciação / anaplasia Bem diferenciado; estrutura às vezes 
típica do tecido de origem 
Certa falta de diferenciação com 
anaplasia; estrutura frequentemente 
atípica 
Taxa de crescimento Geralmente progressiva e lenta; pode 
chegar a um ponto de paralização ou 
regredir; figuras mitóticas raras e normais 
Instável e pode ser desde lenta a 
rápida; figuras de mitose anormais 
Invasão local Geralmente são massas coesivas, 
expansivas, bem delimitadas, que não 
invadem ou infiltram o tecido normal 
circunjacente 
Localmente invasivo, infiltrando o 
tecido circunjacente 
Metástases Ausentes Frequentemente presentes 
 
 
Estudo macroscópico: 
 
1- A imagem ao lador mostra um leiomioma uterino. 
Observe-a e responda: 
 
a) Trata-se de um tumor benigno ou maligno? 
� __________________________________________ 
 
b) Esta neoplasia tem origem em qual tecido? 
� __________________________________________ 
 
 
 
 
Material didático elaborado por Marília de Paula Matos e Cristhiane Almeida Leite Página 9 
 
c) Descreva as características macroscópicas que podem ser observadas: 
� ____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________ 
 
2- Observe atentamente a imagem abaixo, evidenciando um adenocarcinoma de intestino grosso. 
 
 
 
a) Trata-se de um tumor benigno ou maligno? 
� _________________________________________________________________________________ 
 
b) Esta neoplasia tem origem em qual tecido? 
� __________________________________________________________________________________ 
 
c) Descreva as características macroscópicas que podem ser observadas: 
� ____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________ 
 
 
Estudo microscópico: 
 
3- Observe as imagens a seguir. Elas mostram um carcinoma epidermóide de pele em menor e maior 
aumento. Compare com as lâminas disponíveis para estudo já focalizadas nos microscópios. 
 
a) Este é um tumor maligno ou benigno? 
� ____________________________________________________________________________________ 
 
 
Material didático elaborado por Marília de Paula Matos e Cristhiane Almeida Leite Página 10 
 
 
 
b) 
c) 
d) 
e) 
f) 
g) 
h) 
i) 
j) 
k) 
l) 
m) 
n) 
 
b) Ele tem origem em qual tecido? 
� ____________________________________________________________________________________ 
 
 
c) Descreva as características microscópicas que podem ser observadas nas duas imagens: 
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________ 
 
 
Estudo adicional: 
 
4- As imagens a seguir mostram as características macroscópicas e microscópicas, em pequeno e 
grande aumento de um lipoma de coxa. Observe-as e responda o que se pede: 
 
 
 
 
Material didático elaborado por Marília de Paula Matos e Cristhiane Almeida Leite Página 11 
 
 
 
a) Este é um tumor maligno ou benigno? 
� ____________________________________________________________________________________ 
 
 
b) Ele tem origem em qual tecido? 
� ____________________________________________________________________________________ 
 
 
c) Qual o nome da estrutura observada na macroscopia delimitando o tumor? 
� ____________________________________________________________________________________ 
 
 
d) Descreva as características microscópicas que podem ser observadas nas duas imagens: 
� ____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________ 
 
 
e) Descreva as características macroscópicas que podem ser observadas nesta peça: 
� ____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________ 
 
 
5- Este útero foi removido de uma paciente que apresentava carcinoma uterino. As lâminas histológicas 
mostram as alterações microscópicas observadas neste tumor. 
Material didático elaborado por Marília de Paula Matos e Cristhiane Almeida Leite Página 12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
a) Este é um tumor maligno ou benigno? 
� ____________________________________________________________________________________ 
 
 
b) Ele tem origem em qual tecido? 
� ____________________________________________________________________________________ 
 
 
c) Descreva as características microscópicas que podem ser observadas nas duas imagens: 
� ____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________Material didático elaborado por Marília de Paula Matos e Cristhiane Almeida Leite Página 13 
 
d) Descreva as características macroscópicas que podem ser observadas nesta peça: 
� ____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________ 
 
6- Esta imagem mostra um esfregaço cervicovaginal anormal mostrando numerosas células com núcleo 
pleomórfico e hipercromatismo. 
 
