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AÇÃO DE CONCESSÃO DE POSENTADORIA POR IDADE MARIA DE FÁTIMA DIAS

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DO JUIZADO ESPECIAL PREVIDENCIÁRIO DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE CIDADE SÃO RAIMUNDO NONATO – ESTADO DO PIAUÍ.
MARIA DE FÁTIMA DIAS, brasileira, solteira, trabalhadora rural, portadora do RG nº 07796593-09 – SSP/BA e inscrita no CPF sob o nº 059.978.633-79, filha de Fausta Maria Dias, residente e domiciliada na Localidade Baixa Fechada, s/n, zona rural do Município de Dom Inocêncio-PI, CEP. 64.790-000, não possui endereço eletrônico, vem, com o devido respeito, perante Vossa Excelência, com fulcro no Artigo 59 da Lei nº. 8.213/91 e o Artigo 71 do Decreto nº 3.048/99 cumulados com o Artigo 300 do CPC/2015, propor a presente
	AÇÃO DE CONCESSÃO DE APOSENTADORIA POR IDADE A TRABALHADOR RURAL COM PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA
Em face do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS, pessoa jurídica de direito público da administração indireta, autarquia federal, com sede na Rua Areolino de Abreu, nº 1.015, Centro, Teresina-PI, CEP 64000-180, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas:
	DOS BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA
A parte Requerente pugna, inicialmente, pelos BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA, consagrados no Artigo 5º, inciso LXXIV, da CF/88 c/c o Artigo 4º da Lei nº. 1.060/50 e artigos 98 e 99 do CPC/2015, POR SER POBRE NA FORMA DA LEI, ou seja, não dispor de condições econômicas para arcar com as despesas de eventuais custas processuais e honorários advocatícios, sem colocar seriamente em risco a sua própria manutenção ou de sua família, até mesmo, sobrevivência, razão pela qual faz jus ao referido benefício.
	DOS FATOS
A Requerente nasceu em 08/10/1957, trabalha com plantio no campo, nas terras do Sr. Elias Paulo da Silva, na localidade Baixa Fechada, Zona Rural do Município de Dom Inocêncio – PI, conforme se evidencia pela certidão eleitoral, ficha de cadastro do sindicato de trabalhadores rurais, Certidão de Casamento, Certidões de Inteiro Teor de Registro de Nascimento dos seus filhos, dentre outros, ambos anexos.
MM. Juiz, desde 1990 até os dias hodiernos a Requerente exerce atividade como trabalhadora rural sob o regime de economia familiar, sem mão de obra assalariada, cultivando feijão, milho, melancia em uma área de aproximadamente 02 (duas) hectares, para sua própria subsistência, conforme documentação acostada aos autos. 
Já com mais de 59 (cinquenta e nove) anos de idade, buscou junto ao INSS no dia 12/08/2016 a concessão do benefício de aposentadoria por idade, posto que preenchia todos os requisitos legais para concessão.
Porém, tal benefício (NB 174.520.956-2) foi negado em 26 de setembro de 2016, diante da alegação que não ficou comprovado o efetivo exercício da atividade rural, ou seja, falta de período de carência, conforme a carta de comunicação do INSS em anexo, apesar da considerável documentação apresentada para suprir tal requisito, tendo em vista, que a Requerente sempre trabalhou na roça em regime de economia familiar, contudo, figura-se como segurado especial.
Vale ressaltar, que em virtude dos problemas de estiagem que atingem a nossa Região, o Requerente precisou sair do seu estado para buscar serviços esporádicos nas grandes cidades metropolitanas, para auferir renda para comprar sementes para a sua plantação, inclusive. Porém sua principal fonte de renda é oriunda da agricultura, onde cultiva feijão, milho e mandioca.
Desta forma, não restou alternativa, senão o ingresso da presente ação, a fim de que o postulante possa ter garantido o seu direito constitucional à obtenção do benefício em questão. 
	DO DIREITO
A suplicante preenche todos os requisitos exigidos em lei para a obtenção do referido benefício, como será demonstrado a seguir. Estes são determinados pelo art. 48 da lei 8.213/90, que preceitua o seguinte:
“Art. 48. A aposentadoria por idade será devida ao segurado que, cumprida a carência exigida nesta Lei, completar 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 60 (sessenta), se mulher.
§ 1o Os limites fixados no caput são reduzidos para sessenta e cinqüenta e cinco anos no caso de trabalhadores rurais, respectivamente homens e mulheres, referidos na alínea a do inciso I, na alínea g do inciso V e nos incisos VI e VII do art. 11. 
