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Direito Administrativo I - Planos de Aulas de 1 a 16

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Plano de Aula: Administração Direta e Indireta. Função Administrativa. Órgãos Públicos.
DIREITO ADMINISTRATIVO I - CCJ0010
Título
Administração Direta e Indireta. Função Administrativa. Órgãos Públicos.
Número de Semana de Aula
1 
Tema
Administração Direta e Indireta. Função Administrativa. Órgãos Públicos.
Objetivos
 O aluno deverá ser capaz de:
- Identificar e diferenciar as diversas funções do Estado, com ênfase na função administrativa;
- Compreender a distinção entre funções típicas e atípicas dos poderes do Estado. Compreender as principais características dos órgãos públicos;
- Analisar, de uma maneira geral, a estrutura da Administração Pública Brasileira, a partir da CRFB/88;
- Solucionar questões relativas à função administrativa e aos órgãos públicos.
Estrutura do Conteúdo
1.  Administração Direta e Indireta
2.  Desconcentração e Descentralização
3.  Função Administrativa
            3.1. Distinção entre as funções públicas
            3.2. Conceito
            3.3. Critérios de identificação da função administrativa
            3.4. Funções típicas e atípicas
4.  Órgãos Públicos
            4.1. Criação e extinção
            4.2. Teorias de caracterização do órgão
            4.3. Capacidade Processual
            4.4. Classificação 
Aplicação Prática Teórica
CASO CONCRETO
1. (OAB) Processual Civil. Recurso ordinário. Mandado de segurança. Descentralização do ensino. Escolas estaduais. Municipalização. Inércia do Executivo. Impetração de segurança. Legitimidade ativa da Câmara Municipal. Precedentes.
1. (...). Afetados os direitos do Município e inerte o Poder Executivo, no caso concreto (municipalização de escolas estaduais), influindo os denominados direitos-função (impondo deveres), não há negar a manifestação de direito subjetivo público, legitimando-se a Câmara Municipal para impetrar mandado de segurança. 2. Recurso ordinário conhecido e provido.? (STJ, RMS 12.068/MG, 17/09/2002). 
Considerando a ementa acima, responda:
a) Qual a teoria adotada pelo ordenamento jurídico brasileiro a respeito dos órgãos públicos? À luz dessa teoria, como se explica a manifestação de vontade do Estado (pessoa jurídica) através de seus agentes (pessoas físicas)?
Resposta: A teoria em questão denomina-se Teoria do Orgão onde através desta se pode explicar como o estado pessoal jurídica expressa suas vontades através de seus órgãos por intermédio da atuação de seus agentes públicos de direito também conhecida esta por imputação volitiva de vontade.
b) Sabendo que a Câmara Municipal é um órgão público, é possível que se lhe reconheça capacidade processual, como na decisão supracitada? Justifique, do ponto de vista da personalidade jurídica dos órgãos públicos e da jurisprudência.
Resposta: Resposta: A decisão hora em combate deve ser alterada uma vez que em se tratando de órgão publico de grandeza constitucional ser-lhe-á conferido a possibilidade ativa de propositura deste remédio para defender sua competências valendo citar para ilustrar a este respeito as seguinte jurisprudências:
ADI 1557/2004
RE-AG-RE 595176
Questão Objetiva
(OAB/FGV ) - Marque a alternativa correta: 
A) Na desconcentração, o Estado delega atividade a outra entidade, quer da administração direta, quer da administração indireta. 
B) Na descentralização, há uma distribuição interna de competência na administração direta. 
C) Na descentralização, o Estado delega a atividade a outra entidade. 
(D) Na descentralização, o Estado delega a atividade tão somente a outra entidade da administração direta. 
Resposta: Letra C
Plano de Aula: Princípios Administrativos.
DIREITO ADMINISTRATIVO I - CCJ0010
Título
Princípios Administrativos.
Número de Semana de Aula
2 
Tema
Princípios Administrativos.