 
 
 
Estas características sugerem: 
a) Neoplasia benigna 
b) Neoplasia maligna 
c) Atrofia 
d) Metaplasia 
e) Hiperplasia compensatória 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliografia 
Robbins & Cotran - Patologia - Bases Patológicas das Doenças - 8ªed, 2010. Rio de Janeiro: Elsevier. 
 
Material didático elaborado por Marília de Paula Matos e Cristhiane Almeida Leite Página 14 
 
CÉLULAS SANGUÍNEAS 
DATA: __________________ 
RESERVADO PARA O PROFESSOR: _________________________________ 
 
Instruções: Ouca atentamente todas as explicações. Focalize as lâminas disponibilizadas. 
Comece com a objetiva de menor aumento e em seguida passe para as de aumento 
maior. Após focalizar com a objetiva de 40X, afaste-a, coloque 1 gota de óleo de imersão 
e encaixe a objetiva de 100X. Analise as células sanguíneas com a objetiva de 100X. 
Complete as atividades propostas neste roteiro. 
 
1- Identifique as células sanguíneas. 
2- Complete o quadro a seguir: 
Desenho Características morfológicas Função 
� Hemácia 
 
 
 
 
� Neutrófilo 
 
 
 
� Eosinófilo 
 
 
 
 
 
 
� Monócito 
 
 
 
 
 
 
� Plaqueta 
 
 
 
 
 
� Linfócito 
 
 
 
 
 
Material didático elaborado por Marília de Paula Matos e Cristhiane Almeida Leite Página 15 
 
3- Observe os linfócitos: é possível diferenciá-los em linfócitos B e linfócitos T ? 
__________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________ 
 
4- Você encontrou algum macrófago no esfregaço sanguíneo? Se sim, quantos? Se não, porque você acha 
que não havia nenhum? 
__________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________ 
 
5- As células 1 a 4 indicadas na figura ao lado são: 
1– ______________________________________________ 
2– ______________________________________________ 
3- ______________________________________________ 
4– ______________________________________________ 
 
6- Identifique os leucócitos A a L: 
 
 
A- __________________________ 
B- __________________________ 
C- __________________________ 
D- __________________________ 
E- __________________________ 
F- __________________________ 
G- __________________________ 
H- __________________________ 
I- __________________________ 
J- __________________________ 
K- __________________________ 
L- __________________________ 
Material didático elaborado por Marília de Paula Matos e Cristhiane Almeida Leite Página 16 
 
7- Identifique os leucócitos: 
 
 
a-______________________ 
 
b-______________________ 
 
c-______________________ 
 
 
d-______________________ 
 
e-______________________ 
 
f-______________________ 
 
 
g-______________________ 
 
h-______________________ 
 
i-______________________ 
 
 
j-_______________________ 
 
k-______________________ 
 
l-______________________ 
 
m-______________________ 
 
n-______________________ 
 
o-_____________________ 
 
Material didático elaborado por Marília de Paula Matos e Cristhiane Almeida Leite Página 17 
 
8- O plasma corresponde à parte líquida do sangue, é é composto por água (cerca de 90%) e substâncias 
transportadas, tais como minerais, gases, proteinas, aminoácidos, vitaminas, hormônios, resíduos do 
metabolismo. As proteinas plasmáticas podem ser divididas em grupos por uma tecnica chamada 
eletroforese de proteínas séricas. A Eletroforese de Proteínas Séricas (EPS) é um método simples, que 
permite separar proteínas do plasma humano em frações. Sua interpretação traz informações úteis ao 
médico. Assim, ela é importante para a investigação e diagnóstico de diversas doenças. O exame consiste 
em aplicar a amostra do soro em um meio sólido e submetê-la a um potencial elétrico. As proteínas 
percorrem distâncias diferentes, formando bandas denominadas: albumina, alfa-1-globulina, alfa-2-
globulina, betaglobulina e gamaglobulina. O perfil eletroforético normal das proteínas plasmáticas é tal 
como mostra a figura a seguir: 
 
