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Resumo Direito Penal VI. 1 bimestre - 6 termo

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Resumo Direito Penal VI - 1º bimestre - 6º Termo
Fundamento Legal: Lei 12.015/09 - Crimes hediondos
Estupro - art. 213 CP 
- Objeto jurídico: a liberdade sexual da pessoa. 
- Tipo objetivo:
*Constranger: obrigar alguém a fazer algo contra sua vontade
*Violência (deixar sinais) ou grave ameaça (assim como no roubo). 
*Conjunção carnal: introdução completa ou parcial do órgão sexual masculino ao órgão sexual feminino. 
*Ato libidinoso: todo e qualquer ato com fins de prática sexual que diferem da conjunção carnal. 
- Sujeitos: 
*Ativo: qualquer pessoa 
*Passivo: qualquer pessoa, sendo possível também que o marido cometa estupro contra a esposa se não houver consentimento para a prática do ato. 
- Consumação: dá -se pela realização da conjunção carnal ou ato libidinoso. 
- Tentativa: é possível na situação em que o agente emprega violência ou grave ameaça com fins de cometer o crime, mas não consegue realizar qualquer ato sexual por circunstâncias alheias a sua vontade. 
- Elemento subjetivo: trata-se do dolo genérico e a lei não exige que o agente tenha a intenção de satisfazer seu apetite sexual. 
- Concurso - ocorre nas seguintes hipóteses:
a) Curra: quando duas ou mais pessoas se revezam na prática da conjunção carnal ou ato libidinoso na mesma vítima. O entendimento jurisprudencial é de que nesses casos aplica-se a regra do crime continuado disposto no art, 71 CP.
b) Se o agente em diversas ocasiões mantém conjunção carnal ou ato libidinoso com a mesma pessoa aplica-se também a regra do crime continuado. 
- Estupro qualificado:
*Pela idade da vítima: art. 213 §1º CP vítimas de 14 anos completos à 18 anos. 
OBS: os casos de vítimas menores de 14 anos são tratados no crime de estupro de vulnerável no art. 217 A. 
*Pelo resultado: aquele que do estupro resulta lesão corporal grave ou morte, art. 23§1º e 2º CP. 
Obs: o crime de estupro tem natureza hedionda pela Lei 8.072/90 e Lei 12,015/09. 
- Causas de aumento de pena:
a) Art. 226 CP: 
        I – de quarta parte, se o crime é cometido com o concurso de 2 (duas) ou mais pessoas;
        II – de metade, se o agente é ascendente, padrasto ou madrasta, tio, irmão, cônjuge, companheiro, tutor, curador, preceptor ou empregador da vítima ou por qualquer outro título tem autoridade sobre ela;   
b) Art. 234 A:
III - de metade, se do crime resultar gravidez; 
IV - de um sexto até a metade, se o agente transmite à vitima doença sexualmente transmissível de que sabe ou deveria saber ser portador. 
- Ação penal: ação penal pública incondicionada para as vítimas com idade entre 14 e 18 anos; ação penal pública condicionada à representação para vítimas maiores de 18 anos.Art. 225 CP. 
Art. 214 CP - REVOGADO! 
Revogação do art. 214 CP: não se trata de abolitio criminis, pois pelo art. 107 II CP só é admitida a extinção da punibilidade quando a nova lei deixar de considerar o fato como crime, o que neste caso não ocorreu, pois houve uma migração para o art. 213. Aplica-se o princípio da continuidade normativa. 
Estelionato Sexual - art. 215 CP - Violação Sexual Mediante Fraude 
- Objeto jurídico: liberdade sexual 	
- Sujeitos: 
*Ativo: qualquer pessoa
*Passivo: qualquer pessoa 
- Tipo Objetivo: 
a) Ter conjunção carnal
b) Praticar ato libidinoso
Mediante: 
a) Fraude: é o engodo, artifício, ardil que leva a vítima à falsa percepção da realidade. Ex:médico que se aproveita de exame ginecológico para praticar o ato. 
b) Outro meio que impeça ou dificulte a livre manifestação de vontade da vítima, ex: sonífero, drogas. 
- Elemento subjetivo: dolo consistente em ter conjunção carnal ou ato libidinoso. 
- Consumação e tentativa: são de difícil comprovação.
- Ação penal: art. 225 CP ação penal pública condicionada à representação.
- Vantagem econômica: apostas (gêmeos, do próprio autor,etc). 
