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Ficha de Leitura 2

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Nome: Melissa Ost dos Santos
Título livro: Sociedade e Contemporaneidade
Autor: Honor de Almeida Neto
Título capítulo: Cap. 2 – Redes Sociais na Era Digital
“Talvez as redes sociais não sejam responsáveis pela criação de fenômenos sociais ou comunicacionais até então inexistentes, mas certamente modificam seus modos de operação, ao afetar a sociabilidade humana ampliando exponencialmente o seu alcance.” Pag. 34
“Como explica Raquel Recuero, estes fenômenos representam mudanças nos modos de “organização, identidade, conversação e mobilização social”, pois
a comunicação passa a permitir uma capacidade de conexão diferente: as redes conectam não apenas computadores, mas pessoas (RECUERO, 2010, p. 16-17).” Pag. 35
“O que define uma rede social, segundo Recuero, são seus elementos: “atores (pessoas, instituições ou grupos; os nós da rede) e suas conexões (interações
ou laços sociais)” (RECUERO, 2010, p. 24).” Pag. 35
“...as pessoas passam boa parte do tempo em que estão acordadas acessando redes sociais para fins de relacionamento pessoal, mas também para falar de si, trabalhar, se informar, divulgar, comentar e compartilhar conteúdos, tornando mais complexa a sua presença online.” Pag. 36-37
“Como aponta o autor, não deixa de ser interessante que a tecnologia, vista historicamente como um instrumento de alienação, desencantamento e individualismo se torne a ferramenta promotora de um novo tipo de sociabilidade: “A cibercultura que se forma sob os nossos olhos mostra como as novas tecnologias são efetivamente ferramentas de compartilhamento de emoções, de convivialidade e de retorno comunitário” (LEMOS, 1997, s/p).” Pag. 37
“A existência de uma rede específica para o compartilhamento de fotografias como o Instagram, por exemplo, denuncia e ao mesmo tempo alimenta a lógica da exposição online baseada numa construção de si a ser tornada publica.” Pag. 38
“Há pessoas que passam inclusive a ganhar a vida em função desta exposição, transformando seu cotidiano em produto a ser consumido por outros usuários das mesmas redes.” Pag. 39
“O fato de a presença online pressupor performance não significa necessariamente que as pessoas mintam em relação ao que expõem, mas sim que escolhem, selecionam aquilo que querem tornar publico a respeito da sua vida, trabalho, convívio familiar, interesses pessoais, lazer e dos diversos aspectos da sua rotina.” Pag. 40
“Mesmo que por vezes haja a impressão de superexposição, os indivíduos fazem recortes segundo aquilo que consideram suas maiores qualidades, ou ainda de acordo com o modo como gostariam de ser vistos socialmente.” Pag. 40
“As pessoas constroem, assim, através da distinção, uma persona publica “adequada” as redes sociais digitais que gosta de algumas coisas e detesta outras (sim, falar do que se detesta é tão importante quanto falar do que se ama na elaboração desta performance); que frequenta determinados ambientes e círculos sociais (embora certamente não apenas aqueles que mostra).” Pag. 41
“A possibilidade de compartilhamento potencializa imensamente o alcance dos conteúdos, e um post publicado numa rede social pode se tornar viral em poucas horas (algo que dificilmente acontecia com as publicações daqueles primeiros blogs).” Pag. 42
“Os blogs foram vistos, inicialmente, como uma forma amadora de divulgação de textos e ideias ou como uma espécie de diário virtual, mas hoje, apesar de
seguirem abrigando conteúdos amadores e pessoais, também formam, em sua vertente mais profissionalizada, um espaço importante de produção de conteúdo e publicação fora do espaço convencional dos grandes veículos de comunicação (ou mesmo hospedados nos portais destes veículos).” Pag. 42
“A Internet inaugurou possibilidades até então inéditas de autopublicação, ou seja, qualquer pessoa que disponha de um computador ou dispositivo móvel com acesso a rede e um perfil em rede social ou plataformas de compartilhamento como o YouTube pode divulgar o que quiser.” Pag. 43
“No entanto, quando se tem um volume de informações circulando tão grande que inclusive supera as possibilidades de que todas elas sejam efetivamente consumidas, o jornalismo opera como um balizador fundamental no sentido de orientar os cidadãos em relação a diferença entre notícias e meras informações produzidas e divulgadas de forma amadora, que não passaram pelos processos envolvidos na criação de conteúdo jornalístico.” Pag. 43
“É possível que o caso da dona de casa assassinada no Guarujá não tivesse um fim trágico e cruel se a história do falso retrato falado tivesse sido devidamente apurada.” Pag. 44
“O problema ocorre quando o ímpeto de compartilhar se sobrepõe a necessidade de saber se um fato qualquer é falso ou verdadeiro e quais são as suas nuances, contribuindo para a circulação de boatos que só aumentam a sensação de confusão e excesso de informação que é partilhada por muitos usuários das redes sociais.
