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Universidade do Vale do Itajaí 
Centro de Ciências Tecnológicas da Terra e do Mar 
Engenharia Civil 
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Prof ª. Janete Feijó 
Itajaí – Fevereiro 2015 
Saneamento e Controle Ambiental 
Prof ª. Janete Feijó 
 
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ 
Mário César dos Santos 
Reitor 
 
 
Cássia Ferri 
Vice-Reitora de Graduação 
 
 
Valdir Cechinel Filho 
Vice-Reitor de Pós-graduação, Pesquisa, Extensão e Cultura 
 
 
Carlos Alberto Tomelin 
Vice-Reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional 
 
 
 
CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DA TERRA E DO MAR 
João Luiz Baptista de Carvalho 
Diretor 
 
 
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 
 
 
Sônia Iara Portaluppi Ramos 
Coordenadora 
 
 
Saneamento e Controle Ambiental 
Prof ª. Janete Feijó 
Sumário 
 
SUMÁRIO .................................................................................................................................................... 3 
LISTA DE FIGURAS ....................................................................................................................................... 6 
LISTA DE TABELAS ....................................................................................................................................... 7 
1. APRESENTAÇÃO ...................................................................................................................................... 8 
1.1 EMENTA ......................................................................................................................................................... 8 
1.2 CARGA HORÁRIA TOTAL ..................................................................................................................................... 8 
1.3 OBJETIVOS ...................................................................................................................................................... 8 
1.4 METODOLOGIA ................................................................................................................................................ 8 
1.5 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO .................................................................................................................................. 8 
1.6 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ........................................................................................................................................ 8 
CURRICULUM RESUMIDO DO PROFESSOR .................................................................................................................... 8 
2 SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA .................................................................................................. 9 
2.1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................... 9 
2.2 USOS DA ÁGUA ................................................................................................................................................ 9 
2.3 FATORES QUE INFLUEM NO CONSUMO DE ÁGUA .................................................................................................. 10 
2.4 POPULAÇÃO ................................................................................................................................................... 10 
2.5 PREVISÃO DO CONSUMO DIÁRIO DE ÁGUA .......................................................................................................... 11 
2.6 UNIDADES DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA .......................................................................................... 13 
2.7 UNIDADES DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA .......................................................................................... 14 
2.7.1 Captação ............................................................................................................................................. 14 
2.7.1.1 Definição .......................................................................................................................................................................... 14 
2.7.1.2 Concepção e Escolha da Captação ................................................................................................................................... 15 
2.7.2 Adução ................................................................................................................................................ 15 
2.7.2.1 Definição .......................................................................................................................................................................... 15 
2.7.2.2 Classificação ..................................................................................................................................................................... 15 
2.7.3 Recalque .............................................................................................................................................. 16 
2.7.3.1 Definição .......................................................................................................................................................................... 16 
2.7.3.2 Composição ..................................................................................................................................................................... 16 
2.7.3.3 Características .................................................................................................................................................................. 16 
2.7.4 Tratamento ......................................................................................................................................... 16 
2.7.4.1 Definição .......................................................................................................................................................................... 16 
2.7.4.2 Objetivos .......................................................................................................................................................................... 17 
2.7.4.3 Finalidades ....................................................................................................................................................................... 17 
2.7.4.4 Processos de Tratamento da Água................................................................................................................................... 18 
2.7.4.5 Principais Produtos Químicos Utilizados .......................................................................................................................... 19 
2.7.4.6 Considerações Gerais ....................................................................................................................................................... 20 
2.7.5 Reservação .......................................................................................................................................... 22 
2.7.5.1 Definição .......................................................................................................................................................................... 22 
2.7.5.2 Classificação ..................................................................................................................................................................... 22 
2.7.5.3 Capacidade ...................................................................................................................................................................... 23 
2.7.5.4 Precauções Especiais .......................................................................................................................................................23 
2.7.6 Distribuição ......................................................................................................................................... 24 
2.7.6.1 Definição .......................................................................................................................................................................... 24 
2.7.6.2 Materiais Empregados ..................................................................................................................................................... 24 
2.7.6.3 Disposição dos Condutos ................................................................................................................................................. 24 
2.7.6.4 Pressões ........................................................................................................................................................................... 25 
2.7.6.5 Velocidades ...................................................................................................................................................................... 25 
2.7.6.6 Diâmetros ........................................................................................................................................................................ 25 
Saneamento e Controle Ambiental 
Prof ª. Janete Feijó 
2.7.6.7 Normas Técnicas .............................................................................................................................................................. 25 
2.8 DIMENSIONAMENTO DA REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA PELO MÉTODO DO SECCIONAMENTO FICTÍCIO.................. 25 
2.8.1 Legenda do Sistema de Abastecimento de Água ................................................................................ 29 
2.9 CÁLCULO DO VOLUME DO RESERVATÓRIO ........................................................................................................... 30 
3 SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS ....................................................................................................... 31 
3.1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................. 31 
3.2 CONCEPÇÃO DOS SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS ........................................................................................... 31 
3.3 CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS ....................................................................................... 31 
3.3.1 Unitário ............................................................................................................................................... 31 
3.3.2 Separador ............................................................................................................................................ 31 
3.3.3 Estático ............................................................................................................................................... 32 
3.3.4 Condominial ........................................................................................................................................ 32 
3.4 UNIDADES DOS SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS .............................................................................................. 32 
3.4.1 Sistema Coletor ................................................................................................................................... 32 
3.4.1.1 Ligação Domiciliar ............................................................................................................................................................ 32 
3.4.1.2 Rede Coletora .................................................................................................................................................................. 33 
3.4.1.3 Coletor Tronco ................................................................................................................................................................. 33 
3.4.2 Interceptores ....................................................................................................................................... 33 
3.4.3 Emissários ........................................................................................................................................... 34 
3.4.4 Estação Elevatória ou de Recalque ..................................................................................................... 34 
3.4.5 Estações de Tratamento de Esgotos – ETE’s ....................................................................................... 34 
3.4.5.1 Principais Parâmetros Indicadores ................................................................................................................................... 35 
3.4.5.2 Processos de Tratamento dos Esgotos............................................................................................................................. 38 
3.4.5.3 Nível de Tratamento de Esgoto ....................................................................................................................................... 38 
3.4.5.4 Operações Unitárias ........................................................................................................................................................ 39 
3.4.5.5 Eficiência no Tratamento Segundo o Balanço de Oxigênio .............................................................................................. 40 
3.4.5.6 Eficiência no Tratamento para Instalações Variadas ....................................................................................................... 40 
3.4.5.7 Finalidades do Tratamento dos Esgotos .......................................................................................................................... 41 
3.4.6 Disposição ou Lançamento Final ......................................................................................................... 41 
3.5 ACESSÓRIOS DO SISTEMA COLETOR E INTERCEPTORES ........................................................................................... 41 
3.5.1 Poços de Visita (PV) ............................................................................................................................. 42 
3.5.2 Tubo de Inspeção e Limpeza (TIL) ou Poço de Inspeção (PI) ............................................................... 42 
3.5.3 Terminal de Limpeza (TL) .................................................................................................................... 42 
3.5.4 Caixa de Passagem (CP) ...................................................................................................................... 42 
3.5.5 Degrau (DG) ........................................................................................................................................ 42 
3.5.6 Tubo de Queda (TQ) ............................................................................................................................ 42 
3.6 VAZÕES DE DIMENSIONAMENTO ....................................................................................................................... 43 
3.6.1 Contrubuições Concentradas .............................................................................................................. 43 
3.7 CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO .................................................................................................................... 43 
3.7.1 Dimensionamento da Rede Coletora de Esgotos Sanitários pelo Método da Tensão Trativa (σ) ...... 44 
3.8 LEGENDA DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS .................................................................................................. 49 
4 SISTEMAS DE TANQUES SÉPTICOS ........................................................................................................... 50 
4.1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................50 
4.2 DEFINIÇÃO ..................................................................................................................................................... 50 
4.3 PROJETO, CONSTRUÇÃO E OPERAÇÃO DE SISTEMAS DE TANQUES SÉPTICOS (NBR 7229/93) ..................................... 51 
4.3.2. Aplicação ............................................................................................................................................ 52 
4.3.3 Localização .......................................................................................................................................... 52 
4.3.4 Materiais ............................................................................................................................................. 52 
4.3.5 Construção .......................................................................................................................................... 52 
4.3.6 Dimensionamento ............................................................................................................................... 53 
4.3.6.1 – Definições complementares ......................................................................................................................................... 53 
4.3.6.2 - Medidas internas ........................................................................................................................................................... 54 
4.3.7 Tabelas ................................................................................................................................................................................ 54 
4.4 UNIDADES DE TRATAMENTO COMPLEMENTAR E DISPOSIÇÃO FINAL DOS EFLUENTES LÍQUIDOS (NBR 13969/97) ......... 55 
4.4.1 Definições ............................................................................................................................................ 56 
4.4.2 Dimensionamento ............................................................................................................................... 57 
Saneamento e Controle Ambiental 
Prof ª. Janete Feijó 
4.4.3 Tabelas ................................................................................................................................................ 61 
4.5 EFICIÊNCIA DOS SISTEMAS DE TANQUES SÉPTICOS ................................................................................................ 62 
4.6 SISTEMA TANQUE SÉPTICO – FILTRO ANAERÓBIO ................................................................................................. 62 
4.6.1 Funcionamento Hidráulico do Sistema ............................................................................................... 62 
4.6.2 Eficiência do Sistema .......................................................................................................................... 63 
4.6.3 Referências Bibliográficas ................................................................................................................... 64 
4.7 EXERCÍCIOS .................................................................................................................................................... 64 
 
