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Arquivo em PDF - Direito Grego e Antiguidade

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FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DO DIREITO 
Direito Grego na Antiguidade 
 
Do século VIII a.C. até o século V a.C., predominou a época denominada “Arcaica” 
na Grécia antiga. Todos os acontecimentos e problemas dos homens eram 
considerados como consequência direta da interveniência dos deuses. Desse 
modo, todos os infortúnios, para serem resolvidos, obrigatoriamente haveria a 
participação dessas divindades. 
Existiam muitos deuses cada família daquela época se identificava com algum 
deles para fortalecerem suas personalidades. 
Era uma época em que o poder religioso concentrava-se nos templos erigidos aos 
deuses e oráculos, onde os sacerdotes realizavam cerimônias para serem intuídos 
pelos desejos dos deuses. 
Era um poder divino. Não se falava propriamente em um direito, pois a orientação 
para os problemas cotidianos estavam ligados à mitologia. Os gregos não eram 
um povo vingativo ou agressivo, porém Esparta resolvia as questões por meio da 
espada e somente se safavam dela aqueles que se autocompuséssem. 
As cidades tinham soberania para desenvolver os sistemas políticos próprios. 
Licurgo foi um grande orador e principal legislador grego entre 1000 a.C. e 850 
a.C. Viveu em Esparta e suas leis tinham por finalidade perpetuar o poder político 
da aristocracia espartana, ainda que naquele lugar se defendia a democracia e a 
liberdade. 
Considera-se que nesta época tenha surgido o Areópago, o mais importante 
Tribunal ateniense. Neste Areópago os arcontes, titulo atribuído aos a membros de 
uma assembleia de nobres, julgavam os casos mais importantes da cidade. 
Naquele tempo o direito era exercido de modo oral, sem se levar em conta as 
provas e testemunhos. Inexistia o qualquer ato que remetesse ao devido processo 
legal. 
As questões eram resolvidas em uma mescla de soberanos, aristocratas, 
sacerdotes e deuses e desta forma decidiam a vida da população. Em vista disso, a 
autocomposição era a principal forma de solução de conflitos, recorrendo-se ao 
Areópago somente nos casos de maior repercussão. 
O Areópago detinha poderes de justiça e também de conselho político, diferente 
das cortes atuais. Com reformas jurídicas perdeu-se os poderes político e passou-
se a julgar os homicídios premeditados, voluntários, de envenenamento, que 
eram considerados os crimes mais reprováveis. 
Mais tarde, este Tribunal perdeu seus poderes originários em vista de uma reforma 
democrática e popular, de modo que as questões foram encaminhadas aos 
Heliastes, Tribunal supremo da Atenas antiga. 
O Heliastes era o Tribunal popular grego, composto pelos heliastas, que eram 
sorteados anualmente dentre cidadãos atenienses e dentre estes eram escolhidos 
os dikastas, que comporiam o júri. 
Este júri podia chegar a algumas centenas de membros, sempre em número 
ímpar para evitar empate. O veredito do julgamento era dado por votação secreta 
revelando a vontade da maioria e os trabalhos eram presididos por um juiz que 
apenas revelava o decidido pelos dikastas, mas não interferia na condução do 
julgamento. 
COMPARATIVO COM O TRIBUNAL DO JURI 
COMPETÊNCIA: JULGAR OS CRIMES DOLOSOS CONTRA A VIDA TENTADOS OU 
CONSUMADOS. 
ALISTAMENTO: TODOS OS CIDADÃOS. PUBLICADO NO DIARIO OFICIAL ATÉ O 
DIA 10 DE OUTUBRO DE CADA ANO E DIVULGADA POR EDITAIS. 
COMPOSIÇÃO: 1 JUIZ TOGADO, QUE SERÁ SEU PRESIDENTE, 25 JURADOS 
DENTRE OS ALISTADOS, 7 DOS QUAIS CONSTITUIRÃO O CONSELHO DE 
SENTENÇA. 
 