Objetivos
O aluno deverá ser capaz de:
- Compreender a importância do estudo dos princípios administrativos como instrumento de integração das regras e colmatação de lacunas;
- Identificar na CRFB/88 os princípios expressos e reconhecidos, como materialização dos valores éticos e morais da sociedade Brasileira. 
Estrutura do Conteúdo
 1.  O Direito como Regras e Princípios 
1.1 - Expressos
1.2 - Reconhecidos 
2.  Princípios Constitucionais da Administração Pública
2.1. Princípio da Legalidade e da Submissão da Administração Pública ao Direito
2.2. Princípio da Impessoalidade 
2.3. Princípio da Moralidade e Probidade administrativa 
2.4. Princípio da Publicidade 
2.5. Eficiência 
2.6. Princípios da Supremacia do Interesse Público e Indisponibilidade do Mesmo pela Administração
2.7. Princípios da Tutela e  da  Autotutela; 
2.8.  Princípio da Continuidade dos Serviços Públicos;
2.9.  Princípio da Razoabilidade;
2.10. Princípio da Proporcionalidade/Razoabilidade;
2.11.  Princípio da Finalidade;
2.12.  Princípio da Motivação; 
2.13.  Princípio da Eficiência.
Aplicação Prática Teórica
CASO CONCRETO
(OAB)
COMÉRCIO e IPORTADORA XYZ, que trabalha com produtos comestíveis importados, apesar de ter pago todos os impostos devidos, não obteve a liberação de sua mercadoria pelo Delegado da Receita Federal, em virtude de greve levada a efeito pelos fiscais daquele órgão. Preocupado com o perecimento dos produtos e, com o consequente prejuízo iminente, posto que não poderia aguardar o término da greve , diante da natureza das mercadorias , a empresa recorreu ao judiciário. Responda fundamentadamente.
1) A alegação de greve e consequente impossibilidade de prestar o serviço embasa legalmente a omissão do Delegado?
Resposta: Não, pois segundo o entendimento jurisprudencial a greve dos servidores públicos não pode penalizar o administrado em respeito ao princípio da continuidade do serviço público. - In casu, os produtos importados pela empresa agravante são perecíveis, pelo que deve-se dar continuidade ao procedimento de desembaraço aduaneiro das mercadorias indicadas.
	O STF definiu que por analogia seja aplicada a lei de greve do âmbito privado, sendo definida a manutenção de um mínimo percentual do serviço público afetado.
2) Qual a medida judicial cabível neste caso? Com que fundamento? 
Resposta: Mandado de segurança, com pedido de liminar para liberação de mercadorias.
3) A empresa alcançará sucesso na demanda? Por quê?
Resposta: Sim, uma vez que não se pode manter a paralização total do serviço público em decorrência do princípio da continuidade do serviço público, e a empresa pagou todos os impostos devidos, mostra-se evidente o direito de ter suas mercadorias liberadas.
QUESTÃO OBJETIVA
(CESPE/UNB/EXAME DE ORDEM)
João, objetivando adquirir determinado imóvel no bairro X, fica sabendo, por meio de amigos, que, nessa região, será construída uma nova linha do metrô e, consequentemente, diversos imóveis serão desapropriados. Tendo em vista referido fato, pede informações à Companhia do Metrô, que se recusa a fornecê-las. Com tal atitude, restou preterido o princípio da Administração Pública denominado:
A) publicidade; 
B) imperatividade; 
C) supremacia do interesse público; 
D) impessoalidade; 
E) eficiência.
Resposta: Letra A (art. 5º, XXXIII da CRFB/1988)
Plano de Aula: Poderes - Parte I.
DIREITO ADMINISTRATIVO I - CCJ0010
Título
Poderes - Parte I.
Número de Semana de Aula
3 
Tema
Poderes - Parte I.
