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Noções de Direito Slides de Aula 2 UNIP

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Unidade II 
 
 
NOÇÕES DE DIREITO 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Alexandre Larangeira 
Direito Civil 
 Direito Civil regula relações entre particulares, predominando 
o interesse da ordem privada, portanto, de coordenação, uma 
vez que não emana do Estado, mas sim da autonomia da 
vontade das partes, embora o Estado eventualmente 
intervenha nessas relações jurídicas privadas, a fim de manter 
o seu equilíbrio. 
 
O fato jurídico é todo acontecimento da vida relevante para o 
Direito, mesmo que seja fato ilícito, são os acontecimentos em 
razão dos quais nascem, se modificam, subsistem e se 
extinguem as relações jurídicas. Classificam-se em: 
a) Fato Natural, decorrente de fenômenos naturais (raios, 
chuvas, etc.). 
Direito Civil 
b) Fato jurídico ordinário: nascimento, maioridade, morte etc.; 
c) Ato jurídico extraordinário: caso fortuito, força maior; 
d) Fato humano: depende da vontade humana (perdão de dívida). 
 
Elementos do Negócio: 
a) agente capaz é a pessoa dotada de consciência e vontade 
reconhecida pela Lei como apta a exercer todos os atos da 
vida civil. 
b) objeto licito, devendo estar de acordo com o ordenamento 
jurídico pátrio, ser física e juridicamente possível de ser 
realizado, ser determinado, isto é, especificado ou, ao menos, 
determinável quando de sua consumação. 
Direito Civil 
c) forma prescrita ou não defesa em Lei, pois a forma é o meio 
de revelação da vontade. Será livre, não dependendo de 
forma especial, salvo quando a Lei expressamente a exigir. 
 
Dos defeitos do negócio jurídico: 
 Existem casos em que a vontade se manifesta com algum 
vício, tornando o negócio anulável: erro, dolo e coação são 
chamados de vícios do consentimento, uma vez que atingem 
a manifestação da vontade da pessoa que não condiz com o 
seu verdadeiro querer; a simulação e fraude contra credores 
são chamadas de vícios sociais, uma vez que representam a 
exata expressão da vontade da pessoa, entretanto, com o 
objetivo de lesar terceiros e de fraudar a Lei. 
Responsabilidade civil e ato ilícito 
 (CC, arts. 186 a 188 e 927 a 954) 
 Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou 
imprudência, violar Direito e causar dano a outrem, ainda que 
exclusivamente moral, comete ato ilícito (CC, art. 186). 
 
 Também, comete ato ilícito o titular de um Direito que, ao 
exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo 
seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons 
costumes (CC, art. 187). 
Responsabilidade civil e ato ilícito 
 Elementos constitutivos da responsabilidade civil são: 
a existência de um fato lesivo voluntário ou não, 
a ocorrência de um dano e o nexo de causalidade entre 
o dano e o comportamento do agente. A consequência do 
ato ilícito e o dever de indenizar, ou seja, obrigação imposta 
a uma pessoa de ressarcir os danos causados a outrem. 
 
 Responsabilidade Subjetiva: deve haver prova da culpa: 
imprudência, negligência, imperícia. 
 
 Responsabilidade Objetiva: se exige apenas a comprovação 
do dano, da ação e do nexo de causalidade. 
Responsabilidade contratual e extracontratual 
 Contratual: deriva de uma obrigação avençada descumprida, 
ou seja, de contratos não adimplidos ou constituídos em mora. 
 
 Extracontratual: constitui-se, basicamente, de obrigações 
derivadas de atos ilícitos que se consubstanciam em ações ou 
omissões culposas ou dolosas do agente, praticadas com 
infração a um dever de conduta e das quais resulta dano 
para outrem, com obrigação de indenizar ou ressarcir o dano 
causado. 
Reparação do dano 
 O dano consiste no prejuízo (sinônimo de dano, entendido 
como a violação de um Direito genericamente considerado, 
seja este patrimonial – material – ou moral – imaterial), sendo 
que este é intransmissível 
 
 Dano Material: significa a apuração do prejuízo como forma 
de reparação da violação de um Direito ou interesse e não diz 
respeito a um benefício. 
 
