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Manual Prof Banco de Dados1 (1)

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Manual do Professor – Banco de Dados
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Manual do Professor
1. Introdução
Por muito tempo, a educação profissional foi desprezada e considerada 
de segunda classe. Atualmente, a opção pela formação técnica é festejada, pois 
alia os conhecimentos do “saber fazer” com a formação geral do “conhecer” e 
do “saber ser”; é a formação integral do estudante. 
Este livro didático é mais uma ferramenta para a formação integral, pois 
alia o instrumental para aplicação prática com as bases científicas e tecnológi-
cas, ou seja, permite aplicar a ciência em soluções do dia a dia.
Além do livro, compõe esta formação do técnico o preparo do professor, 
as práticas laboratoriais, o estágio, a visita técnica e outras atividades inerentes 
a cada plano de curso. Dessa forma, o livro, com sua estruturação pedagogica-
mente elaborada, é uma ferramenta altamente relevante, pois é fio condutor 
dessas atividades formativas.
Ele está contextualizado com a realidade, as necessidades do mundo do 
trabalho, os arranjos produtivos, o interesse da inclusão social e a aplicação 
cotidiana. Essa contextualização elimina a dicotomia entre atividade intelec-
tual e atividade manual, pois não só prepara o profissional para trabalhar em 
atividades produtivas, mas também com conhecimentos e atitudes, com vistas 
à atuação política na sociedade. Afinal, é desejo de todo educador formar cida-
dãos produtivos. 
Outro valor pedagógico acompanha esta obra: o fortalecimento mútuo 
da formação geral e da formação específica (técnica). O Exame Nacional do 
Ensino Médio (ENEM) tem demonstrado que os alunos que estudam em 
um curso técnico tiram melhores notas, pois ao estudar para resolver um pro-
blema prático ele aprimora os conhecimentos da formação geral (química, 
física, matemática, etc.); e ao contrário, quando estudam uma disciplina geral 
passam a aprimorar possibilidades da parte técnica.
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Pretendemos contribuir para resolver o problema do desemprego, 
preparando os alunos para atuar na área científica, industrial, de transações 
e comercial, conforme seu interesse. Por outro lado, preparamos os alunos 
para ser independentes no processo formativo, permitindo que trabalhem 
durante parte do dia no comércio ou na indústria e prossigam em seus 
estudos superiores no contraturno. Dessa forma, podem constituir seu iti-
nerário formativo e, ao concluir um curso superior, serão robustamente 
formados em relação a outros, que não tiveram a oportunidade de realizar 
um curso técnico.
Por fim, este livro pretende ser útil para a economia brasileira, aprimo-
rando nossa força produtiva ao mesmo tempo em que dispensa a importação 
de técnicos estrangeiros para atender às demandas da nossa economia.
1.1 Por que a Formação Técnica de Nível Médio É 
Importante? 
O técnico desempenha papel vital no desenvolvimento do país por 
meio da criação de recursos humanos qualificados, aumento da produtividade 
industrial e melhoria da qualidade de vida. 
Alguns benefícios do ensino profissionalizante para o formando:
• Aumento dos salários em comparação com aqueles que têm ape-
nas o Ensino Médio;
• Maior estabilidade no emprego;
• Maior rapidez para adentrar ao mercado de trabalho;
• Facilidade em conciliar trabalho e estudos;
• Mais de 72% ao se formarem estão empregados;
• Mais de 65% dos concluintes passam a trabalhar naquilo que gos-
tam e em que se formaram.
Esses dados são oriundos de pesquisas. Uma delas, intitulada “Educação 
profissional e você no mercado de trabalho”, realizada pela Fundação Getúlio 
Vargas e o Instituto Votorantim, comprova o acerto do Governo ao colocar, 
entre os quatro eixos do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), 
investimentos para a popularização da Educação Profissional. Para as empre-
sas, os cursos oferecidos pelas escolas profissionais atendem de forma mais 
eficiente às diferentes necessidades dos negócios.
Outra pesquisa, feita em 2009 pela Secretaria de Educação Profissional 
e Tecnológica (Setec), órgão do Ministério da Educação (MEC), chamada 
“Pesquisa nacional de egressos”, revelou também que de cada dez alunos, seis 
recebem salário na média da categoria. O percentual dos que qualificaram a 
formação recebida como “boa” e “ótima” foi de 90%.
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2. Ensino Profissionalizante no Brasil e 
Necessidade do Livro Didático Técnico
O Decreto Federal nº 5.154/2004 estabelece inúmeras possibilida-
des de combinar a formação geral com a formação técnica específica. 
Os cursos técnicos podem ser ofertados da seguinte forma:
a) Integrado – ao mesmo tempo em que estuda disciplinas de for-
mação geral o aluno também recebe conteúdos da parte técnica, 
na mesma escola e no mesmo turno.
b) Concomitante – num turno o aluno estuda numa escola que só 
oferece Ensino Médio e num outro turno ou escola recebe a for-
mação técnica.
c) Subsequente – o aluno só vai para as aulas técnicas, no caso de 
já ter concluído o Ensino Médio.
Com o Decreto Federal no 5.840/2006, foi criado o programa de 
profissionalização para a modalidade Jovens e Adultos (Proeja) em Nível 
Médio, que é uma variante da forma integrada. 
Em 2008, após ser aprovado pelo Conselho Nacional de Educação pelo 
Parecer CNE/CEB nº 11/2008, foi lançado o Catálogo Nacional de Cursos 
Técnicos, com o fim de orientar a oferta desses cursos em nível nacional. 
O Catálogo consolidou diversas nomenclaturas em 185 denomina-
ções de cursos. Estes estão organizados em 12 eixos tecnológicos, a saber: 
1. Ambiente, Saúde e Segurança
2. Apoio Educacional
3. Controle e Processos Industriais
4. Gestão e Negócios
5. Hospitalidade e Lazer
6. Informação e Comunicação
7. Infraestrutura
8. Militar
9. Produção Alimentícia
10. Produção Cultural e Design
11. Produção Industrial
12. Recursos Naturais.
Para cada curso, o Catálogo estabelece carga horária mínima para 
a parte técnica (de 800 a 1 200 horas), perfil profissional, possibilidades 
de temas a serem abordados na formação, possibilidades de atuação 
e infraestrutura recomendada para realização do curso. Com isso, passa 
a ser um mecanismo de organização e orientação da oferta nacional e tem 
função indutora ao destacar novas ofertas em nichos tecnológicos, culturais, 
ambientais e produtivos, para formação do técnico de Nível Médio. 
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Dessa forma, passamos a ter no Brasil uma nova estruturação legal 
para a oferta destes cursos. Ao mesmo tempo, os governos federal e esta-
duais passaram a investir em novas escolas técnicas, aumentando a oferta 
de vagas. Dados divulgados pelo Ministério da Educação apontaram que 
o número de alunos na educação profissionalizante passou de 693 mil em 
2007 para 795 mil em 2008 – um crescimento de 14,7%. A demanda por 
vagas em cursos técnicos tem tendência para aumentar, tanto devido à nova 
importância social e legal dada a esses cursos, como também pelo cresci-
mento do Brasil.
COMPARAÇÃO DE MATRÍCULAS BRASIL
Comparação de Matrículas da Educação Básica por Etapa e Modalidade – Brasil, 2007 e 2008.
Etapas/Modalidades de 
Educação Básica
Matrículas / Ano
2007 2008 Diferença 2007-2008 Variação 2007-2008
Educação Básica 53.028.928 53.232.868 203.940 0,4
Educação Infantil 6.509.868 6.719.261 209.393 3,2
•	 Creche 1.579.581 1.751.736 172.155 10,9
•	 Pré-escola 4.930.287 4.967.525 37.238 0,8
Ensino Fundamental 32.122.273 32.086.700 –35.573 –0,1
Ensino	Médio 8.369.369 8.366.100 –3.269 0,0
Educação	Profissional 693.610 795.459 101.849 14,7
Educação Especial 348.470 319.924 –28.546 –8,2
EJA 4.985.338 4.945.424 –39.914 –0,8
•	 Ensino	Fundamental 3.367.032 3.295.240 –71.792 –2,1
•	 Ensino	Médio 1.618.306 1.650.184 31.878 2,0
Fonte: Adaptado de: MEC/Inep/Deed.
No aspecto econômico, há necessidade de expandir a oferta desse tipo 
de curso,cujo principal objetivo é formar o aluno para atuar no mercado de 
trabalho, já que falta trabalhador ou pessoa qualificada para assumir imedia-
tamente as vagas disponíveis. Por conta disso, muitas empresas têm que arcar 
com o treinamento de seus funcionários, treinamento esse que não dá ao 
funcionário um diploma, ou seja, não é formalmente reconhecido.
Para atender à demanda do setor produtivo e satisfazer a procura dos 
estudantes, seria necessário mais que triplicar as vagas técnicas existentes 
hoje.
Outro fator que determina a busca pelo ensino técnico é ser este uma boa 
opção de formação secundária para um grupo cada vez maior de estudantes. Parte 
dos concluintes do Ensino Médio (59% pelo Censo Inep, 2004), por diversos 
fatores, não buscam o curso superior. Associa-se a isso a escolarização líquida do 
Ensino Fundamental, que está próxima de 95%, e a escolarização bruta em 116% 
(Inep, 2007), mostrando uma pressão de entrada 
no Ensino Médio, pelo fluxo quase regular dos 
que o concluem.
A escolarização líquida do Ensino Médio 
em 2009 foi de 53%, enquanto a bruta foi de 84% 
(Inep, 2009), o que gera um excedente de alunos 
para esta etapa.
 Escolarização líquida é a relação entre a popu-
lação na faixa de idade própria para a escola e o 
número de matriculados da faixa. Escolarização 
bruta é a relação entre a população na faixa 
adequada para o nível escolar e o total de matri-
culados, independente da idade.
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Atualmente, o número de matriculados no Ensino Médio está em torno 
de 9 milhões de estudantes. Se considerarmos o esquema a seguir, concluímos 
que em breve devemos dobrar a oferta de Nível Médio, pois há 9,8 milhões 
de alunos com fluxo regular do Fundamental, 8 milhões no excedente e 3,2 
milhões que possuem o Ensino Médio, mas não têm interesse em cursar o 
Ensino Superior. Além disso, há os que possuem curso superior, mas buscam 
um curso técnico como complemento da formação.
