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ENDODONTIA odontometria

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ENDODONTIA 16/03/2018
ODONTOMETRIA 
O QUE É ODONTOMETRIA? 
- A odontométria é fundamental para o sucesso do tratamento endodôntico;
- Na odontométria a gente precisa determinar limites para a gente instrumentar o canal radicular, então se a gente conseguir manter esse limite a gente vai está respeitando as fronteiras de ação do endodontista;
- Então em endodontia é assim todas as manobras no tratamento endodôntico já tem que ter pré-definido limites antes da execução. Lembra que a gente tem que respeitar durante a instrumentação o limite CDC. 
- Então a odontométria é uma manobra para gente identificar o limite de ação do endodontista então não é basicamente o comprimento todo do dente e sim o limite de atuação do endodontista para fazer: limpeza e modelagem, medição do comprimento real de trabalho então não é o comprimento real do dente o CRD é uma coisa e CRT é outra é o limite que a gente vai poder atuar.
CAD- Comprimento aparente do dente 
CTP- Comprimento de trabalho provisório/ é o mesmo que comprimento de trabalho provisório 
D- Distância do instrumento ao ápice do dente 
CRD- Comprimento real do dente 
CRT- Comprimento real de trabalho 
- A odontométria vai servir para evitar a penetração de instrumentos mecânica em uma região que não é feita para instrumentar que é a região periapical. Vocês sabem que se a gente instrumentar uma região que não é feita para instrumentar a gente pode está levando contaminação para essa região ou destruindo células que vão participar de um processo de reparo naquela região do coto pulpar.
- Então durante a instrumentação eu tenho que determinar o comprimento real de trabalho para que eu possa eliminar completamente o conteúdo do canal. 
- Para que a gente possa realizar a odontométria a gente precisa novamente ter uma abertura coronária e ter o conhecimento de toda a anatomia dentaria e das estruturas da região periapical para eu manter esse limite CDC, então eu não posso instrumentar o coto pulpar, o canal comentário. 
- Na anatomia vocês vão ver que todos os dentes o canal nem sempre vai terminar no ápice/ na ponta do dente, ele pode termina ter uma localização paralela/periapicalmente que a gente chama porque não é na ponta, então ele pode terminar praticamente nas laterais. Então em media de 83% dos casos ela termina periapicalmente e não perfeitamente lá no ápice, muitas vezes o rx não dar uma noção de 3º dimensão então muitas vezes a gente ver largura e altura, mas não ver profundidade então as vezes a gente olha e tem uma falsa impressão de que ele estra terminando na ponta da raiz mas se você gira e faz a radiografia em uma outra angulação as vezes a gente ver a terminação do canal radicular periapicalmente, então esses estudo investigou e chegou a conclusão que em media de 83% dos casos ele termina parapicalmente. 
ANATOMIA
- Conhecimento da anatomia do periápice:
Limite entre o canal dentinário e o canal cementário (CDC), vocês vão ver que o limite CDC é fundamental para a gente manter porque ele é o sitio ideal para o reparo então a gente tem que obturar ate esse limite NÃO PODE ULTRAPASSAR.
POLPA VIVA:
- É em media de 1 a 1,5 mm do ápice do vértice radiografia que eu vou trabalhar, então na radiografia quando eu observar eu vou tentar parar aqui de 1 a 1,5 mm dessa região isso em polpa viva nos casos de biopulpectomia. Porque a gente para de 1 a 1,5mm? Porque a gente precisa preservar o coto pulpar; vou favorece rum reparo histológico e o selamento biológico esse selamento biológico vocês vão ver que vai acontecer pela deposição de tecido mineralizado, lembram que aqui tem cementoblasto no canal cementário então são essas células que vão secretar tecido mineralizado nessa região e vão promove rum selamento biológico por isso que a gente tem que respeitar, então em polpas vivas a gente vai trabalhar de 1 a 1,5mm. Aqui eu tenho essas imagem histológica onde ela mostra esse processo de cementogense que é a obliteração biológica dessa região foraminal. 