 Perdas e danos (CC, arts. 402 a 405) – as perdas e danos 
abrangem além do que efetivamente perdeu (dano direto e 
indireto), também o que deixou de ganhar (lucros cessantes), 
bem como a perda de uma chance séria. 
Reparação do dano 
 Juros legais (CC, arts. 406 e 407) – são computados juros 
moratórios (legais ou convencionais), devidos em função da 
demora pelo atraso (mora), mesmo se não pedidos, a partir 
do inadimplemento. 
 
 Dano Moral: A apuração subjetiva do que significou essa dor 
ou aflição para aquele que sofreu o dano destina-se a 
valoração no aspecto patrimonial. 
Interatividade 
Tibúrcio bateu no carro de Oscar, taxista, por ter avançado o 
farol vermelho. O conserto do carro de Oscar ficou em R$ 
3.500,00 e demorou 3 meses para ficar pronto. Aponte qual(is) 
dano(s) Tibúrcio terá de pagar. 
 
a) Não precisará pagar nada porque Oscar é taxista. 
b) Pagará apenas o conserto por ter ultrapassado 
o farol vermelho. 
c) Pagará o conserto, os juros e o período no qual Oscar 
deixou de trabalhar. 
d) A culpa pelo acidente foi de Oscar. 
e) Nenhuma das alternativas anteriores. 
Resposta 
Tibúrcio bateu no carro de Oscar, taxista, por ter avançado o 
farol vermelho. O conserto do carro de Oscar ficou em R$ 
3.500,00 e demorou 3 meses para ficar pronto. Aponte qual(is) 
dano(s) Tibúrcio terá de pagar. 
 
a) Não precisará pagar nada porque Oscar é taxista. 
b) Pagará apenas o conserto por ter ultrapassado 
o farol vermelho. 
c) Pagará o conserto, os juros e o período no qual Oscar 
deixou de trabalhar. 
Tibúrcio pagará o dano material, os juros e o que Oscar deixou 
de ganhar, por ser taxista, trabalha com o carro. 
 
Direito do Consumidor 
 A Política Nacional das Relações de Consumo tem por 
objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, 
o respeito a sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de 
seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de 
vida, bem como a transparência e harmonia das relações de 
consumo. 
 Consumidor: é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou 
utiliza produto ou serviço como destinatário final. 
 Destinatário final, ou seja, o que levou a pessoa a adquirir o 
produto. Sendo assim, se a pessoa adquire o bem para uso 
próprio, será destinatário final e, portanto, encaixa-se no 
conceito de consumidor. 
Direito do Consumidor 
 Fornecedor: é toda pessoa física ou jurídica, pública ou 
privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes 
despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, 
montagem, criação, construção, transformação, importação, 
exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou 
prestação de serviços. 
 
 Produto: é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou 
imaterial. 
 
 Serviço: é qualquer atividade fornecida no mercado de 
consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza 
bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as 
decorrentes das relações de caráter trabalhista. 
Direitos básicos 
Art. 6. São direitos básicos do consumidor: 
I. a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos 
provocados por práticas no fornecimento de produtos 
e serviços considerados perigosos ou nocivos; 
II. a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos 
produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha 
e a igualdade nas contratações; 
III. a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos 
e serviços, com especificação correta de quantidade, 
características, composição, qualidade, tributos incidentes 
e preço, bem como sobre os riscos que apresentem; 
Direitos básicos 
IV. a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, 
métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como 
contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no 
fornecimento de produtos e serviços; 
V. a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam 
prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de 
fatos supervenientes que as tornem excessivamente 
onerosas; 
VI. a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais 
e morais, individuais,coletivos e difusos; 
VII. o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas 
à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, 
individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção 
Jurídica, administrativa e técnica aos necessitados; 
Vícios de qualidade e quantidade 
VIII. a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a 
inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, 
quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou 
quando for ele hipossuficiente, segundo as regras 
ordinárias de experiências. 
 Há duas espécies de vícios do produto (CDC, arts. 18 e 19): 
vício de qualidade e vício de quantidade. 
 Vicio de qualidade: esse vício torna o produto impróprio para 
o consumo ou inadequado para o fim colimado ou diminua 
o valor do produto ou serviço. Exemplo: carne estragada – 
a qualidade do produto está viciada. 
 