Interessados com 
Ensino Fundamental 
Estimativa 8 milhões.
Com Ensino Médio 
3,2 milhões.
Ensino Fundamental 
116% bruta
94,6% líquida (2007)
TéCnICo
Subsequente
Com Curso 
Superior
PR
oE
JA
Integrado
9,8 milhões
A experiência internacional tem mostrado que 30% das matrículas da 
educação secundária correspondem a cursos técnicos; este é o patamar ideali-
zado pelo Ministério da Educação. Se hoje há 795 mil estudantes matriculados, 
para atingir essa porcentagem devemos matricular pelo menos três milhões de 
estudantes em cursos técnicos dentro de cinco anos. 
Para cada situação pode ser adotada uma modalidade ou forma de Ensino 
Médio profissionalizante, de forma a atender a demanda crescente. Para os 
advindos do fluxo regular do Ensino Fundamental, por exemplo, é recomen-
dado o curso técnico integrado ao Ensino Médio. Para aqueles que não tiveram 
a oportunidade de cursar o Ensino Médio, a oferta do PROEJA estimularia sua 
volta ao ensino secundário, pois o programa está associado à formação profis-
sional. Além disso, o PROEJA considera os conhecimentos adquiridos na vida 
e no trabalho, diminuindo a carga de formação geral e privilegiando a formação 
específica. Já para aqueles que possuem o Ensino Médio ou Superior a modali-
dade recomendada é a subsequente: somente a formação técnica específica.
Para todos eles, com ligeiras adaptações metodológicas e de abordagem 
do professor, é extremamente útil o uso do livro didático técnico, para maior 
eficácia da hora/aula do curso, não importando a modalidade do curso e como 
será ofertado. 
Além disso, o conteúdo deste livro didático técnico e a forma como foi 
concebido reforça a formação geral, pois está contextualizado com a prática 
social do estudante e relaciona permanentemente os conhecimentos da ciência, 
implicando na melhoria da qualidade da formação geral e das demais discipli-
nas do Ensino Médio.
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Em resumo, há claramente uma nova perspectiva para a formação técnica 
com base em sua crescente valorização social, na demanda da economia, no apri-
moramento de sua regulação e como opção para enfrentar a crise de qualidade e 
quantidade do Ensino Médio.
3. O Que É Educação Profissionalizante?
O ensino profissional prepara os alunos para carreiras que estão baseadas 
em atividades mais práticas. O ensino é menos acadêmico, contudo diretamente 
relacionado com a inovação tecnológica e os novos modos de organização da 
produção, por isso a escolarização é imprescindível nesse processo.
4. Elaboração dos Livros Didáticos 
Técnicos
Devido ao fato do ensino técnico e profissionalizante ter sido renegado a 
segundo plano por muitos anos, a bibliografia para diversas áreas é praticamente 
inexistente. Muitos docentes se veem obrigados a utilizar e adaptar livros que 
foram escritos para a graduação. Estes compêndios, às vezes traduções de livros 
estrangeiros, são usados para vários cursos superiores. Por serem inacessíveis à 
maioria dos alunos por conta de seu custo, é comum que professores preparem 
apostilas a partir de alguns de seus capítulos. 
Tal problema é agravado quando falamos do Ensino Técnico integrado ao 
Médio, cujos alunos correspondem à faixa etária entre 14 e 19 anos, em média. 
Para esta faixa etária é preciso de linguagem e abordagem diferenciadas, para que 
aprender deixe de ser um simples ato de memorização e ensinar signifique mais 
do que repassar conteúdos prontos.
Outro público importante corresponde àqueles alunos que estão afastados 
das salas de aula há muitos anos e veem no ensino técnico uma oportunidade de 
retomar os estudos e ingressar no mercado profissional.
5. O Livro Didático Técnico e o Processo 
de Avaliação
O termo avaliar tem sido constantemente associado a expressões como: rea-
lizar prova, fazer exame, atribuir notas, repetir ou passar de ano. Nela a educação 
é concebida como mera transmissão e memorização de informações prontas e o 
aluno é visto como um ser passivo e receptivo. 
Avaliação educacional é necessária para fins de documentação, geralmente 
para embasar objetivamente a decisão do professor ou da escola, para fins de 
progressão do aluno.
O termo avaliação deriva da palavra valer, que vem do latim vãlêre, e refe-
re-se a ter valor, ser válido. Consequentemente, um processo de avaliação tem 
por objetivo averiguar o "valor" de determinado indivíduo. 
Mas precisamos ir além.
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A avaliação deve ser aplicada como instrumento de compreensão do nível de apren-
dizagem dos alunos em relação aos conceitos estudados (conhecimento), em relação ao 
desenvolvimento de criatividade, iniciativa, dedicação e princípios éticos (atitude) e ao 
processo de ação prática com eficiência e eficácia (habilidades). Este livro didático ajuda, 
sobretudo para o processo do conhecimento e também como guia para o desenvolvimento 
de atitudes. As habilidades, em geral, estão associadas a práticas laboratoriais, atividades 
complementares e estágios.
A avaliação é um ato que necessita ser contínuo, pois o processo de construção de 
conhecimentos pode oferecer muitos subsídios ao educador para perceber os avanços e 
dificuldades dos educandos e, assim, rever a sua prática e redirecionar as suas ações, se 
necessário. Em cada etapa registros são feitos. São os registros feitos ao longo do processo 
educativo, tendo em vista a compreensão e a descrição dos desempenhos das apren-
dizagens dos estudantes, com possíveis demandas de intervenções, que caracterizam o 
processo avaliativo, formalizando, para efeito legal, os progressos obtidos.
Neste processo de aprendizagem deve-se manter a interação entre professor e aluno, 
promovendo o conhecimento participativo, coletivo e construtivo. A avaliação deve ser 
um processo natural que acontece para que o professor tenha uma noção dos conteúdos 
assimilados pelos alunos, bemcomo saber se as metodologias de ensino adotadas por ele 
estão surtindo efeito na aprendizagem dos alunos. 
Avaliação deve ser um processo que ocorre dia após dia, visando à correção de 
erros e encaminhando o aluno para aquisição dos objetivos previstos. A esta correção 
de rumos, nós chamamos de avaliação formativa, pois serve para retomar o processo de 
ensino/aprendizagem, mas com novos enfoques, métodos e materiais. Ao usar diversos 
tipos de avaliações combinadas para fim de retroalimentar o ensinar/aprender, de forma 
dinâmica, concluímos que se trata de um “processo de avaliação”. 
O resultado da avaliação deve permitir que o professor e o aluno dialoguem, bus-
cando encontrar e corrigir possíveis erros, redirecionando o aluno e mantendo a motivação 
para o progresso do educando, sugerindo a ele novas formas de estudo para melhor com-
preensão dos assuntos abordados. 
Se ao fizer avaliações contínuas, percebermos que um aluno tem dificuldade em 
assimilar conhecimentos, atitudes e habilidades, então devemos mudar o rumo das coi-
sas. Quem sabe fazer um reforço da aula, com uma nova abordagem ou com outro colega 
professor, em um horário alternativo, podendo ser em grupo ou só, assim por diante. 
Pode ser ainda que a aprendizagem daquele tema seja facilitada ao aluno fazendo práticas 
discursivas, escrever textos, uso de ensaios no laboratório, chegando a conclusão que este 
aluno necessita de um processo de ensino/aprendizagem que envolva ouvir, escrever, 
falar e até mesmo praticar o tema.
Se isso acontecer, a avaliação efetivamente é formativa. 
Neste caso, a avaliação está integrada ao processo de ensino/aprendizagem, e esta, 
por sua vez, deve envolver o aluno, ter um significado com o seu contexto, para que real-
mente aconteça. Como a aprendizagem se faz em processo, ela precisa ser acompanhada 
de retornos avaliativos visando a fornecer os dados para eventuais correções.
Para o uso adequado deste livro recomendamos utilizar diversos tipos de avaliações, 
cada qual com pesos e frequências de acordo com perfil de docência de cada professor. 
Podem ser usadas as tradicionais provas e testes, mas, procurar fugir de sua soberania, 
mesclando com outras criativas formas.
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5.1 Avaliação e Progressão
Para efeito de progressão do aluno, o docente deve sempre considerar os avanços 
alcançados ao longo do processo e perguntar-se: Este aluno progrediu em relação ao seu 
patamar anterior? Este aluno progrediu em relação às primeiras avaliações? Respondidas 
estas questões, volta a perguntar-se: Este aluno apresentou progresso suficiente para acom-
panhar a próxima etapa? Com isso o professor e a escola podem embasar o deferimento da 
progressão do estudante.
Com isso, superamos a antiga avaliação conformadora em que eram exigidos padrões 
iguais para todos os “formandos”. 
Nossa proposta significa, conceitualmente, que ao estudante é dado o direito, pela 
avaliação, de verificar se deu um passo a mais em relação as suas competências. Os diversos 
estudantes terão desenvolvimentos diferenciados, medidos por um processo avaliativo que 
incorpora esta possibilidade. Aqueles que acrescentaram progresso em seus conhecimen-
tos, atitudes e habilidades estarão aptos a progredir.
A base para a progressão, neste caso, é o próprio aluno.
Todos têm o direito de dar um passo a mais. Pois um bom processo de avaliação oportu-
niza justiça, transparência e qualidade.
5.2 Tipos de Avaliação
Existem inúmeras técnicas avaliativas, não existe uma mais adequada, o importante é 
que o docente conheça várias técnicas para poder ter um conjunto de ferramentas a seu dispor 
e escolher a mais adequada dependendo da turma, faixa etária, perfil entre outros fatores.
Avaliação se torna ainda mais relevante quando os alunos se envolvem na sua pró-
pria avaliação.
A avaliação pode incluir:
1. Observação
2. Ensaios
3. Entrevistas
4. Desempenho nas tarefas
5. Exposições e demonstrações
6. Seminários
7. Portfólio: Conjunto organizado de trabalhos produzidos por um aluno ao longo de 
um período de tempo.
8. Elaboração de jornais e revistas (físicos e digitais)
9. Elaboração de projetos
10. Simulações
11. O pré-teste
12. A avaliação objetiva
13. A avaliação subjetiva
14. Autoavaliação
15. Autoavaliação de dedicação e desempenho
16. Avaliações interativas
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17. Prática de exames
18. Participação em sala de aula
19. Participação em atividades
20. Avaliação em conselho pedagógico – que inclui reunião para avaliação discente 
pelo grupo de professores.