 
Saneamento e Controle Ambiental 
Prof ª. Janete Feijó 
Lista de Figuras 
Figura 1 – Unidades do Sistema de Abastecimento de Água .................................................................................................13 
Figura 2 – Sistema de Abastecimento de Água ......................................................................................................................13 
Figura 3 – Tratamento de Água ..............................................................................................................................................17 
Figura 4 – Etapas de tratamento ............................................................................................................................................18 
Figura 5 – Unidades dos Sistemas de Esgotos Sanitários .......................................................................................................32 
Figura 6 – Estação de Tratamento ..........................................................................................................................................35 
 
 
 
 
Saneamento e Controle Ambiental 
Prof ª. Janete Feijó 
Lista de Tabelas 
Tabela 1 – Contribuição diária de esgoto (C) e de lodo fresco (Lf) por tipo de prédio e de ocupante. ...............................54 
Tabela 2 – Período de detenção dos despejos (T), por faixa de vazão. ................................................................................55 
Tabela 3 – Taxa de acumulação total de lodo (K), em dias, por intervalo entre limpezas e temperatura do mês mais frio.
.......................................................................................................................................................................................55 
Tabela 4 – Contribuição diária de despejos (C) e de carga orgânica por tipo de prédio e de ocupantes. ...........................61 
Tabela 5 – Período de detenção hidráulica de esgotos (T), em dias, por faixa de vazão e temperatura do esgoto do mês 
mais frio. .......................................................................................................................................................................61 
Tabela 6 - Conversão de valores de taxa de percolação em taxa de aplicação superficial (Tas). .........................................62 
Tabela 7 – Faixas prováveis de remoção dos poluentes, conforme o tipo de tratamento, consideradas em conjunto com 
o tanque séptico (em %). ..............................................................................................................................................62 
 
 
 
 
 
 
Saneamento e Controle Ambiental 
Prof ª. Janete Feijó 8 
 1. Apresentação 
1.1 Ementa 
Sistemas de Abastecimento de Água. Sistemas de Esgotos Sanitários. Sistemas de Tanques Sépticos. Poluição 
Ambiental. Resíduos Sólidos Urbanos. 
1.2 Carga Horária Total 
72 horas-aula 
1.3 Objetivos 
Conhecer os conceitos relacionados ao meio ambiente; identificar as principais formas de poluição da água, do 
ar e do solo; interpretar as formas de coleta, transporte, tratamento e disposição final de resíduos sólidos 
urbanos; dimensionar sistemas de coleta, armazenamento e disposição final de resíduos sólidos municipais. 
Conhecer, selecionar e dimensionar sistemas de tanques sépticos. 
1.4 Metodologia 
Ver Plano de Ensino. 
1.5 Critérios de avaliação 
Ver Plano de Ensino. 
1.6 Bibliografia Básica 
Ver Plano de Ensino. 
 
Curriculum resumido do Professor 
Janete Feijó 
Engenheira Civil pela Fundação Universidade Regional de Blumenau (1991), Especialista em Gerenciamento e 
Controle da Qualidade Ambiental pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (1993) e Mestre em 
Engenharia Ambiental pela Fundação Universidade Regional de Blumenau (2001). Atualmente é professora 
titular e coordenadora de curso da Universidade do Vale do Itajaí. Tem experiência na área de Engenharia 
Sanitária, atuando principalmente nos seguintes temas: sistemas urbanos de abastecimento de água e esgotos 
sanitários; tratamento de águas, esgotos e efluentes. 
Saneamento e Controle Ambiental 
Prof ª. Janete Feijó 9 
2 Sistemas de Abastecimento de Água 
2.1 Introdução 
A água é um elemento imprescindível para a sustentação de vida na terra. Por isso, as comunidades, ao 
longo do tempo, aprimoraram formas variadas de extrair da natureza esse recurso tão necessário ao 
desenvolvimento de suas atividades. 
Os sistemas de abastecimento de água têm como objetivo proporcionar o suprimento deste líquido às 
pessoas, na qualidade indispensável à preservação de sua saúde e na quantidade necessáriaaos seus diversos 
usos. 
Os sistemas de abastecimento de água constituem-se no melhor investimento em saúde pública e 
melhoria da qualidade de vida de uma comunidade, uma vez que promovem o estabelecimento de novos 
hábitos de higiene, a prevenção de doenças de veiculação hídrica, o desenvolvimento industrial, etc. 
Daí a importância de se projetar e dimensionar unidades de abastecimento de água que possibilitem a 
interligação a todos os pontos desejáveis, com pressões suficientes, com índices de potabilidade de acordo 
com os padrões exigidos, etc., atendendo as necessidades de utilização da água. 
O consumo energético de cada uma das etapas de um sistema de abastecimento de água deve ser 
analisado para possibilitar um programa de eficiência energética no sistema como um todo, podendo adequar-
se cada situação em função da concepção do sistema, do projeto adotado, da implantação executada e do 
modo gerencial da operação do sistema, com reflexos nos valores finais das tarifas. 
O suprimento de água em quantidade suficiente e qualidade satisfatória a um local habitado ou 
comunidade tem influência decisiva sobre: 
• Controle e prevenção de doenças; 
• Práticas que promovem o aprimoramento da saúde, como hábitos higiênicos (asseio individual, 
limpeza de utensílios, etc.), serviços de limpeza pública, práticas esportivas e recreativas; 
• Estabelecimento de dispositivos relacionados ao conforto e à segurança coletiva, como por exemplo a 
instalação de acondicionamento de ar, o aparelhamento para combate a incêndios, etc.; 
• Desenvolvimento industrial, conduzindo, pelo progresso material, à elevação do padrão de vida da 
comunidade. 
2.2 Usos da Água 
a) Uso doméstico: 
• Bebida 
• Banhos e outras medidas de asseio corporal 
• Fins culinários 
• Irrigação de jardins e pequenas hortas particulares 
• Criação de animais domésticos 
Saneamento e Controle Ambiental 
Prof ª. Janete Feijó 10 
• Limpezas diversas na habitação, lavação de roupas, etc. 
b) Uso público 
• Escolas, presídios, quartéis e outros edifícios públicos 
• Irrigação de parques, lavagem e irrigação de ruas 
• Fontes ornamentais e chafarizes 
• Limpeza de esgotos 
• Proteção contra incêndios. 
c) Uso comercial e industrial 
• Indústrias diversas 
• Escritórios, entrepostos, armazéns, estações rodoviárias, etc. 
• Instalações de acondicionamento de ar. 
As perdas e desperdícios são provenientes de deficiências técnicas do sistema e da má utilização da água. 
Perda é a quantidade de água existente em qualquer parte do sistema de abastecimento que não está 
contabilizada e faturada pela empresa de abastecimento de água, ou seja, aquela água que não está chegando 
legalmente ao usuário final. 
Desperdício é o volume de água proveniente do esbanjamento de água nas instalações prediais, ou seja, é 
uma quantidade de água gasta, mas não utilizada de forma racional pelo consumidor. 
2.3 Fatores que Influem no Consumo de Água 
Muitos são os fatores que influem no consumo de água. Entre eles podem ser citados: 
• Características da população: hábitos higiênicos, situação econômica, educação sanitária; 
• Desenvolvimento da cidade: presença de indústrias, tipo de indústria, zoneamento de bairros 
industriais; 
• Condições climáticas: precipitação atmosférica, umidade do ar, temperatura; 
• Características do abastecimento: qualidade da água distribuída, pressões na rede de distribuição, 
tarifa d’água, modo de distribuição (serviço medido), administração do serviço. 
2.4 População 
Os dados da população compreendem os valores globais e a sua distribuição na cidade. 
Os valores globais podem ser obtidos em publicações oficiais do IBGE, que dão os resultados de 
estimativas e de recenseamentos, ou de entidades Estaduais e Municipais que efetuam censos tendo em vista 
o estudo de certos problemas. 
Na própria cidade, pode-se obter informações através das estatísticas dos prédios registrados e dos que 
estão sendo construídos (cadastro predial), do sistema de arrecadação de impostos (imposto predial) ou de 
tarifas (serviços de fornecimento de energia elétrica), etc. 
Em cidades onde a população flutuante é importante, há necessidade de pesquisar: 
• Época normal da influência dessas populações; 
Saneamento e Controle Ambiental 
Prof ª. Janete Feijó 11 
• Distritos ou locais preferidos para a estadia; 
• Duração da estadia; 
• Estatísticas que permitam avaliar o fluxo das populações, como movimento em hotéis, pensões e 
abrigos; movimento de passageiros em aeroportos e estações rodoviárias; registros de veículos em 
postos de pedágio; estimativas existentes. 
A distribuição de população conforme os diferentes locais ou distritos tem relação com as respectivas 
vazões de dimensionamento. Alguns levantamentos podem ser efetuados escolhendo-se quarteirões típicos 
da cidade e contando-se a sua população. 
2.5 Previsão do Consumo Diário de Água 
As categorias de consumo de água em instalações prediais podem ser residencial, comercial, industrial e 
pública. O consumo residencial é relativo à residências unifamiliares e edifícios multifamiliares. O consumo 
comercial acontece em restaurantes, hospitais e serviços de saúde, hotéis, lavanderias, auto-posto e lava-
rápidos, clubes esportivos, bares, lanchonetes e lojas. O consumo industrial acontece em indústrias, que 
podem ser químicas e de produtos afins, metalúrgica básica, de papéis, de alimentos, de equipamentos 
elétricos e eletrônicos, de equipamentos de transportes, têxteis, etc. Na categoria consumo público estão os 
edifícios públicos, escolas, parques infantis, prédios de unidades de saúde pública, paço municipal, cadeia 
pública e todos os edifícios municipais, estaduais e federais existentes. 
Para a previsão do consumo diário de água de uma edificação, para fins de abastecimento de água, deve 
ser feito um estudo detalhado da taxa de ocupação, do número de ocupantes, do tipo de uso (interno ou 
externo), da atividade a ser desenvolvida, da finalidade do uso, entre outros. 
Os Quadro 1 e Quadro 2 apresentam a taxa de ocupação e o consumo diário de água de edificações. 
Quadro 1 – Taxa de Ocupação 
LOCAL TAXA DE OCUPAÇÃO 
Bancos 1 pessoa por 5,00 m2 de área 
Escritórios 1 pessoa por 6,00 m2 de área 
Lojas – pavto. superior 1 pessoa por 5,00 m2 de área 
Lojas – pavto. térreo 1 pessoa por 2,50 m2 de área 
Museus e bibliotecas 1 pessoa por 5,00 m2 de área 
Residências e apartamentos 2 pessoas por dormitório 
Restaurantes 1 pessoa por 1,40 m2 de área 
Salas de hotéis 1 pessoa por 5,50 m2 de área 
Salas de operações (hospitais) 8 pessoas 
Teatros, cinemas e auditórios 1 cadeira para cada 0,70 m2 de área 
 