Objetivos
O aluno deverá ser capaz de:
- Estabelecer a distinção entre poder discricionário e arbitrariedade;
- Compreender que o Poder Disciplinar cabe à Administração apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa, em razão da supremacia especial que o Estado exerce sobre todos aqueles que se vinculam à Administração Pública;
- Entender que o objetivo do Poder Hierárquico é ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades administrativas, no âmbito interno da Administração Pública;
- Identificar em circunstância é permitida a Administração Pública editar atos gerais para complementar as leis e permitir a sua efetiva aplicação. 
Estrutura do Conteúdo
1. A Competênciados Poderes Orgânicos no Estado Moderno.
1.1. Diferença entre Governo e Administração. 
2. O Poder: Generalidades; o Uso e o Abuso do Poder; o Excesso e o Desvio do Poder; os Poderes e Deveres do Administrador Público.
2.1. As Medidas Legais Cabíveis ao Abuso do Poder.
3. Os Poderes da Administração: Vinculado e Discricionário.         
3.1. O Poder Vinculado;
3.1.1. O Ato Vinculado e o Princípio da Legalidade;
3.1.2. A Vinculação da Discricionariedade e a Discricionariedade da Vinculação.
3.2. O Poder Discricionário;
3.2.1. O Discricionário e o Arbitrário;
3.2.2. A Liberdade-Vínculo da Discricionariedade;
3.2.3. A Incidência do Mérito Administrativo sobre o Poder Discricionário: O Limite da Discricionariedade;
3.2.4. Os Vícios Extensíveis ao Poder Discricionário;
3.2.5. Argumentos Justificáveis à Discricionariedade da Autoridade Administrativa;
3.2.6. A Apreciação do Ato Administrativo Discricionário pelo Poder Judiciário;
4. Poder Hierárquico.
4.1. Desconcentração e Descentralização;
4.2. Objetivos do Poder Hierárquico;
4.3. Restrições à Delegação e as Delegações não Restringíveis;
4.4. Avocação; Argumentos avocatórios;
5. Poder Disciplinar.
5.1. Pessoas Sujeitas ao Poder Disciplinar;
5.2. Relação entre os Poderes Hierárquico e Disciplinar;
5.3. Princípio da Adequação Punitiva;
5.4. Discricionariedade do Poder Disciplinar;
5.5. A Indispensabilidade da Motivação;
5.6. A Prevalência da Independência dos Poderes.
6. Poder Regulamentar.
6.1. Fundamento Legal;
6.2. Limites do Poder Regulamentar;
6.3. Diferença entre Lei e Regulamento;
6.4. A Legitimidade de Atos Meramente Regulatórios;
6.5. A Independência da Norma Legal perante o Poder Regulamentar;
6.6. Os Graus de Regulamentação.
 
Aplicação Prática Teórica
CASO CONCRETO 
(OAB/ FGV)
OTÁVIO é farmacêutico recém-formado que, após longos anos de faculdade, pretende assumir a Farmácia do pai, além de tentar concursos públicos para os hospitais locais e assim estruturar sua vida. Não obstante, o Diretor do Conselho Regional de Farmácia, Sr. THEODÓTUS, determinou que somente os primeiros vinte por cento dos formandos daquele ano teriam licença para exercer a profissão, pelo fato de existir um verdadeiro excesso de profissionais no mercado, ensejando a sua saturação e gerando desemprego para a categoria. Tais fatos foram devidamente documentados na Resolução do Conselho, respaldados, ainda, em estudos estatísticos do IBGE. Inconformado, OTÁVIO realiza consulta a Advogado, Dr. PTOLOMEU, que, por sua vez concordou com a Resolução acima citada, que estaria baseada no teor do art. 170, inciso VII e 173, §4°, todos da CRFB. Você concorda com o Dr. PTOLOMEU? Fundamentar.
Resposta: Não concordo com o Dr. PTOLOMEU, uma vez que o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão é um direito de liberdade, previsto no art. 5º XIII da CRFB/1988:
“é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.”
	O ato do órgão regulador uma afronta ao direito individual de livre exercício profissional, não sendo uma justificativa qualquer restrição que se pauta no fato de o mercado de trabalho estar saturado, sendo considerado Abuso de Poder por parte do Conselho Regional de Farmácia a referida restrição.