No livro didático as “atividades”, as “dicas” e outras informações destacadas pode-
rão resultar em avaliação de atitude, quando cobrado pelo professor em relação ao 
“desempenho nas tarefas”. Poderão resultar em avaliações semanais de autoavaliação de 
desempenho se cobrado oralmente pelo professor para o aluno perante a turma.
Enfim, o livro didático, possibilita ao professor extenuar sua criatividade em prol de 
um processo avaliativo retroalimentador ao processo ensino/aprendizagem para o desen-
volvimento máximo das competências do aluno.
6. Objetivos da Obra
Além de atender às peculiaridades citadas anteriormente, este livro está de acordo 
com o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos. Busca o desenvolvimento das habilidades 
por meio da construção de atividades práticas, fugindo da abordagem tradicional de des-
contextualizado acúmulo de informações. Está voltado para um ensino contextualizado, 
mais dinâmico e com o suporte da interdisciplinaridade. Visa também à ressignificação 
do espaço escolar, tornando-o vivo, repleto de interações práticas, aberto ao real e às suas 
múltiplas dimensões. 
Ele está organizado em capítulos, graduando as dificuldades, numa linha da lógica 
de aprendizagem passo a passo. No final dos capítulos, há exercícios e atividades comple-
mentares, úteis e necessárias para o aluno descobrir, fixar, e aprofundar os conhecimentos 
e as práticas desenvolvidos no capítulo.
A obra apresenta diagramação colorida e diversas ilustrações, de forma a ser agra-
dável e instigante ao aluno. Afinal, livro técnico não precisa ser impresso num sisudo 
preto-e-branco para ser bom. Ser difícil de manusear e pouco atraente é o mesmo que ter 
um professor dando aula de cara feia permanentemente. Isso é antididático.
O livro servirá também para a vida profissional pós-escolar, pois o técnico sempre 
necessitará consultar detalhes, tabelas e outras informações para aplicar em situação real. 
Nesse sentido, o livro didático técnico passa a ter função de manual operativo ao egresso.
Neste manual do professor apresentamos:
•	 Respostas e alguns comentários sobre as atividades propostas;
• Considerações sobre a metodologia e o projeto didático;
• Sugestões para a gestão da sala de aula;
• Uso do livro;
• Atividades em grupo; 
• Laboratório; 
• Projetos.
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A seguir, são feitas considerações sobre cada capítulo, com sugestões de atividades 
suplementares e orientações didáticas. Com uma linguagem clara, o manual contribui para 
a ampliação e exploração das atividades propostas no livro do aluno. Os comentários sobre as 
atividades e seus objetivos trazem subsídios à atuação do professor. Além disso, apresentam-se 
diversos instrumentos para uma avaliação coerente com as concepções da obra.
7. Referências Bibliográficas Gerais
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e 
Terra, 1997.
FRIGOTTO, G. (Org.). Educação e trabalho: dilemas na educação do trabalhador. 5. ed. São 
Paulo: Cortez, 2005.
BRASIL. LDB 9394/96. Disponível em: <http://www.mec.gov.br>. Acesso em: 23 maio 2009.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem na escola: reelaborando conceitos e recriando a prá-
tica. Salvador: Malabares Comunicação e Eventos, 2003.
PERRENOUD, P. Avaliação:da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas lógicas. 
Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.
ÁLVAREZ MÉNDEZ, J. M. Avaliar para conhecer: examinar para excluir. Porto Alegre: Artmed, 
2002.
SHEPARD, L. A. The role of assessment in a learning culture. Paper presented at the Annual Meeting 
of the American Educational Research Association. Available at: <http://www.aera.net/mee-
ting/am2000/wrap/praddr01.htm>.
8. Orientações ao professor
A área de banco de dados é de grande importância, uma vez que hoje a informação é 
um bem precioso e deve ser armazenada de forma coerente e adequada. 
Apesar de, atualmente, qualquer Sistema de Informação, por menor e mais simples 
que seja, precisar utilizar uma base de dados, observa-se certo descaso dos “desenvolvedo-
res” com a modelagem de uma base de dados antes da sua implementação. No entanto, esse 
descaso pode fazer com que todo o desempenho do sistema seja comprometido.
A importância de uma boa modelagem se deve ao fato de que as aplicações que aces-
sam a base de dados devem estar em consonância com o modelo desenvolvido. É muito 
desanimador e trabalhoso, depois da base de dados implementada e da aplicação do usuário 
desenvolvida, que se perceba a necessidade de alterar o modelo de dados. A verdade é que 
isso gera um retrabalho, uma vez que não só a implementação da base terá que ser refeita, 
mas também os diagramas deverão ser atualizados e, na maioria dos casos, a aplicação tam-
bém ser atualizada.
A fase de modelagem é, portanto, a principal etapa no desenvolvimento de uma base 
dados. Por isso, é muito importante que se dedique tempo e esforço no desenvolvimento 
de uma boa modelagem da base de dados. 
Uma vez que o modelo de dados foi desenvolvido é necessário selecionar um SGBD 
– Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados para que esse modelo possa ser implemen-
tado. É a linguagem SQL que permite criar uma base de dados que represente o modelo 
desenvolvido e também permite manipular e recuperar dados dessa base. No entanto, não 
se pode esquecer de que se o modelo não for coerente, a linguagem não ajudará muito.
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O livro de Banco de Dados permite aprender a desenvolver uma 
boa modelagem e também a utilizar a linguagem SQL para criar o modelo 
desenvolvido, para manipular e para recuperar os dados. A abordagem 
utilizada no livro é bastante prática. Ele começa apresentando os princi-
pais conceitos e suas aplicações para desenvolver uma boa modelagem. 
Num segundo momento, o livro apresenta a linguagem SQL e como ela 
pode ser utilizada para implementar uma base de dados. Assim, ao final 
do livro, teremos um projeto de banco de dados completo e poderemos 
implementar esse projeto completamente por meio da linguagem SQL.
8.1 Objetivos do Material Didático 
• Apresentar os principais conceitos da área de banco de dados; 
• Modelar, por meio do Diagrama de Entidade e Relacionamento, uma 
base de dados;
• Criar o modelo relacional normalizado de uma base de dados;
• Implementar um base de dados em um SGBD (no caso do livro o 
SGBD utilizado foi o MySQL);
• Utilizar a linguagem SQL para inserir, alterar e excluir dados da base 
de dados;
• Utilizar a linguagem SQL para recuperar informações (realizar con-
sultas) inseridas na base de dados;
• Apresentar junções e comandos mais avançados da linguagem SQL;
• Partir de uma situação real e conseguir, a partir dela, criar o modelo 
abstrato da base de dados, criar o modelo relacional normalizado, fazer 
o dicionário de dados detalhado para esta base e, então, implementá-la 
em um SGBD.
8.2 Princípios Pedagógicos 
O objetivo do livro é trabalhar com uma abordagem prática. Em 
cada capítulo serão apresentados novos conceitos desta disciplina e a 
dificuldade dele vai aumentando gradualmente, para melhor entendi-
mento dos alunos. Assim, esses alunos começam aprendendo a modelar 
uma base de dados normalizada e, em seguida, a implementá-la em um 
SGBD por meio da linguagem SQL. 
8.3 Articulação do Conteúdo
O docente poderá articular com professores de outras disciplinas 
técnicas como Modelagem de Sistemas e Programação o desenvolvi-
mento de um projeto que contemple a modelagem e a implementação 
de um Sistema de Informação que utilize uma base de dados e assim a 
realizar um projeto interdisciplinar entre as disciplinas de um mesmo 
período. O sistema a ser desenvolvido pode ser em qualquer outra área 
como Geografia, História, Português, etc.
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Banco de D
ados
8.4 Atividades Complementares 
• Estudos de caso com descrição de situações reais; 
• Práticas de laboratório que permitam ao aluno utilizar um SGBD para que ele possa 
visualizar os resultados da utilização da linguagem SQL para inserção, alteração, exclusão 
e recuperação de dados; 
• Desenvolvimento de um trabalho interdisciplinar entre as disciplinas de Banco de Dados, 
Modelagem de Sistemas e Programação.
8.5 Sugestão de Leitura
CÂNDIDO C. H. brModelo 2.0. Disponível em:< http://sis4.com/brModelo/>. Acesso em: 
10 jan. 2010.
CODD, E. F. Relational model of data for large shared Data Banks. In: Communications of the 
ACM, Vol. 13, 1970.
DATE, C. J. Introdução a sistemas de banco de dados. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.
ELSMARI, R.; NAVATHE, S. B. Sistemas de bancos de dados. São Paulo: Pearson, 2005.
HEUSER, C. A. Projeto de banco de bados. 6. ed. São Paulo: Bookman, 2009.
KRIEGEL, A.; TRUKHNOV, B. M. SQL Bible. Indianapolis: Wiley, 2003.
SILBERCHATZ A. et. al. Sistema de banco de bados. 3. ed. São Paulo: Makron Books, 1999.
8.6 Sugestão de Planejamento
Este livro foi elaborado para dar suporte e ser utilizado para 80 horas em sala de 
aula. A sugestão de planejamento que anunciamos segue neste diapasão. Mas é altamente 
recomendado que o professor da disciplina incremente com textos e atividades com-
plementares em conformidade com o seu jeito próprio de ministrar aulas, sobretudo 
potencializando sua especialização, aplicando sua criatividade em prol do incremento do 
processo educativo.
Semestre 1
Primeiro Bimestre
Capítulo 1 – Uma Breve Introdução a Banco de Dados
Capítulo 2 – Introdução ao Modelo de Entidade e Relacionamento
Capítulo 3 – ER: Relacionamento, Especialização e Agregação
Objetivos
• Apresentar os principais conceitos relativos à área de Banco de Dados;
• Apresentar a evolução dos bancos de dados desde a década de 70, como eram armazena-
dos dados nessa época e quais os principais problemas encontrados;
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• Mostrar como um SGBD ameniza e, em alguns casos, soluciona os 
problemas que existiam anteriormente; 
• Explicar a importância da modelagem no desenvolvimento de uma 
base de dados;
• Apresentar os principais conceitos de um modelo de entidade e 
relacionamento;
Atividades
• Pesquisar sobre SGBD mais utilizados no mercado de trabalho e suas 
principais características;
• Desenvolver, com os alunos, exercícios que permitam a eles que 
criem diagramas de base de dados para algumas situações hipotéti-
cas e/ou reais. 
