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Historia do Direito Resumo

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O PAPEL DA MULHER NO DIREITO ROMANO
A fim de abordar a condição social, e logo jurídica, designada à mulher, faz-se necessária a determinação dos critérios jurídicos utilizados na época e que conferiam cidadania a alguns indivíduos. A cidadania possuía por qualidade o status civitatis. Aqueles que detinham esse status eram considerados cidadãos e, por isso, eram titulares de direitos públicos e privados na sociedade romana. Valendo ressaltar que o status civitatis pressupunha o status libertatis e vice-versa. No direito romano esse status era elemento essencial para o reconhecimento da personalidade jurídica, da capacidade jurídica e da capacidade de agir. Essa, por sua vez, só era garantida aos filhos homens de ANAIS DO II ENCONTRO NACIONAL DE PRODUÇÃO CIENTÍFICA DO GRUPO INSTITUCIONAL DE PESQUISA EM DIREITOS HUMANOS E FUNDAMENTAIS – GPDH Universidade Estadual de Santa Cruz – Ilhéus/BA – 2011 5 uma família de forma que as mulheres não possuíam esse direito. Tal restrição permaneceu até o período do Baixo Império quando as mulheres ganham certo espaço em âmbito social e jurídico como se verá a seguir. Com relação ao status familiae, o Direito Romano classificava as pessoas em duas categorias diferenciadas: sui juris e alieni juris. “Sui juris era o indivíduo que não estava subordinado a qualquer poder familiar, tendo plena capacidade jurídica para praticar todos os atos da vida civil, sem depender de quem quer que fosse.”³ Os alieni juris, por sua vez, “eram os relativamente incapazes, os que estavam submetidos ao poder familiar, dependendo dos pater famílias, tutores ou curadores para celebrar os atos da vida civil ; como por exemplo, podemos citar os menores de idade e as mulheres.” Pode-se concluir, por isso, que, neste período, que envolve a vigência do Direito romano antigo e Direito romano clássico, as mulheres eram claramente subordinadas ao homem, pater familias, assumindo um papel de inferioridade em relação ao mesmo. "No direito privado, está sempre sujeita à potestas alheia: à pátria potestas, se filiafamilias; normalmente à manus do marido, se esposa; e à tutela perpétua, se sui iuris. Não pode ser tutora de impúberes e adoptar filhos; testemunhar um testamento; garantir obrigações de homens (intercedere pro allis)” 55 Justo, A. S. Op. cit., p. 141. No espaço público, sua situação não era diferente, a mulher não participava da res publica, a ocupação da magistratura por ela era impossível, visto que não poderia desempenhar funções públicas. A vinda do período imperial, trouxe mudanças significativas nesse aspecto. Foi favorável à mulher trazendo à tona o feminismo, garantindo certa autonomia à mulher a qual passou a levar uma vida esportiva, comparecendo à caçadas e outros esportes. Contudo, esse período também apresentou pontos negativos. Dentre eles está dissolução da família romana por meio dos divórcios e adultérios os quais possuíam níveis cada vez maiores.
A MULHER NA FAMÍLIA 
A mulher na sociedade romana possui mais considerações e valor que se comparada à mulher nas sociedades helênicas. Como funções domésticas ANAIS DO II ENCONTRO NACIONAL DE PRODUÇÃO CIENTÍFICA DO GRUPO INSTITUCIONAL DE PESQUISA EM DIREITOS HUMANOS E FUNDAMENTAIS – GPDH Universidade Estadual de Santa Cruz – Ilhéus/BA – 2011 3 era a mulher responsável por cuidar da casa e dos escravos (governando-os). Ao contrário, por exemplo, das atenienses, era permitido à mulher casada romana sair de casa, desde que vestida adequadamente, freqüentar teatros, feiras e tribunais e sendo respeitada. O casamento era uma cerimônia solene, onde estava representada a passagem da tutela do pai sobre a filha para o marido. Com o desenvolver da cidade romana, a mulher passou a adquiri mais direitos. Um grande avanço em termos direito de sucessão se da em torno das mesmas poderem tomar parte da herança paterna, estando constado em documentos históricos que em torno do século III a.C, já havia mulheres que gozavam das fortunas herdadas. Muita destas transformações sociais que culminou com certa liberdade para as mulheres é consequência do expansionismo romano, datados entre os séculos V a III a.C, se deve as frequentes guerras, que tinham por resultado a ausência dos homens por longos períodos. No tocante ao período imperial, os casamentos passaram a uma espécie de impopularidade. Isto acabou por incentivar uma série de medidas legislativas de punição aos solteiros. Por outro lado os divórcios se dirigiam sempre quando a mulher era estéril. Como a funcionalidade se devia para a perpetuação da família, não se via então o porquê dele se manter caso a mulher fosse infértil. Seguindo por essa ótica, o divórcio parecer ter sido um direito instituído pelos Estados das sociedades antigas, vindo mesmo a serem leis. Um exemplo que pode ser citado é feito por Coulanges, segundo o qual consta o divórcio de Cavílio Ruga, o qual foi o primeiro a ser descrito nos anais romanos. Segundo a história este foi, mesmo gostando de sua esposa, obrigado a divorciar-se dela devida a esterilidade da moça. Tendo Carvílio se casando fazendo juras a religião de que se casará para ter filhos, foi obrigado então a desfazê-lo visto que o objetivo não seria alcançado. Pode-se então perceber a forte influência que a religião exercia na vida e costumes da sociedade. É válido observar que o mesmo não ocorria quando no caso contrário, sendo que a esposa fértil era obrigada a se relacionar com um parente próximo do esposo estéril, muito frequentemente um irmão, e então o fruto dessa relação era considerado filho do seu esposo. De maneira geral as meninas romanas eram submetidas a uma educação básica medíocre, se comparada com a dos meninos romanos. Posto que estas fossem instruídas apenas para exercerem o papel de esposas e, consequentemente, mães como foi mencionado anteriormente. Alguns relatos discorrem sobre algumas mulheres que ocuparam cargos e exercera profissões influentes. Outros tantos falam de mulheres que tiveram uma participação ativa em torno da vida política e estiveram à frente lucrativos negócios. No entanto, foram poucas e ainda sim não insuficientes para que passassem a serem reconhecidas como protagonistas reais da vida social. ANAIS DO II ENCONTRO NACIONAL DE PRODUÇÃO CIENTÍFICA DO GRUPO INSTITUCIONAL DE PESQUISA EM DIREITOS HUMANOS E FUNDAMENTAIS – GPDH Universidade Estadual de Santa Cruz – Ilhéus/BA – 2011 4 As mulheres romanas, mesmo que com maiores regalias e considerações de respeito, ficaram legados, assim como para as gregas, os papéis de figurantes sociais, constando a posição atrás dos homens e nunca ao seu lado e jamais a sua frente.