Assédio Sexual - art. 216 A CP
- Objeto jurídico: liberdade sexual nas relações de trabalho
- Sujeitos: 
*Ativo: qualquer pessoa desde que seja superior hierárquico da vítima ou tenha ascendência sobre ela em razão do exercício de emprego, cargo ou função. 
*Passivo: qualquer pessoa que esteja sob o comando de superior hierárquico.
- Tipo objetivo: 
*Constranger: forçar, ordenar, compelir, obrigar, etc. Constrange-se alguém com intenção de obter vantagem ou favorecimento relativo ao sexo. O agente prevalece de sua condição de superior hierárquico ou de ascendência sobre a vítima, em razão do exercício de emprego, cargo ou função para obter vantagem ou favorecimento sexual. 
OBS: não se configura o crime se intuito do agente é apenas galantear, paquerar, flertar ou apenas obter beijo ou abraço (não lascivo). É necessário distinguir os atos que atentem contra a dignidade sexual daqueles apenas reprováveis e inoportunos. Art. 61 e 65 da LCP. 
- Elemento subjetivo: dolo específico em constranger alguém com o especial fim de obter vantagem ou favorecimento sexual. 
- Consumação: ocorre com a efetiva prática do ato constrangedor, independente da obtenção da vantagem ou favorecimento sexual (constrangeu=consumou).
- Tentativa: é possível mesmo sendo um crime formal. Ex: o superior encaminhar um e-mail dando cantada na vítima mas por motivo desconhecido esse email não chega à caixa de entrada da vítima. 
- Vítima menor de 18 anos (menor aprendiz): art. 216 A §2º. Se o autor tiver conhecimento da menoridade, aumenta- se a pena em 1/3. A finalidade desse aumento de pena é maior proteção por parte do legislador aos menores de 18 anos e maior reprimenda ao autor.
Estupro de Vulnerável - Art. 217 A CP
- Objeto jurídico: liberdade e proteção sexual do vulnerável 
- Sujeitos: 
*Ativo: qualquer pessoa 
*Passivo: apenas o menor de 14 anos e os vulneráveis elencados no §1º, sendo irrelevante que o menor de 14 anos tenha ou não experiência sexual.
- Figura equiparada: 
*§1º A: falta de discernimento em virtude de enfermidade ou doença mental.
*§1º B: qualquer outra causa que não possa oferecer resistência. 
- Tipo objetivo: (com menores de 14 anos COM ou SEM consentimento) 
a) Ter conjunção carnal 
b) Praticar ato libidinoso
*OBS: difere-se do art. 213 pois aqui não é necessário que ocorra o constrangimento mediante violência ou grave ameaça, pois o CONSENTIMENTO é irrelevante para o direito penal. 
- Elemento subjetivo: trata-se do dolo consistente na vontade de praticar as condutas incriminadoras, sabendo o agente que a vítima é vulnerável ou equiparada. 
- Erro de tipo: o agente poderá como meio de afastar o delito comprovar o erro de tipo (art. 20 CP) que deve ser plenamente justificado pelas circunstâncias comprovando que a vítima mentiu a idade e tinha desenvolvimento corporal avantajado levando o agente à erro. 
- Consumação: ocorre com a prática da conjunção carnal ou ato libidinoso. 
- Tentativa: é possível.
- Ação Penal: art. 225 CP, APP Incondicionada 
- Qualificadoras: §§3º e 4º lesão corporal grave e morte. 
- Trata-se de crime hediondo como o art. 213 fundamentado pela Lei 8.072/90 e Lei 12,015/09.
Induzir alguém menor de 14 anos a satisfazer lascívia de outrem - Art. 218 CP
- Objeto jurídico: a proteção sexual do vulnerável menor de 14 anos 
- Sujeito ativo: qualquer pessoa, sendo conhecido como Proxeneta (intermediário de amores) 
- Sujeito Passivo: somente o menor de 14 anos, não importando que tenha experiência sexual. 
- Tipo objetivo: 
*Induzir: persuadir o menor a satisfazer lascívia de outrem por meio de qualquer ato ou prática libidinosa, ex: strip tease, tele sexo. 
- Elemento subjetivo: dolo específico pelo especial fim de satisfazer lascívia alheia, sabendo o agente que a vítima é menor de 14 anos. 
- Consumação: ocorre com a efetiva satisfação da luxúria de outrem, independente deste outrem alcançar "gozo genésico". 
- Ação penal: art. 225 CP APPI
Satisfação de Lascívia mediante presença de criança ou adolescente - Art. 218 A CP- Objeto jurídico: a proteção sexual da criança ou menor de 14 anos.