Segundo Bimestre
Capítulo 4 – Introdução ao Modelo Relacional
Capítulo 5 – Modelo Relacional: Tópicos Avançados
Capítulo 6 – Um Exemplo Prático
Objetivos
• Apresentar o que é uma chave estrangeira e o conceito de integri-
dade referencial;
• Mostrar, por meio de exemplos, a aplicação das regras de conversão 
entre os modelos (DER para o modelo relacional) e explicar a utiliza-
ção dessas regras;
• Permitir ao aluno que possa desenvolver o modelo completo de uma 
base de dados.
Atividades
• Desenvolver, com os alunos, exercícios que permitam a eles que 
façam a conversão do diagrama de entidade e relacionamento para 
o modelo relacional;
• Praticar, por meio de exercícios, a aplicação das regras de normalização;
• Realizar um projeto em que o aluno possa desenvolvertoda a 
parte de modelagem da base de dados (desde o diagrama de enti-
dade e relacionamento até o dicionário de dados), como foi feito 
no capítulo 6.
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Banco de D
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Semestre 2
Primeiro Bimestre
Capítulo 7 – Implementação do Modelo Lógico: Linguagem SqL
Capítulo 8 – Linguagem SqL – DML
Objetivos
• Apresentar uma breve introdução sobre a linguagem SQL;
• Apresentar os comandos DDL para criação de base de dados;
• Discutir as principais restrições de integridade que devem ser 
consideradas na criação de uma base de dados;
• Apresentar os principais comandos SQL DDL: CREATE, ALTER e DROP;
• Explicar o que é um índice, para que ele serve e quando deve ser criado;
• Apresentar os principais comandos DML: INSERT, UPDATE, 
DELETE e SELECT, FROM e WHERE;
• Explicar a diferença entre o INNER JOIN e o Produto Cartesiano;
Atividades
• Desenvolver em laboratório, com os alunos, exercícios que permitam a 
eles que criem bases de dados (com suas respectivas tabelas, chaves pri-
márias, chaves estrangeiras e outras restrições que forem necessárias) 
baseadas nos modelos desenvolvidos em aulas anteriores;
• Para as bases de dados criadas, os alunos devem inserir dados usando o 
comando INSERT;
• Sugerir algumas consultas para que os alunos escrevam as mesmas uti-
lizando a linguagem SQL.
Segundo Bimestre
Capítulo 9 – Outros Comandos SqL – DML
Capítulo 10 – SqL – DML: Subconsulta e Tipos de Junção
Objetivos
• Apresentar alguns outros comandos da linguagem SQL para criação de 
consultas;
• Explicar a diferença de desempenho de uma consulta, dependendo do 
comando utilizado; 
• Apresentar os principais tipos de junção, sua aplicabilidade e quando 
devem ser utilizados.
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Atividades
• Exercícios que permitam aos alunos que realizem consultas na base de 
dados, utilizando comandos mais elaborados para isso;
• Realizar atividades em que os alunos tenham que utilizar diferentes tipos 
de junção para que entendam em que situações essas junções devem ser 
aplicadas. 
9. Orientações Didáticas e Respostas das 
Atividades
Capítulo 1
Orientações
O objetivo desse capítulo é apresentar os principais conceitos relativos à 
área de Banco de Dados. O professor deve explicar claramente para os alunos o 
que são dados, o que são informações, o que compreende uma base de dados, 
em que consiste e o que define um sistema de banco de dados e, finalmente, o 
que são os atuais Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados (SGBD).
Além disso, o professor deve apresentar como aconteceu a evolução dos 
bancos de dados desde a década de 70, como os dados eram armazenados nessa 
época e quais os principais problemas encontrados. Esses problemas levaram ao 
desenvolvimento dos SGBD atuais, que surgem com uma proposta apara ame-
nizar e, em alguns casos, solucionar os problemas que existiam anteriormente. 
Também devem ser apresentados os conceitos de Esquema, Instâncias, 
Independência de Dados e os principais usuários de um banco de dados e 
seus papéis.
Respostas – página 17
1) • Situação 1: Um sistema para controle de estoque em um 
supermercado.
• Situação 2: Um sistema para controle de alunos, disciplinas, turmas 
e professores em uma escola. 
• Situação 3: Um sistema para empréstimos de livros em uma 
biblioteca.
2) • Situação 1: Dados de produtos (nome, categoria, preço, etc.), forne-
cedores (nome, CNPJ, telefone, etc.), estoque mínimo permitido, data 
de entrega do produto, validade, etc.
• Situação 2: Dados de alunos (nome, endereço, telefone, data de 
nascimento, etc.); dados de disciplinas (nome, código, etc.); dados 
de professores (nome, escolaridade, telefone, etc.); dados de turmas 
(nome, código, etc.). 
• Situação 3: Dados dos livros (nome, autor, ano, ISBN, etc.); dados 
do usuário que irá emprestar o livro (nome, endereço, número da 
carteirinha, etc.); data do empréstimo, data da devolução, valor da 
multa por atraso, etc. 
17
Banco de D
ados
3) As informações que serão armazenadas na base de dados sem-
pre devem ser úteis para a aplicação do cliente. Por exemplo, se a 
aplicação do cliente for um sistema para empréstimo de livro e for 
importante saber quem emprestou qual livro e em que data, as infor-
mações como nome do usuário, nome do livro e data do empréstimo 
devem ser armazenados. Outro fator que deve ser considerado são os 
relatórios que o cliente solicitou ou necessita. Para gerar os relatórios 
são necessários dados armazenados na base de dados, portanto, isso 
deve ser considerado no desenvolvimento da base de dados.
 Um dado não é útil quando ele não é utilizado pela aplicação. Por 
exemplo, suponha que você queira armazenar o e-mail do cliente, 
mas depois de algumas entrevistas com o cliente você descubra 
que esse dado não será utilizado para nada. Neste caso, o dado não 
é útil para a aplicação e nem para o cliente e, portanto, deve ser 
descartado. 
4) Um sistema de banco de dados computacional é caracterizado por 
armazenar dados, relacionar dados e recuperar dados. 
5) Uma base de dados é apenas o repositório em que os dados estão 
inseridos. Cada base de dados pertence a um domínio específico. Por 
exemplo, um colégio pode ter uma base de dados de alunos para fins 
acadêmicos e também uma base de dados para o controle do RH. 
 Um sistema de banco de dados compreende a ferramenta utilizada 
para criar a base de dados e seus relacionamentos. Além disso, um 
sistema de banco de dados deve possuir uma forma de recuperar os 
dados. Isso é implementado, na maioria dos casos, por meio da lin-
guagem SQL. 
6) Um SGBD é um Sistema Gerenciador de Banco de Dados. Essa 
ferramenta possui, além de um banco de dados (repositório), 
funcionalidades que permitem controlar segurança, controlar con-
corrência, controlar transações, realizar backups, definir regras de 
integridade, etc. 
7) Não. O Access não é um SGBD porque não possui as características 
de um SGBD. Mas ele é considerado um sistema de banco de dados 
porque permite armazenar dados, relacionar dados e recuperar esses 
dados.
8) A importância de uma boa modelagem se deve ao fato de que as 
aplicações que estarão acessando a base de dados devem estar em 
consonância com o modelo desenvolvido. É muito desanimador e 
trabalhoso, depois da base de dados implementada e da aplicação 
do usuário desenvolvida, que se perceba a necessidade de alterar o 
modelo de dados. A verdade é que isso gera um retrabalho, uma 
vez que não só a implementação da base terá que ser refeita, mas 
também os diagramas deverão ser atualizados e a aplicação também 
deverá ser atualizada, na maioria dos casos.
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9) Um modelo de dados compreende a descrição dos dados que devem ser armazenados 
pelo sistema e como esses dados devem se relacionar. Para que seja possível fazer essa 
descrição é utilizada uma linguagem de modelagem, que pode ser textual ou gráfica. 
Um modelo de dados também deve explicitar os tipos dos dados armazenados e as 
restrições que esses dados possuem. Os modelos de dados podem ser basicamente de 
dois tipos:
	 • Modelo de dados conceitual, que fornece uma visão mais próxima do modo como 
os usuários visualizam os dados realmente.
	 • Modelo de dados lógico, que fornece uma visão mais detalhada do modo como os dados 
estão realmente armazenados no computador.
10) Para que o projetista possa desenvolver a base de dados, ele deve ter uma clara com-
preensão do que o usuário espera do sistema, que tipos de relatórios o usuário espera 
que o sistema disponibilize, bem como saber quais são os objetivos do sistema. Para 
obter essas informações, deve-se realizar entrevistas com o usuário para entender os 
objetivos do sistema e as expectativas que o usuário tem em relação ao mesmo. 
 Se não houver a participação do usuário,corre-se um grande risco de no final do 
projeto os desenvolvedores descobrirem que a base de dados não atende às necessi-
dades do usuário e, portanto, não serve ao propósito inicial. 
11) Normalmente, o usuário final é a pessoa que irá utilizar a aplicação. Essa aplicação 
irá rodar sob uma base de dados. Para o usuário final o importante é que a aplicação 
consiga se comunicar com a base de dados e permita inserir e recuperar os dados 
dessa base. Para ele não interessa como isso foi implementado ou como isso está 
sendo realizado. Sendo assim, não há necessidade de que o usuário conheça sobre 
a área de banco de dados. Para ele é importante que o que foi solicitado funcione 
satisfatoriamente.
Capítulo 2
Orientações
Nesse capítulo o professor deve enfatizar a importância da modelagem de uma base de 
dados e apresentar os principais conceitos para o desenvolvimento do primeiro modelo da base 
de dados – o modelo de entidade e relacionamento. 
É importante ressaltar que esse modelo é bastante abstrato, mas que tem por obje-
tivo compreender o que o usuário precisa armazenar na base de dados. É importante, 
também, ressaltar aqui que os dados precisam se relacionar. Caso contrário a base de 
dados seria simplesmente um repositório sem nenhum sentido.
O professor deve deixar claro, por meio de exemplos, o que é uma entidade, o que são 
atributos, a importância da definição de uma chave primária em uma entidade e o que é uma 
entidade fraca.
