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10/11/2017 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA DEPARTAMENTO DE AGRONOMIA CAMPUS DE ROLIM DE MOURA FITOPATOLOGIA II M.e Richelly G. Teixeira Rolim de Moura, 2017 SOJA 10/11/2017 2 10/11/2017 3 10/11/2017 4 10/11/2017 5 • Ferrugem asiática da soja • mancha-parda da folha (septoriose); • crestamento foliar de cercospora; • antracnose; • podridão branca da haste • nematoides SOJA __________________________________________________________________ DOENÇAS Principal doença da cultura; Identificada nos EUA, Mar. 2001. No Brasil, Mai 2001. Atualmente se encontra disseminada por todas regiões produtoras de Soja; Redução de até 75% na produtividade; Menor peso de grão e maior numero de grãos verdes; Custo médio de US$ 2 bilhões por safra. SOJA __________________________________________________________________ DOENÇAS Ferrugem asiática da soja 10/11/2017 6 Fonte: EMBRAPA Danos Fonte: EMBRAPA 10/11/2017 7 Danos Fungo – Phakopsora pachyhizi Parasita obrigatório; Grande variabilidade genética (raças); Esporos: uresdósporos e teliósporos – dispersos pelo vento; Infecção: depende da disponibilidade de água livre na superfície foliar (mim. 6hrs; max. de infecção 10-12 hrs); Temperatura: 15 e 28ºC Penetração: direta através da cutícula; Etiologia e epidemiologia Ferrugem asiática da soja 10/11/2017 8 Sintomatologia Os sintomas podem aparecer em qualquer estádio de desenvolvimento nas folhas e hastes; Inicialmente pequenas pontuações de coloração mais escuras que o tecido foliar superior; Na parte inferior da folha, observam-se pequenas verrugas urédias Por fim coloração das urédias passa de castanho-claro para castanho-escuro e o tecido foliar nessa região vai ficando castanho- claro. Ferrugem asiática As folhas amarelam, secam e caem prematuramente; Sintomatologia 10/11/2017 9 Sintomatologia 10/11/2017 10 Controle Manejo cultural - evitar plantio na época favorável a doença; var. precoces; uso de quebra-vento; Químico – fungicidas Legislativo – vazio sanitário Resistência varietal – variedades resistentes Ferrugem asiática da soja O sucesso no controle da ferrugem depende do monitoramento contínuo e da ação imediata, no início da ocorrência da doença. Ferrugem asiática da soja Fonte: EMBRAPA 10/11/2017 11 Controle Químico Misturas comerciais de triazóis + estrobilurinas; Quando aplicar??? • Estádio Vegetativo: aplicação nos os primeiros sintomas • Estádio Reprodutivo (florescimento): preventiva Ferrugem asiática da soja Considerando: sintomas nas unidades de alerta capacidade operacional condições climáticas estádio da cultura situação da ferrugem na região incidência de outras doenças É importante que se faça a rotação de fungicidas, alterando o princípio ativo do fungicida aplicado a cada pulverização! Fonte: EMBRAPA 10/11/2017 12 Fonte: EMBRAPA O que é o vazio sanitário? Fonte: EMBRAPA 10/11/2017 13 Fonte: EMBRAPA Resistencia varietal 10/11/2017 14 Principal doença que afeta a fase inicial de formação da vagem; Uma das principais doenças no cerrado brasileiro; Pode levar a perdas de 100% das vagens; Reduz o numero de vagens por planta; Induz a planta a retenção foliar e haste verde; Antracnose Colletotrichum dematium var. Truncata (Sin. C. truncatum) Colletotrichum dematium var. Truncata (Sin. C. truncatum) O fungo sobrevive nos restos de cultura e nas sementes; Disseminação: Longa distância: sementes infectadas ou contaminadas superficialmente pelos conídios do fungo. Campo: o fungo se dissemina pelos restos vegetais durante as atividades de preparação do solo e pelos respingos da chuva ou da irrigação por aspersão. Umidade e temperatura altas por períodos prolongados e céu encoberto favorecem o patógeno; Antracnose Etiologia e epidemiologia 10/11/2017 15 Os sintoma típico da doença são manchas castanho-escuras a negras sobre as folhas, pecíolos, hastes e vagens. Sintomatologia Antracnose Vagens infectadas nos estádios R3-R4 adquirem coloração castanho escura a negra e ficam retorcidas; Nas vagens em granação, as lesões iniciam-se por estrias de anasarca e evoluem para manchas negras. Sob alta umidade, as partes infectadas ficam cobertas por pontuações negras que são as frutificações do fungo. 10/11/2017 16 Controle Cultural: • O uso de sementes livres do patógeno; • Rotação de cultura; • Maior espaçamento entre as linhas (50-55 cm) com eficiente controle de plantas daninhas, • Estande adequado (300.000 a 350.000 plantas ha-¹) • Manejo equilibrado de adubação (principalmente K); Químico: • Tratamento de sementes – carbendazim (benzimidazol) • Pulverizações: epoxiconazol (triazol) + piraclostrobina (estrobilurina)/ - A aplicação deverá ser efetuada a partir do florescimento e repetida, se necessário; Antracnose Sin.: mofo branco; uma das mais antigas doenças da soja; Ampla distribuição geográfica; Alto risco em áreas onde ocorrem chuvas abundantes e temperaturas amenas; O período mais crítico da doença vai do florescimento até a formação das vagens. Podridão branca Sclerotinia sclerotiorum 10/11/2017 17 Sclerotinia sclerotiorum • Fungo – ascomiceto • Sobrevivência – Escleródios (5 até 10 anos) e sementes (principal fonte de inoculo); • Disseminação – Sementes, enxurada, vento, implementos com solo contaminado; • Condições favoráveis – Temperaturas amenas (15 e 22 ºC); alta umidade; Antracnose Etiologia e epidemiologia As infecções iniciam-se, normalmente, a partir das inflorescências e das axilas das folhas e dos ramos laterais Sintomatologia Podridão branca da haste Manchas aquosas coloração castanho-clara logo desenvolvem abundante formação de micélio branco e denso. Murcha das folhas tecidos secam (massa negra e rígida, o escleródio)leves quebradiços 10/11/2017 18 Os escleródios são de coloração escura, formados pelo próprio micélio do fungo. Podridão branca 10/11/2017 19 Controle Cultural: • Rotação/sucessão de cultura: milho, aveia branca ou trigo; • Eliminação dos restos de culturais; • Sementes sadias e tratadas; • Incremento de microrganismos no solo como o Trichoderma spp. • Cobertura do solo com Brachiaria; • Maior espaçamento entre plantas;Densidade de plantio: 20 plantas/m linear; • Evitar excesso de adubação. Químico: • Tratamento de sementes – carbendazim (benzimidazol) • Pulverizações em área total com fungicidas do grupo dos benzimidazóis; Podridão branca É a doença mais comum do sistema radicular; Mais severa em anos de seca; Preparo inadequado do solo favorece o desenvolvimento da doença; Fungo e tem grande variabilidade genética; Umidade elevada inibe o desenvolvimento do fungo. Podridão de carvão das raízes Macrophomina phaseolina 10/11/2017 20 Infecção em todos os estádios da planta; lesões no colo da planta. Sintomatologia Podridão de carvão Radículas infectadas coloração escura coloração cinza epiderme facilmente destacável e abaixo desta coloração escura (microescleródios); Sintomassecundários: déficit hídrico subdesenvolvimento e clorose das plantas secam e tornam-se marrons; Podridão de carvão 10/11/2017 21 Mancha parda – Septoria glycines Crestamento foliar de cercospora – Cercospora kikuchii Doenças de final de ciclo Fungos Mancha parda – Septoria glycines Crestamento foliar de cercospora – Cercospora kikuchii Doenças de final de ciclo Etiologia e epidemiologia • Sobrevivência – Restos de cultura e sementes contaminadas; • Disseminação – Sementes, respingos de chuva e vento; • Condições favoráveis – Temperaturas entre 22 e 30 ºC alta umidade; 10/11/2017 22 Mancha parda: manchas angulares de 1 a 5 mm, pardo-avermelhadas amarelecimento queda das folhas; Sintomatologia Doenças de final de ciclo Crestamento foliar: Causa crestamento na folha e mancha púrpura na semente; Controle Cultural: • Rotação de cultura: polífago; • Manter uma boa cobertura do solo – evitar déficit hídrico; • Adubação equilibrada; • Enterro de restos culturais nas áreas infestadas; • Executar um bom preparo de solo, evitando a compactação. Podridão de carvão 10/11/2017 23 Mancha parda Crestamento foliar de cercospora 10/11/2017 24 Controle Cultural: • Rotação/sucessão de cultura (milho e milheto); • Eliminação/incorporação dos restos de culturais; • Tratamento de sementes; • Adubação equilibrada; • Uso de variedades resistentes’. Químico: • A aplicação de fungicidas deve ser feita entre os estádios R5.1 e R5.5 se as condições climáticas estiverem favoráveis a ocorrência das doenças; • Grupos: triazóis, estrobilurina, benzimidazol + misturas (+90produtos) Doenças de final de ciclo Mais de 100 espécies de nematoides, envolvendo cerca de 50 gêneros associadas a cultivos de soja em todo o mundo. No Brasil: Nematoide das galhas: Meloidogyne spp Nematoide de cisto Heterodera glycines Nematoide das lesões radiculares Pratylenchus brachyurus Nematoide reniforme Rotylenculus reniformis Nematoides da soja 10/11/2017 25 Sintomas Nematoides de Galhas Nas raízes das plantas atacadas observam-se galhas em número e tamanho variados (suscetibilidade da cultivar e da densidade populacional do nematoide). • Nas lavouras observam-se manchas em reboleiras: plantas ficam pequenas e amareladas; • As folhas das plantas afetadas às vezes apresentam manchas cloróticas ou necroses entre as nervuras(“carijó”); • Redução no tamanho das plantas; • Intenso abortamento de vagens e amadurecimento prematuro das plantas. Nematoides de Galhas 10/11/2017 26 Sintomas Nematoides de Cisto Primeiros sintomas: 5 semanas após semeadura raízes com pontos brancos/amarelados; Obs: Observar com a lupa de bolso – fêmea similar a um limão; • Nas lavouras plantas mal desenvolvidas, em reboleira, sintomas de deficiência nutricional (K e Mn); • Reboleira elíptica paralela ao preparo do solo; Nematoides de Cisto 10/11/2017 27 Heterodera glycines: sintomas • Uso de variedades resistentes - sistema radicular vigoroso; • Rotação de culturas (atentar-se ampla gama de hospedeiros); • Sucessão de cultura; • Semeadura direta – plantio direto; Controle Nematoides da soja 10/11/2017 28 • Mancha alvo • Cancro da haste • Ferrugem americana • Mosaico comum da soja • Mancha olho-de-rã • Oídio • Mildio • Crestamento bacteriano Outras doenças 10/11/2017 29 10/11/2017 30
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