Quadro 2 – Consumo Diário de Água 
PRÉDIO CONSUMO DIÁRIO 
Alojamentos provisórios 80 per capita 
Ambulatórios 25 per capita 
Saneamento e Controle Ambiental 
Prof ª. Janete Feijó 12 
Casas populares ou rurais 120 per capita 
Cavalariças 100 por cavalo 
Cinemas, teatros e templos 2 por lugar 
Creches 50 per capita 
Edificações públicas e/ou comerciais 50 per capita 
Escolas – externatos 50 per capita 
Escolas – internatos 150 per capita 
Escolas – semi internatos 100 per capita 
Escritórios 50 per capita 
Fábricas 70 por operário 
Garagens 50 por automóvel 
Ginásio 25 por pessoa 
Hospitais 250 por leito 
Hotéis (s/ cozinha e s/ lavanderia) 120 por hóspede 
Indústria * 200 per capita 
Jardins 1,5 por m2 de área 
Lavanderias 30 por Kg de roupa seca 
Matadouros (animais de grande porte) 300 por cabeça abatida 
Matadouros (animais de pequeno porte) 150 por cabeça abatida 
Mercados 5 por m2 de área 
Oficina de costura 50 per capita 
Orfanatos, asilos e berçários 150 per capita 
Posto de serviço para automóveis 150 por veículo 
Quartéis 150 per capita 
Residências (casaou apartamento) ≥ 150 per capita 
Restaurantes e similares 25 por refeição 
* sem considerar a atividade industrial 
 
Saneamento e Controle Ambiental 
Prof ª. Janete Feijó 13 
2.6 Unidades do Sistema de Abastecimento de Água 
 
 
 
 
 
 																												 
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Figura 1 – Unidades do Sistema de Abastecimento de Água 
Os sistemas de abastecimento de água geralmente compreendem: 
• Captação 
• Recalque 
• Adução de Água Bruta 
• Estação de Tratamento 
• Recalque 
• Adução de Água Tratada 
• Reservação 
• Rede de Distribuição 
A sequência acima não é obrigatória, assim como podem não existir algumas unidades no sistema. 
Quando se está projetando um sistema de abastecimento de água para uma comunidade deve-se buscar 
todas as alternativas possíveis desde os mananciais até a distribuição da água tratada, bem como as 
tecnologias disponíveis. Deve-se, ainda, estabelecer critérios de implantação e, principalmente, manter a 
gestão operacional orientada para os objetivos de garantia de abastecimento, qualidade da água fornecida e 
eficiência nos consumos de insumos e de energia elétrica. 
 