O professor deve fazer exercícios com os alunos para que eles consigam entender os 
conceitos e aplicá-los em situações hipotéticas ou mesmo reais.
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Respostas – página 24
1) O DER é utilizado para representar graficamente o conjunto de objetos 
do Modelo de Entidade e Relacionamento tais como entidades, atribu-
tos, atributos-chaves, relacionamentos, restrições estruturais, etc.
 Essa representação gráfica tem por objetivo descrever quais dados devem 
ser armazenados pela aplicação e quais desses dados se relacionam.
2) O DER é o primeiro modelo que deve ser construído durante o processo 
de modelagem de uma base de dados. Portanto, deve ser construído 
no início do projeto e tem por objetivo prover uma visão abstrata dos 
dados que estarão armazenados na base de dados. Esta visão inicial 
representa a visão que o usuário tem da base de dados. O responsável 
pela construção do DER é o projetista da base de dados ou o analista de 
sistema.
3) Não, o DER não deve mudar depois que a base já estiver implemen-
tada em um SGBD e/ou as aplicações já estiverem sendo desenvolvidas. 
Frequentes alterações no DER podem levar o projeto ao fracasso, uma 
vez que alterando o DER, a implementação da base de dados e a apli-
cação também deverá ser alterada. Esse retrabalho elevaria o custo do 
projeto e também iria requerer mais tempo para finalizar o projeto. 
 Isso ocorre porque dificilmente conseguimos obter independência de 
dados. Essa independência é difícil de alcançar, mas uma vez que se altera 
a estrutura (ou esquema) de uma base de dados existe a necessidade de 
se alterar também as aplicações que acessam aquela base. Assim, a inde-
pendência de dados lógica (alteração no esquema lógico de uma base 
de dados sem necessidade de alterar outros diagramas ou a aplicação) é 
muito difícil de ser alcançada e, portanto, deve ser evitada.
4) Uma entidade representa um conjunto de objetos de mesmo tipo do 
mundo real e sobre os quais se pretende armazenar dados. Além disso, 
ela também deve possuir um conjunto de propriedades que a caracterize 
e a descreva, bem como aos seus objetos.
 Exemplos de entidades: Em uma empresa que fabrica e vende móveis 
para escritórios podemos definir como entidades: mesas, cadeiras, mar-
ceneiros, clientes, etc.
5) • Mesas (altura: numerico; largura: numerico; comprimento: nume-
rico; cor: caracter(20); material: caracter(20)
	 • Cadeiras (largura_do_assento: numerico; rodas: booleano; cor: 
caracter(20); descanso_de_braco:booleano)
	 • Marceneiros (nome:caracter(50); data_nascimento:data; tempo_de_
profissao:inteiro; telefone:inteiro)
	 • Clientes (nome:caracter(50), cidade:caracter(50); telefone:inteiro; 
CPF:caracter)
6) • Atributo simples: é o atributo indivisível, que não pode ou não deve 
ser decomposto. Exemplos: nome da rua, código do produto e nome 
da cidade.
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 • Atributo composto: é o atributo que pode ser decomposto em 
outros atributos simples. Exemplos: “Nome” poderia ser decom-
posto em “primeiro nome” e “sobrenome”; Telefone poderia ser 
decomposto em “DDD” e “número”; “Prazo de Validade” poderia 
ser decomposto em “dia”, “mês” e “ano”.
	 • Atributo monovalorado: é o atributo que permite apenas o arma-
zenamento de um valor por vez. Exemplos: nome da pessoa, data 
de nascimento e RG.
	 • Atributo multivalorado: é o atributo que permite armazenar 
mais de um valor ao mesmo tempo no mesmo campo. Exemplos: 
telefone, e-mail e cidade disponível.
	 • Atributo nulo: é o atributo que permite que seja inserido um valor 
nulo para ele. Exemplo: homepage, e-mail e telefone residencial.
	 • Atributo derivado: é o atributo cujo valor deriva de outro(s) 
atributo(s). Exemplos: valor da multa (deriva do valor unitário da 
multa multiplicado pelos dias de atraso), idade (deriva da data de 
nascimento) e valor total da compra (deriva da soma dos preços de 
todos os itens comprados).
7) • Situação 1: Suponha que em uma locadora de vídeo, um cliente 
possa ter até 3 dependentes. Sobre os dependentes, deseja-se arma-
zenar o nome, endereço e telefone. Individualmente, nenhum 
desses atributos forma uma chave primária simples e a combinação 
deles também não forma uma PK composta. Como não é possível 
definir uma PK para essa entidade, deve-se defini-la como uma 
Entidade Fraca.
	 • Situação 2: Suponha que em uma instituição de caridade, cada 
criança que more na instituição possa ter até 5 padrinhos. Para cada 
um desses padrinhos deve-se armazenar: nome, telefone e ende-
reço. Da mesma forma que na situação 1, nenhum desses atributos 
individualmente forma uma PK simples e a combinação deles 
também não forma uma PK composta. Sendo assim, a entidade 
Padrinho deve ser definida como Entidade Fraca.
8) Uma chave primária é um atributo da entidade que serve para identi-
ficar apenas um objeto dessa entidade. Uma chave primária não permite 
valores repetidos e nem valor nulo. 
	 • Exemplo 1: CRM do médico, considerando que o CRM de um 
médico não se repete.
	 • Exemplo 2: número da conta corrente, considerando que em um 
banco (instituição financeira) não existe mais de uma conta com o 
mesmo número.
	 • Exemplo 3: código do aeroporto, considerando que o código do 
aeroporto não se repete em nenhum outro aeroporto do mundo.
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9) Não. Isso não pode acontecer porque uma chave primária deve identificar um único 
objeto da entidade. Se ela for nula não poderá identificar o objeto.
10) 
Marca
(1,1) (1,1)(1,n) (1,n)
Modelo Carropossui pertence
cod_marca chassicod_modelo
nome_marca numero_placanome_modelo
ano_modelo
cor
11) Não. A afirmativa está incorreta. A entidade "Endereco" possui apenas uma única 
chave primária composta de três atributos.
Capítulo 3
Orientações
Nesse capítulo o professor deve explicar a importância de se relacionar os dados em uma 
base de dados. Além disso, deve explicar o conceito de cardinalidade e mostrar como é feita a 
leitura para descobrir as cardinalidades no modelo. Deve enfatizar que a cardinalidade depende, 
muitas vezes, da aplicação desenvolvida e também de regras de negócio da empresa.
O professor precisa também apresentar conceitos mais avançados do modelo de entidade 
e relacionamento que são: agregação e especialização. É importante que se enfatize para os alu-
nos em que situações se deve aplicar cada umdesses conceitos. 
É muito importante que durante as explicações sejam apresentados exemplos e que sejam 
propostos exercícios para que os alunos possam entender a aplicação dos conceitos em situações 
hipotéticas ou reais. Nos exercícios, a aplicação desses conceitos poderá ser feita por meio do 
desenho do diagrama de entidade e relacionamento.
Respostas – página 35
1) Na situação apresentada abaixo o relacionamento “empresta” possui três atributos 
descritivos. 
 
cod_cliente cod_filme
data_emprestimonome_cliente nome_filme
(0,n) (0,n)
data_devolucao_efetiva
data_devolucao_prevista
Cliente Filme
empresta
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2) Situação 1: Companhia Aérea. O relacionamento ternário ocorre 
entre avião, piloto e tripulante, como mostrado a seguir.
Comissarios Piloto
matricula_comissario
nome_comissario
cod_aviao
data_voo
hora_voo
matricula_piloto
modelo_aviao
nome_piloto
horas_de_voo
(1,n)
(1,1)
(1,n)
Aviao
Voo
 Situação 2: Compra de Imóveis. O relacionamento ternário ocorre 
entre comprador, corretor e imóvel, como mostrado a seguir.
bairro_imovel
numero_rua_imovel
Comprador Corretor
CPF_comprador
nome_comprador
cod_imovel
data_compra
valor_compra
matricula_corretor
rua_imovel
nome_corretor
telefone_corretor
(1,n)
(1,n)
(1,n)
Imovel
compra
3) Poderíamos criar três relacionamentos no lugar do relacionamento 
ternário do exercício 2 (situação 2). No entanto, esses três relaciona-
mentos dificilmente serão equivalentes ao relacionamento ternário, 
como mostrado a seguir:
cod_imovel
bairro_imovel
numero_rua_imovel
rua_imovel
CPF_comprador
matricula_corretor
nome_comprador
telefone_corretor
nome_corretor
(1,n)
(0,n)
(0,n) (0,n)
(1,n)
(1,n)
Imovel
negociaComprador Corretor
realiza compracompra
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Banco de D
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 A melhor opção, neste caso, é criar uma entidade para o relacionamento 
ternário. Assim, o modelo será exatamente o mesmo e irá representar 
exatamente a mesma situação anterior. 
CPF_comprador
matricula_corretor
nome_comprador
telefone_corretor
nome_corretor
data_compra
valor_compra
cod_compra
(1,1)
(0,n) (0,n)
(1,n)
Compra
Comprador Corretor
realizaadquire
numero_rua_imovel
bairro_imovel
rua_imovel
possui
(1,1)
(1,1)
cod_imovel
Imovel
Observação: O mesmo ocorre para a situação 1 do exercício 2.
4) Situação 1: Suponha que em uma base de dados tenhamos uma enti-
dade que armazena livros. No entanto, quando um desses livros deixa de 
ser publicado é necessário cadastrar uma substituição para ele. Essa subs-
tituição se refere a um novo livro que será indicado no lugar daquele que 
está fora de publicação. Neste caso, cria-se um relacionamento recursivo 
que cadastra essa substituição, como mostrado a seguir:
editora
titulo
ISBN livro
(0,n) substitui
(0,n) e substituido
Livro substituicao
 Situação 2: Imagine que exista uma entidade chamada “departamento”, 
em que cada departamento está subordinado a outro. Para saber qual depar-
tamento está subordinado e quem é o seu departamento superior, devemos 
utilizar um relacionamento recursivo, como mostrado a seguir:
numero_depto
nome_depto
sigla_depto
(0,n) supervisiona
(0,n) e supervisionado
Departamento superior
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5) Não. Como um relacionamento recursivo representa o relacionamento entre objetos 
de uma mesma entidade, se tentarmos reescrever o modelo acrescentando outra enti-
dade, teremos duplicidade de dados.