§ 2º Para os efeitos do disposto no parágrafo anterior, o trabalhador rural deve comprovar o efetivo exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, no período imediatamente anterior ao requerimento do benefício, por tempo igual ao número de meses de contribuição correspondente à carência do benefício pretendido...” (grifado)
O artigo transcrito exige como requisitos para a concessão da aposentadoria por idade rural: a idade mínima de 55 (cinquenta e cinco) anos, se mulher, e a comprovação do efetivo exercício da atividade rural por tempo igual ao número de meses de contribuição correspondente à carência do benefício.
A qualidade de segurado da Requerente salta aos olhos, diante da sua história de vida, pois trabalhou como agricultora desde sua infância, junto com sua família, em condições de dependência e colaboração, sendo indispensável à própria subsistência do grupo familiar, sem a utilização de empregados, o que, pela lei, o torna segurada especial perante a autarquia previdenciária, consoante o art. 11, VII, c, § 1º da Lei nº 8.213/91, que apresenta o seguinte texto:
“Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:
VII - como segurado especial: a pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo a ele que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros, na condição de:
cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de 16 (dezesseis) anos de idade ou a este equiparado, do segurado de que tratam as alíneas a e b deste inciso, que, comprovadamente, trabalhem com o grupo familiar respectivo.
§ 1o  Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros da família é indispensável à própria subsistência e ao desenvolvimento socioeconômico do núcleo familiar e é exercido em condições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de empregados permanentes”.
MM. Juiz, conforme os dispositivos acima é notório a qualidade de segurado especial da Requerente, todavia, diante dos fatos expostos e a documentação em anexo, resta comprovado todos os requisitos necessários para obtenção do benefício, ora pleiteado, senão vejamos: 
O demandante nasceu em 08 de outubro de 1957, conforme documentos anexos, tendo então, no ano de 2012, preenchido o requisito da idade mínima de 55 (cinquenta e cinco) anos, por ser mulher e trabalhador rural.
Outro requisito para a obtenção do benefício ora tutelado, consiste na comprovação do efetivo exercício da atividade rural por tempo igual ao número de meses de contribuição correspondente à carência do benefício, o que conforme documentação em anexo, corroborado com depoimento testemunhal, certamente ficará comprovado.
Em virtude da inscrição do suscitante na Previdência Social, como trabalhador rural, que é considerada a partir do início do exercício da atividade rurícola, ter ocorrido anteriormente ao ano de 1991, a carência exigida para a obtenção do benefício ora tutelado será regida pelo art.142 da Lei 8.213/91, in verbis:
“Art. 142. Para o segurado inscrito na Previdência Social Urbana até 24 de julho de 1991, bem como para o trabalhador e o empregador rural cobertos pela Previdência Social Rural, a carência das aposentadorias por idade, por tempo de serviço e especial obedecerá à seguinte tabela, levando-se em conta o ano em que o segurado implementou todas as condições necessárias à obtenção do benefício:
	Ano de implementação das condições
	Meses de contribuição exigidos
	1991
	60 meses
	1992
	60 meses
	1993
	66 meses
	1994
	72 meses
	1995
	78 meses
	1996
	90 meses
	1997
	96 meses
	1998
	102 meses
	1999
108 meses
	2000
	114 meses
	2001
	120 meses
	2002
	126 meses
	2003
	132 meses
	2004
	138 meses
	2005
	144 meses
	2006
	150 meses
	2007
	156 meses
	2008
	162 meses
	2009
	168 meses
	2010
	174 meses
	2011
	180 meses
        
Assim, como a Requerente implementou todas as condições para a obtenção do benefício em 2016, deverá comprovar a carência de 180 meses de efetivo exercício da atividade rural. Esta pode ser comprovada através de documentos e depoimento testemunhal que evidenciam a condição de trabalhador rural do suplicante por um período bem maior que a referida carência exigida, todos anexos.