- Sujeito ativo: qualquer pessoa 
- Sujeito passivo: somente o menor de 14 anos, não importando que tenha experiência sexual. 
- Tipo Objetivo: 
*Praticar: realizar na presença do menor de 14 anos conjunção carnal ou ato libidinoso (sem contato físico com a criança). 
*Induzir: persuadir menor de 14 anos a presenciar conjunção carnal ou ato libidinoso afim de satisfazer lascívia própria ou de outrem (não necessário contato físico). 
- Elemento subjetivo: dolo específico com especial fim de satisfazer lascívia própria ou de outrem, sabendo o agente que e vítima é menor de 14 anos. 
- Consumação: ocorre com a efetiva satisfação da luxúria própria ou de outrem, independente deste outrem alcançar "gozo genésico".
- Ação Penal: art. 225 CP = APPI
Favorecimento da Prostituição ou Outra Forma de Exploração Sexual de Vulnerável - Art. 218 B CP 
- Objeto jurídico: a proteção sexual de pessoa vulnerável menor de 18 anos ou daquele que por enfermidade ou doença mental não tem necessário discernimento para a prática do ato sexual. 
- Sujeito ativo: qualquer pessoa (o chamado Proxeneta) 
- Sujeito Passivo: menor de 18 anos ou aquele que por enfermidade ou doença mental não tem necessário discernimento para optar pela prostituição. 
- Tipo objetivo: 
(Ainda em fase de induzimento): 
*Submeter, Induzir, Atrair e Facilitar. 
(Já em fase de exploração):
*Impedir, Dificultar (os meios de saída da prostituição). 
- Elemento subjetivo: dolo consistente na vontade de praticar as condutas incriminadas (os verbos), sabendo o agente que a vítima é menor de 18 anos ou por enfermidade/doença mental não tem necessário discernimento para a prática sexual. 
- Consumação: ocorre quando o agente (proxeneta) movimenta os verbos do tipo (submeter, induzir, atrair, facilitar, impedir, dificultar) das condutas incriminadas. 
- Confronto com o art. 228 CP: quando tratar-se de vítima que não seja vulnerável (menor de 18 anos, enfermo, deficiente mental), o agente (proxeneta0 responderá por este artigo 228 do CP.
OBS: se o agente mantém seja por conta própria ou de terceiro estabelecimento (casa de prostituição) que ocorra exploração sexual visando lucros, responderá pelo art. 229 CP. 
- Figuras equiparadas:
§2º I - pune-se o cliente do proxeneta (aquele que quer ter a relação sexual com o vulnerável) se este tiver ciência do favorecimento sexual. 
§2º II - pune-se o responsável/gerente ou proprietário do local onde houver a exploração sexual. 
§3º - cassação do estabelecimento.
- Crime hediondo: sim, Lei 12.978/14 -> Lei 8.072/90
- Punição para pornografia infantil: está contida no ECA, art. 240, 241, 241 A à 241 E. 
Mediação para servir à lascívia de outrem (maiores de 18 anos) - Art. 227 CP - (assemelha-se ao art. 218 que trata dos menores de 14 anos) 
- Objeto jurídico: a dignidade e a liberdade sexual. 
- Tipo objetivo: 
*Induzir: persuadir e criar na mente de uma pessoa determinada a satisfazer lascívia de outrem. 
- Sujeito ativo: o Proxeneta.
- Sujeito passivo: qualquer pessoa maior de 18 anos e não vulnerável. 
- Elemento subjetivo: dolo constituído no fim de satisfazer luxúria de outrem. 
- Consumação: ocorre com a satisfação da luxúria alheia, independente de se alcançar o gozo genésico. 
- Figuras Qualificadoras: 
§1º: idade da vítima = maior de 14 e menor de 18 anos.
§2º qualidade do sujeito ativo: ascendente, descendente, padrasto, curador, etc. 
- Finalidade: Se o crime é cometido com o fim de lucro, aplica-se também multa.
Favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual - Art. 228 CP (assemelha-se ao 218 B CP que trata do menor de 18 anos ou vulnerável)
- Objeto jurídico: a dignidade e a liberdade sexual
- Tipo objetivo: 
*Induzir: criar na mente de uma pessoa a ideia de se prostituir.
*Atrair: chamar a pessoa para aquela prática com atrativos de fachada (modelo, capa de revista, proposta de emprego). 