 
O Código Napoleão 
 
Figura endeusada por muitos, execrado por outros, Napoleão Bonaparte marca a 
história da humanidade, não só com seu histórico de vitórias como comandante 
militar em guerras, mas principalmente eternizado com a obra de seu código que 
tratava das relações humanas. O Código Napoleão. 
Mais de duzentos anos depois ainda paira sobre a história da humanidade a 
sombra do chamado filho dileto da Revolução Francesa. 
Até mesmo os filósofos reconhecem a influencia pessoal avassaladora desta figura 
na história europeia e mundial. 
Uma atmosfera de respeito e mistério permanece em seu túmulo em Paris, 
esculpido em molítico bloco de mármore vermelho, onde a veneração do povo 
pode ser constatada e definida como a encarnação perfeita de tudo o que é mais 
francês. 
Sua influência no processo de codificação do Direito nos dias de hoje ainda remete 
às características encontradas no século XIX. 
Na solidão dolorida de seu exílio em Santa Helena, mergulhado na depressão do 
abandono, consciente de seu fim próximo, Napoleão teria exclamado: Minha 
verdadeira glória não foi ganhar quarenta batalhas. Waterloo apagará a lembrança 
de tantas vitórias. Mas o que nada apagará, o que viverá eternamente, é o meu 
Código Civil. 
Nascido com o nome de Código Civil dos franceses, passou a se denominar a partir 
de 1807, Código Napoleão, voltando após o Congresso de Viena, em 1815, a ser 
conhecido simplesmente como Código Civil. 
Origem: Das 102 sessões da comissão de legislação do conselho de Estado, a 
quem encarregou de elaborar o projeto no prazo de 06 meses, Bonaparte presidiu 
57 delas tendo concluído o projeto em apenas 03 meses, participando ativamente 
das discussões. 
Napoleão percebeu que a variedade e instabilidade dos regimes vigentes na França 
enfraquecia o Estado, de modo que imprimiu sua personalidade no referido projeto 
para fortalecer a legislação. 
A França estava dividida, ao norte tomada pelo direito costumeiro, onde cada 
província se regia por costume próprio e ao sul o direito escrito, onde predominava 
o direito romano. 
A Revolução trouxe unidade, na ideia de igualdade civil. O código Napoleão 
exprimia doutrina filosófica, politica e jurídica. A primeira fundada no princípio de 
que o homem, desde o nascimento detém os direitos inerentes à sua própria 
individualidade, direto natural. A segunda consagrava a democracia com 
prevalência da vontade coletiva e a terceira, relativa à lei, sua aplicação temporal e 
territorial e seus métodos de interpretação. 
Na comissão para aprovação do código foi exaltada a máxima “o legislador não 
deve se perder de vista que as leis são elaboradas para os homens, e não os 
homens para as leis e estas devem ser adaptadas ao caráter, hábitos e à situação 
do povo para o qual se destinam. 
Para proteger a liberdade e propriedade individual, limitou-se o poder absoluto dos 
governantes, deixando consignado que a Lei seria o único instrumento capaz de 
limitar a liberdade das pessoas. Dali surgiu a certeza de que os homens eram 
iguais perante a lei e a partir disso influenciou os movimentos que marcaram o sec. 
XIX. 
A Revolução Francesa pregava a visão individualista e liberal, de modo que o 
Código Napoleão deixou de fora o conceito socialista e dando início à era positivista, 
onde se supervalorizou o poder dos códigos, superando até mesmo o direito 
natural. 
A partir daí a codificação se tornou uma febre e se espalhou por toda a Europa e 
pelas Américas, inspirando os códigos que atualmente existem. 
 