 Na situação 2 do exercício 4 observa-se que um mesmo departamento pode ser super-
visor e estar supervisionado a outro departamento (ao mesmo tempo). Sendo assim, 
utilizamos o relacionamento recursivo para que não seja necessário duplicar os dados 
de departamento em duas entidades distintas. O mesmo ocorre para a situação 1. 
6) Para utilizar uma especialização deve-se analisar antes se as entidades filhas possuem 
atributos específicos ou relacionamentos específicos ou ainda outra especialização, 
como mostra o exemplo a seguir:
Pessoa
CPF_pessoa
telefone_pessoa
nome_pessoa
Corretor Comprador Proprietario Imovel
data_admissao profissao numero_inscricao
area_total
CRECI estado_civil valor_imovel
possui
(1,n) (1,n)
7) Se a entidade filha não tiver nem atributo específico, nem relacionamento específico, 
nem outra especialização, então ela deve passar por um processo de generalização. 
A generalização é o processo inverso da especialização. Ao invés de subdividir a 
entidade, é criada uma entidade mais genérica e é adicionado um atributo chamado 
“tipo” que identifica o tipo do objeto da entidade genérica.
 Suponha que em uma loja seja necessário armazenar o tipo de pagamento do cliente. 
No entanto, o cliente só pode pagar em dinheiro ou no cartão de débito. Assim, 
todo o pagamento é feito à vista e não pode ser parcelado. Neste caso, não há neces-
sidade de subdividir a entidade “Pagamento” em entidades filhas como “Pagamento 
em Dinheiro” e “Pagamento com Cartao”. Será criado apenas o atributo “tipo_paga-
mento” na entidade “Pagamento”, como mostrado a seguir:
codigo_pagto
valor_pagto
data_pagto
tipo_pagamento
Pessoa
8) Verificar o exemplo do Livro no capítulo 3, figura 3.13.
9) Verificar o exemplo do Livro no capítulo 3, figura 3.14.
10) A solução mais simples seria utilizar um atributo do tipo booleano que diz se o empre-
gado é gerente ou não.
matricula_empregado
nome_empregado
salario
flag_gerente
Empregado
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Banco de D
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 Outra solução é criar uma entidade chamada “Tipo Empregado” que identifica o tipo do 
empregado (se é gerente, supervisor, etc.).
Tipo Empregado Empregado(1,1) (1,1)
matricula_empregado
nome_empregado
salario
cod_tipo
nome_tipo
e de um
 Também pode-se utilizar uma especialização. Neste caso, poderíamos inclusive armaze-
nar a data em que o funcionário começou a gerenciar o departamento e a data em que ele 
deixou de ser gerente.
 
Empregado
Gerente
matricula_empregado
nome_empregado
data_inicio
data_fim
salario
11)
realiza
ISBN_livro
nome_livro
autor_autor (1,n)
editora_livro
ano_publicacao_livre
cod_emprestimo matricula_aluno
(1,1)
(1,1)
(1,1)
(0,n)
(0,n)(0,n)
data_emprestimo nome_aluno
data_devolucao_prevista telefone_aluno
data_devolucao_efetiva turma_aluno
Area
cod_area
nome_area
pertence
Livro possui
Emprestimo/Devolucao Aluno
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12)
possui
cod_marca
cor matricula
CPF_conjuge
nome_conjuge
nome_marca
placa nome_corretor
chassi data_admissao
(1,1)
(1,n) (1,n)
(1,n)
(1,1) (0,1)
(0,n) (0,n)
(0,n)
Modelo
Comprador Conjuge
Marca
descricao_modelo
CPF_comprador
ano_fabricacao
cod_modelo
nome_comprador
estado_civil_comprador
quilometragem
pertence
pertence
venda
Carro Corretor
valor_comissao
valor_venda
data_venda
Capítulo 4
Orientações
O professor deve falar sobre SGBD relacionais e apresentar os mais utilizados no mercado. 
Pode, ainda, falar sobre SGBD relacionais gratuitos e compará-los com os SGBD proprietários. 
É importante que o professor fale um pouco sobre isso para justificar o estudo de um modelo 
relacional.
Em seguida, o professor deverá apresentar os principais conceitos do modelo relacional, 
destacando bastante o conceito de chave estrangeira e sua importância na definição da integri-
dade referencial de uma base de dados.
As regras de conversão do diagrama de entidade e relacionamento para o modelo relacio-
nal devem ser apresentadas gradualmente e sempre com exemplos a ser resolvidos no quadro 
junto com os alunos. Essa é a melhor forma de explicar-lhes as regras para quemelhor as 
compreendam.
Respostas – página 48
1) Uma chave estrangeira é um atributo da tabela que faz referência a uma chave pri-
mária de outra tabela ou da própria tabela. Exemplo:
tbDepartamento(codigo_depto:inteiro,nome_depto:caracter(20), sigla_
depto: caracter(5))
tbProjeto(numero_projeto:inteiro, nome_projeto:caracter(20, codigo_
depto: inteiro)
codigo_depto referencia tbDepartamento
chave estrangeira
27
Banco de D
ados
2) A Integridade Referencial é que garante que não se faça referência a valores que não exis-
tam na base de dados
3) A chave estrangeira garante que o valor digitado para este atributo seja um valor cadas-
trado em sua primária correspondente. Sendo assim, a chave estrangeira sempre irá se 
referir a um valor já existente na base de dados.
4) Sim. Em uma tabela o valor armazenado para uma chave estrangeira pode aparecer quan-
tas vezes for necessário. O valor nulo também é permitido, mas quando isso acontece 
não existe o relacionamento entre o registro que possui a chave estrangeira nula e sua 
correspondente primária. 
5) Porque quando o valor da chave estrangeira é nulo não há referência e, portanto, existe 
um registro que não está relacionado.
6) Ele deve excluir também todos os registros da Tabela tbAluno que fazem referência a 
“1TI”. Caso contrário, TbAluno fará referência a uma turma que não existe mais. 
7) 
tbCidade (codigo:inteiro, nome:caracter(30), UF:caracter(2))
tbFuncionario (matricula:inteiro, RG:caracter(9), nome:caracter(50), 
sexo:caracter(1), telefone:numerico(10), codigo_loja:inteiro)
 codigo_loja referencia tbLoja
tbLoja (codigo:inteiro, nome:caracter(30), telefone:numerico(10), 
codigo_cidade:inteiro, matricula_funcionario_gerente:inteiro)
 codigo_cidade referencia tbCidade
 codigo_funcionario_gerente referencia tbFuncionario
tbFabricante (codigo:inteiro, nome:caracter(30), CNPJ:inteiro, 
fone:numerico(10), codigo_cidade:inteiro)
 codigo_cidade referencia tbCidade
tbProduto (codigo:inteiro, descricao:caracter(50), preco_unitario:real, 
codigo_fabricante:inteiro)
 codigo_fabricante referencia tbFabricante
tbVenda (codigo_venda:inteiro, valor_total:real, data_venda:data, 
matricula_funcionario:inteiro)
 codigo_funcionario referencia tbFuncionario
tbItens_venda (codigo_venda:inteiro, codigo_produto:inteiro, valor_item:real, 
quantidade:inteiro)
 codigo_venda referencia tbVenda
 codigo_produto referencia tbProduto
28
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 D
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os
8)
codigo_fabricante
telefone_funcionario
nome_funcionario
matricula
Cidade
UF_cidade
nome_cidade
codigo_cidade
localiza-se Loja
nome_loja
codigo_loja
telefone_loja
trabalhagerenciapertence
Funcionarionome_fabricante
CNPJFabricante
telefone_fabricante
RG
sexo
codigo_produto
fabrica
Produto
descricao_produto
preco_unitario_produto
Itensvenda Venda
realiza
valor_item
quantidade_item
valor_venda
data_venda
codigo_venda
(1,1)
(1,1)
(1,n)
(1,1)
(1,n)
(1,n) (1,n)
(0,n)
(1,1)
(1,1) (1,n)
(0,1)
(1,1)(1,n)
9)
tbCidade (nome_cidade:caracter(30), UF:caracter(2), 
regiao:caracter(15))
tbCliente (CPF_cliente:caracter(11), nome_cliente:caracter(50), 
data_nascimento_cliente:data)
tbLivro (ISBN:caracter(11), titulo_livro:caracter(50), genero_livro:caracter(20), 
valor_livro:real)
tbVenda (codigo_venda:inteiro, valor_vendal:real, data_venda:data, 
quantidade_venda:inteiro, nome_cidade:caracter(30), UF:caracter(2), 
CPF_cliente:caracter(11), ISBN:caracter(11))
 (nome_cidade, UF) referencia tbCidade
 CPF_cliente referencia tbCliente
 ISBN referencia tbLivro 
tbAutor (codigo_autor:inteiro, nome_autor:caracter(50), 
sexo_autor:caracter(1))
tbLivroAutor (codigo_autor:inteiro, ISBN:inteiro)
 ISBN referencia tbLivro
 codigo_autor referencia tbAutor
29
Banco de D
ados
10)
tbDepartamento(numero_depto:inteiro, nome_depto: caracter(20))
tbProjeto(numero_projeto:inteiro, nome_projeto:caracter(20), 
numero_depto:inteiro)
 numero_depto referencia tbDepartamento
tbEmpregado(matricula_emp:inteiro, CPF_emp:caracter(11), 
nome_emp:caracter(50), fone_emp:numerico(10), matricula_emp_supervisor:inteiro, 
numero_depto:inteiro)
 numero_depto referencia tbDepartamento
 matricula_emp_supervisor referencia tbEmpregado
tbEmpregadoProjeto(matricula_emp:inteiro, numero_projeto:inteiro, 
horas:time)
 matricula_emp referencia tbEmpregado
 numero_projeto referencia tbProjeto 
tbDependente (matricula_emp:inteiro, nome_dependente:caracter(50), 
sexo_dependente:caracter(1), data_nascimento:data)
 matricula_emp referencia tbEmpregado
Capítulo 5
Orientações
O capítulo 5 tem por objetivo apresentar a finalização da etapa de modelagem: que com-
preende a conversão para o modelo relacional, a normalização do modelo (caso o mesmo ainda 
não esteja normalizado) e a criação do dicionário de dados da base de dados. Também é apre-
sentado aqui o Diagrama do Modelo Relacional.