A existência da imprensa e de veículos de comunicação com grande credibilidade construída historicamente não quer dizer que o jornalismo é infalível.” Pag. 45
“A relação do jornalismo com as redes sociais, portanto, é de retroalimentação, tanto do ponto de vista de quem produz notícias quanto de quem consome: a imprensa baseia a sua produção de notícias em parte na repercussão real ou potencial de determinados assuntos nas redes sociais, de modo que as redes pautam efetivamente o jornalismo.” Pag. 45
“Ao mesmo tempo, como consumidores, quando lemos algo numa rede social que pode ser conteúdo amador ou falso, buscamos acessar o portal da Folha de São Paulo, da Globo, ou localmente da Zero Hora ou da rádio Gaucha para verificar se aquilo é verdade; em seguida, voltamos para a rede social e somos expostos ao compartilhamento massivo destas mesmas notícias, acompanhado de comentários que confirmam, problematizam, desmentem ou complementam aquela informação que acabamos de consumir, num fluxo bastante complexo e circular.” Pag. 46
“Em outros tempos, o máximo que o consumidor de notícias e conteúdos podia fazer era trocar de canal, de estação, desligar a TV ou o rádio e fechar o jornal/revista (mas nunca alterar aquilo que tinha sido produzido e estava sendo exposto).” Pag. 46
“É importante considerar a existência de uma relação pendular e dialética
entre a experiência individual e a coletividade. Do contrário, ao restringir o nosso consumo de informações apenas ao que nos interessa pessoalmente ou a pessoas e páginas que divulgam notícias alinhadas a nossa visão de mundo, podemos passar a achar que esses valores são universais. 
O consenso sobre um assunto qualquer nas minhas redes sociais não significa que aquela é a visão geral da opinião publica, apenas que é a visão compartilhada pelos meus contatos (que pode condizer com a visão da opinião publica, mas não o vai necessariamente).” Pag. 47
“O modo como nos relacionamos com os indivíduos que nos são próximos no contato físico (como parentes, colegas de trabalho ou da universidade, amigos etc.) também é afetado por essa projeção, pois, ao estabelecer conexões nas redes sociais com as pessoas que conhecemos pessoalmente, tomamos contato com opiniões e interesses que por vezes nos eram desconhecidos, descortinando outras facetas destas pessoas, para o bem e para o mal. Podemos dizer que a experiência da rede social não se encerra no ambiente virtual, e sim transcende a vida concreta. E porque, também, é fundamental agir nas redes sociais com a mesma responsabilidade e critério que pautam a vida fora delas.” Pag. 48
1 – “... as pessoas passam boa parte do tempo em que estão acordadas acessando redes sociais para fins de relacionamento pessoal, mas também para falar de si, trabalhar, se informar, divulgar, comentar e compartilhar conteúdos, tornando mais complexa a sua presença online.” Pag. 36-37
Será que o ambiente de trabalho não está contribuindo para esta “alienação” das pessoas e para o mal estar das mesmas (pois acabam ficar no computador horas seguidas contribui para problemasde visão, crises de tendinite, dores de cabeça, dentre outros problemas).
2 – Será que as assinaturas “obrigatórias” para leitura de jornais on-line, estão contribuindo para que as pessoas divulguem uma notícia sem antes confirmar se o conteúdo da mesma é falso ou verdadeiro? (ex: Jornal Zero Hora, você só pode ler gratuitamente três reportagens mensalmente, caso contrário, tem que ser assinante).
3 – “Mesmo que por vezes haja a impressão de superexposição, os indivíduos fazem recortes segundo aquilo que consideram suas maiores qualidades, ou ainda de acordo com o modo como gostariam de ser vistos socialmente.” Pag. 40
Será que está não é uma forma dos jovens que são reprendidos na sociedade (ambiente familiar ou até mesmo na escola), de se expressar sem serem julgados, de acreditarem em algo que está no seu subconsciente? Pois muitos jovens criam contas e páginas nas redes sociais fakes, para terem total liberdade de expressão.

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