Influências no Direito Brasileiro 
A doutrina francesa pregava a unificação do Direito Civil com o Direito Comercial, 
porém no Código Civil Brasileiro de 1916, houve a dicotomia das matérias. 
O novo Código Civil retoma a unificação, mesmo que parcial, do direito comercial 
com o civil, derrogando-se a primeira parte do Código Comercial que ficou restrito 
ao Direito Marítimo. 
Neste sentido, unificou as obrigações civis e comerciais com a inclusão na parte 
especial do Livro II que trata do Direito de Empresa. 
Com o advento do Código Civil de 1916, distanciou-se da doutrina francesa a 
questão da aquisição da propriedade por atos intervivos, pois na esteira de 
Napoleão, o simples contrato de compra e venda tinha o condão de transferir o 
domínio da propriedade, diferentemente do modo que previa o antigo Código Civil 
e que permanece até os presentes dias. 
Outra influência, o art. 11 do Código Napoleão, adotou o princípio da reciprocidadediplomática e deste modo os estrangeiros em território francês gozariam dos 
mesmos direitos civis que os franceses, se em seus países de origem concedessem 
tais direitos aos franceses lá residentes. 
Ex. CF art. 12, II, “b”, §1º Aos portugueses com residência permanente no País, se 
houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes 
ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição. 
Outra semelhança é a questão da aplicação temporal da norma jurídica, que assim 
como no Código Napoleão a lei dispõe para o futuro, não podendo ter efeitos 
retroativos. Exceção lei penal mais benéfica. 
Os atos jurídicos no âmbito da legislação brasileira também se estruturam 
conforme o Código Napoleão, assim como os vícios do consentimento (erro, 
coação e dolo). 
O casamento era indissolúvel no Código Napoleão e no Brasil somente com a lei 
6.515/77 essa dissolução passou a ser possível com o divorcio. Isso porque o 
matrimonio é um contrato e como todo contrato deve existir uma forma de 
rescindi-lo. 
Por fim o regime da comunhão universal era o legal, assim como no código 
Napoleão, até o advento da lei do divorcio, quando então o regime da comunhão 
parcial de bens passou a ser adotado como o oficial. Assim como anteriormente o 
regime adotado pelos cônjuges era imutável, o que não mais prevalece no atual 
Código Civil. 
 