Figura 2 – Sistema de Abastecimento de Água 
Saneamento e Controle Ambiental 
Prof ª. Janete Feijó 14 
2.7 Unidades do Sistema de Abastecimento de Água 
2.7.1 Captação 
2.7.1.1 Definição 
Manancial é um recurso hídrico onde é retirada a água, sendo que a escolha do manancial depende da sua 
localização, da quantidade de água disponível, da qualidade da mesma, etc. Os mananciais têm grande 
participação na concepção do projeto dos sistemas de abastecimento de água, pois são fontes naturais de 
onde se pode captar a água para os fins pretendidos de abastecimento público. 
Existem três tipos de mananciais, sendo eles: 
a) De águas pluviais: 
• Captadas pela superfície de telhados e encaminhadas para cisternas que armazenam a água para o 
abastecimento individual; 
• Captadas por superfícies especialmente preparadas e encaminhadas para reservatórios destinados ao 
abastecimento de pequenas comunidades. 
b) De águas superficiais: 
• Rios ou lagos com capacidade adequada, permitindo a capacidade direta; 
• Cursos d’água com vazões de estiagem insuficientes, mas com vazões médias anuais adequadas. O 
suprimento é assegurado pela construção de uma barragem, criando um reservatório de acumulação. 
c) De águas subterrâneas: 
• Fontes naturais de encosta e de fundo de vale; 
• Poços escavados, cravados ou perfurados; 
• Galerias de infiltração de encosta, com ou sem reservatório de água. 
Captação é o conjunto de estruturas e dispositivos construídos ou montados junto a um manancial para a 
tomada d’água destinada ao sistema de abastecimento. É a primeira unidade do sistema de abastecimento de 
água. O desempenho de todas as unidades subsequentes depende do seu constante e bom funcionamento. 
A concepção de uma unidade de captação deve considerar que não são admissíveis interrupções em seu 
funcionamento. 
Os principais tipos de captação existentes para águas superficiais são, em função das características dos 
mananciais, a captação direta, com barragem de nível, com canal de derivação, com canal de regularização, 
com reservatório de regularização, com torre de tomada, com poço de derivação e captação das águas da 
chuva. 
De modo geral, a captação geralmente é composta por: 
• Barragens ou vertedores para manutenção do nível ou para regularização da vazão; 
• Órgãos de tomada d’água com dispositivos para impedir a entrada de materiais flutuantes ou em 
suspensão na água; 
• Dispositivos para controlar a entrada de água; 
• Canais ou tubulações de interligação e órgãos acessórios; 
• Poços de sucção e casa de bombas para alojar os conjuntos elevatórios, quando necessário. 
Saneamento e Controle Ambiental 
Prof ª. Janete Feijó 15 
2.7.1.2 Concepção e Escolha da Captação 
A concepção e a escolha do local de captação da água para abastecimento devem: 
• Assegurar condições de fácil entrada da água em qualquer época do ano; 
• Assegurar, tanto quanto possível, a melhor qualidade da água do manancial; 
• Garantir o funcionamento e a proteção contra danos e obstruções; 
• Favorecer a economia das instalações; 
• Facilitar a operação e a manutenção ao longo do tempo; 
• Planejar a execução de estruturas junto ou dentro da água, já que sua ampliação é, geralmente, muito 
trabalhosa; 
• Prever proteção contra inundação. 
A existência de grandes motores e bombas na captação, dimensionada geralmente para atender o pico de 
consumo de água, é normalmente subutilizada quando a demanda de água é menor. Este fato, por exemplo, 
possibilita planejar a operação do sistema objetivando e redução do consumo de energia. 
2.7.2 Adução 
2.7.2.1 Definição 
É o conjunto de encanamentos, peças especiais e obras de arte, destinado a promover a circulação da 
água num abastecimento urbano entre: 
• A captação e o reservatório de distribuição ou diretamente à rede de distribuição 
• A captação e a estação de tratamento 
• A estação de tratamento e o reservatório ou rede de distribuição 
• reservatório e a rede de distribuição. 
Desta forma, a adutora é um dispositivo destinado a conduzir água bruta e/ou tratada entre as unidades 
de um sistema de abastecimento. Quando de uma adutora principal derivam-se adutoras secundárias, estas 
são chamadas de sub-adutoras. 
2.7.2.2 Classificação 
a) De acordo com a energia de movimentação da água: 
• Adução por gravidade 
• Adução por recalque 
• Adução mista (parte por gravidade, parte por recalque) 
b) De acordo com o modo de escoamento: 
• Adução em conduto livre 
• Adução em conduto forçado 
• Adução mista (parte em conduto forçado, parte em conduto livre) 
Saneamento e Controle Ambiental 
Prof ª. Janete Feijó 16 
Adução por gravidade pode ser em conduto livre ou em conduto forçado. Numa adutora em conduto livre 
a água escoa sempre em declive, mantendo uma superfície livre sob o efeito da pressão atmosférica; em 
sistemas maiores, apresentam grande seção, podendo ser galerias, túneis ou canais e, em sistemas menores, 
são tubulações ou canais de pequena seção. Nas adutoras em conduto forçado a água corre sob pressão, 
processando-se o escoamento por gravidade. 
Por outro lado, a adução por recalque, ou através de bombeamento, exige um conjunto elevatório ou 
estação de bombeamento. A água é conduzida sob pressão de um ponto a outro mais elevado através de um 
conjunto motor-bomba e, consequentemente, com um consumo de energia associado. 
2.7.3 Recalque 
2.7.3.1 Definição 
Os recalques, bombeamentos ou estações elevatórias são utilizados nos sistemas de água para captá-la de 
mananciais de superfície ou de poços, seja para recalcá-la a pontos distantes ou elevados ou para reforçar a 
capacidade de adução de adutoras. 
São cada vez mais raros os sistemas de abastecimento de água que não necessitam de um recalque, 
geralmente devido à localização das cidades em cotas bastante elevadas em relação ao manancial mais 
próximo, ou à enorme distância do manancial que se encontra em posição mais alta que a cidade a ser 
abastecida. 
2.7.3.2 Composição 
Normalmente fazem parte da estação de recalque: 
• Motores a vapor, de combustão interna ou elétricos, que transformam a energia térmica ou elétrica 
em energia mecânica; 
• Bombas que transformam a energia mecânica em energia cinética e energia piezométrica; 
• Máquinas e aparelhos necessários à operação, controle e segurança; 
• Poço de sucção e tubulações de sucção, de manobra e de recalque, com os correspondentes aparelhos 
de controle e segurança. 
2.7.3.3 Características 
Para que, na prática, as vantagens dossistemas de bombeamento possam ser de fato concretizadas, são 
necessários alguns cuidados e recomendações: 
• Planejamento adequado do sistema de abastecimento; 
• Elaboração de um bom projeto para os sistemas de recalque; 
• Execução do projeto de acordo com as normas de construção apropriadas; 
• Instalação correta dos equipamentos; 
• Organização e manutenção de serviços de operação e conservação à altura das necessidades do 
serviço. 
2.7.4 Tratamento 
2.7.4.1 Definição 
Saneamento e Controle Ambiental 
Prof ª. Janete Feijó 17 
Um sistema público de abastecimento de água deverá fornecer à comunidade água potável, isto é, água 
de boa qualidade para a alimentação humana e outros usos, dos pontos de vista físico, químico, biológico e 
bacteriológico. 
O tratamento da água deverá ser efetuado quando for comprovada a sua necessidade e a purificação for 
indispensável, compreendendo os processos imprescindíveis à obtenção da qualidade necessária para 
abastecimento público. 
O tratamento coletivo da água para abastecimento público é efetuado em Estações de Tratamento de 
Água – ETA, onde ela passa por diversos processos de depuração. 
 
Figura 3 – Tratamento de Água 
2.7.4.2 Objetivos 
O tratamento da água tem por objetivo condicionar as características da água bruta, isto é, da água como 
encontrada na natureza, a fim de atender à qualidade necessária a um determinado uso. 
• A água a ser utilizada para o abastecimento público deve ter sua qualidade ajustada de forma a: 
• Atender aos padrões de qualidade exigidos pelo Ministério da Saúde e aceitos internacionalmente; 
• Prevenir o aparecimento de doenças de veiculação hídrica, protegendo a saúde da população; 
• Torná-la adequada aos serviços domésticos; 
• Prevenir o aparecimento da cárie dentária, através da fluoretação; 
• Proteger o sistema de abastecimento de água dos efeitos danosos da corrosão e da deposição de 
partículas no interior das tubulações. 
2.7.4.3 Finalidades 
O tratamento da água é feito para atender a várias finalidades: 
• Finalidades higiênicas: remoção de bactérias, eliminação ou redução de substâncias tóxicas ou nocivas; 
redução do excesso de impurezas; redução de teores elevados de compostos orgânicos, algas, 
protozoários e outros microrganismos; 
Saneamento e Controle Ambiental 
Prof ª. Janete Feijó 18 
• Finalidades estéticas: correção da cor, turbidez, odor e sabor; 
• Finalidades econômicas: redução da corrosividade, dureza, cor, turbidez, ferro, manganês, odor e 
sabor. 
2.7.4.4 Processos de Tratamento da Água 
Os principais processos utilizados no tratamento convencional de água são os seguintes: 
• Medição da Vazão: determinação da vazão na entrada da ETA com o objetivo de conhecer a vazão de 
tratamento bem como de dosar os produtos químicos adequadamente. Utiliza-se mais comumente a 
Calha Parshall. 
• Coagulação: aplica ção de substâncias coagulantes à água, às quais têm a característica de fazer com 
que as minúsculas partículas presentes na mesma se aglutinem, formando flocos, os quais serão, 
posteriormente, sedimentados ou filtrados. A solução do coagulante é aplicada na unidade de mistura 
rápida. 
• Floculação: formação dos flocos, em câmaras (floculadores) onde a água é levemente agitada, 
permitindo a aglutinação das impurezas. Os floculadores podem ser hidráulicos ou mecânicos. 
• Flotação por Ar Dissolvido: separação de partículas através da introdução de gás ou geralmente ar na 
massa líquida. As bolhas de ar se aderem nas partículas e a força ascendente do conjunto partícula / 
bolha de gás é tal que a partícula sobe à superfície. 
• Decantação: passagem da água por grandes tanques para decantar os flocos de sujeira formados na 
floculação. 
• Filtração: passagem da água através de uma camada filtrante (leito de material granular: areia, 
cascalho, antracito). Os filtros podem ser lentos (tem baixa taxa de filtração e são indicados para 
pequenas cidades, sem turbidez elevada) ou rápidos (funcionam com altas taxas de filtração e devem 
ser precedidos de coagulação). 
• Desinfecção: adição de substâncias desinfectantes, visando eliminar os microrganismos patogênicos. 
• Ajuste do pH: dependendo do valor do pH da água, são aplicados produtos que provocam sua 
diminuição ou sua elevação, de forma que o mesmo se situe na faixa recomendada para água ser 
coagulada ou tornar-se potável. 
• Fluoretação: aplicação de produto químico à base de flúor no sentido de prevenir a cárie dentária. 
Comumente, as tradicionais Estações de Tratamento de Água incorporam em seu processo as etapas de 
clarificação, desinfecção, fluoretação e controle de corrosão e incrustação. O esquema abaixo apresenta o 
fluxograma de uma ETA convencional e completa. 
 