Outra resposta:
Houve nítido abuso de poder em seu tipo, excesso de poder, dada a latente mau versação da discricionariedade atinente às atribuições do diretor. Desta feita, reduziu-se indevidamente a zero a garantia constitucional albergada ao art. 5º, XIII da CF 88. Com isso o simples argumento de saturação do mercado não torna lícita a proibição praticada.
QUESTÃO OBJETIVA
(OAB)
Diz o art. 94 da Constituição Federal: "Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais de 10 (dez) anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de 10 (dez) anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes. Parágrafo único. Recebidas as indicações, o tribunal formará lista tríplice, enviando-a ao Poder Executivo, que, nos 20 (vinte) dias subsequentes, escolherá um de seus integrantes para nomeação". 
Considerando a norma constitucional, para compor certo Tribunal Regional Federal, dentre os nomes A, B e C, o Presidente da República nomeou o indicado C. Inconformados com tal escolha, A e B ajuizaram ação em que alegam a inadequação da opção feita e a consequente nulidade do ato de nomeação de C. Nesse sentido, de acordo com doutrina e jurisprudência dominantes, é correto afirmar que: 
A) por se tratar de exercício do poder discricionário da Administração, este ato não é passível de qualquer espécie de controle jurisdicional; 
B) todo e qualquer ato praticado pela Administração Pública é passível de amplo e irrestrito controle jurisdicional; 
C) por se tratar de exercício de poder vinculado, este ato só é passível de controle jurisdicional quanto ao chamado mérito administrativo;
D) por se tratar de exercício de poder discricionário, o controle jurisdicional deve se restringir aos aspectos da legalidade e verificar se a Administração não ultrapassou os limites da discricionariedade. 
Resposta: Letra D
Plano de Aula: Poderes - Parte II - Poder de Polícia.
DIREITO ADMINISTRATIVO I - CCJ0010
Título
Poderes - Parte II - Poder de Polícia.
Número de Semana de Aula
4 
Tema
Poderes - Parte II - Poder de Polícia.
Objetivos
O aluno deverá ser capaz de:
- Identificar nas atividades do Estado o poder de policia e suas peculiaridades, inerente ao ordenamento e ao Estado de Direito, em razão da supremacia do interesse coletivo. 
Estrutura do Conteúdo
1.  Considerações Iniciais
2.  Conceitos de Poder de Polícia
3.  Natureza Jurídica do Poder de Polícia
4.  Condições de Validade
5.  Polícia Administrativa e Polícia Judiciária 
6.  Finalidade e Fundamento
7. Poder de Polícia Originário e Poder de Polícia Delegado
8. Formas de Atuação do Poder de Polícia 
9. Sanções de Polícia 
10. Meios de Execução do Poder de Polícia
11. Remuneração pelo Exercício do Poder de Polícia
12. Limites do Poder de Polícia
13. Competência
14.  Discricionariedade ou Vinculação?
15. Autoexecutoriedade
16.  Coercibilidade
17. Questões Polêmicas e Atuais que Envolvem o Poder de Polícia;
17.1. As Multas e o Licenciamento Anual dos Veículos
17.2. Redutores Eletrônicos de Velocidade
17.3. Apreensão de Veículos
17.4. Estacionamento Rotativo. Indenização 
Aplicação Prática Teórica
CASO CONCRETO 
(OAB / FGV)
O Sr. Joaquim Nabuco, dono de um prédio antigo, decide consultá-lo como advogado. Joaquim relata que o seu prédio está sob ameaça de ruir e que o poder público já iniciou os trabalhos para realizar sua demolição. Joaquim está inconformado com a ação do poder público, justamente por saber que não existe ordem judicial determinando tal demolição. 
Diante do caso concreto em tela, discorra fundamentadamente sobre a correção ou ilegalidade da medida. 