O DIREITO COMO FATO SOCIAL 
 
Ato jurídico é tudo aquilo que tem por finalidade criar, modificar ou extinguir 
direitos e obrigações. Ex. contratos. 
Fatos jurídicos são todos os acontecimentos no mundo que têm relevância para o 
direito. Ex. Nascimento, maioridade, etc. 
O Direito é considerado um fenômeno da realidade da sociedade, deste modo é 
um fato social. É um conjunto de normas que regulam de forma coercitiva a 
conduta humana e pode ser estudado sob três dimensões: a filosofia do direito; a 
ciência dogmática e a sociologia jurídica. 
A sociologia jurídica estuda o direito como fato social, assim como a ciência jurídica 
o analisa como norma e a filosofia como valor. 
O homem sendo membro da sociedade, se relaciona com este fenômeno de 
diversas formas, simplesmente conhecendo-o e cumprindo o que se convencionou 
ou por outro lado como objeto de indagação. 
Para se conhecer o direito, se faz necessário conhecer antes os seus elementos, 
que são: sujeitos; objeto e o conceito. 
Esses elementos são de caráter genérico para todos os processos de conhecimento 
científico e no caso do direito o sujeito é representado pelo jurista; o fenômeno 
jurídico como objeto e o conceito representado nas formas mentais de 
relacionamento do sujeito com o objeto de estudo. 
 JURISTA: É aquele que se dedica profundamente para intelectualmente entender 
o direito de modo científico e técnico. 
OBJETO: O contato do homem com a ciência se dá pelo conhecimento, neste 
momento o homem é sujeito do conhecimento e direito é o objeto. Dessa simbiose 
resulta-se o fenômeno jurídico (direito), de onde emanam a regra e a norma. 
CONCEITO: Dentro do campo da sociologia, busca-se elementos que torne esse 
objeto (o direito) diferente dos demais ramos da sociologia. Individualizando-o. De 
qual maneira a sociedade é condicionada pelo Direito e de que maneira o Direito 
impõe regras à sociedade. 
O Direito condiciona a realidade social e a realidade social condiciona o Direito. A 
sociedade interage com o direito e é influenciada por ele. Os usos e costumes 
influenciam na composição das regras de uma determinada sociedade, em um 
determinado tempo (muçulmanos que têm diversas esposas), da mesma forma 
que a norma jurídica condiciona as tradições dos povos (sedução art. 217 CP, 
adultério, art. 214 CP). 
Qualquer movimento na sociedade vai influenciar de forma direta na base jurídica 
(Ex. crimes hediondos, contravenção de mendicância). 
O Direito como fato social exterioriza coercitividade e generalidade do ordenamento 
em relação à sociedade, por outro lado a eficácia normativa influenciará na efetiva 
aplicação da lei. 
A eficácia da norma pode ser compreendida por sua eficiência do preceito ou da 
sanção. A norma eficiente não necessita que se faça cumprir a sanção mediante 
imposição do Estado. 
Por outro lado, se a sanção da norma é eficaz, geralmente não será necessária a 
imposição do Estado para se fazer valer o preceito. (multa de trânsito/cinto de 
segurança). 
Entretanto, preceito da lei pode ser ineficaz assim como também a sanção. (Ex. 
jogo do bicho) 
 Usos e costumes são fontes do direito, assim como as leis, a doutrina e a 
jurisprudência, e neste sentido temos os costumes secundum legem, praeter 
legem e contra legem. 
Secundum legem são aqueles que decorrem diretamente da lei, de aplicação 
autorizada, aquele que já foi transformado em lei e que tecnicamente deixa de ser 
considerado costume. Ex. art. 445, § 2º do Código Civil: Tratando-se de venda de 
animais, os prazos de garantia por vícios ocultos serão os estabelecidos em lei 
especial, ou, na falta desta, pelos usos locais , aplicando-se o disposto no parágrafo 
antecedente se não houver regras disciplinando a matéria. 
Praeter legem são aqueles que vão além da lei, são utilizados para preenchimento 
da lei, quando essa for omissa. Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de 
acordo com a analogia, aos costumes e os princípios gerais do direito. 
Contra legem são aqueles que vão de encontro à lei, que se mostram contrários à 
ela. Ex. cheque pós datado. 
 