Figura 4 – Etapas de tratamento 
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O Quadro 3 apresenta os principais objetivos do tratamento da água, de acordo com os processos 
utilizados. 
Quadro 3 – Objetivos do tratamento da água, de acordo com os processos utilizados. 
Processos 
Objetivos 
Mais Frequentes Menos Frequentes 
Clarificação Remoção de turbidez, de microorganismos e de 
alguns metais pesados 
Desinfecção Remoção de microorganismos patogênicos 
Fluoretação Proteção da cárie dentária infantil 
Controle de corrosão 
e/ou de incrustação 
 Acondicionamento a água de tal maneira a evitar 
efeitos corrosivos ou incrustantes no sistema 
abastecedor e nas instalações domiciliares 
 Abrandamento Redução da dureza; remoção de alguns 
contaminantes inorgânicos 
 Adsorção Remoção de contaminantes orgânicos e inorgânicos; 
controle de sabor e odor 
 Aeração Remoção de contaminantes orgânicos e oxidação de 
substâncias inorgânicas, como o Fe e o Mn 
 Oxidação Remoção de contaminantes orgânicos e de 
substâncias inorgânicas, como o Fe e o Mn 
 Tratamento com 
membranas 
Remoção de contaminantes orgânicos e inorgânicos 
 Troca iônica Remoção de contaminantes inorgânicos 
 
Quanto ao consumo energético, na ETA estão localizados motores associados a bombas para limpeza de 
filtros, preparação de dosagens de solução de reagentes, e associados a equipamentos mecânicos de agitação 
de mistura. 
2.7.4.5 Principais Produtos Químicos Utilizados 
Quadro 4 – Principais produtos químicos utilizados no tratamento da água. 
Aplicação Produtos utilizados 
Remoção de partículas em suspensão Sulfato de alumínio * 
Sulfato ferroso 
Sulfato ferroso clorado 
Sulfato férrico 
Cloreto férrico 
Aluminato de sódio 
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Prof ª. Janete Feijó 20 
Ajuste do pH Cal hidratada * 
Carbonato de cálcio 
Carbonato de sódio (soda ou barrilha) 
Hidróxido de sódio 
Gás carbônico 
Ácido clorídrico 
Ácido sulfúrico 
Controle da corrosão Cal hidratada * 
Carbonato de sódio 
Hidróxido de sódio 
Polifosfatos de sódio 
Remoção ou controle do desenvolvimento 
de microorganismos / desinfecção 
Cloro gasoso * 
Hipoclorito de sódio * 
Hipoclorito de cálcio * 
Amônia hidratada 
Hidróxido de amônia 
Sulfato de amônia 
Ozona 
Redução da cárie dentária infantil / 
fluoretação 
Fluorssilicato de sódio * 
Fluoreto de sódio 
Ácido fluorssilícico * 
Fluoreto de cálcio (fluorita) 
* mais utilizados 
2.7.4.6 Considerações Gerais 
De maneira geral, os materiais que impurificam as águas podem ser assim classificados: 
• materiais que flutuam 
• materiais em suspensão: bactérias, algas e protozoários, lodos 
• materiais dissolvidos 
• colóides: matéria orgânica, sílica, resíduos industriais 
O tratamento da água deve ser precedido da remoção dos materiais que flutuam ou estão suspensos por 
meio do uso de grades e telas, geralmente instaladas na unidade de captação. 
1) Processospara retirada de sabor e odor: 
a) Aeração: tem a finalidade de proporcionar o contato do ar com a água, a fim de que nesta seja 
efetivada a dissolução ou o desprendimento de gases, a oxidação de compostos ou a redução da 
corrosividade, por meio da redução do teor de gás carbônico. 
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Prof ª. Janete Feijó 21 
b) Pré-cloração: a cloração da água bruta, em função do poder oxidante, por derivados clorados de 
origem inorgânica, como hipoclorito de sódio, hipoclorito de cálcio e cloro gás, é bastante 
eficiente no processo de redução de sabor e odor da água. Em geral, após o uso de uma pré-
cloração, a água passa por um leito de carvão ativado para retirada do excesso de cloro. 
c) Carvão ativado: na remoção dos gostos e odores da água pelo carvão ativado, o material pode ser 
aplicado como pó seco diretamente na água, antes da filtração ou da sedimentação ou mesmo 
num leito por onde a água pode ser passada. 
d) Sulfato de cobre: é utilizado, por sua ação algicida, para controlar algas causadoras de odor e 
sabor às águas. 
2) Processos de clarificação 
a) Sedimentação simples: ocorre de maneira natural, em lagos e represas, para separar partículas 
com tamanho acima de 10 microns. É considerada como processo preliminar para aliviar as cargas 
sobre os processos de tratamento subsequentes, pois o tempo que as partículas gastam para se 
depositar inviabiliza a sedimentação simples na estação. 
b) Sedimentação com o uso de coagulantes: implica na necessidade de ajustar o pH da água e da 
matéria em suspensão, e da aglutinação das partículas, para aumentar o tamanho, conseguida por 
meio de substâncias coagulantes. 
c) Etapas do processo de sedimentação por coagulantes: 
• Coagulação: local ou ponto onde é adicionado o coagulante; 
• Câmara de mistura rápida: mistura que possibilita a reação do coagulante com a água, 
formando espécies hidrolisadas com carga positiva; 
• Formação do floco: processo físico que consiste no transporte das espécies hidrolisadas para 
que haja contato com as impurezas presentes na água, formando partículas maiores, 
denominadas flocos; 
• Decantação ou sedimentação: a velocidade nesta etapa é ainda mais lenta para permitir a 
completa deposição dos flocos no fundo do decantador. 
3) Processos de Filtração 
A filtração consiste em fazer a água atravessar uma camada de material poroso, geralmente grãos de 
areia, que, em função do diâmetro dos poros, permite a retenção das partículas em suspensão por ventura 
provenientes da etapa da sedimentação. 
Os espaços vazios entre os grãos de areia atuam como diminutas câmaras de sedimentação, e permitem 
às partículas em suspensão aderirem-se às suas paredes, devido à camada gelatinosa previamente depositada 
pelas partículas que já foram retidas. 
Os filtros são classificados pela velocidade de filtração, podendo ser rápidos (de fluxo ascendente, 
descendente ou misto) ou lentos (de fluxo ascendente ou descendente), sendo que seu material granular deve 
apresentar grãos com tamanhos com variação dentro de determinados padrões estabelecidos para cada tipo 
de filtro. 
4) Desinfecção 
A desinfecção é de fundamental importância na garantia da qualidade sanitária de uma água, uma vez que 
promove a eliminação de microrganismos patogênicos nela presentes. 
O processo físico de desinfecção por radiação ultravioleta é capaz de inativar quase todos os 
microrganismos encontrados em águas a serem tratadas, especialmente bactérias coliformes. Sua utilização é 
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Prof ª. Janete Feijó 22 
questionada, pois atua somente superficialmente e sua eficiência decresce com o tempo de utilização da 
lâmpada. Outro fator a ser considerado é o custo elevado. 
O ozônio é uma forma alotrópica do oxigênio que não apresenta odor peculiar, é muito volátil e pouco 
solúvel em água, sendo pouco estável e, por este motivo, sua produção deve ocorrer no próprio local de 
utilização. 
O uso de derivados clorados tem contribuído para o controle de doenças de origem hídrica e, por este 
motivo, tem sido frequentemente utilizados na desinfecção das águas de abastecimento. 
5) Fluoretação 
Não é considerado um tratamento e sim uma polêmica complementação do tratamento convencional 
adotada no Brasil e em alguns outros países. A fluoretação da água de abastecimento público tem sido 
considerada o mais efetivo e econômico método de prevenção da cárie dentária em locais de alta prevalência, 
fundamental para garantir a manutenção da saúde pública, segundo alguns técnicos e pesquisadores. Porém, 
a polêmica está em torno do produto utilizado, considerado resíduo da indústria de fosfato fertilizantes, pois é 
um sub-produto da extração de fosfato da apatita. Outra questão levantada é que não é uma tarefa do 
tratamento urbano de água levar tratamento medicinal às pessoas. Alguns países adotam a fluoretação no sal 
ou no leite. 
2.7.5 Reservação 
Após o tratamento, a água segue para a distribuição para a população, ou então, para a reservação 
estratégica em reservatórios de água tratada. 
2.7.5.1 Definição 
O reservatório de distribuição permite armazenar a água para atender às variações de consumo e às 
demandas de emergência da cidade ou comunidade, pois: 
• Permite um escoamento com diâmetro uniforme na adutora, possibilitando a adoção de diâmetros 
menores nesta; 
• Permite um funcionamento uniforme para as bombas e para as instalações de tratamento, 
possibilitando um funcionamento mais econômico; 
• Evita interrupções no fornecimento de água, no caso de acidentes no sistema de adução, na estação 
de tratamento ou mesmo em certos trechos do sistema de distribuição; 
• Oferece maior segurança ao abastecimento, quando a demanda de emergência se destina ao combate 
a incêndio; 
• Proporciona uma economia no dimensionamento da rede de distribuição; 
• Possibilita uma melhoria das condições de pressão da água na rede de distribuição. 
2.7.5.2 Classificação 
Quanto à localização no sistema 
• Reservatório de montante 
• Reservatório de jusante ou de sobras 
Quanto à localização no terreno 
• Reservatório enterrado 
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• Reservatório semienterrado 
• Reservatório apoiado 
• Reservatório elevado 
Quanto ao material de construção 
• Reservatório de alvenaria 
• Reservatório de concreto armado comum 
• Reservatório de concreto protendido 
• Reservatório de aço 
• Reservatório de madeira 
• Reservatório em terra com paredes revestidas 
2.7.5.3 Capacidade 
A capacidade do reservatório pode ser determinada por um critério de grande segurança, através da 
combinação de três finalidades: 
• Combate a incêndios 
• Variações de consumo ou volume flutuante 
• Situações de emergência decorrentes de falhas no sistema 
Geralmente os reservatórios demandam controle de nível a fim de mantê-los cheios de forma a não 
extravasarem. Os sistemas mais comuns são os de bóia ligados a sinaleiros ou a controles elétrico-eletrônicos 
de comando das bombas que os abastecem. 
2.7.5.4 Precauções Especiais 
Os reservatórios de distribuição devem, entre outros: 
• Ter capacidade de armazenamento adequada; 
• Ser criteriosamente localizados; 
• Ter proteção contra águas de inundação, estando localizados em terreno inacessível a enchentes 
e/ou provido de drenagem pluvial dos terrenos adjacentes; 
• Ter proteção contra águas do subsolo e tubulações de esgoto, estas com distância mínima de 15 
metros do reservatório; 
• Prever, sempre que possível, a divisão em dois compartimentos com possibilidade de 
funcionamento independente; 
• Ter previsão de descarga de fundo e extravasor em cada compartimento, devidamente protegidos 
a fim de impedir o refluxo da água e a entrada de animais; 
• Ser cobertos. As tampas de inspeçãoda cobertura devem ser perfeitamente vedadas a fim de 
impedir a entrada de animais e de luz solar; 
• Possuir câmara ou compartimento de manobras. 
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2.7.6 Distribuição 
2.7.6.1 Definição 
A rede de distribuição de água é constituída por um conjunto de condutos assentes nas vias públicas, junto 
aos edifícios, com a função de conduzir a água para os prédios e os pontos de consumo público. 
Esses condutos caracterizam-se pelas numerosas derivações (distribuição em marcha) e uma disposição 
em rede. 
2.7.6.2 Materiais Empregados 
Os materiais mais utilizados na construção de tubos para distribuição de água sob pressão são ferro dúctil, 
ferro fundido, cimento amianto, concreto, aço e plástico (PVC). Tubos de pequeno diâmetro, usados nas 
ligações prediais, são geralmente de ferro galvanizado ou plástico (PVC). 
Os materiais usados nos tubos para distribuição de água devem ter as seguintes características: apresentar 
resistência às cargas externas e à fraturas em função da pressão; possuir habilidade para absorver impactos no 
transporte, manuseio e assentamento; possuir paredes internas lisas, resistentes à corrosão, e paredes 
externas resistentes à solos agressivos e à água subterrânea; possuir juntas estanques e possibilidade de 
receber ligações domiciliares. 
2.7.6.3 Disposição dos Condutos 
Na rede de distribuição distinguem-se dois tipos de condutos: 
• Condutos principais: também chamados condutos tronco ou condutos mestres. São as canalizações de 
maior diâmetro, responsáveis pela alimentação dos condutos secundários. A eles cabe, portanto, o 
abastecimento de extensas áreas da cidade. 
• Condutos secundários: são de menor diâmetro e estão imediatamente em contato com os prédios a 
abastecer, cuja alimentação depende diretamente deles. A área servida por um conduto deste tipo é 
restrita. 
O traçado dos condutos principais deve tomar em consideração, de preferência: 
• Ruas sem pavimentação 
• Ruas com pavimentação menos onerosa 
• Ruas de menor intensidade de trânsito 
• Proximidade de grandes consumidores 
• Proximidade de áreas e de edifícios que devem ser protegidos contra incêndios. 
As redes de distribuição são normalmente projetadas de forma a abastecer os pontos mais desfavoráveis 
com uma pressão mínima suficiente. Em geral, podem ser definidos três tipos principais de redes de 
distribuição, conforme a disposição dos seus condutos principais: 
• Redes em “espinha de peixe”, em que os condutos principais são traçados a partir de um conduto 
principal central, com uma disposição ramificada que faz jus à denominação. É um sistema típico de 
cidades que apresentam desenvolvimento linear pronunciado. 
• Redes “em grelha”, em que os condutos principais são sensivelmente paralelos, ligam-se em uma 
extremidade a um outro conduto principal e têm seus diâmetros decrescendo para a outra 
extremidade. 
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• Redes “malhadas”, em que os condutos principais formam circuitos ou anéis, lembrando a disposição 
de malhas. É um tipo de rede que geralmente apresenta uma eficiência superior aos dois anteriores. 
Nos dois primeiros tipos de redes, a circulação da água nos condutos principais faz-se praticamente em um 
único sentido. Uma interrupção acidental em um conduto mestre prejudica sensivelmente as áreas situadas à 
jusante da seção onde ocorreu o acidente. 
Na rede em que os condutos principais formam circuitos ou anéis, a eventual interrupção do escoamento 
em um trecho não ocasiona grandes transtornos ao abastecimento das áreas à jusante, pois a água efetuará 
um caminhamento diferente através de outros condutos principais. 
2.7.6.4 Pressões 
• Pressão estática: pressão referida ao eixo da via pública, em determinado ponto da rede, sob condição 
de consumo nulo. 
• Pressão dinâmica: pressão referida ao eixo da via pública, em determinado ponto da rede, sob 
condição de consumo não nulo. 
A pressão dinâmica mínima é de 10m.c.a. e a pressão estática máxima é de 50m.c.a. Valores da pressão 
estática superiores à máxima e da pressão dinâmica inferiores à mínima podem ser aceitos, desde que 
justificados técnica e economicamente. 
2.7.6.5 Velocidades 
A velocidade mínima nas tubulações deve ser de 0,6m/s e a máxima de 3,5m/s. 
2.7.6.6 Diâmetros 
O diâmetro interno mínimo dos condutos secundários é de 50mm. 
2.7.6.7 Normas Técnicas 
O dimensionamento das redes de distribuição deve ser de acordo com o estabelecido na NBR 12218/94: 
Projeto de Rede de Distribuição de Água para Abastecimento Público. 
2.8 Dimensionamento da Rede de Abastecimento de Água pelo Método do 
Seccionamento Fictício 
a) Vazão de abastecimento (Q) 
� � ��������
	