A albumina é a proteína mais abundante no plasma e corresponde a cerca de 60% da 
concentração total de proteínas. É sintetizada exclusivamente no fígado e possui funções 
importantes no organismo, como transporte de diversas substâncias e manutenção da pressão 
oncótica. 
A fração alfa-1-globulina é constituída por um conjunto de várias proteínas, entre as quais a 
protrombina, que participa da coagulação sanguínea. Em geral, há aumento dessa fração em 
processos inflamatórios, infecciosos e imunes, de forma inespecífica. 
Da mesma forma que as alfa-1-globulinas, as proteínas pertencentes a essa banda também 
se comportam como proteínas de fase aguda, aumentando sua concentração na presença de 
infecção, em processos inflamatórios e imunes. 
As betaglobulinas incluem diversas proteínas, entre elas uma lipoproteína, responsável pelo 
transporte de colesterol, e a transferrina, que é uma proteína transportadora de ferro. 
A fração gamaglobulinas correspondem às imunoglobulinas, importantes proteínas envolvidas 
diretamente na defesa do nosso organismo contra patógenos e toxinas. 
De posse de todas estas informações e lembrando o conteúdo estudado na aula teórica anterior 
analise o perfil eletroforético a seguir e responda o que se pede: 
 
Este gráfico mostra o resultado de uma eletroforese de 
proteínas séricas de um paciente. Este resultado seria 
consistente com qual alteração? 
a) Anemia 
b) Cirrose hepática 
c) Deficiência na produção de anticorpos 
d) Neoplasias 
e) Trombocitopenia 
 
9- A anemia é definida como a redução na quantidade de hemoglobina no sangue. São classificadas 
morfológica e fisiologicamente. A classificação morfológica nos dá a característica dos eritrócitos 
presentes na circulação, enquanto que a classificação fisiopatológica nos remete à provável causa da 
anemia. Observe as laminas numeradas 1 e 2 na bancada e compare com a lâmina de referência. 
Responda às questões a seguir: 
9.1- Podem ser observadas na lâmina 1: 
a) Microcitose e hipocromia 
Material didático elaborado por Marília de Paula Matos e Cristhiane Almeida Leite Página 18 
 
b) Macrocitose 
c) Apenas hemácias normocíticas 
d) Hemácias falciformes 
 
9.2- Uma das possíveis causas da anemia evidenciada na lâmina 1 pode ser: 
a) Deficiência de ferro 
b) Deficiência de vitamina B12 
c) Deficiência de ácido fólico 
d) Deficiência de eritropoietina 
 
9.3- Na lâmina 2 encontramos: 
a) Microcitose e hipocromia 
b) Macrocitose 
c) Apenas hemácias normocíticas 
d) Hemácias falciformes 
 
9.4- Uma das possíveis causas da anemiaevidenciada na lâmina 2 seria: 
a) Deficiência na absorção de ferro 
b) Deficiência na absorção de vitamina B12 
c) Deficiência de vitamina D 
d) Insuficiência renal crônica 
 
9.5- Um achado comum na anemia evidenciada na lâmina 2 é: 
a) A presença de neutrófilos hipersegmentados 
b) A ausência de neutrófilos 
c) Presença de microcitose e hipocromia 
d) Presença de hemácias em forma de foice 
 
10- A hemoglobina é uma proteína formada por quatro cadeias polipeptídicas, duas alfa e duas beta, cada 
qual associada a um grupamento heme. Na lâmina 3 observa-se a presença de hemácias de formato 
alterado, em forma de foice, chamadas drepanócitos. Esta alteração morfológica se deve à uma mutação 
no gene da cadeia beta, fazendo com que o aminoácido número 6 que é o glutamato seja trocado pelo 
aminoácido valina. A este tipo de hemoglobina chamamos hemoglobina S. Ela se polimeriza na falta de 
oxigênio, formando trombos que bloqueiam o fluxo de sangue, porque não têm a maleabilidade da 
hemácia normal. Assim, a simples alteração de um único resíduo de aminoácido confere à hemoglobina 
uma facilidade de se polimerizar, o que altera o formato da hemácia como um todo, fazendo com que os 
eritrócitos percam a forma arredondada e elástica, adquirindo o aspecto de uma foice, o que dificulta a 
passagem do sangue pelos vasos de pequeno calibre e a oxigenação dos tecidos. Este tipo de anemia é 
denominado: 
� _________________________________________________________________________________ 
 
Bibliografia 
� Hoffbrand AV, Pettit JE, Moss PAH. Fundamentos em hematologia. Artmed. 2004. 
� Zago MA, Falcão RP, Pasquini R. Hematologia: Fundamentos e Prática. Atheneu. 2004. 
� Junqueira LC, Carneiro, J. Histologia Básica 10ª edição. Guanabara Koogan. 2004. 
 