Caderno
Historicismo europeu
Pensamento linear, não leva em conta as necessidades de determinada sociedade. Anulada a capacidade de existência de diversidade.
- visão de mundo ocidental e moderna
-Linear
-sem diversidade
-evolução
Anacronismo 
Visão contemporânea, analisar os fatos específicos de uma época utilizando valores de outro, não levando em conta o contexto histórico em que o fato ocorreu.
-analise dos fatos de um tempo pelos valores de outro tempo
-retira o fato fo contexto
Fontes da historia
Primarias: testemunho original dos fatos. relatos orais, documentos, etc.
Secundarias: comentario sobre um testemunho original.
Criticas internas: relacionada ao conteudo
Externa: relacionada ao material utilizado.
Direito grego antigo
A lei não é divina, é humana.
Imensa contribuições ao direito.
Possibilidade da utilização da retorica como ferramenta jurídica.
Poder punitivo previsto na lei.
Direito romano francês: 
-realeza>monarquia
-Republica
-Alto império
-Baixo império
1- realeza 
Principais eventos: 
- fundação da cidade
-Rômulo (primeiro rei)
- ramnes, tities e luceres
-união com os sabinos
-sérvio túlio- primeiro censo
-Tarquínio- fim da realeza
Organização politica judiciaria: Poderes públicos exercidos pelo rei(supremo sacerdote, chefe do exercito, juiz protetor da plebe- cargo vitalício mas não hereditário) senado(conselho de anciãos nomeados entre os chefes dasgentes) e povo(patrícios em idade militar reúne-se em assembleias). Sérvio túlio deu cidadania a plebe.
Fontes do direito:
-principal: costume
-secundaria: lei
Direito romano
-alto império (principado)
-principais eventos:
Reforma deu poder aos generais.
-exércitos particulares
-66 ac primeiro triunvirato
-43 ac segunda triunvirato
-Otavio
-marco Antônio
-lépido 
36 ac otavio ditador
-tribunicia potestas (poder do veto)
-Imperador (chefe dos exércitos)
-princeps senatus
-augusto
*nunca recebeu o titulo de rei.
-expansão p fora da península itálica.
-províncias imperiais.
Organização politica
-imperador
-autoridade maxima
- direito de declarar paz e guerra
- fundar colônias
-conceder cidadania
-jurisdição
-consilium princeps
Órgão consultor do imperador:
- funcionário imperial
- funções delegadas pelo imperador
-adm de províncias, garra do tesouro no aerarium nomeados pelo imperador.
Fontes do direito
-lei
-costume
-senatus consultos
-editos dos magistrados
-jurisprudência
-constituições imperiais
-edicia
-decreta
-rescripta
Baixo império:
-principais eventos:
-concentração maxima do poder
-Diocleciano
-divisão do império romano do ocidente e do oriente
-313 edito de Milão
380 constituição contos populosos
-395 morte de Teodósio I
-476 Rômulo augusto derrotado
-527 a 565 Justiniano tenta restaurar o império
-compilação do direito romano
-organização politica e judiciaria
-imperador
-senado
-magistraturas meros funcionários do imperador.
Fontes do direito
-principais contribuições do imperador
-quod principi placuit leais habet vigorem
-secundarias costumes, lei escrita e jurisprudência.
Republica – descentralização do poder
*principais eventos
- substituição do rei por dois comandantes militares.
- não ha mais diferença pratica netre patrícios e plebes.
-organização politica e jurídica
-cônsules, senado e povo.
*consules – (dois)
- eleitos anualmente
- governam de forma alternada
-império e intercessor
-em caso de ameaça grave, um deles torna-se ditador.
-criaram vários cargos
*senado função cônsules
-nomeados pelos cônsules
*povo
-comícios tributos
- comícios da plebe
-funções legislativas e judiciarias
*fontes do direito
- costumes
-leis
-senatus consultos
-jurisprudência
-editos dos magistrados
*lei das xii tabuas- lei escrita com base em uma compilação de costumes romanos. Regulamentam boa parte da vida civil dos romanos.

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