��� 	 
Onde: 
Q = vazão de abastecimento (l/s) 
P = população (hab) 
X = consumo per capita de água (l/hab.dia) 
K1 = coeficiente do dia de maior consumo (1,2) 
K2 = coeficiente da hora de maior consumo (1,5) 
 
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b) Vazão de marcha (q) 
� � ��������
	
��� 		��		� � 	
�
� 
Onde : 
q = vazão de marcha (l/s.m) 
L = extensão da rede de abastecimento (m) 
 
c) Vazão de montante = Q (em l/s) 
 
d) Vazão no trecho = �	�	� (em l/s) 
 
e) Vazão de jusante =	���ã�	��	��������	– 	���ã�	��	������ (em l/s) 
 
f) Vazão Fictícia (QFIC) 
 
(� !") = ���ã�	��	��������	#	���ã�	��	$%&����	
 	(em l/s) 
 
g) Velocidade (V) 
' � 	 �( !")����� �	
�( !"*	�	�
	�	����	 
Onde: 
V = velocidade (m/s) 
+,-. = vazão fictícia (L/s) 
A = área da seção do tubo (m²) 
R = raio do tubo (m) 
 
h) Perda de carga unitária (J) 
/ � 	0 �( !"�, 
2	3	�	"	�	4
,
5	�	����6
� �,3�7
 
Onde: 
J = perda de carga unitária (m/m) 
+,-. = vazão fictícia (l/s) 
C = coeficiente de atrito (CPVC = 140) 
D = diâmetro do tubo (m) 
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i) Perda de carga total (hp) 
�8 � /	�	� 
Onde: 
hp = perda de carga total (m) 
J = perda de carga unitária (m/m) 
L = extensão do trecho (m) 
 
j) Cota do Terreno de Montante (CTMont) = tirar da planta ou perfil (em m) 
 
k) Cota do Terreno de Jusante (CTJus) = tirar da planta ou perfil (em m) 
 
l) Pressão Disponível de Montante (PDMont) = valor medido ou estimado (em m.c.a.) 
 
m) Cota Piezométrica de Montante (CPMont) = PDMont + CTMont (em m) 
 
n) Pressão Disponível de Jusante (PDJus) = CPMont – CTJus – hp (em m.c.a.) 
 
o) Cota Piezométrica de Jusante (CPJus) = PDJus + CTJus (em m) 
 