 
 
Material didático elaborado por Marília de Paula Matos e Cristhiane Almeida Leite Página 19 
 
INFLAMAÇÃO 
 
DATA: __________________ 
RESERVADO PARA O PROFESSOR: _________________________________ 
 
 
1- Em relação às células 1 e 2, responda: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Célula 1 Célula 2 
Qual o nome da célula? 
 
 
Qual a função? 
 
 
É derivado de qual progenitor, 
linfóide ou mielóde? 
 
Participa efetivamente de qual tipo 
de inflamação? 
 
 
2- Observe as células mostradas nas lâminas abaixo. Complete o quadro a seguir com a s informações 
necessárias: 
 
 
2 1 
http://anatpat.unicamp.br/indexalfa.html 
http://patofisio.wordpress.com/2010
/04/19/leucocitos/ 
Material didático elaborado por Marília de Paula Matos e Cristhiane Almeida Leite Página 20 
 
Questão Plasmócito Macrófago Linfócitos 
Qual a função? 
 
 
É derivado de qual 
progenitor, linfóide ou 
mielóde? 
 
Participa efetivamente de 
qual tipo de inflamação? 
 
 
3- Após observar as características de um processo inflamatório agudo e crônico, descreva 
características clínicas e histológicas referentes a cada tipo de inflamação que diferencie cada tipo de 
inflamação. 
Inflamação Aguda Inflamação Crônica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4- A inflamação aguda caracteriza-se por alterações vasculares e eventos celulares que permitem o 
extravasamento de células inflamatórias para os tecidos extravasculares. Após observar estas 
alterações na aula prática, responda as questões abaixo. 
Descreva as alterações vasculares que caracterizam a fase 
inicial do processo inflamatório: 
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________ 
 
 
Descreva, na sequência correta, os eventos que ocorrem 
na emigração dos leucócitos do interior do vaso até os 
tecidos extravasculares. 
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________
_______________________________________________ 
Material didático elaborado por Marília de Paula Matos e Cristhiane Almeida Leite Página 21 
 
5- Após a leitura e interpretação do caso abaixo extraído e adaptado do livro “Princípios de Farmacologia 
- A Base Fisiopatológica da Farmacoterapia – Golan, 2006 , responda as questões: 
Mark vem sentindo-se estressado — deve submeter-se ao United States Medical Licensing 
Examination (USMLE) dentro de duas semanas e mal começou a estudar. Sem qualquer pretensão de um 
estilo de vida equilibrado, Mark dirige-se ao laboratório de microbiologia tarde da noite para rever técnicas de 
coloração pelo método de Gram. Enquanto aplica violeta de genciana da coloração de Gram, Mark corta o 
polegar na borda da lâmina. Temendo o pior, mas pensando que não tem tempo para limpar adequadamente 
o polegar, Mark continua estudando com afinco. No decorrer das próximas 5 horas, o polegar de Mark 
começa a inchar progressivamente e torna-se quente, vermelho e hipersensível. Mark permanece 
concentrado no estudo. Entretanto, na mesma noite, ele tem febre, e o inchaço do polegar aumenta. No 
terceiro dia, surge pus no local do corte. Entretanto, no quarto dia, o organismo de Mark parece finalmente 
ter vencido o agente agressor. A tumefação diminui, o local do corte perde o seu intenso aspecto vermelho 
inflamado, e a febre cede repentinamente. Aliviado ao ver que não foi vítima de sua própria procrastinação, 
Mark continua estudando e realiza o exame com sucesso, não obstante o seu ferimento ter-lhe mostrado os 
aspectos fundamentais da imunologia e da patologia. 
 
5.1. Quais as alterações iniciais da vasculatura responsáveis pelo inchaço imediato no polegar de Mark? 
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________ 
 
5.2. Qual a alteração vascular explica o fato de o local ter se tornado progressivamente vermelho e quente? 
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________ 
 
5.3. Quais os mediadores químicos que mediaram a resposta inflamatória no polegar de Mark? 
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________ 
 
5.4. Quais os mediadores químicos responsáveis pela febre de Mark? 
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________ 
 
5.5. O que consiste o PUS, que surgiu no local inflamado? 
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________ 
 
5.6. Qual o objetivo das alterações vasculares que ocorreram na microcirculação no dedo de MarK? 
Material didático elaborado por Marília de Paula Matos e Cristhiane Almeida Leite Página 22 
 