Na responsabilidade pelo vício (CDC, arts. 18 a 25) do produto, 
responde qualquer fornecedor solidariamente: 
Vícios de qualidade e quantidade 
 Vicio de quantidade: compro um quilograma de dado produto, 
mas vem 800 gramas: complementação do peso ou medida. 
 
Responsabilidade por Vício do Produto e do Serviço: 
Produto: Art. 18, § 1° Não sendo o vício sanado no prazo 
máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, 
alternativamente e à sua escolha: 
I. a substituição do produto por outro da mesma espécie, 
em perfeitas condições de uso; 
II. a restituição imediata da quantia paga, monetariamente 
atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos; 
III. o abatimento proporcional do preço. 
Vícios de qualidade e quantidade 
Serviço: Art. 20. [...] podendo o consumidor exigir, 
alternativamente e à sua escolha: 
I. a reexecução dos serviços, sem custo adicional e quando 
cabível; 
II. a restituição imediata da quantia paga, monetariamente 
atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos; 
III. o abatimento proporcional do preço. 
 
Obs.: Para a reparação de qualquer produto considerar-se-á 
implícita a obrigação do fornecedor de empregar componentes 
de reposição originais adequados e novos ou que mantenham 
as especificações técnicas do fabricante. 
Perda do direito de reclamar 
Art. 26. O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil 
constatação caduca em: 
 
I. trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de 
produtos não duráveis; (são os que se consomem, acabam, 
logo após o uso, como os alimentos e bebidas). 
II. noventa dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de 
produtos duráveis; (são os que não desaparecem com seu 
uso, por exemplo, carro, roupa, geladeira, relógio etc.). 
 
§ 1° Inicia-se a contagem do prazo decadencial a partir da 
entrega efetiva do produto ou do término da execução 
dos serviços. 
 
Interatividade 
Maria vai ao mercado fazer compras e verifica nos rótulos: “Não 
contém glúten”, “mantenha fora do alcance de crianças” e 
“inflamável”. Por que estas informações constam dos rótulos? 
 
a) Para que as empresas informem os ingredientes que são 
usados. 
b) Para que os consumidores possam escolher os produtos 
conforme os ingredientes. 
c) Para que os supermercados possam armazenar conforme as 
especificações dos produtos. 
d) Para que os consumidores tenham informações de proteção 
e consumo adequados. 
e) Nenhuma das alternativas anteriores. 
Resposta 
Maria vai ao mercado fazer compras e verifica nos rótulos: “Não 
contém glúten”, “mantenha fora do alcance de crianças” e 
“inflamável”. Por que estas informações constam dos rótulos? 
a) Para que as empresas informem os ingredientes que são 
usados. 
b) Para que os consumidores possam escolher os produtos 
conforme os ingredientes. 
c) Para que os supermercados possam armazenar conforme as 
especificações dos produtos. 
d) Para que os consumidores tenham informações de proteção 
e consumo adequados. 
Conforme art. 6 do Código Defesa Consumidor. 
Direito do Trabalho 
Empregado: Estabelece o art. 3º CLT: considera-se empregado 
toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual 
a empregado, sob a dependência deste e mediante salário. 
Requisitos: 
 Dependência = Subordinação Jurídica 
 Não eventualidade = Habitualidade 
 Salário = Onerosidade 
 Pessoalidade = Pessoalidade * 
 Pessoa Física = Pessoa Física 
* Extraído do art. 2º. Considera-se empregador a empresa, 
individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade 
econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de 
serviço. 
Direito do Trabalho 
§1º Equiparam-se a empregador os profissionais liberais, 
instituições de beneficência, as associações recreativas ou 
outras sem fins lucrativos. Características: 
 
a) Assume o risco da atividade econômica (lucros/prejuízos). 
b) Admite e assalaria o empregado. 
c) Dirige a prestação de serviços. 
Poder de Direção se divide em: 
a) Poder de Organização. Ex.: turnos de trabalho. 
b) Poder de Controle. Ex.: revista de empregados. 
c) Poder Disciplinar. Ex.: proibição de relacionamento 
entre empregados. 
Tipos de Trabalhador 
Trabalhador Autônomo: é o trabalhador que explora seu ofício 
ou profissão com habitualidade, por conta e risco próprio, 
normalmente executa seus serviços para diversos tomadores, 
sem exclusividade, com independência no ajuste, nas tratativas, 
no preço e na execução do contrato, corre o risco do negócio e 
não tem vínculo de emprego (Vólia Bomfim Cassar, Direito do 
Trabalho, 9ª ed. São Paulo: Método, p. 276). 
 