* Facilitar: oferecer um auxílio para que a pessoa se prostitua (roupas e sapatos novos, dia de beleza no salão). 
*Impedir e Dificultar: meios para impedir ou dificultar que a pessoa saia dessa condição (impor pagamento de dívidas que nunca cessam). 
- Prostituição X Exploração sexual: . 
*Prostituição: trata-se do comércio habitual do próprio corpo, para a satisfação sexual de indiscriminado nº de pessoas. 
*Exploração Sexual: tem o sentido de tirar proveito do corpo de alguém para satisfazer sexualmente outras pessoas. 
- Sujeito ativo: o Proxeneta.
- Sujeito passivo: qualquer pessoa maior de 18 anos e não vulnerável. 
- Elemento subjetivo: dolo constituído no fim de satisfazer luxúria de outrem. 
- Consumação: ocorre com a satisfação da luxúria alheia, independente de se alcançar o gozo genésico. 
- Figuras Qualificadoras: 
§1º: idade da vítima = maior de 14 e menor de 18 anos.
§2º qualidade do sujeito ativo: ascendente, descendente, padrasto, curador, etc. 
- Finalidade: Se o crime é cometido com o fim de lucro, aplica-se também multa.
Casa de Prostituição - Art. 229 CP 
- Objeto jurídico: a moralidade pública sexual.
- Tipo objetivo: 
*Manter: sustentar, prover, conservar com o sentido de continuidade o estabelecimento em que ocorra a exploração sexual. Para caracterizar este crime é necessário a reiteração de atos, ou seja, necessita de habitualidade na conduta, não bastando para sua tipificação o mero comportamento ocasional. 
- Sujeito ativo: qualquer pessoa, lembrando que o profissional do sexo não é punido (aquele que pratica o ato sexual) somente o "dono" do estabelecimento. 
- Sujeito passivo: a coletividade. 
- Elemento subjetivo: dolo consistente em manter o estabelecimento em que ocorra a exploração sexual. Inexiste a punição a título de culpa. 
- Consumação: ocorre com a manutenção do estabelecimento em que ocorra a exploração sexual de forma habitual. Por tratar-se de crime habitual não há forma tentada.
Rufianismo - Art. 230 CP 
- Objeto jurídico: a moralidade pública e sexual. 
- Tipo Objetivo: 
*Tirar proveito da prostituição alheia: aqui aproveita-se economicamente da pessoa que exerça a prostituição, sendo prevista duas modalidades:
a) Participando diretamente de seus lucros: comportamento praticado por aquele que participa dos lucros de quem exerce a prostituição, numa espécie de "sociedade". 
b) Fazendo - se sustentar no todo ou em parte por quem exerça prostituição: é a manutenção completa ou parcial do agente que exerce a prostituição mediante o recebimento de roupa, casa, comida, etc. 
- Sujeito ativo: qualquer pessoa, sem distinção de sexo. 
- Sujeito passivo: somente o profissional do sexo. 
- Elemento subjetivo: é o dolo consistente em explorar habitualmente o profissional do sexo. 
- Consumação: ocorre quando se tira o proveito da prostituição alheia de forma habitua. Não admite tentativa. 
Ato Obsceno - Art. 233 CP 
- Objeto jurídico: visa proteger o pudor público (varia de região para região). 
- Tipo Objetivo: 
*Praticar ato obsceno (que envolva a sexualidade) 
Ato obsceno é aquele que ofende o pudor público e está vinculado a sexualidade, de acordo com o meio ou circunstâncias em que é praticado. 
a) lugar público: é um lugar indefinido freqüentado por um número indefinido de pessoas, ex: ruas, praças, parques. Local ermo não configura ato obsceno. 
b) lugar aberto ao público: aquele que qualquer pessoa pode entrar, ainda que mediante alguma condição, ex: cinemas, teatros, estádio de futebol, shows, eventos de grande porte. 
c) lugar exposto ao público: aquele que permite que um número indeterminado de pessoas vejam, ou seja, lugar devassado, ex: trocar de roupa com a janela aberta, varanda, terraço, terreno baldio aberto, interior de automóvel. 
- Sujeito ativo: qualquer pessoa.
- Sujeito passivo: a coletividade (basta que tenha presenciado a cena).- Elemento subjetivo: dolo consistente em praticar o ato de conotação sexual, de forma consciente que o local é público ofendendo o pudor. 
- Consumação: ocorre com a efetiva prática do ato, independente de alguém se sentir ofendido. Não admite tentativa.

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