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________ 
 
5.7. Explique os eventos celulares envolvidos no processo inflamatório. 
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________5.8. De que forma os leucócitos, já nos tecidos extravasculares, serão encaminhados diretamente ao local da 
agressão? 
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________ 
 
5.9. Como é chamado este padrão de inflamação inicial presente no polegar de Mark: “a região apresenta 
inchaço progressivamente, torna-se quente, vermelho e hipersensível”. 
_________________________________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliografia 
� Robbins & Cotran - Patologia - Bases Patológicas das Doenças - 8ªed, 2010. Rio de Janeiro: Elsevier. 
� Princípios de Farmacologia - A Base Fisiopatológica da Farmacoterapia – Golan, 2006 
 
Material didático elaborado por Marília de Paula Matos e Cristhiane Almeida Leite Página 23 
 
REPARO TECIDUAL 
 
DATA: __________________ 
RESERVADO PARA O PROFESSOR: _________________________________ 
 
 
Existem três fases clássicas do processo de cicatrização: inflamatória (a), proliferativa, caracterizada pela 
formação do tecido de granulação (b) e a fase de remodelação (c). A fase inflamatória dura até cerca de 
48 h após a lesão. A imagem a representa uma ferida da pele cerca de 24-48 h após a lesão, esta fase da 
ferida é caracterizada pela formação do coágulo onde podemos observar que as bactérias, os neutrófilos e as 
plaquetas são abundantes na ferida. Na superficie da 
ferida, este coágulo desidrata formando a crosta que 
tem como função proteger esta ferida. Anexos 
cutâneos de pele normal (por exemplo, folículos 
Material didático elaborado por Marília de Paula Matos e Cristhiane Almeida Leite Página 24 
 
pilosos e glândulas sebáceas) ainda estão presentes na pele adjacente a região da ferida. A imagem b 
demonstra a fase proliferativa, esta fase ocorre cerca de 2-10 dias após a lesão e é caracterizada pela 
formação do tecido de granulação, caracterizado pela proliferação de vasos novos e fibroblastos. Observa-se 
ainda nesta fase, a proliferação das células epiteliais abaixo da região da crosta da ferida, migrando em 
direção ao centro da ferida. Na imagem c, observamos a fase de remodelação, Nesta fase ocorre a 
remodelação do colágeno recém depositado. Este colágeno desorganizado foi depositado pelos fibroblastos 
que migraram para a região da ferida. Nesta fase ocorre ainda a contração da ferida e também podemos 
observar que os anexos cutâneos são perdidos na região da ferida. (texto extraído e adaptado de (Geoffrey C, 
Sabine Werner, Yann Barrandon & Michael T. Longaker. Wound repair and regeneration. Nature 453, 314-
321; 2008). 
 
Após observar as características histológicas de todas as fases de reparo de uma ferida de pele, focadas nos 
microscópios do laboratório, responda as questões abaixo. 
 
Para esta aula prática, utilizaremos cortes histológicos de reparo tecidual de pele de rato onde 
após a realização de uma incisão com lâmina de bisturi na pele do rato, foram confecionados 
cortes histológicos após 1 dia, 7 dias e 14 dias com o objetivo de demonstrar a dinâmica dos 
eventos, bem como as característica de cada uma das fases do processo de reparo tecidual. 
 
1- A imagem abaixo demostra um corte de pele 1 dia após a injuria local, no qual podemos estudar todas as 
caracteristicas da 1ª fase do processo de reparo tecidual, a Fase Inflamatória: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A imagem abaixo demonstra a figura 1 em maior aumento na região da ferida: 
Pele Normal (borda da ferida) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Região da Ferida 1 dia após a injuria 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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a) Sobre esta fase descreva todos os seus eventos celulares e características. 
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________ 
 
b) O que consiste a Crosta da ferida e qual sua importância? 
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________ 
 
 
2- A imagem abaixo demostra um corte de pele 7 dias após a injuria local, no qual observar o tecido de 
granulação,importante caracteristica da 2ª fase do processo de reparo tecidual, a Fase Proliferativa: 
 
 
Material didático elaborado por Marília de Paula Matos e Cristhiane Almeida Leite Página 26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sobre esta fase descreva todos os seus eventos celulares e características. 
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________ 
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________ 
 
3- A imagem a seguir demostra um corte de pele 15 dias após a injuria local onde pode-se observar a fase 
de remodelação. Nesta fase tem-se como uma importante coaracterística a remodelação do colágeno 
recém depositado. 
 