Diferenças entre Empregado e Autônomo: 
 
1. Empregado presta serviço por conta alheia. Autônomo exerce 
por sua própria conta; 
Empregado x Autônomo 
2. Empregado não sofre o risco da atividade, ou seja, 
independentemente de haver lucro ou prejuízo sua 
remuneração deverá ser paga. Autônomo corre o risco 
da sua atividade, sem qualquer garantia de salário. 
 
3. Empregado trabalha com pessoalidade para determinado 
empregador. Autônomo trabalha para clientela diversificada. 
Contrato de trabalho 
 Art. 442 CLT: Contrato individual de trabalho é o acordo tácito 
ou expresso, correspondente à relação de emprego. 
 
 Art. 443 CLT: O contrato individual de trabalho poderá ser 
acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito 
e por prazo determinado ou indeterminado. 
 
 Tácito: Quando não há manifestação expressa de vontade. 
Cessação do Contrato de Trabalho 
 Conceito: é o término do vínculo de emprego com a extinção 
das obrigações para os contratantes. 
 
 Por decisão do Empregador: dispensa com ou sem justa causa; 
 
 Justa Causa: Condutas do empregado que estão previstas no 
art. 482 da CLT. 
Cessação do Contrato de Trabalho 
a) Ato de improbidade; 
b) incontinência de conduta (sexual) ou mau procedimento 
(moral); 
c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem 
permissão do empregador, e quando constituir ato de 
concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado 
ou for prejudicial ao serviço; 
d) condenação criminal do empregado, passada em julgado. 
Cessação do Contrato de Trabalho 
e) Desídia no desempenho das respectivas funções; 
f) embriaguez habitual ou em serviço; 
g) violação de segredo da empresa; 
h) ato de indisciplina ou de insubordinação; 
i) abandono de emprego; 
j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço 
contra qualquer pessoa ou ofensas físicas, nas mesmas 
condições, salvo em caso de legítima defesa, própria 
ou de outrem; 
k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas 
praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, 
salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; 
l) prática constante de jogos de azar. 
Cessação do Contrato de Trabalho 
 Sem justa causa: ato de liberalidade do empregador, mas que o 
obriga a pagar uma indenização de 40% do saldo do FGTS. 
 Obs.: Esta indenização se justifica para que haja uma 
segurança para o empregado. 
b) Por decisão do Empregado: 
 Pedido de demissão: é uma declaração de comunicação de 
extinçãodo contrato de trabalho por parte do empregado. 
Rescisão Indireta: previstas no art. 483 da CLT: 
O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear 
a devida indenização quando: 
a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos 
por lei, contrários aos bons costumes ou alheios ao contrato; 
Cessação do Contrato de Trabalho 
b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores 
hierárquicos com rigor excessivo; 
c) correr perigo manifesto de mal considerável; 
d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato; 
e) praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou 
pessoas de sua família, ato lesivo da honra e boa fama; 
f) o empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente, 
salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; 
g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça 
ou tarefa, de forma a afetar sensivelmente a importância 
dos salários. 
c) Pelo desaparecimento de uma das partes: 
a) Morte do empregado: 
 
 
Cessação do Contrato de trabalho 
b) extinção da empresa: a extinção regular ou irregular da 
empresa acarreta a rescisão do contrato em face da 
impossibilidade de sua execução e, neste caso, será 
considerado que se deu por iniciativa do empregador, 
sendo devidas as parcelas decorrentes da extinção. 
 (Vólia, idem, ibidem, p. 994) 
 
d) Pelo advento do termo do contrato: quando o contrato é 
estipulado a prazo determinado e chega ao término do prazo. 
Ex.: jogador de futebol. 
 