Nesse sentido, urge trazer a baila a seguinte jurisprudência:
PREVIDENCIÁRIO. CONCESSÃO DE APOSENTADORIA RURAL POR IDADE. COMPROVAÇÃO DO EXERCÍCIO DE ATIVIDADES RURAIS EM REGIME DE ECONOMIA FAMILIAR. ASSALARIADOS EVENTUAIS. ANTECIPAÇÃO DE TUTELA DEFERIDA NA SENTENÇA. RECURSO CABÍVEL. 1. Para a concessão de aposentadoria rural por idade, necessário o preenchimento dos requisitos de idade mínima (60 anos para o homem e 55 anos para a mulher) e prova do exercício da atividade rural no período de carência, isoladamente ou em regime de economia familiar, de acordo com a tabela constante do art. 142 da Lei nº 8.213/91, sendo importante ressaltar que para a demonstração do exercício dessa atividade não há necessidade de apresentação de início de prova material em relação a todo o período que se pretende comprovar. 2. Demonstrada a atividade rural através de início razoável de prova material, complementada por testemunhos idôneos colhidos em juízo, a parte autora faz jus ao benefício pleiteado. 3. O auxílio eventual de terceiros não descaracteriza a atividade agrícola em regime individual ou economia familiar. 4. Contra antecipação de tutela concedida em sentença é cabível a interposição de agravo de instrumento. Precedente o Plenário desta Corte. (TRF 4,APELAÇÃO CÍVEL Nº 2000.70.10.003397-2/PR, 5ªT., Relator Juiz Federal Ricardo Teixeira do Valle Pereira, D.J.U. 11/02/04).
 
Diante do grande material probatório acostado aos autos, que traçou, através de fortes evidências, a dura e desgastante vida de trabalho no campo da Requerente, percebe-se que este preencheu todos os requisitos exigidos para a concessão do benefício de aposentadoria por idade a trabalhador rural, quais sejam, a qualidade de segurado, a idade mínima de 55 (cinquenta e cinco) anos e a comprovação do efetivo exercício da atividade rural por tempo igual e superior ao número de meses de contribuição correspondente à carência do benefício, mas caso haja dúvidas por parte deste Douto magistrado, poderão ser esclarecidas por meio de prova testemunhal.
Esta total adequação à lei, impõe, em cumprimento a mais inteira justiça, a concessão do benefício ora tutelado. 
	4. DO PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA
Ficou destacado claramente nesta peça processual, através dos documentos de identificação tradicionais, que demonstram que o Requerente possui idade já superior aos 55 (cinquenta e cico) anos exigidos por lei e as outras provas documentais relativas à condição de rurícola – já amplamente aceitas na jurisprudência pátria, que, conjuntamente, são suficientes à comprovação da atividade rural mencionada nesta exordial, demonstrando-se a verossimilhança da alegação do autor de ter direito ao benefício ora pleiteado, motivo pelo qual, formula-se pleito de tutela provisória de urgência.
Debate-se, in casu, sobre a possibilidade jurídica da concessão do benefício auxílio doença ao autor, diga-se, oportuno tempore, benefício este de caráter alimentar. Sobreleva registrar que a parte Requerente possui idade avançada e já enfrenta debilidades físicas, em virtude do desgastante e penoso trabalho no campo, não se dando ao luxo de aguardar o deslinde de um embate judicial, o que faz imperiosa a necessidade da concessão de tutela provisória de urgência, posto que a parte Requerente não dispõe de tempo, nem tampouco de recursos de ordem financeira para aguardar julgamento final da lide em comento para que possa, só então, fruir de seu direito ao benefício aqui postulado, tendo em vista os fatos e argumentos sobejamente demonstrados, per si, autorizadores da medida pleiteada.
Na terceira idade, época que deveria ser de descanso, após uma vida de trabalho, a parte Requerente sofre para conseguir se sustentar, sem condições de enfrentar o sol escaldante e a enxada pesada para plantar uma roça. Tal situação é ainda agravada diante dos problemas de saúde provenientes desta atividade, que geram a necessidade urgente da aquisição de diversos medicamentos. Assim, percebe-se a existência do fundado receio de dano irreparável e de difícil reparação em relação à sofrida e miserável situação da parte Requerente, que não possui as condições mínimas para uma boa sobrevivência, constituindo uma afronta ao princípio da dignidade humana.
O CPC/2015 autoriza o Juiz conceder a tutela de urgência quando “probabilidade do direito” e o “perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo”:
“Art. 300 – A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo”.
MM. Juiz há nos autos “prova inequívoca” da ilicitude cometida pela Ré, fartamente comprovada por documentos imersos nesta querela, que demonstram que a parte Requerente possui idade já superior aos 55 (cinquenta e cinco) anos exigidos por lei e as outras provas documentais relativas à condição de rurícola, são suficientes à comprovação da atividade rural mencionada nesta exordial. Por esse ângulo, claramente restaram comprovados, objetivamente, os requisitos do “fumus boni iuris” e do “periculum in mora“, a justificar o deferimento da medida ora pretendida. Sobretudo quanto ao segundo requisito, a demora na prestação jurisdicional ocasionará gravame potencial ao autor, visto que se sobrevive da atividade rural.