 
 
 
 
 
 
Material didático elaborado por Marília de Paula Matos e Cristhiane Almeida Leite Página 27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sobre esta fase descreva todos os seus eventos celulares e características. 
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________ 
 
4- Observe o Gráfico a seguir extraído do artigo: Mendonça, RJ; Netto JC. Aspectos Celulares da 
Cicatrização. An Bras Dermatol. 2009;84(3):257-6 que demonstra uma representação esquemática da 
especificidade celular e imunológica correlacionada temporalmente com as fases da cicatrização. 
Material didático elaborado por Marília de Paula Matos e Cristhiane Almeida Leite Página 28 
 
 
 
 
Explique o gráfico, considerando todo mecanismo envolvido na reparação tecidual e suas fases. 
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________________ 
 
Bibliografia 
� Robbins & Cotran - Patologia - Bases Patológicas das Doenças - 8ªed, 2010. Rio de Janeiro: Elsevier. 
� Mendonça, RJ; Netto JC. Aspectos Celulares da Cicatrização. An Bras Dermatol. 2009;84(3):257-6. 
� Geoffrey C, Sabine Werner, Yann Barrandon & Michael T. Longaker. Wound repair and regeneration. 
Nature 453, 314-321; 2008. 
Mendonça, RJ; Netto JC; 2009 
Material didático elaborado por Marília de Paula Matos e Cristhiane Almeida Leite Página 29 
 
ANTICORPOS E ANTÍGENOS 
 
DATA: __________________ 
RESERVADO PARA O PROFESSOR: _________________________________ 
 
A extraordinária especificidade dos anticorpos para com os antígenos torna os anticorpos 
reagentes valiosos para detecção, purificação e quantificação de antígenos. Desse modo, muitas técnicas de 
laboratório que são rotina em ambientes clínicos e de pesquisa baseiam-se no uso de anticorpos. 
O reconhecimento do antígeno pelo anticorpo envolve uma ligação não covalente reversível. Vários 
tipos de interações não covalentes podem contribuir para a ligação do antígeno pelo anticorpo, incluindo 
forças eletrostáticas, ligações de hidrogênio, forças de van der Waals e interações hidrofóbicas. A força de 
ligação entre um único local de ligação de um anticorpo e um epítopo de um antígeno é chamada de 
afinidade do anticorpo. O sítio de combinação de um anticorpo é localizado na porção Fab da molécula e é 
construído a partir de regiões hipervariáveis de cadeias pesadas e leves. Estudos de cristalografia por raios X 
das interações antígeno-anticorpo mostram que o determinante antigênico se aninha em uma fenda formada 
pelo sítio de combinação do anticorpo. Dessa forma, nosso conceito de reações antígeno-anticorpo é o de 
uma chave (i.e. o antígeno) que cabe em uma fechadura (i.e. o anticorpo). 
A especificidade clara dos anticorpos se aplica ao reconhecimento de todas as classes de moléculas. 
Por exemplo, os anticorpos podem distinguir entre dois determinantes antigênicos cuja única diferença é 
uma substituição de um aminoácido conservado. Como os constituintes bioquímicos do organismo são 
fundamentalmente semelhantes, é necessário que haja este grau de especificidade para que os anticorpos 
gerados em resposta aos antígenos de um microorganismo em geral não reajam com moléculas do 
hospedeiro estruturalmente semelhantes ou com os antígenos de outro microorganismo. Entretanto, alguns 
anticorpos produzidos contra um antígeno podem se ligar a um antígeno diferente, mas estruturalmente 
semelhante. A isso se denomina reação cruzada. 
A medida direta da ligação de um anticorpo ao antígeno específico é utilizada na maioria dos ensaios 
sorológicos. Alguns importantes ensaios estão baseados na capacidade do anticorpo se ligar ao antígeno e 
esta ligação levar a uma alteração do estado físico do antígeno. Estas interações secundárias podem assim 
ser detectadas de diversas maneiras. Por exemplo: quando o antígeno está presente numa superfície de uma 
partícula grande como, por exemplo, uma bactéria, ou um eritrócito, os anticorpos, uma vez ligados, levam 
estas partículas a se agruparem num fenômeno conhecido por aglutinação.Uma das aplicações desta 
interação antígeno – anticorpo é a tipagem sanguínea. 
O sistema sanguíneo ABO é codificado por três alelos principais: A, B e O, fornecendo seis genótipos: 
AA, AO, BB, BO, AB, OO. Esses alelos estão em um locus genético localizado no cromossomo 9, nos quais A e 
B dominam sobre O, porém os alelos A e B são codominantes, resultando em quatro fenótipos: os grupos 
sanguíneos A, B, AB, O. Os alelos A e B codificam as glicosiltransferases responsáveis pela transferência dos 
resíduos específicos de açúcar, N-acetil-galactosamina e N-galactosil, à galactose terminal de uma substância 
precursora, conhecida como substância H, que os convertem em antígeno A ou B, respectivamente. O alelo O 
é um alelo nulo (não codifica transferase modificadora da substância H). Os antígenos ABO são, portanto, 
constituídos por um grande e único polissacarídeo ligado a lipídios ou a proteínas da membrana celular. Esses 
antígenos não estão restritos apenas à membrana das hemácias, podendo ser encontrados também em 
células como linfócitos, plaquetas, medula óssea, mucosa gástrica, além de secreções e outros fluídos como 
saliva, urina e leite. Todos os indivíduos apresentam níveis de anticorpos naturais contra antígenos que não 
estejam presentes em suas células. Logo, um indivíduo tipo A possui anticorpo anti-B; um do tipo B possui 
anti-A; um do tipo O possui anti-A e anti-B, e um do tipo AB não possui nenhum deles. Hemácias do grupo O 
podem ser doadas para todos os indivíduos do sistema ABO, enquanto pessoas do grupo AB podem receber 
hemácias de todos os grupos sanguíneos desse sistema. 
Material didático elaborado por Marília de Paula Matos e Cristhiane Almeida Leite Página 30 
 