Resposta: Agiu corretamente a administração pública respectiva quando do uso legítimo do Poder de Polícia em sua modalidade edilícia que a luz da supremacia do interesse público e a partir da autoexecutoriedade, perfaz lícita a pretensão demolitória cabendo ainda comentar que o direito de propriedade atinente ao artigo 5º, XXII da CRFB/1988, (do texto constitucional) não guarda uma premissa absoluta, mas sim relativa. Desta forma não há como prosperar qualquer intenção proibitiva por parte de Joaquim.
QUESTÃO OBJETIVA
(OAB / FGV) 
Durante fiscalização em determinado estabelecimento comercial foi constatada a realização de atividade de venda de remédios manipulados no local, sem autorização dos órgãos estaduais competentes para tanto. Neste caso, os fiscais estaduais, dentre outras medidas eventualmente cabíveis em face da natureza da infração, devem: 
A) autuar o comerciante, facultadaa concessão de prazo para apresentação de defesa, bem como recolher amostra do medicamento para análise de sua lesividade; 
B) notificar o comerciante a apresentar defesa, no prazo legal, para posterior análise do cabimento da lavratura do auto de infração, bem como solicitar as autoridades superiores que requeiram autorização judicial para apreensão das mercadorias irregulares; 
C) autuar o comerciante e comunicar as autoridades superiores para requerimento de ordem judicial para apreensão das mercadorias; 
D) apreender as mercadorias e notificar o comerciante para apresentação de defesa, no prazo legal, apenas após o que poderá ser lavrado, se for o caso, o auto de infração das mercadorias; 
E) apreender as mercadorias irregulares encontradas no local, lavrando auto de apreensão, bem como autuar o comerciante pelas infrações cometidas, concedendo-lhe prazo para apresentação de defesa.
Resposta: Letra E 
Plano de Aula: Ato Administrativo - Parte I.
DIREITO ADMINISTRATIVO I - CCJ0010
Título
Ato Administrativo - Parte I.
Número de Semana de Aula
5 
Tema
Ato Administrativo - Parte I.
Objetivos
	
O aluno deverá ser capaz de:
- Compreender o ato administrativo como instrumento jurídico de atuação do gestor público; seus limites e características;
- Identificar as diversas espécies de atos administrativos e sua classificação. 
Estrutura do Conteúdo
1.   Considerações Iniciais.
2.   Aspectos Relevantes na Conceituação de Ato Administrativo.
3.   Conceito.
      3.1. Elementos do Ato Administrativo;
      3.2. Ato Administrativo Inexistente.
4.   Requisitos.
      4.1. Competência; Competência Distribuída;
             4.1.2. Subdelegação;
             4.1.3. Avocação;
             4.1.4. Agente de Fato;
             4.1.5. O Ato do Agente de Fato Produz Efeito?
             4.1.6. Ato Praticado pelo Agente de Fato Causando Danos a Terceiros;
             4.1.7. Agente Necessário;
             4.1.8. Usurpador da Função Pública.
5.   Finalidade.
      5.1. Conceituando Finalidade;
      5.2. Finalidade em Sentido Estrito;
      5.3. Conseqüência da Inobservância da Finalidade nos Sentido Estrito e Amplo;
      5.4. Finalidade como Elemento Vinculado;
      5.5. Desvio de Finalidade do Agente.
6.   Forma.
      6.1. Quanto ao Rigor;
      6.2. Quanto à Concepção;
      6.3. O Silêncio Administrativo.
7.   Motivo.
      7.1. Teoria dos Motivos Determinantes;
      7.2. Motivação;
      7.3. Requisitos da Motivação;
      7.4. Motivação e Controle de Legalidade.
8.   Objeto.
9.   Atributos.
      9.1. Imperatividade;
      9.2. Presunção de Legitimidade, Legalidade e Veracidade;
      9.3. Auto-Executoriedade;
      9.4. Eficácia e Exeqüibilidade.
 
Aplicação Prática Teórica
CASO CONCRETO 
(OAB/CESPE)
Astrogildo Pinel, servidor público lotado na Secretaria de Obras do Município de Petrópolis, é o responsável pela expedição das licenças para construir. Após suspeitas, foi confirmado que Astrogildo havia sido declarado louco há mais de 15 (quinze) meses, pela junta médica da municipalidade, e que por um erro de comunicação, a Secretaria na qual ele estava lotado não havia sido informada. Tendo em vista a situação de Astrogildo, os atos praticados por ele nos últimos quinze meses poderão ser considerados válidos? Justifique.
