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CENTRO UNIVERSITARIO UNINOVAFAPI DISCIPLINA: BIOLOGIA CELULAR PROFESSORA: NIVEA CURSO: FISIOTERAPIA 1º PERÍODO AD DE BIOLOGIA CELULAR – P01 Angélica Silva Ferreira Fernanda Patrícia M. Mota Teresina-PI 2013 Relato de doenças relacionadas à deficiência em estrutura celular. ANOMALIAS NA FLUIDEZ DE MEMBRANAS CELULARES Disfunções relacionando proteínas da membrana podem alterar sua composição estrutural e deformar a célula. Alguns estados patológicos causam instabilidades das propriedades biofísicas da membrana com formação microagregados de proteínas citoesqueléticas e enrijecimento da sua estrutura e também pode ocorrer o desarranjo do citoesqueleto celular com desorganização estrutural. Redução da fluidez da membrana, enrijecendo-a também deve-se a anormalidades dos componentes lipídicos: aumento de colesterol livre, de ácidos graxos com moléculas de C e de cadeias acil e redução fosfatidilcolina. No entanto os fatores que aumentam a fluidez da membrana também induzem deformação: diminuição de colesterol livre e aumento de fosfatidilcolina, ácidos graxos com poucas moléculas de C e cadeias acil insaturadas. Anomalias: Mieloma Múltiplo: cancro de células plasmáticas onde um clone de célula anormal se multiplica formando tumores na medula óssea e produzindo anticorpos anormais que se concentram no sangue ou urina. Provoca dor nos ossos, sobretudo na região torácica, enfraquecendo-os e levando a tendência de se fraturarem com facilidade. Macroglobulinemia: pertubação onde a membrana plasmática sintetiza uma grande quantidade de macroglobulinas (anticorpos) que se acumulam no sangue. Provocando indisposição, debilitação, cefaleia, vertigem e coma. Essas estão relacionadas à membrana da célula e sua fluidez para as substâncias é relevante o seu conhecimento pois afetam o individuo como um todo. DOENÇAS QUE SE REFEREM À PERDA DO SISTEMA DE TRANSPORTE DE MEMBRANAS A membrana plasmática é composta de bicamada lipídica, onde estão aderidos proteínas e carboidratos, sendo livremente permeável a uma série de pequenas moléculas não iônicas, como oxigênio, gás carbônico, água e ureia bem como moléculas lipossolúveis mas restritas à passagem de outras moléculas como glicose e aminoácidos, para que estas moléculas possam transitar a membrana dispõe de sistemas transportadores com particularidades dependentes das diferentes funções da célula. Em pacientes urêmicos foi observado em estado avançado foi constatado que eles tinham níveis mais altos de sódio intracelular sendo associado à redução da bomba de Na/K, também constatado que a concentração plasmática e intracelular de aminoácidos era anormal, altas concentrações musculares de fenilalanina, citrulina, ornitina e arginina. Também identificado anormalidades em diferentes sistemas de transporte de membranas incluindo inibição de transporte de potássio por disfunção da bomba de Na/K, envolve-se esses defeitos no transporte a patologia da síndrome. Doença de Hartnup: gênica recessiva, afeta o modo como o organismo processa os aminoácidos. Incapacidade de converter o aminoácido triptofano na vitamina B (niacinamida), não podendo aspirar os aminoácidos do intestino adequadamente excreta quantidades excessivas dos mesmos pela urina, deixando o organismo necessitado. Sintomas pode se desencadear pela exposição excessiva a luz solar, febre, medic amentos e estresse físico ou emocional. Com frequência apresenta-se erupções cutâneas, retardo mental, cefaleia, andar instável e colapso ou desfalecimentos. E ainda o individuo pode ter suas faculdades mentais alteradas. Cistinúria: autossômica recessiva,condução defeituosa de cistina, lisina, ornitina e arginina nos túbulos renais e células epiteliais do trato gastrointestinal. Concentração elevada de cistina no sistema urinário é favorável à formação de cálculos renais, em conjunto com sintomas da doença: hematúria, Dores no flanco, cólica