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COLÉGIO NAVAL
LÍNGUA PORTUGUESA – ENSINO MÉDIO
ORIENTAÇÕES PARA AS DISCURSIVAS
PROFESSORA DAISY NOGUEIRA
Muitas vezes, os alunos conhecem o conteúdo encontrado nas provas, todavia não conseguem a pontuação máxima na questão por causa de alguns enganos facilmente contornáveis. Veja o comentário e a orientação para a maioria desses enganos.
1. Não comece seu período com o conectivo pois. Essa conjunção só pode aparecer depois de uma exposição de fatos, tendo em vista que surge para explicar o que já foi dito. Quando for possível usá-lo, lembre-se de que se usa vírgula imediatamente antes dele.
2. Nunca comece seu período com minúsculas, a não ser que seja uma citação começada no meio do período, e nesse original, a primeira palavra, por causa da posição na frase, esteja com minúscula.
3. Ao citar, transcrever, retirar do texto e similares, o uso das aspas duplas é obrigatório, de acordo com o que estabelece a regra de pontuação em nossa língua.
4. Reescrever, flexionar, corrigir e similares, ao contrário, rejeita as aspas duplas.
5. Não use etc. numa discursiva. Necessitando dar continuidade a um pensamento, utilize entre outras coisas, e outras coisas, dentre outros e similares.
6. Não se faz parágrafo em discursiva. Imagine que sua resposta não pode ser violada; não de “brechas”.
7. Não se pula linha em discursiva. Imagine sua resposta dentro de um retângulo para não esquecer essa orientação.
8. Cuidado com os excessos nas justificativas. Se já foi dito o que se pretendia, não continue dizendo “ou seja, isso é...” para mais uma vez falar o que acabou de justificar, explicar. Isso é redundância.
9. Não ultrapasse o número de linhas estabelecido pela questão. Isso indica que está havendo embuste.
10. Respostas a lápis não são aceitas em discursivas. Provas são documentos.
11. Não relaxe na pontuação, na ortografia nem na acentuação. Releia o que foi respondido para corrigir possíveis falhas.
12. A legibilidade é quesito de correção. Se o examinador não entende o que foi escrito, ele tem todo o direito de julgar como lhe parece. Em muitas circunstâncias, ilegibilidade é sinônimo de má vontade, desprezo ou, o que é pior, má-fé. 
13. Não utilize palavras cujo significado não seja dicionarizado ou que seja desconhecido por você. Nesses casos, opte por sinônimos.
14. Nas translineações, o hífen, obrigatoriamente, deve aparecer ao lado direito da parte da palavra que permanece na linha superior. Caso a palavra já contenha hífen, pela nova regra ortográfica, deve-se repeti-lo na linha debaixo; na linha anterior continua a obrigatoriedade.
15. Jamais comece o período com pronome oblíquo e jamais o utilize imediatamente após a vírgula ou o ponto-e-vírgula.
16. Em praticamente todos os tipos de prova, quer de concurso, de exame de seleção ou a escolar, rasuras, uso de corretivos ou similares implicam descontos durante a correção e comprometem a revisão da nota. Se a questão for objetiva, em quase todos os casos, ela é anulada.
17. Siga, rigorosamente, os comandos de questão, mesmo que não concorde com eles.
18. Abreviaturas, salvo se a questão aborda o assunto, não são aceitas em discursivas.
19. Não se inclua nas respostas. Em vez de dizer “Quando você utiliza o pronome oblíquo”, utilize “ Quando se utiliza”, “Ao se utilizar”, “Utilizando” e similares. Em outras palavras: rejeite a 1a pessoa do discurso e use a 3a. 
20. Em hipótese alguma o candidato se refere ao corretor; portanto, nada de escrever: “Porque se você escreve bem”... Escreva, então, assim: “Porque quando se escreve bem”; “Ao se escrever bem” ou construção similar.
21. Não utilize parênteses numa discursiva, a não ser que se trate de citação e, no texto original, esse sinal de pontuação seja verdadeiramente necessário.
 22. Jamais utilize “é quando” numa discursiva, bem como “ por causa que”, “por causa de que”. Nessas circunstâncias, tais expressões não significam nada.
23. O mesmo (e variações), bem como o próprio (e variações) não são pronomes anafóricos; são pronomes adjetivos. Logo, não podem substituir algo que já foi dito; eles devem acompanhar substantivos.
24. Reler o que foi escrito sobre a questão é caminho eficaz para eliminarem-se muitos erros.
Professora Daisy Nogueira
Língua Portuguesa

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