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PLANILHA DE REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 
Método do Seccionamento Fictício 
Número de habitantes: P = 150 pes 
Per capita residencial: X = 200 L/hab dia 
Coeficiente do dia de maior consumo: K1 = 1,2 
Coeficiente da hora de maior consumo: K2 = 1,5 
Extensão da rede de água: L = 360,00 m 
QR = P x X x K1 x K2 q = Q 
 86400 L 
QR = 150 x 200 x 1,2 x 1,5 q = 0,625 
 86400 360 
QR = 0,625 l/s q = 0,00174 l/sm 
 
Trecho Extens (m) 
Vazão 
mont 
(L/s) 
Vazão 
trecho 
(L/s) 
Vazão 
jus 
(L/s) 
Vazão 
fictícia 
(L/s) 
Diâm 
(mm) 
Veloc 
(m/s) 
Perda de 
carga J 
unit (m/m) 
Perda 
carga hp 
total(m) 
Cota 
terreno 
mont(m) 
Cota 
terrenoj
us (m) 
Cota 
piezom 
mont 
(m) 
Cota 
piezom 
jus 
(m) 
Pres 
dispon 
mont 
(mca) 
Pres 
dispon 
jus (mca) 
1-2 60,00 0,625 0,104 0,521 0,573 50 0,292 0,00244 0,15 25,00 23,00 34,00 33,85 9,00 10,85 
2-3 50,00 0,313 0,087 0,226 0,270 50 0,138 0,00060 0,03 23,00 23,00 33,85 33,82 10,85 10,82 
3-4 80,00 0,226 0,139 0,087 0,157 50 0,080 0,000220,02 23,00 22,00 33,82 33,80 10,82 11,80 
4-5.1 50,00 0,087 0,087 0,000 0,044 50 0,022 0,00002 0,00 22,00 21,00 33,80 33,80 11,80 12,80 
2-5 80,00 0,208 0,139 0,069 0,139 50 0,071 0,00018 0,01 23,00 21,00 33,85 33,84 10,85 12,84 
5-6 40,00 0,069 0,070 -0,001 0,035 50 0,018 0,00001 0,00 21,00 20,00 33,84 33,84 12,84 13,84 
∑ 360,00 
 
 
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2.8.1 Legenda do Sistema de Abastecimento de Água 
Tubo PVC JE PB DN 50 
 
Curva PVC 45° JE PB DN 50 
 
Curva PVC 90° JE PB DN 50 
 
Tê PVC 90º JE BBB DN 50 
 
Cruzeta PVC JE BBBB DN 50 
 
Registro FºFº DN 50 
 
Hidrante 
 
Reservatório 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COTA DO TERRENO (m) 
COTA PIEZOMÉTRICA (m) 
PRESSÃO DISPONÍVEL 
 (m.c.a.) 
EXTENSÃO (m) 
DIÂMETRO (mm) 
RES 
N 
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2.9 Cálculo do Volume do Reservatório 
' �	 �5�	"4 + 
�	�	� "4 � �	�	�	�	�� 
 
Onde: 
V = volume do reservatório (l) 
CD = consumo diário (l/dia) 
P = população a ser abastecida nas residências (hab) 
X = consumo per capita de água (l/hab.dia) 
K1 = coeficiente do dia de maior consumo (1,2) 
 
Obs.: O 1º termo da 1ª equação refere-se ao Consumo Diário de água nas residências, enquanto que o 2º 
termo refere-se à Reserva Técnica de Incêndio (RTI). 
 
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3 Sistemas de Esgotos Sanitários 
3.1 Introdução 
É o conjunto de elementos que tem por objetivo a coleta, o transporte ou afastamento, o tratamento e a 
disposição final dos esgotos sanitários. 
Compreende sistema coletor, interceptor, emissário, estação elevatória ou de recalque, estação de 
tratamento e disposição final, cada qual com seus devidos componentes. 
Os sistemas de esgotos sanitários não compreendem, necessariamente, todas as unidades acima. 
Os esgotos sanitários devem ser coletados e removidos para suas áreas de disposição final ou tratamento 
o mais rapidamente possível, a fim de que se possa evitar o desenvolvimento de suas condições sépticas. 
3.2 Concepção dos Sistemas de Esgotos Sanitários 
É o conjunto de estudos e conclusões referentes ao estabelecimento de todas as diretrizes, parâmetros e 
definições necessárias e suficientes para a caracterização completa do sistema a ser projetado e, 
posteriormente, implantado. 
Tem como objetivos: 
• Identificação e quantificação de todos os fatores intervenientes (interferências) com o sistema de 
esgotos; 
• Diagnóstico do sistema existente, considerando a situação atual e futura; 
• Estabelecimento de todos os parâmetros básicos de projeto; 
• Pré-dimensionamento das unidades do sistema, para as alternativas estudadas; 
• Escolha da alternativa mais adequada mediante a comparação técnica, econômica e ambiental; 
• Estabelecimento das alternativas gerais de projeto e estimativa das quantidades de serviços que 
devem ser executadas nesta fase. 
3.3 Classificação dos Sistemas de Esgotos Sanitários 
3.3.1 Unitário 
Esse sistema recolhe, na mesma canalização, os lançamentos dos esgotos sanitários e as contribuições 
pluviais. 
Tem como desvantagens a carga hidráulica descontrolada para as ETE’s; a exigência de canalizações de 
diâmetro maior e a extravasão do excesso de água pluvial, evidentemente misturada ao esgoto, 
representando a poluição do corpo receptor. 
3.3.2 Separador 
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Este sistema caracteriza-se por oferecer duas redes de canalização, sendo uma exclusivamente para a 
coleta dos esgotos sanitários e a outra para recolher as águas de chuva. 
As redes separadas cumprem, independentemente uma da outra, as regulamentações normativas de 
projeto. 
3.3.3 Estático 
Neste sistema, em cada residência ou grupo de residências, é construído um sistema de tanques sépticos. 
O efluente da unidade de tratamento complementar é infiltrado ou encaminhado à rede pluvial. 
3.3.4 Condominial 
Esse sistema consiste em, no interior dos quarteirões e aproveitando-se uma das faixas de domínio 
público, serem lançados os coletores de esgoto para atendimento aos domicílios. 
As caixas de inspeção devem ser facilmente acessíveis, sem violar, entretanto, a intimidade domiciliar. 
3.4 Unidades dos Sistemas de Esgotos Sanitários 
 