 
Constituições do Brasil: 
1) CF1824 – Carta Imperial: 
Características: 
i) Forma monárquica de governo; 
ii) O Estado era unitário; 
iii) Dividia o território em províncias, cada uma com seu respectivo 
Presidente; 
iv) O catolicismo era religião oficial; 
v) O imperador concentrava em suas mãos os poderes Executivo e 
Moderador. 
Obs.: Na prova não usar a expressão “Carta” para constituições 
promulgadas, porque esta expressão só pode ser utilizada para constituições 
outorgadas como a de 1824. 
2) CF 1891 – Constituição Republicana: 
Características: 
i) Ela institui o Estado Federal; 
ii) Ela delimitou competências entre a União e os Estados Membros; 
iii) O Estado passou a ser laico (sem religião oficial); 
iv) Pela 1ª vez se introduziu expressamente o habeas corpus no texto 
da CF, em suma houve uma ampliação no plano dos direitos humanos. 
3) CF 1934 – Introduziu e criou no plano da declaração de direitos o 
Mandado de Segurança e a Ação Popular (isso após a polêmica envolvendo Rui 
Barbosa e o jurista Pedro Lessa, o 1º entendia que Habeas Corpus servia para 
tudo, e o 2º entendia que o HC estava relacionado exclusivamente à liberdade 
ambulatória, a Constituição de 34 pacificou esta situação). 
Nesta Constituição também foi previsto de maneira expressa o voto 
feminino, após a reforma do Código Eleitoral em 1932. 
4) CF 1937 – Polaca: o Brasil passou a ser um Estado apenas 
formalmente federal, porque na verdade as unidades federadas perderam sua 
autonomia. Como Estado Novo, Getúlio Vargas dissolveu a Câmara e o Senado, 
revogou a CF 1934 e “promulgou” a CF de 1937. Isso ocorreu porque houve 
influência das ditaduras “Nazi-Fascistas”, que estavam governando na Europa no 
período anterior à 2º Guerra Mundial. Nesta CF foram sustados os remédios do 
Mandado de Segurança e da Ação Popular. 
5) CF 1946: houve uma redemocratização do país, uma vez que o 
Brasil havia apoiado no final da 2º Guerra os países aliados, contra o eixo que 
acabou derrotado. Sendo assim, o Brasil reintegrou-se às políticas liberais e de 
garantias individuais. Por meio desta Constituição houve a restauração na 
autonomia das unidades federadas, houve também a reintrodução dos remédios 
constitucionais, Mandado de Segurança e Ação Popular. 
6) CF 1967: é a que decorre do golpe militar. Formalmente a CF de 
1967 foi discutida, votada e promulgada pelo Congresso Nacional reunido 
extraordinariamente para esta finalidade. O AtoInstitucional nº 4, convocou o 
Congresso Nacional para “promulgar” o Projeto de Constituição apresentado pelo 
Chefe do Poder Executivo. 
Este ato, uma carta constitucional, foi substituído por outra, outorgada 
pelos 3 ministros militares, em 17 de outubro de 1969, a chamada Emenda nº 1, 
que tecnicamente não é uma nova emenda, mas sim outra constituição. 
Obs.: Há concursos que entendem que a Emenda de 69 é uma 
Constituição, porém isso não é correto. 
Características: 
Esta CF dava primazia ao Poder Executivo sobre os demais; 
Ela centralizava os poderes da União; 
Ela ampliou os remédios constitucionais com a inclusão do Mandado de 
Injunção, do Habeas Data e do Mandado de Segurança Coletivo, e ainda inscreveu 
como base constitucional, o Estado democrático de direito. 
 
 
Egito 
 
A civilização egípcia se desenvolveu às margens do rio Nilo, no continente africano. 
Foi governada por uma monarquia que se dividiu em várias dinastias entre os anos 
de 3000 aC. até meados de 322 aC. O Faraó era a posição máxima política e era 
considerado uma divindade (monarquia teológica). 
Além do faraó e sua família, existiam outras classes: a sacerdotal, os guerreiros, os 
escribas, os artíficies e os camponeses. 
Todas as pessoas deviam passar por recenseamento, ou seja todas as pessoas 
tinham o dever de comparecer junto ao magistrado e declarar seu nome, profissão 
e meios de subsistência, evidenciando o controle do Estado sobre os cidadãos e 
seus bens. 
Os egípcios eram bastante organizados politicamente e o Faraó concentrava em 
suas mão o poder político, sendo considerado como um a divindade, um Deus. À 
este competia garantir a ordem, a soberania e a prosperidade do povo. 
O poder judiciário concentrava-se na classe sacerdotal, os principais juízes do 
Tribunal Supremo, responsável pelo julgamento dos crimes mais graves, eram 
indicados pelas principais cidades e os Tribunais eram organizados pelo próprio 
Faraó. 
Em relação a qualquer legislação codificada, não há nenhum texto, mas há 
inúmeros casos de testamentos, contratos, decisões judiciais e atos 
administrativos, além de grande quantidade de referências à normas jurídicas em 
textos sagrados. 
Sobre o processo egípcio podemos apontar como principais características a 
acusação como um dever cívico das testemunhas do fato criminoso, polícia 
repressiva e auxiliar da instrução processual, instrução pública e escrita. 
O processo era escrito e junto a cada Tribunal havia uma chancelaria instalada, 
encarregada da conservação dos atos judiciários e dos registros de estado civil. 
 