No início desse capítulo, são apresentadas três regras de como converter uma especialização 
para o modelo relacional. É importante que o professor explique claramente e dê exemplos de qual 
é a forma mais adequada para cada situação, enfatizando os prós e os contras de cada abordagem.
Em relação à normalização, neste livro foram explicadas apenas as três principais formas 
normais. Nada impede que o professor (havendo tempo para isso) explique outras formas nor-
mais. O importante é que sejam dados exemplos e que sejam feitos exercícios para uma maior 
compreensão do que foi explicado.
Quando o professor for explicar as colunas do dicionário de dados, já pode introduzir o 
conceito de restrição de integridade. Esse conceito deve ser revisado no capítulo 7, quando será 
explicado a SQL – DDL. 
Respostas – página 59
1) A transformação de uma especialização do modelo de ER para o modelo relacional pode 
ser feita de 3 diferentes modos: 
1o Criar uma tabela única com o nome da entidade pai e essa tabela irá conter: todos os atributos 
das entidades pai (genérica), os atributos da(s) entidade(s) filha(s) (entidades especializadas), 
atributos referentes a possíveis relacionamentos e um atributo chamado “tipo” que identifi-
cará qual entidade especializada está sendo representada em uma linha. A chave primária dessa 
tabela será a própria chave primária da entidade pai apenas para a entidade pai.
30
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 D
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os
2o Criar tabelas apenas para as entidades filhas. Assim, cada entidade filha que virar uma tabela 
terá como atributos tantos os seus atributos específicos e de seus relacionamentos diretos 
quanto os dados da entidade pai mais os dados dos relacionamentos de outras entidades com a 
entidade pai. A chave primária de cada uma das tabelas especializadas será a chave primária da 
entidade pai.
3o Criar uma tabela para cada entidade (tanto entidade pai, quanto filhas). Assim, cada tabela 
terá seus atributos específicos e os atributos dos seus relacionamentos. As tabelas referentes às 
entidades filhas também receberão como chave estrangeira a chave primária da entidade pai. 
A chave primária para cada entidade filha será a chave estrangeira, que neste caso terá as duas 
funções (PK e FK). Caso exista algum atributo que identifique unicamente a entidade filha 
ele poderá ser escolhido como chave primária e a chave primária da entidade pai passa apenas 
como chave estrangeira.
2) A primeira abordagem irá conter muitos valores nulos, uma vez que dado o tipo do objeto 
somente os atributos referentes àquele objeto serão preenchidos. Por isso, nem todos os atri-
butos serão obrigatórios. Por outro lado, essa primeira abordagem tem a vantagem de dispensar 
a necessidade de junção entre tabelas, uma vez que os dados estão todos na mesma tabela.
3) A segunda abordagem é pouco recomendada porque pode gerar redundância de dados uma 
vezque os dados da entidade genérica são repetidos em todas tabelas especializadas. Assim, se 
uma pessoa for tanto professor como aluno, teremos as informações referentes a essa pessoa 
repetida nas duas tabelas. Portanto, essa abordagem só deve ser utilizada quando tivermos uma 
especialização exclusiva, ou seja, uma pessoa ou é do tipo aluno ou do tipo professor.
4) A terceira abordagem tem a vantagem de evitar os valores nulos que aparecem na primeira 
abordagem e ainda não permitir a duplicidade como na segunda abordagem.
5)
tbCategoria(codigo_categoria:inteiro, nome_categoria:caracter(20))
tbProduto(codigo_produto:inteiro, nome_produto:caracter(30), 
valor_produto:real)
tbLimpeza(codigo_produto:inteiro, superficie:caracter(10))
 codigo_produto referencia tbProduto
tbAlimentoPerecivel(codigo_produto:inteiro, conservacao:caracter(15), 
data_validade:data, tipo_alimento:booleano, codigo_categoria:inteiro)
 codigo_produto referencia tbProduto 
 codigo_categoria referencia tbCategoria
 Obs.: Para este exemplo o atributo tipo_alimento poderia ter sido omitido, uma vez 
que	a	entidade	pai	“Alimento”	só	se	especializa	em	uma	única	outra	entidade	(que	é	
a entidade “Perecivel”).
31
Banco de D
ados
6)
(1,1)
(1,n)
tbCategoria
codigo_categoria:inteiro
 nome_categoria:caracter(20)
tbAlimento_Perecivel
 data_validade:data
codigo_produto:inteiro
 conservacao:caracter(15)
codigo_categoria:inteiro
 tipo_alimento:booleano
(1,1) (1,1)
(0,n)
(0,n) tbLimpeza
				superficie:caracter(10)
codigo_produto:inteiro
tbProduto
codigo_produto:inteiro
 nome_produto:caracter(30)
 valor_produto:real
7) Neste exercício o aluno deve escrever o que ele entendeu sobre cada uma das restrições 
solicitadas no exercício. Abaixo segue as definições que a autora apresentou.
	 •	 Nulo: define se um atributo permite ou não o valor nulo, ou seja, define se o atributo 
será obrigatório ou não.
	 •	 Domínio ou Regra de Domínio: define quais valores serão permitidos cadastrar para 
um atributo.
	 •	 Chave Primária: permite identificar um único registro de uma tabela. Não permite 
valores repetidos ou nulos.
	 •	 Chave Estrangeira: garante a integridade referencial da base de dados, pois não permite 
que sejam inseridos valores diferentes dos já inseridos em sua primária correspondente. 
	 •	 Default: permite que seja inserido um valor padrão caso o usuário não digite nada para o 
campo. 
	 •	 Unique: é aplicada apenas para atributos que não são chave primária e que não podem se 
repetir.
8)
tbEscola
 cidade_escola:caracter(20)
 nome_escola:caracter(50)
codigo_escola:inteiro
matricula_diretor:inteiro
tbProfessor
 CPF_professor:caracter(11)
 escolaridade:caracter(10)
matricula_professor:inteiro
RG_pessoa:caracter(9)
codigo_escola:inteiro
tbDisciplina
codigo_disciplina:inteiro
 nome_disciplina:caracter(20)
tbContato
 fone_contato:numerico(10)
nome_contato:caracter(50)
matricula_aluno:inteiro
tbAluno
 data_nascimento_aluno:data
matricula_aluno:inteiro
 possui_matricula_aluno:inteiro
RG_pessoa:caracter(9)
codigo_turma:inteiro
tbMinistra
ano_numerico(4)
matricula_professor:inteiro
codigo_turma:inteiro
codigo_disciplina:inteiro
tbTurma
 nome_turma:caracter(5)
codigo_turma:inteiro
tbPessoa
 telefone_pessoa:numerico(10)
 nome_pessoa:caracter(50)
RG_pessoa:caracter(9)
(0,1) (0,n)
(0,n)
(1,1)
(1,1) (1,1)
(1,1)
(1,1)
(1,1)
(1,1) (1,1)
(1,1)
(1,n) (1,n)
(1,n)
(1,n)
(1,n)
(1,n)
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9) a.
 1FN: a tabela está na Primeira Forma Normal.
 2FN: é necessário normalizar porque o atributo nome_motorista depende apenas 
de parte da PK.
tbMotorista(CPF_motorista, nome_motorista)
tbAcidente(numero_placa_carro, CPF_motorista, total_de_danos, 
data_acidente)
 CPF_motorista referencia tbMotorista 
 3FN: as tabelas já estão na Terceira Forma Normal, portanto o modelo ficará com 
duas tabelas
 b.
1FN: é necessário normalizar porque existem atributos multivalorados e grupos de 
atributos repetidos.
tbPaciente(codigo_paciente, nome_paciente, codigo_convenio, 
nome_convenio)
tbTelefonePaciente(fone_paciente, codigo_paciente)
 codigo_paciente referencia tbPaciente
tbPacienteMedico(codigo_paciente, CRM_medico, nome_medico, 
data_consulta)
 codigo_paciente referencia tbPaciente
tbPacienteExame(codigo_paciente, codigo_exame, nome_exame, 
diagnostico_principal)
 codigo_paciente referencia tbPaciente
2FN: é necessário normalizar as tabelas tbPacienteMedico e tbPacienteExame. As tabe-
las tbPaciente e tbTelefonePaciente apenas serão repetidas.
tbMedico(CRM_medico, nome_medico)
tbPacienteMedico(codigo_paciente, CRM_medico, data_consulta)
 codigo_paciente referencia tbPaciente
 CRM_medico referencia tbMedico
tbExame(codigo_exame, nome_exame)
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ados
tbPacienteExame(codigo_paciente, codigo_exame, diagnostico_principal)
 codigo_paciente referencia tbPaciente
 codigo_exame referencia tbExame
3FN: é necessário normalizar a tabela “tbPaciente” para eliminar dependências transitivas. 
tbConvenio(codigo_convenio, nome_convenio)
tbPaciente(codigo_paciente, nome_paciente, codigo_convenio)
 codigo_convenio referencia tbConvenio
O modelo final ficará assim:
tbConvenio(codigo_convenio, nome_convenio)
tbPaciente(codigo_paciente, nome_paciente, codigo_convenio)
 codigo_convenio referencia tbConvenio
tbTelefonePaciente(fone_paciente, codigo_paciente)
 codigo_paciente referencia tbPaciente
tbMedico(CRM_medico, nome_medico)
tbPacienteMedico(codigo_paciente, CRM_medico, data_consulta)
 codigo_paciente referencia tbPaciente
 CRM_medico referencia tbMedico
tbExame(codigo_exame, nome_exame)
tbPacienteExame(codigo_paciente, codigo_exame, diagnostico_principal)
 codigo_paciente referencia tbPaciente
 codigo_exame referencia tbExame
10) a.