renal, uropatia obstrutiva e infecções no trato urinário. Em análise as estas patologias associadas à membrana celular fica evidente a compreensão do transporte intramembranoso pelas atrofias podem acontecer. DOENÇAS DA BIOGÊNESE DE PEROXISSOMOS (PBDs) Doenças da Biogênese: Síndrome de Zellweger Adrenoleucodistrofia Neonatal Doença de Refsum Infantil Condrodisplasia Rizomélica Punctata do tipo I Doenças autossômicas recessivas geneticamente heterogêneas ligadas à disfunções dos peroxissomos, as proteínas essenciais para a sua biogênese são as peroxinas, a causa destas doenças é decorrente de mutações nos genes. Organelas são produzidas em menor número, possuem uma estrutura anormal e suas proteínas não são importadas e degradadas no citoplasma. É relevante o conhecimento dessas patologias pois elas estão relacionadas com organelas da célula que a desintoxicam, objeto de estudo da Biologia Celular. FRIBOSE CÍSTICA E O CANAL DE Cl- Doença genética também conhecida como mucoviscidose, causa mal funcionamento no transporte de sódio e cloro nas membranas celulares. Disfunção das glândulas exócrinas em que se observa alterações no transporte de eletrólitos através da membrana dessas células resultando em secreções mucosas e viscosas causando obstrução de ductos de diversos órgãos. Os sintomas mais comuns são: Ausência de mecônio nos dois primeiros dias de vida, atraso no crescimento, infecções e dificuldade respiratória, insuficiência cardíaca, expectoração com muco e tosse, redução da resistência física e perda de peso, pele azulada e salgada, unhas alongadas e redução da capacidade reprodutora. Conjuntamente é diagnosticado doença pulmonar obstrutiva, eletrólitos anormalmente elevados no suor (presença de íons Na e Cl) e Insuficiência pancreática. Ainda não tem cura mas métodos fisioterapêuticos tem melhorado a qualidade de vida dos pacientes afetados. O conhecimento de suas causas e efeitos é importante pois essa doença afeta o corpo como um todo corroborando para o entendimento do transporte nas membranas celulares. ENZIMAS LISOSSOMAIS E GOTA LISOSSOMAL Ocorrendo a junção dos lisossomos primários ao endossomo (formação dos lisossomos secundários), produzem deformações na membrana e rupturas nas ligações dos cristais, liberando enzimas lisossômicas (proteínas catalisadoras) no hialoplasma e em seguida no liquido sinovial provocando reações inflamatórias nas articulações. A gota é o acúmulo de ácido úrico no sangue, pode acontecer pela produção excessiva ou eliminação insuficiente dessa substância. Com o aumento da concentração de ácido úrico no plasma ocorre a deposição de cristais nos tecidos, principalmente nas articulações, causando inflamação. Não sendo tratada logo pode se tornar crônica e debilitar outros órgãos como os rins, provocando alterações funcionais, podendo haver formação de cálculos desencadeando cólicas renais. Mais frequentes em homens decorrente de ingestão indiscriminada de bebidas alcoólicas que aumenta a uricemia por incrementar a degradação de ATP em adenosina monofosfato (AMP) que é rapidamente convertido em ácido úrico. A importância de se conhecer essa patologia dentro da Biologia Celular é por ela está ligada com o excesso de enzimas lisossômicas e liquido sinovial das articulações. REFERÊNCIAS Pesquisas de trabalhos para obtenção do título de doutor em diversas áreas da saúde apresentado na faculdades do país, em www.google.com Pesquisas na Biblioteca da Uninovafapi Artigos Científicos: “Revendo a Orientação Dietética na Gota – Geraldo da Rocha Castelar Pinheiro”,“Lesão e Morte Celular – Unicamp”, “Doenças Reumáticas – Gota – SSRJ”, “TRIAGEM – Doenças e Tratamento” Roskoski Jr. , Robert. Bioquímica. Rio de Janeiro: Guanabara Kooga, 1996 Kierszenbaum, Abraham L. . Histologia e biologia celular: uma introdução a patologia. 2ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008
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