Os egípcios tinham autonomia para contratarem de forma livre, devendo 
obrigatoriamente ser de forma escrita. Com o passar dos tempos os contratos 
deveriam ser registrados pelos escribas, precursores de nossas atuais escrituras 
públicas, que redigiam e colocavam suas assinaturas para validar o documento. 
A família protegida era constituída pelo pai, mae e filhos menores e a liberdade de 
elaborar testamentos era total, salvo a reserva hereditária dos filhos. 
Havia um Direito Penal Egípcio, não tão severo, mas que imputava penas cruéis 
como trabalhos forçados, chicotadas e abandono no ermo. 
 
 Direito Medieval e Idade Média 
Predominante neste período o direito feudal, a formação e unificação do Direito 
Comum na Europa e os principais aspectos do Direito Germânico, Direito Romano 
e do Direito Canônico medieval. 
Denomina-se idade média o período da história europeia que vai da queda do 
Império Romano do Ocidente, ocorrida no século V até o século XV, época em que 
ocorreu a ascensão da burguesia, as grandes navegações e o surgimento da 
cultura renascentista. Esse período da idade média pode ser dividido em dois 
espaços de tempo: A alta idade média que vai do século V até a consolidação do 
feudalismo, fato que ocorreu entre os séculos IX e XII, e a idade média, que vai 
desse período até o século XV. 
Com as invasões barbaras, alteraram o cenário geopolítico europeu modificando a 
economia, assim como o papel centralizador da Igreja Católica e as formas de 
governo influenciaram diretamente na cultura dos povos europeus, criando bases 
que perduram até hoje. 
Neste ponto chamo a atenção para a questão dos usos e costumes que 
influenciam diretamente no ordenamento jurídico e no comportamento de um 
determinado povo. 
Fato relevante foi a descentralização do Poder, após a queda de Roma, provocada 
pela inexistência, de uma organização estatal sólida que garantisse a estabilidade 
do poder, distribuindo atividades sociais, politicas e econômicas. 
O poder é uno, porém suas atribuições cotidianamente são separadas pelas 
competências realizadas pelos órgãos que a exercem, chamada de separação dos 
poderes. 
No Brasil o poder é separado em Executivo, Legislativo e Judiciário. 
O Poder é Uno, e atributo do Estado. É equivocada a expressão Tripartição dos 
Poderes, a distinção está na verdade nas funções que os órgãos do Estado 
desempenham. Quem desenvolveu a sistematização final desta Teoria de 
Repartição das Funções foi o barão de Montesquieu, na sua obra “O Espírito das 
Leis”. Ele não propôs certas atividades para o Estado, mesmo porque elas já 
existiam, na verdade o valor da sua doutrina esta na proposta de um sistema em 
que cada órgão desempenhasse função distinta, e ao mesmo tempo a atividade de 
cada órgão fosse uma forma de contenção da atividade do outro órgão do Poder, 
isto é, os órgãos são independentes e se inter-relacionam, trata-se do sistema de 
freios e contrapesos (check and balances), princípio este consagrado de forma 
expressa no art. 2º da CF. 
Sendo assim, percebe-se com base na teoria desenvolvida por 
Montesquieu, que cada órgão do Poder desempenha uma função principal e outras 
2 atípicas, todos os 2 órgãos do Poder desempenham as 3 funções. 
 
O Direito feudal surgiu como o fenômeno politico, social e econômico denominado 
feudalismo. O direito feudal era caracterizado por um contrato entre um senhor e 
um vassalo, que obrigava a ser fiel ao seu senhor, fornecendo-lhe ajuda. Em 
contrapartida o senhor obrigava-se a proteger e reconhecer o domínio do vassalo 
sobre uma determinada parcela territorial. 
As regras do direito feudal eram editadas pelos reis na tentativa de organizar a 
sociedade e proteger os súditos mais pobres. 
O direito germânico era basicamente consuetudinário, ou seja, não possuíam 
documentos, códigos escritos, mantendo-se os costumes de seus ancestrais. 
Conjunto de normas jurídicas resultantes da repetição das condutas 
acompanhadas da convicção de serem necessárias para disciplinar as relações 
jurídicas. 
O direito canônico é o direito da igreja cristã advindo da igreja católica. O Papa e os 
Bispos gozavam de poder para julgar os adeptos do cristianismo, quando estes se 
submetessem de forma voluntária à autoridade religiosa, e assim os julgamentos 
sobre questões exclusivamente religiosas eram de competência privativa da igreja. 
Com o tempo, a igreja passou a desenvolver um direito canônico apto a intervir na 
sociedade exercendo sua autoridade sobre os diversos assuntos da época. 
 