Acerca do tema do tema em espécie, é do magistério de José Miguel Garcia Medina as seguintes linhas:
“sob outro ponto de vista, contudo, essa probabilidade é vista como requisito, no sentido de que a parte deve demonstrar, no mínimo, que o direito afirmado é provável (e mais se exigirá, no sentido de se demonstrar que tal direito muito provavelmente existe, quanto menor for o grau de periculum. “ (MEDINA, José Miguel Garcia. Novo código de processo civil comentado … – São Paulo: RT, 2015, p. 472)
Com esse mesmo enfoque, sustenta Nélson Nery Júnior, delimitando comparações acerca da “probabilidade de direito” e o “fumus boni iuris”, esse professa, in verbis:
“4. Requisitos para a concessão da tutela de urgência: fumus boni iuris: Também é preciso que a parte comprove a existência da plausibilidade do direito por ela afirmado (fumus boni iuris). Assim, a tutela de urgência visa assegurar a eficácia do processo de conhecimento ou do processo de execução…” (NERY JÚNIOR, Nélson.Comentários ao código de processo civil. – São Paulo: RT, 2015, p. 857-858)
Diante dessas circunstâncias jurídicas, faz-se necessária a concessão da tutela de urgência antecipatória, o que também sustentamos à luz dos ensinamentos de Tereza Arruda Alvim Wambier:
“O juízo de plausibilidade ou de probabilidade – que envolvem dose significativa de subjetividade – ficam, ao nosso ver, num segundo plano, dependendo do periculum evidenciado. Mesmo em situações que o magistrado não vislumbre uma maior probabilidade do direito invocado, dependendo do bem em jogo e da urgência demonstrada (princípio da proporcionalidade), deverá ser deferida a tutela de urgência, mesmo que satisfativa. “ (Wambier, Teresa Arruda Alvim … [et tal]. – São Paulo: RT, 2015, p. 499)
Diante disso, o Autor vem pleitear, sem a oitiva prévia da parte contrária (CPC, art. 300, § 2º), independente de caução (CPC, art. 300, § 1º),  tutela de urgência antecipatória no sentido de:
a) determinar que o INSS proceda
à imediata implementação do benefício de aposentadoria por idade, sob pena de multa diária de R$ 1.000,00 (mil reais);
	5. DOS P E D I D O S e  R E Q U E R I M E N T O S
POSTO ISSO, como últimos requerimentos desta Ação, o Autor requer que Vossa Excelência se digne de tomar as seguintes providências:
5.1. REQUERIMENTOS
a) A parte Autora almeja a concessão da medida de tutela provisória de urgência pleiteada e, determinar que o INSS proceda à imediata implementação do benefício de aposentadoria por idade, sob pena de multa diária de R$ 1.000,00 (mil reais);
b) A parte Autora opta pela realização de audiência conciliatória (CPC, art. 319, inc. VII), razão qual requer a citação do INSS para comparecer à audiência designada para essa finalidade (CPC, art. 334, caput), se assim Vossa Excelência entender pela possibilidade legal de autocomposição; (CPC, art. 334, § 4º, inc. II);
c) Requer, mais, a concessão dos benefícios da Justiça Gratuita.
5.2. PEDIDOS
a) Julgar procedentes os pedidos formulados na presente Ação Previdenciária Para Concessão Aposentadoria por Idade a Trabalhador Rural, nos termos do quanto pleiteado, acolhendo, por definitivo, a tutela provisória de urgência, determinando a implementação do referido benefício;
b) Por fim, seja a Ré condenada em custas e honorários advocatícios, esses arbitrados em 20% (vinte por cento) sobre o valor do proveito econômico advindo à parte Autora (CPC, art. 82, § 2º, art. 85 c/c art. 322, § 1º), além de outras eventuais despesas no processo (CPC, art. 84).
c) A renúncia do crédito excedente a 60 salários mínimos, quando da atualização, se for o caso, para que possa a Requerente optar pelo pagamento do saldo via RPV, conforme lhe faculta o artigo 17, §4º da Lei nº. 10.259/2001.
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, especialmente provas documentais, oitiva de testemunhas, periciais e demais providências probatórias que se fizerem necessárias, tudo desde logo requerido.
Atribui-se à causa o valor estimativo de R$11.244,00 (onze mil duzentos e quarenta e quatro reais) (CPC, art. 291).
Nestes termos, pede deferimento.
São Raimundo Nonato-PI, 21 de julho de 2017.
EDNALDO DE ALMEIDA DAMASCENO
OAB/PI Nº. 6902
ADALTON OLIVEIRA DAMASCENO
OAB/PI Nº. 13.267

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