Resposta: Versa sobre ato vinculado
	Em se tratando de ato administrativo vinculado onde não há que se falar em juízo de valor tendo seu requerente atingido os requisitos necessários a sua concessão, só restará ao agente conferi-lo. Contudo dada a notória insanidade de Astrogildo convém citar os pensamentos doutrinários a este respeito, ao passo que majoritariamente tendo ele obedecido objetivamente o modo de operar o ato tal qual um agente consciente o faria, será o ato passível de convalidação, por outro lado o pensamento minoritário considera de forma mais radical os atos como sendo nulo, pouco importando o modo de operar uma vez que prevalece a insanidade do agente.
	Observação: 
Cabe ilustrar que em se tratando de ato discricionário sob a responsabilidade de agente insano mental ocorrerá uma inversão de posicionamentos diante do fora visto anteriormente, isto porque o pensamento majoritário nesse caso considera o ato de pronto nulo, pois o insano não pode fazer qualquer juízo de valores a bem do interesse público, por outro lado o pensamento minoritário se permite ir além e verificar o teor do juízo de valor realizado pelo insano, o qual, em guardando fiel relação com o que o normal o faria será passível da mesma convalidação.
QUESTÃO OBJETIVA
(OAB/FGV)
Com relação aos diversos aspectos que regem os atos administrativos, assinale a opção correta.
A) Segundo a teoria dos motivos determinantes do ato administrativo, o motivo do ato deve sempre guardar compatibilidade com a situação de fato que gerou a manifestação de vontade, pois, se o interessado comprovar que inexiste a realidade fálica mencionada no ato como determinante da vontade, estará ele irremediavelmente inquinado de vício de legalidade.
B) Motivo e motivação do ato administrativo são conceitos equivalentes no direito administrativo.
C) Nos atos administrativos discricionários, todos os requisitos são vinculados.
D) A presunção de legitimidade dos atos administrativos é uma presunção jure et de jure, ou seja, uma presunção absoluta.
Resposta: Letra A
Plano de Aula: Ato Administrativo - Parte II - Espécies de ato.
DIREITO ADMINISTRATIVO I - CCJ0010
Título
Ato Administrativo - Parte II - Espécies de ato.
Número de Semana de Aula
6 
Tema
Ato Administrativo - Parte II - Espécies de ato.
Objetivos
O aluno deverá ser capaz de:
- Identificar as diversas espécies de atos administrativos e sua classificação;
- Entender as diversas modalidades de extinção dos atos administrativos do cenário jurídico pátrio e suas peculiaridades;
- Compreender o mérito e o uso correto da discricionariedade. 