 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DOS DIREITOS SOCIAIS NO BRASIL 
Em razão dos tratamentos desumanos sofridos pela classe operária. 
 
Com o constitucionalismo em meados do séc. XVIII o Estado passou a regular os 
direitos mínimos no sentido de liberdade e respeito ao ser humano. 
 
Com o fim da escravidão, em 1888, os trabalhadores nas indústrias emergentes, 
na grande maioria, imigrantes, com tradição sindicalista européia, passaram a 
exigir medidas de proteção legal. 
Fundamento legal: Art. 6º CF/88 
 
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a 
moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à 
infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. 
A educação objetivapropiciar a formação necessária ao desenvolvimento das 
aptidões, das potencialidades e da personalidade do educando. Seu objetivo é o 
pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua 
qualificação para o trabalho. 
 
-Ensino fundamental, obrigatório e gratuito; 
-Progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade no ensino 
médio; 
-Atendimento em creche e pré escola à crianças de 0 a 6 anos; 
 
-Acesso aos níveis mais elevados de ensino; 
 
-Oferta de ensino noturno regular adequado; 
 
-Programas suplementares de material didático 
 
ALIMENTAÇÃO 
 
 
Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN), foi 
criado pela Lei Orgânica da Segurança Alimentar e Nutricional. 
 
 
POLITICAS PÚBLICAS 
 
-Bom prato 
SAÚDE 
 
 
“A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante 
políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de 
doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às 
ações e serviços para a promoção, proteção e recuperação”. 
 
CF/88 – art. 196 
 
 
-Descentralização, com direção única em cada esfera de governo; 
 
-Atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, 
sem prejuízo dos serviços assistenciais; 
 
-Participação da comunidade. 
 
 
MORADIA 
 
 
- PROGRAMAS SOCIAS 
 
- MINHA CASA MINHA VIDA 
 
 
- PROJETOS DE MORADIAS POPULARES E HABITACIONAIS 
 
 
 
 TRANSPORTE 
 
 
Passe livre; 
Atende; 
Transporte gratuito aos idosos; 
 
 
 
LAZER 
 
 
-Virada Cultural; 
 
-Virada Esportiva; 
 
-Exposições gratuitas; 
 
-Museus; 
 
-Recreações; 
 
-Verdejando. 
 
 
 
 
 
 
 
 
SEGURANÇA 
 
 
- FORÇAS ARMADAS 
 
 
-MARINHA; 
 
-EXERCITO; 
 
-AERONÁUTICA. 
 
 
 
-Art. 142, CF/88 
 
 
-Polícia Federal; 
 
-Polícia Rodoviária Federal; 
 
-Polícia Ferroviária Federal; 
 
-Polícias civis; 
 
-Polícias militares e corpos de bombeiros militares. 
 
 
Art. 144, CF/88 
 
 
PREVIDENCIA SOCIAL 
 
 
CF/88 - Art. 201. A previdência social será organizada sob forma de 
regime geral de caráter contributivo e de filiação obrigatória, 
observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, 
e atenderá nos termos da lei, a: 
 
 
I- cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade 
avançada; 
 
II- proteção à maternidade, especialmente à gestante; 
 
III- proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário; 
 
IV- salário-família e auxílio reclusão para os dependentes dos 
segurados de baixa renda; 
 
V- pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou 
companheiro e dependentes.

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