1FN: é necessário normalizar porque existem grupos de atributos repetidos.
tbAluno(cod_aluno, nome_aluno, sexo_aluno, data_nascimento_aluno, 
codigo_curso, nome_curso, nome_diretor)
tbAlunoDisciplina (cod_aluno, codigo_disciplina, nome_disciplina, 
nota_disciplina)
 cod_aluno referencia tbAluno
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2FN: é necessário normalizar a tabela tbAlunoDisciplina. A tabela tbAluno apenas será 
repetida.
tbDisciplina (codigo_disciplina, nome_disciplina)
tbAlunoDisciplina (cod_aluno, codigo_disciplina, nota_disciplina)
 cod_aluno referencia tbAluno
3FN: é necessário normalizar a tabela tbAluno para eliminar dependências transitivas.
tbCurso(codigo_curso, nome_curso, nome_diretor)
tbAluno(cod_aluno, nome_aluno, sexo_aluno, data_nascimento_aluno, 
codigo_curso)
 codigo_curso referencia tbCurso
O modelo final ficará assim:
tbCurso(codigo_curso, nome_curso, nome_diretor)
tbAluno(cod_aluno, nome_aluno, sexo_aluno, data_nascimento_aluno, 
codigo_curso)
 codigo_curso referencia tbCurso
tbDisciplina (codigo_disciplina, nome_disciplina)
tbAlunoDisciplina (cod_aluno, codigo_disciplina, nota_disciplina)
 cod_aluno referencia tbAluno
O DER para o modelo relacional normalizado será:
AlunoDisciplina
nome_disciplina
codigo_disciplina
codigo_curso
nome_diretor
codigo_curso
data_nascimento_aluno
sexo_aluno
nome_aluno
codigo_aluno
Aluno faz Curso
disciplina
(1,1)
(1,n)
nota_disciplina
(1,n)
(1,n)
b. A letra b do exercício 10 deve ser feito da mesma forma que na letra a (passo a 
passo) para que o aluno possa entender a solução.
35
Banco de D
ados
Capítulo 6
Orientações
Esse capítulo tem por objetivo colocar em prática todos os conceitos estudados até o 
capítulo 5. Para isso, é apresentada uma situação e, a partir dela, será construído o Diagrama de 
ER, a Descrição do ModeloRelacional, o Diagrama do Modelo Relacional e o Dicionário de 
Dados. Além disso, as regras de normalização são aplicadas no intuito de validar se o modelo 
está mesmo normalizado.
O professor poderá criar outras situações para os alunos desenvolverem passo-a-passo a 
modelagem ou propor um projeto em que os alunos procurem um cliente real e desenvolvam 
todo o projeto de uma base de dados para satisfazer as necessidades desse cliente.
Esse tipo de exercício é importante para que o aluno consiga entender e integrar todas as 
etapas de modelagem de uma base de dados em um único projeto.
Respostas – página 69
Como as descrições para os exercícios do capítulo 6 são informais, elas podem ter diferentes 
interpretações. Por este motivo, não existe somente uma solução correta, mas os diagramas 
devem refletir de forma coerente a descrição. 
A descrição do modelo relacional somente foi feita no exercício 2, porque representa a 
mesma coisa que o Diagrama do Modelo Relacional (foi omitido propositalmente o domínio dos 
atributos nessa descrição). Os alunos devem fazer a descrição e o diagrama do modelo relacional 
como uma forma de treinamento e fixação. Nas provas, pode ser cobrado apenas um deles. 
Os exercícios 5, 6, 7, 8, 9 e 10 não apresentam resposta porque espera-se que o professor resolva 
estes exercícios junto com os alunos em sala de aula. O mais interessante é que várias soluções serão 
propostas pelos alunos e cabe ao professor destacar vantagens e desvantagens dessas soluções.
Todos os modelos relacionais apresentados como solução estão normalizados, conside-
rando-se as três formas normais (1FN, 2FN e 3FN).
1)
CNPJ
nome_fornecedor
telefone_fornecedor
Cliente
telefone_cliente
CPF_cliente
nome_cliente
realiza Pagamento
valor_final
desconto
codigo_pagamento
possui
Venda
possui Parcela
valor_parcela
data_vencimento_parcela
(0,n)
faz funcionario
possui
Itens_de_vendaMedicamento representa
Fornecedor
fornece
(1,1) (1,n) (1,1)
codigo_parcela
(1,1)
(1,1)
(0,n)
data_venda
codigo_venda
valor_sem_desconto
matricula
nome_funcionario
RG_funcionario
CPF_funcionario
telefone_funcionario
codigo_item
valor_item_quantidade
quantidade
valor_unitario
nome_medicamento
tipo_medicamento
codigo_medicamento
data_validade
(1,1)
(1,1)
(1,n)
(1,n)(1,1)
(1,n)
(1,1)
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2)
Descrição do Modelo Relacional:
tbCliente(CPF_cliente, nome_cliente, telefone_cliente)
tbFornecedor(CNPJ, nome_fornecedor, telefone_fornecedor)
tbFuncionario(matricula, nome_funcionario, telefone_funcionario, 
RG_funcionario, CPF_funcionario)
tbMedicamento(codigo_medicamento, nome_medicamento, data_validade, 
valor_unitario, tipo_medicamento, CNPJ)
 CNPJ referencia tbFornecedor
tbVenda(codigo_venda, valor_sem_desconto, data_venda, 
matricula_funcionario)
 matricula_funcionario referencia tbFuncionario
tbItensVenda(codigo_item, valor_item_quantidade, quantidade, codigo_venda, 
codigo_medicamento)
 codigo_venda referencia tbVenda
 codigo_medicamento referencia tbMedicamento
tbPagamento(codigo_pagto, valor_final, desconto, CPF_cliente, 
codigo_venda)
 CPF_cliente referencia tbCliente
 codigo_venda referencia tbVenda
tbParcela(codigo_parcela, valor_parcela, data_vencimento_parcela, 
codigo_pagto)
 codigo_pagto referencia tbPagamento
Diagrama do Modelo Relacional
tbCliente
 telefone_cliente: numerico(10)
CPF_cliente: caracter(11)
 nome_cliente: caracter(50)
tbFornecedor
CNPJ: inteiro
 nome_fornecedor: caracter(50)
 telefone_fornecedor: numerico(10)
tbMedicamento
 data_validade: data
 nome_medicamento: caracter(30)
codigo_medicamento: inteiro
 valor_unitario: real
 tipo_medicamento: caracter(1)
CNPJ: inteiro
tbItens_de_venda
codigo_item: inteiro
 quantidade: inteiro
 valor_item_quantidade: real
codigo_venda: inteiro
codigo_medicamento: inteiro
tbVenda
codigo_venda: inteiro
 data_venda: data
 valor_sem_desconto: real
matricula: inteiro
tbPagamento
codigo_pagamento: inteiro
 desconto: real
				valor_final:	real
CPF_cliente: caracter(11)
codigo_venda: inteiro
tbParcela
codigo_parcela: inteiro
 valor_parcela: real
 data_vencimento_parcela: data
codigo_pagamento: inteiro
tbFuncionario
 telefone_funcionario: numerico(10)
 CPF_funcionario: caracter(11)
 RG_funcionario: caracter(9)
 nome_funcionario: caracter(50)
matricula: inteiro
(1,1) (1,n)
(1,1)
(1,1)
(1,1)
(0,n)
(1,1)
(1,n)
(1,1) (1,n)
(1,n)
(1,1)
(0,n)
(1,1)
37
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3)
telefone_fornecedor
CNPJ
nome_fornecedor
possui
Medico
CRM
nome_medico
especialidade
atende
Paciente
CPF_paciente
RG_paciente
nome_paciente
possui
Prontuario
(1,1) (1,1)
numero_prontuario
RegistroConsulta
sintomas
diagnostico
codigo_registro
Paciente_SUS Paciente_Particular
numero_carteirinha
Medicamento
posologia
nome_medicamento
codigo_medicamento
ExameRegistro
Exame
codigo_exame
nome_exame
tipo_exane
forneceFornecedor
codigo_fornecedor
data_abertura
MedicamentoRegistro
MedicoPacienteMedicamento
nome_convenio
codigo_particular
(1,1)
(1,n)
(0,1)
(1,1)
(0,n) (0,n)
(0,n)
(0,n)
(0,n)
(0,n)(0,n)
(0,n)
(0,n)
4)
tbMedico
CRM: inteiro
 nome_medico: caracter(50)
 especialidade: Texto(1)
tbMedicoPacienteMedicamento
numero_carteirinha:	inteiro
codigo_medicamento: inteiro
 CRM: inteiro
tbPaciente_SUS
numero_carteirinha:	inteiro
CPF_paciente: caracter(11)
tbFornecedor
 telefone_fornecedor: numerico(10)
 CNPJ: inteiro
codigo_fornecedor: inteiro
 nome_fornecedor: caracter(50)
tbMedicamento
 posologia: caracter(50)
 nome_medicamento: caracter(50)
codigo_medicamento: inteiro
 codigo_fornecedor: inteiro
tbMedicamentoRegistro
codigo_registro: inteiro
codigo_medicamento: inteiro
tbPaciente
CPF_paciente: caracter(11)
 RG_paciente: caracter(9)
 nome_paciente: caracter(50)
tbRegistroConsulta
 sintomas: caracter(200)
 diagnostico: caracter(200)
 codigo_registro: inteiro
numero_prontuario: inteiro
 CRM: inteiro
tbExameRegistro
codigo_registro: inteiro
codigo_exame: inteiro
tbPaciente_Particular
 nome_convenio: caracter(50)
codigo_particular: inteiro
CPF_paciente:caracter(11)
tbProntuario
numero_prontuario:inteiro
 data_abertura: data
CPF_paciente: caracter(11)
(1,1)
(1,1)
(0,1)
(0,n)
(0,n)
(0,1)
(0,n)
(0,1) (1,1)
(1,n)
(1,1)
(0,n)
(0,n)
(1,1)
(0,n)
(0,n)
(1,1) (1,1)
(0,n) (0,n)
(1,1)
(1,1) (0,1)
(0,n)
(1,1)
(0,n)
tbExame
codigo_exame: inteiro
 nome_exame: caracter(50)
 tipo_exame: caracter(30)
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Capítulo 7
Orientações
Uma vez que os modelos de dados (conceitual e lógico) estão prontos, a próxima etapa 
do desenvolvimento de um projeto de banco de dados é a implementação do modelo em um 
SGBD relacional. Para fazermos a implementação, teremos que utilizar uma linguagem própria 
para banco de dados chamada Linguagem SQL.
O professor deverá apresentar um pequeno histórico da linguagem SQL e, em seguida, 
apresentar a linguagem SQL para definição da base de dados (DDL). Deve também explicar 
os principais comandos da DDL (CREATE, ALTER e DROP) e destacar que, antes de criar as 
tabelas, deve-se criar a base de dados.
Quando o professor for explicar sobre a criação de tabelas, é necessário retomar o conceito 
de restrições de integridade e mostrar aos alunos como se define essas restrições usando SQL.
Como estamos falando sobre a definição

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