POLPA MORTA:
- Na polpa morta esse limite chega um pouco mais profundo ele fica de o,5 a 1mm então ele desse um pouco mais e a gente instrumenta um pouco mais, então se eu tiver um dente que, por exemplo, eu instrumentei e ficou um pouco curto a minha obturação se for um caso de biopulpectomia isso não é tão ruim agora se for um caso de necropulpectomia isso provavelmente pode ser mais perigoso porque eu vou estra instrumentando até uma região que já está contaminada, então na BIOPULPECTOMIA a gente ainda tem estruturas vivas naquela região e no caso de necro aqui já tem presença de bactérias na região do periápice. Então essa presença de M.O na polpa vai causar alterações histopatológicas; reabsorções na região da extremidade radicular; vai ter a existência parcial do canal cementário então aquele canal cementário não está mais intacto como na polpa viva; e tem presença de m.o e toxinas nessa região então por isso que a gente instrumenta ate 0,5 a 1mm do vértice radiográfico a gente tenta eliminar completamente aquele tecido contaminado.
REPETINDO A PARTE DO SELAMENTO BIOLOGIO na região periapical o coto pulpar tem a presença no canal cementário de cementoblastos, fibras colágenas então essas células vão precisar de um reparo esse reparo biológico acontece que você realizou a obturação então não tem mais contaminação não vai ter mais chances de contaminar aquela região periapical então essas células tem condições de secretar tecido mineralizado lá embaixo porque essas células ainda estão sadias, por isso que a gente não chega até esse limite de 0,5 como na polpa morta, a gente para de 1mm a 1,5 mm e isso vai preservar aquelas células que estão lá embaixo e vai evitar de eu levar contaminação naquela região que ainda está sadia.
REQUISITOS PARA REALIZAR UM ODONTOMETRIA (o que eu preciso):
- Radiografia de diagnostico tem que está perfeita:
Com uma boa qualidade para não confundir e errar na odontométria porque se errar na odontométria na hora que chegar na obturação não vai dar certo, mostrar a extensão de toda a raiz, evitar as distorções, visualizar todos os canais para não ter distorções.
O que mais eu preciso para realizar uma boa odontométria: eu preciso ter acesso coronário livre e direto a todos os canais, então a abertura coronária para que eu possa realizar uma boa odontométria eu preciso ter um acesso coronário livre então eu vou preservar a estrutura dental, mas eu tenho que ter um desgaste mínimo para que eu tenha condições de acessar livremente esses canais.
Vai precisar: Régua endodôntica, paquímetros, limas tipo k e stopes apicais. 
- Eu também vou precisar memorizar um ponto anatômico que vai ser a referencia para eu fazer a odontométria então não adianta nada eu inserir essa lima no interior do conduto e esquecer qual é a minha referência, então antes de fazer a odontométria eu tenho que fixar meu ponto de referência geralmente a gente coloca como ponto de referencia a parte mais alta ou a ponta de cúspide ou a borda incisal da região que está mais próxima do meu instrumental. 
METODOS PARA REALIZAR ODONTOMETRIA:
Método radiográfico: É o que nós vamos trabalhar na prática. Então é o instrumental no interior do conduto radicular, eu vou verificar isso através do rx periapical e ele vai me dar uma noção de onde está localizado o instrumental. Então a gente vai se basear pelo instrumental que foi introduzido no canal radicular e a técnica radiográfica em seguida. Se eu errar a angulação nessa técnica radiografia o que pode acontecer nessa etapa? Se eu diminuí a angulação vai ocorrer um alongamento e se eu diminuo vai ter um encurtamento e vai me dar uma falsa impressão de que minha instrumentação tem um comprimento. 