e) Por força maior: a CLT responsabiliza o empregador mesmo 
nos casos em que a iniciativa do rompimento do contrato 
não tenha sido do empregador. 
Interatividade 
(FCC – Técnico Judiciário – TRT RIO – 2013) A respeito da 
relação de emprego e dos seus sujeitos, é incorreto afirmar: 
a) Empregador é sempre pessoa jurídica. 
b) A relação de emprego se desenvolve com pessoalidade, ou 
seja, o empregado tem que prestar o serviço pessoalmente, 
não podendo mandar qualquer pessoa trabalhar em 
seu lugar. 
c) Empregado é sempre pessoa física. 
d) Entidade beneficente, sem finalidade lucrativa, pode ser 
empregadora. 
e) Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à 
condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, 
técnico e manual. 
Resposta 
(FCC – Técnico Judiciário – TRT RIO – 2013) A respeito da 
relação de emprego e dos seus sujeitos, é incorreto afirmar: 
a) Empregador é sempre pessoa jurídica. 
b) A relação de emprego se desenvolve com pessoalidade, ou 
seja, o empregado tem que prestar o serviço pessoalmente, 
não podendo mandar qualquer pessoa trabalhar em 
seu lugar. 
c) Empregado é sempre pessoa física. 
d) Entidade beneficente, sem finalidade lucrativa, pode ser 
empregadora. 
e) Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à 
condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, 
técnico e manual. 
Propriedade Intelectual 
A propriedade Intelectual se divide em: 
 Direito Autoral: Música e Software. 
 Propriedade Industrial: Patente (invenção e modelo de 
utilidade e Registro Industrial). 
 
 Patente: Invenção ou Modelo de Utilidade. 
 No Brasil, o órgão responsável pela concessão da patente 
é o INPI. 
 Invenção: é o ato original do gênio humano. Toda vez que 
alguém projeta algo que desconhecia, estará produzindo uma 
invenção (Fábio Ulhôa Coelho, Manual de Direito Comercial, 
18ª ed. São Paulo, Saraiva, 2007, p. 85). 
Propriedade Industrial 
 Modelo de Utilidade: é o objeto de uso prático suscetível de 
aplicação industrial, com novo formato de que resulta 
melhores condições de uso e fabricação (Fábio Ulhôa Coelho, 
idem, ibidem, p. 85). 
Requisitos: 
a) Novidade: é necessário que a criação seja desconhecida pela 
comunidade científica, técnica ou industrial, ou nos termos da 
lei, não poderá estar compreendida no estado da técnica 
(art. 11 LPI). 
b) Atividade Inventiva: quando não é uma decorrência do estado 
óbvio da técnica (art. 13 LPI). 
c) Aplicação Industrial: quando possam ser utilizados ou 
produzidos em qualquer tipo de indústria (art. 15, LPI). 
Propriedade Industrial 
d) Não impedimento: a lei proíbe, por razões de ordem técnica 
ou de atendimento ao interesse público. Ex.: afronta a moral, 
aos bons costumes, à segurança, à ordem e à saúde 
públicas etc. 
Prado Duração: 
 20 anos para invenção e, 
 15 anos para modelo de utilidade. 
 Obs.: Contados do depósito do pedido de patente 
 
Existem situações em que o titular da patente está obrigado 
a licenciar a sua exploração, isto porque o direito considera 
o interesse social relacionado às comodidades propiciadas 
pelo desenvolvimento industrial: 
Licença Compulsória 
a) Se o titular não exerce o seu direito (exclusividade) de forma 
a atender regular e convenientemente o mercado; 
b) Se o titular, transcorridos 3 (três) anos da concessão da 
patente, não a explora por completo ou se verifica 
insatisfatória a comercialização (art. 68, §1ºe 5º da LPI); 
 
 Obs.: Os licenciados remunerarão o dono da patente. 
Extinção da Patente 
a) Concedida a primeira licença compulsória, prevê a lei 2 
(dois) anos para a efetiva exploração econômica, agora pelo 
licenciado, de forma satisfatória. Se vencido este prazo e 
persistir a situação irregular, temos a caducidade da patente; 
b) Término do prazo de duração; 
c) A renúncia aos direitos; 
d) Falta de pagamento da taxa devida ao INPI; 
e) Falta de representante no Brasil, quando o titular for 
domiciliado no exterior. 
Registro Industrial 
 O Registro Industrial abrange o desenho industrial (design) 
e a marca. 
 Desenho Industrial: diz respeito à forma dos objetos. 
 Prazo de duração é de 10 (dez) anos, contados do depósito e pode 
ser prorrogado por até períodos sucessivos de 5 (cinco) anos. 
 Obs.: A taxa de retribuição devida ao INPI tem incidência 
quinquenal (art. 120, LPI). 
 
