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DIREITOS FUNDAMENTAIS, LÍQUIDOS CERTOS E DETERMINADOS

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Os direitos fundamentais no Estado Democrático de Direito se diferencia por permitir a fiscalidade processual, ou seja, são aplicados tantos aos cidadãos quanto aos legisladores e além disso por ser inafastável a tutela jurisdicional sobre a lesão ou a ameaça a esses direitos. Para que possa existir essa ameaça, entende-se que os direitos fundamentais são líquidos, certos e legítimos condicionalmente para serem executados de forma incondicionada. (LEAL, p.112, 2009)
Como os direitos fundamentais são líquidos e certos garantidos em bases procedimentais constituintes, deveriam ser de aplicação imediata, sem questionamentos, porém o que se percebe é um combate jurisdicional centrada na razão estratégica e decisória dos litigantes. (LEAL, p. 112, 2009). Os direitos fundamentais estão presentes no Estado Constitucional de Direito, mas nada adianta defender esse Estado se as falhas do ordenamento jurídico forem solucionadas por um juiz portador de interpretação subjetiva e condicionada ou se o discurso democrático-constitucional somente for acessível a um intérprete, pois assim nenhuma garantia será assegurada por um decididor solitário e imune as suas decisões. (LEAL, p. 112, 2009 apud LALANDE, 1997)
A liquidez dos direitos fundamentais não é clara, de forma que é necessário decisão acessória a fim de ratificar essa liquidez. Todo direito que é posto como constitucionalmente fundamental pertencem aos direitos líquidos e certos eu são respectivamente autoexecutivos e infungíveis, porém necessitam de ser concretizados pela 	Administração Governativa, pois assim se equivalem a um título executivo extrajudicial devendo ser imediatamente satisfeito ante sua apresentação. (LEAL, p. 114, 2009).
Assim, a constitucionalidade democraticamente cartularizada equivale a um título executivo extrajudicial que, em seus conteúdos de liquidez e certeza, se lança à imediata satisfação como devido a priori pela Administração Governativa, porque, se não adredemente executados os direitos titularizados pela constitucionalização, não há falar em lesão ou ameaça a direitos fundamentais do nada que pedisse reparos ou socorro por tutelas de urgência de um judiciário mesmo que prestimoso e sutil. (LEAL, p. 114, 2009)

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