- As vezes na minha radiografia eu vou ter a impressão que ele vai está terminando corretamente no ápice radicular, mas porque a radiografia me dar só a visão em duas dimensões que é comprimento e largura 
DIFICULDADES DESSE METODO:
- Pode te ruma variação entre o vértice radiográfico e o canaldentinário ou ainda sobre posição de esturras ainda eu faço a técnica de crack para certificar; 
- Em alguns casos tem curvatura para vestibular e na periapical eu não vou conseguir visualizar porque ela me dar só duas dimensões;
MATERIAIS PARA A TECNICA DA ODONTOMETRIA:
- Radiografia periapical 
- Lupa
- Régua milimetrada transparente
- Negatoscópio 
Método eletrônico 
O que os métodos de odontométria precisam ter como pré-requisitos, então eles precisam ter: precisão, fácil execução, segurança no resultado e facilmente confirmado, então esses métodos (radiográfico e eletrônico tem todos esses requisitos) então existe na literatura endodôntica diversos métodos para fazer a odontométria, mas esses são os mais utilizados porque eles têm todos esses requisitos.
COMO EU VOU REALIZAR: 
Tenho que ter a radiografia inicial com a rx inicial eu vou mensurar inicialmente o comprimento aparente do dente CAD com a régua transparente plástica estéril e aí eu anoto o CAD (comprimento aparente do dente); 
Depois que eu tenho o valor do CAD eu vou obter o CTP ou CPT que é o comprimento provisório de trabalho. Como é o comprimento provisório de trabalho? Eu vou fazer um cálculo então eu vou pegar o valor que deu o meu CAD menos 3 mm (-3mm) esse valor já é predeterminado então o CTP= CAD – 3mm, aí eu uso o stop para transferir essa medida para a lima K 
Depois eu vou introduzir a lima nos canais já com a medida transferida e vou colocar posicionado na minha referência, nessa etapa tem que usar limas compatíveis com o tamanho do canal;
Eu vou fazer outra RX que vai me dar uma distância da ponta do meu instrumental até a ponta do forame radiograficamente visível e esse é o valor de D, ai eu vou fazer um cálculo para eu chegar em um comprimento real do dente o comprimento real do dente é o meu CTP + D e ai então eu vou diminuir 1 mm a 1,5 para polpa viva ou de 0,5 a 1mm para polpa morta em necropulpectomia. introduzo naquele comprimento e faço outra radiografia, dessa radiografia eu vou ter uma medida que é o D ou X, nesse caso essa medida representa a distância da ponta do instrumental até o ápice radiográfico então esse é o valor do D que;
Com isso eu vou fazer novamente o calculo e eu vou ter nesse caso o valor do comprimento real do dente, o comprimento real do dente é o CTP+D;
Depois que eu tenho o valor do comprimento real do dente aí eu vou me basear naqueles limites que no caso de biopulpectomia a distância que ia parar de instrumentar era 1 a 1,5 mm 
E assim eu vou conseguir chegar no comprimento real de trabalho 
Repito a radiografia no comprimento real de trabalho para conferir se de fato está terminado de 0,5 a 1mm para necro ou de 1mm 1,5 para bio. 
Se eu erro e não faço corretamente essa odontométria eu posso está impedindo de fazer o reparo daquela lesão porque eu não vou está fazendo a total desinfecção no comprimento exato que eu tenho que trabalhar 
RECAPTULANDO: 
RX inicial e vou determinar o comprimento aparente do dente CAD 
Depois que eu tenho o CAD eu vou achar o valor do CTP que é o comprimento de trabalho provisório CAD-3mm e transfiro essa medida para a lima, introduzo novamente no conduto radicular com o valor do CTP faço novamente a radiografia e eu vou ter o valor do D que é a distância do instrumental até o ápice do dente 
Aí eu vou fazer um calculo que é o CTP+ valor do D e com isso eu tenho o CRD que é o comprimento real do dente 
E por ultimo o meu CRT vai ser o CRD – 1mm

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