Figura 5 – Unidades dos Sistemas de Esgotos Sanitários 
3.4.1 Sistema Coletor 
O sistema coletor é classificado em ligação domiciliar (também chamada de coletor predial ou ligação 
predial), rede coletora (ou coletor secundário) e coletor tronco. 
3.4.1.1 Ligação Domiciliar 
Corresponde à canalização responsável pela interligação da instalação predial do imóvel ao sistema 
público, instalada a partir do interior da propriedade (terreno) ou do passeio público até o coletor secundário 
ou rede coletora. 
É dotada, preferencialmente, de caixa de inspeção e ramal predial, com diâmetro mínimo de 100 mm. 
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3.4.1.2 Rede Coletora 
São canalizações destinadas a recolher e transportar os esgotos provenientes das ligações domiciliares, 
geralmente assentadas no passeio ou na via de tráfego. 
Os diâmetros variam de 150 a 300 mm, possibilitando a interligação das ligações domiciliares com a 
própria canalização, através de conexões denominadas “Tê” ou “selim”. 
Os materiais mais utilizados são PVC e manilha cerâmica, cujo emprego resulta em diferentes valores de 
taxas de infiltração. 
Visando a economia global no empreendimento, utiliza-se normalmente uma rede simples, que consiste 
numa única tubulação atendendo aos dois lados da rua. Algumas situações, no entanto, devem ser 
consideradas, as quais levam á adoção de rede dupla, visando ao menor custo das ligações prediais e a 
facilidade de implantação, manutenção e reparação da rede coletora. 
3.4.1.3 Coletor Tronco 
É o coletor principal de uma bacia de drenagem, geralmente de PVC, manilha cerâmica ou concreto, que 
recebe a contribuição da rede coletora, conduzindo seus esgotos a um interceptor ou emissário. 
Com diâmetros iguais ou superiores a 400 mm, não comportam a interligação com as ligações 
domiciliares, recebendo somente os esgotos provenientes das redes coletoras, através de acessórios. 
O recobrimento das redes coletoras e dos coletores tronco não deve ser inferior a 0,90m para tubulações 
assentadas no leito da via de tráfego, ou a 0,65m para tubulações assentadas no passeio. Recobrimentos 
menores devem ser evitados. Na execução de redes coletoras e coletores tronco com profundidades 
acentuadas e, dependendo das condições do solo, devem ser previstos escoramentos. 
Os materiais mais utilizados em sistemas de coleta de esgotos são o tubo cerâmico, o concreto e o PVC. As 
características dos esgotos, as condições locais, os recursos financeiros e os métodos utilizados na construção 
condicionam a escolha do material a ser empregado. De um modo geral, os seguintes fatores devem ser 
observados para uma escolha criteriosa: 
• resistência a cargas externas 
• resistência à abrasão e ao ataque químico 
• facilidade de transporte 
• disponibilidade de diâmetros necessários 
• custo do material, do transporte e do assentamento 
3.4.2 Interceptores 
São canalizações destinadas a interceptar e receber os esgotos das redes coletoras e coletores tronco; não 
aceitando, porém, o lançamento direto das ligações domiciliares. 
Com diâmetros superiores a 400 mm, diferem dos coletores tronco devido o amortecimento das cargas 
hidráulicas, ou seja, estas unidades, normalmente de grandes extensões, absorvem as vazões máximas 
horárias de contribuição de esgotos. 
O recobrimento dos interceptores e a escolha do material (geralmente concreto) seguemos mesmos 
critérios daqueles adorados para redes coletoras e coletores tronco. 
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3.4.3 Emissários 
São canalizações que recebem os esgotos na extremidade de montante e os lançam na estação de 
tratamento ou no corpo receptor. Não recebem contribuições no trecho ou pontuais, provenientes de 
coletores ou interceptores. 
Para emissários ou linhas de recalque, normalmente são utilizados os tubos de ferro fundido ou de aço. 
3.4.4 Estação Elevatória ou de Recalque 
Conjunto de instalações destinadas a transferir os esgotos de uma cota mais baixa para outra mais alta, 
geralmente nos seguintes casos: 
• Em terrenos planos e extensos, evitando-se que as canalizações atinjam profundidades excessivas; 
• No caso de esgotamento de áreas novas situadas em cotas inferiores àquelas já executadas; 
• Na reversão dos esgotos de uma bacia de esgotamento para outra; 
• Para descarga em interceptores, emissários, ETE’s ou em corpos receptores, quando não for possível 
utilizar apenas a gravidade. 
Devem ser projetadas com concepção adequada para cada caso, utilizando-se convenientemente 
equipamentos e métodos construtivos para que seus custos sejam os mínimos possíveis, sem perda de 
eficiência. 
As bombas comumente utilizadas para o recalque dos esgotos são: 
• Bombas centrífugas (c/ rotor): cj. de eixo horizontal, cj. de eixo vertical, cj. submerso 
• Bombas parafuso (c/ eixo rotativo) 
• Ejetores pneumáticos (c/ reservatório) 
As estações elevatórias típicas são formadas por: 
• Casa de bombas: edificação própria destinada a abrigar os conjuntos moto-bomba. Deve ter 
iluminação e ventilação adequadas e ser suficientemente espaçosa para a instalação e movimentação 
dos conjuntos elevatórios e para a parte elétrica. 
• Linha de sucção: conjunto de canalizações e peças que vão do poço de sucção até a entrada da bomba. 
• Linha de recalque: conjunto de canalizações e peças que vão da saída da bomba até o reservatório ou 
ponto de recalque. 
• Poço de sucção: reservatório de onde a água será recalcada. Sua capacidade ou volume deve ser 
estabelecido de maneira a assegurar a regularidade no trabalho de bombeamento. 
São canalizações que recebem os esgotos na extremidade de montante e os lançam na estação de 
tratamento ou no corpo receptor. Não recebem contribuições no trecho ou pontuais, provenientes de 
coletores ou interceptores. 
3.4.5 Estações de Tratamento de Esgotos – ETE’s 
Tratamento de esgotos é a transformação de substâncias complexas (químicas) em simples, sem provocar 
danos ao ambiente. Os esgotos domésticos contem, aproximadamente, 99,9% de água. A fração restante 
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inclui sólidos orgânicos e inorgânicos, suspensos e dissolvidos, bem como microrganismos. Portanto, é devido 
a essa fração de 0,1% que há necessidade de se tratar os esgotos. 
As estações de tratamento de esgotos sanitários têm como objetivo controlar a poluição e a 
contaminação produzidas nas unidades receptoras e condutoras destes, provenientes das comunidades. 
 
Figura 6 – Estação de Tratamento 
O tratamento dos esgotos sanitários, que consiste na remoção de matérias orgânicas, inorgânicas e 
microorganismos patogênicos que se encontram dissolvidos e em suspensão na água, utiliza operações ou 
processos de remoção físicos, químicos e biológicos, materializados pelas unidades empregadas em estações 
de tratamento de esgotos (ETEs). 
Os processos biológicos, fundamentais na remoção de cargas orgânicas, produzem a biodegradação da 
matéria orgânica através de reações bioquímicas resultantes da ação das bactérias. 
No projeto de uma estação de tratamento normalmente não há interesse em se determinar os diversos 
compostos dos quais a água residuária é constituída, não só pela dificuldade em se executar vários destes 
testes em laboratório, mas também pelo fato dos resultados em si não serem utilizáveis como elementos de 
projeto e operação. 
Assim, é preferível a utilização de parâmetros indiretos que traduzam o caráter o ou potencial poluidor do 
esgoto. Tais parâmetros definem a qualidade do esgoto, podendo ser divididos em três categorias: parâmetros 
físicos, químicos e biológicos. 
3.4.5.1 Principais Parâmetros Indicadores 
a) Sólidos Totais 
É definido como toda a matéria que permanece como resíduo após a evaporação à temperatura de 103 a 
105ºC. 
Tipos de sólidos Dimensões das partículas 
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Dissolvidos 10-3 a 10-5 µ 
Coloidais 1 a 10-3 µ 
Suspensos 1 a 100 µ 
 
b) Temperatura 
A determinação da temperatura é a medição da quantidade de calor. 
A temperatura das águas residuais é um parâmetro de grande importância devido seu efeito na vida 
aquática. O oxigênio é menos solúvel em águas quentes do que em águas frias. 
 0 ºC → concentração de O2 = 14,6 mg/l 
10 ºC → concentração de O2 = 11,3 mg/l 
20 ºC → concentração de O2 = 9,2 mg/l 
30 ºC → concentração de O2 = 7,6 mg/l 
O aumento da temperatura estimula as atividades biológicas, resultando em consumo de O2 justamente 
na ocasião em que a água passa a conter menos esse elemento. Por isso as condições sanitárias tendem a se 
agravar durante o verão. 
 
c) Cor 
É provocada pela presença de partículas minerais dissolvidas (Fe, Mg), corantes inorgânicos e orgânicos 
(matéria orgânica). A cor da água varia o pH. 
Diferença entre cor aparente e cor verdadeira: no valor da cor aparente pode estar uma parcela devida a 
turbidez da água. Quando esta é removida por centrifugação, obtém-se a cor verdadeira. 
 
d) Odor 
Provocado por gases produzidos pela decomposição da matéria orgânica, por contaminantes como o 
fenol, mercaptana, etc., ou pela presença de despejos domésticos ou industriais. 
 
e) Turbidez 
Indica a presença de partículas insolúveis de areia fina, argila, minerais colóides, resíduos industriais que 
impedem a passagem da luz solar através da água, conferindo uma aparência turva à mesma. 
 
f) pH - Potencial Hidrogeniônico 
Representa a concentração de íons hidrogênio H+, dando uma indicação sobre a condição de acidez, 
neutralidade ou alcalinidade da água. A faixa de pH é de 1 a 14. Caracteriza os corpos d'água e as águas 
residuárias brutas ou tratadas. 
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pH < 7: condições ácidas 
pH = 7: neutralidade 
pH > 7: condições básicas 
 
g) DBO - Demanda Bioquímica de Oxigênio 
É a quantidade de Oxigênio necessária para a estabilização / decomposição, através de processos 
bioquímicos, da matéria orgânica biodegradável presente no esgoto. Se processa exclusivamente através 
de bactérias aeróbias. 
A DBO é tanto maior quanto mais elevado o teor de matéria orgânica; e o esgoto não entra em 
putrefação (decomposição) quando possui teor de Oxigênio superior à sua DBO. 
A estabilização completa demora vários dias. Para evitar que o teste de laboratório fosse sujeito a uma 
grande demora e para permitir a comparação entre os resultados, convencionou-se: 
• Proceder-se a análise no 5º dia; 
• Efetuar-se o teste à temperatura de 20ºC. 
• Daí a expressão: DBO5,20 
Demanda Diária de Oxigênio (DT) 
4: 	� 	�, ���	�	�	�	4;< 
Onde: 
DBO esgoto = 300 mg/L 
Q = Produção diária de esgoto (m³) 
Demanda Diária por Habitante (DH) 
4= 	� 	4:� 
Onde: 
DT= Demanda diária de oxigênio (Kg) 
P = População em mil habitantes 
População Equivalente (Pe) 
�> �	 4!4= 
Onde: 
DI= Demanda total diária de esgoto industrial 
DH= Demanda total diária por habitante 
 
h) DQO - Demanda Química de Oxigênio 
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Teste que mede o consumo de Oxigênio ocorrido durante a oxidação química da matéria

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