 
 
 
O procedimento para tipagem sanguínea é esquematizado na imagem ao 
lado. Em uma lâmina de vidro pingam-se duas gotas de sangue 
separadamente. Sobre cada amostra de sangue coloca-se uma gota de Soro 
Anti-A e Anti-B. Havendo coagulação na amostra contendo o Soro Anti-A, 
sangue tipo A. Havendo coagulação na amostra contendo o Soro Anti-B 
sangue tipo B. Havendo coagulação nas duas amostras, sangue tipo AB. 
Nãohavendo coagulação em nenhuma das amostras Sangue tipo O. Para a 
determinação do fator Rh, adiciona-se uma gota do soro Anti-D em uma 
gota de sangue a ser testado. Em havendo aglutinação, trata-se de sangue 
Rh positivo e, na ausência desta evidencia-se sangue Rh negativo. 
 
 
 
1- Esquematize uma molécula de anticorpo. Diferencie a região variável e a região constante, citando a 
função de cada uma delas. 
 
 
 
 
 
 
2- Um paciente com sangue AB+ pode receber transfusões sanguíneas de portadores de quais tipos 
sanguíneos? 
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_ 
 
3- Complete o diagrama abaixo de acordo com as indicações que se pedem. Nos espaços destacados será 
formado o nome da ciência que estuda os mecanismos de defesa do organismo humano. 
1. Classes de anticorpos 
2. Uma das propriedades da interação antígeno-anticorpo 
Material didático elaborado por Marília de Paula Matos e Cristhiane Almeida Leite Página 31 
 
3. Anticorpos 
4. Qualquer substância que pode ser especificamente ligada por um anticorpo 
5. Parte do anticorpo que se liga ao antígeno 
6. Um dos locais onde é possível encontrar anticorpos 
7. Uma das funções dos anticorpos na qual eles se ligam aos antígenos a fim de aumentar a 
fagocitose dos mesmos 
8. Moléculas que estimulam a geração de respostas imunológicas 
9. Determinante antigênico 
10. Nome da célula produtora de anticorpos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliografia 
� Karine Lourenzone de Araujo Dasilio e Marcela Ferreira Paes. Genética no cotidiano: o sistema 
ABO na transfusão sanguínea. Genética na Escola. 
� ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew.; POBER, Jordan S. Imunologia Celular e Molecular. 6ª ed. 
Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 
� JANEWAY, C.A.; AL, E.T. Imunobiologia: o sistema imunológico na saúde e na doença. 4ª 
edição, Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. 
I
M
U
N
O
L
O
G
I
A

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