 Marca: é o designativo que identifica produtos e serviços. 
 Também temos a Marca de Certificação: atesta que determinado 
produto ou serviço atende a certas normas de qualidade, fixadas 
por organismo oficial ou particular. Ex.: ISO. 
Registro Industrial 
 Marca Coletiva: informa que o fornecedor do produto 
ou serviço é filiado à alguma entidade. Ex.: Abrinq. 
 O INPI classifica as diversas atividade econômicas de 
indústria, comércio e serviços, agrupando-as segundo 
critério de afinidade, em classes, que auxiliam a pesquisa 
de possíveis fontes de confusão. 
 O titular não poderá opor-se à utilização da marca idêntica ou 
semelhante se estiver afastada de qualquer possibilidade 
de confusão. 
 Exceção apenas às marcas de alto renome, cuja proteção se 
estende a todos os ramos de atividade econômica 
(art. 125, LPI). 
 
Registro Industrial 
 O registro da marca tem duração de 10 (dez) anos, 
prorrogáveis por períodos iguais e sucessivos, devendo o 
interessado solicitar a renovação, sempre no último ano de 
vigência do registro. 
 
 União de Paris – O Brasil é signatário da convenção de Paris, 
que permite que qualquer cidadão de um país signatário da 
União reivindicar prioridade de patente ou registro industrial. 
Interatividade 
Tibúrcio teve a ideia de criar um produto novo, desconhecido do 
mercado que iria revolucionar o jeito de se trabalhar na 
construção civil, um novo objeto que iria facilitar a vida dos 
trabalhadores e, principalmente, tornaria as construções muito 
mais seguras e rápidas. Desde quando teve sua ideia, começou a 
arquivar seus desenhos e projetos, tudo o que foi desenvolvido 
como protótipo foi devidamente arquivado até que chegou ao 
produto final e o levou ao INPI para requerer sua patente. Qual dos 
requisitos da patente foi cumprido? 
a) Não impedimento legal. 
b) Aplicação/fabricação. 
c) Atividade inventiva. 
d) Todas as alternativas estão corretas. 
e) Nenhuma das alternativas estão corretas. 
 
Resposta 
Tibúrcio teve a ideia de criar um produto novo, desconhecido do 
mercado que iria revolucionar o jeito de se trabalharna 
construção civil, um novo objeto que iria facilitar a vida dos 
trabalhadores e, principalmente, tornaria as construções muito 
mais seguras e rápidas. Desde quando teve sua ideia, começou a 
arquivar seus desenhos e projetos, tudo o que foi desenvolvido 
como protótipo foi devidamente arquivado até que chegou ao 
produto final e o levou ao INPI para requerer sua patente. Qual dos 
requisitos da patente foi cumprido? 
a) Não impedimento legal. 
b) Aplicação/fabricação. 
c) Atividade inventiva. 
d) Todas as alternativas estão corretas. 
e) Nenhuma das alternativas estão corretas. 
 
ATÉ A PRÓXIMA! 
	Slide Number 1
	Direito Civil		
	Direito Civil	
	Direito Civil
	Responsabilidade civil e ato ilícito� (CC, arts. 186 a 188 e 927 a 954)
	Responsabilidade civil e ato ilícito
	Responsabilidade contratual e extracontratual	
	Reparação do dano
	Reparação do dano	
	Interatividade	
	Resposta	
	Direito do Consumidor	
	Direito do Consumidor		
	Direitos básicos
	Direitos básicos
	Vícios de qualidade e quantidade	
	Vícios de qualidade e quantidade
	Vícios de qualidade e quantidade
	Perda do direito de reclamar
	Interatividade
	Resposta
	Direito do Trabalho	
	Direito do Trabalho	
	Tipos de Trabalhador	
	Empregado x Autônomo
	Contrato de trabalho
	Cessação do Contrato de Trabalho	
	Cessação do Contrato de Trabalho	
	Cessação do Contrato de Trabalho
	Cessação do Contrato de Trabalho
	Cessação do Contrato de Trabalho
	Cessação do Contrato de trabalho	
	Interatividade	
	Resposta	
	Propriedade Intelectual	
	Propriedade Industrial 	
	Propriedade Industrial 	
	Licença Compulsória	
	Extinção da Patente	
	Registro Industrial 
	Registro Industrial 
	Registro Industrial 	
	Interatividade
	Resposta
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