Estrutura do Conteúdo
1.  Mérito Administrativo.
     1.1. Controle do Mérito;
     1.2. O Controle do Poder Judiciário por Ato Administrativo Discricionário;
     1.3. O Mérito Administrativo Pode se Submeter ao Controle pelo Poder Judiciário?
     1.4. Teoria dos Motivos Determinantes;
     1.5. Teoria do Conceito Jurídico ou Legal Indeterminado;
     1.6. Teoria da Razoabilidade.
2.  Formação e Efeitos.
      2.1. Perfeição; 
      2.2. Eficácia;
      2.3. Exeqüibilidade;
      2.4. Validade;
      2.5. Ato inexistente;
      2.6. Ato Nulo e Anulável;
3.  Classificação.
      3.1. Atos Simples;
      3.2. Atos Compostos;
      3.3. Atos Complexos;
      3.4. Diferença Entre Ato Administrativo Complexo e Procedimento.
      3.5. Atos de Império, de Gestão e de Expediente.
4. Espécies.
      4.1. Atos Normativos.
      4.2. Atos Ordinatórios.
      4.3. Atos Negociais.
     4.4. Diferença Básica Entre Permissão, Autorização e Licença;
     4.5 Atos Enunciativos.
 
Aplicação Prática Teórica
CASO CONCRETO
 
(OAB/FGV)
Abílio, vendedor ambulante e camelô, comercializava os seus produtos em uma calçada no centro da cidade do Rio de Janeiro, mediante autorização expedida pela Prefeitura do Município do Rio de Janeiro. Em razão de obras no local, todos os ambulantes foram retirados e impedidos de comercializar seus produtos na calçada onde Abílio e seus companheiros vendiam seus produtos. Abílio, não conformado com a decisão da Administração Pública municipal, resolve ingressar com uma ação na Justiça, por meio da qual pretende uma indenização por danos morais e materiais, em virtude do período em que ficou sem seu trabalho, além do restabelecimento da autorização para que volte a vender seus produtos no mesmo local. Na qualidade de advogado de Abílio, identifique a natureza jurídica da autorização municipal e exponha, de forma fundamentada, se Abílio possui ou não direito às indenizações pelos danos morais e materiais, além do restabelecimento da autorização. 
Resposta: juridicamente considerando tratar-sede uma autorização administrativa não caberá qualquer tratativa reparatória em favor de Abílio, pois a luz da supremacia do interesse público e, diante da natureza legitimamente precária e discricionária do referido ato, prevalecera à vontade do Poder Público Municipal.
 
QUESTÃO  OBJETIVA
 (OAB/Exame Unificado - 2011.1)
Um ministro de Estado, após o recebimento de parecer opinativo da consultoria jurídica do Ministério que chefia, baixou portaria demitindo determinado servidor público federal. Considerando essa situação hipotética e o conceito de ato administrativo, assinale a opção correia.
A) O ato opinativo, como o parecer da referida consultoria jurídica, por não produzir efeitos jurídicos imediatos, não é considerado ato administrativo propriamente dito. Dessa forma, será ato administrativo o ato decisório que o acolha ou rejeite, mas não o parecer, que é considerado ato da administração.
B) O ato de demissão é ilegal por ter sido proferido por autoridade incompetente, haja vista que a delegação de poderes, nessa hipótese, é vedada.
C) O motivo, na hipótese, é o parecer da consultoria jurídica do Ministério.
D) O ato de demissão do servidor não é passível de anulação pelo Poder Judiciário, visto que a valoração acerca da existência, ou não, da infração è tema que compete exclusivamente ao Poder Executivo.
Resposta: Letra A (Quando a manifestação em análise não representar o resultado final pretendido, mas sim um simples acesso para que este aconteça ocorrerá o que se conhece por ato da administração, ou seja, condutas desta para viabilizar o resultado final de interesse público efetivamente considerado ato administrativo).
 
Plano de Aula: Ato Administrativo - Parte II - Espécies de ato.
DIREITO ADMINISTRATIVO I - CCJ0010
Título
Ato Administrativo - Parte II - Espécies de ato.
Número de Semana de Aula
6 
Tema
Ato Administrativo - Parte II - Espécies de ato.
Objetivos
O aluno deverá ser capaz de:
- Identificar as diversas espécies de atos administrativos e sua classificação;
- Entender as diversas modalidades de extinção dos atos administrativos do cenário jurídico pátrio e suas peculiaridades;
- Compreender o mérito e o uso correto da discricionariedade. 
Estrutura do Conteúdo
1.  Mérito Administrativo.
     1.1. Controle do Mérito;
     1.2. O Controle do Poder Judiciário por Ato Administrativo Discricionário;
     1.3. O Mérito Administrativo Pode se Submeter ao Controle pelo Poder Judiciário?
     1.4. Teoria dos Motivos Determinantes;
     1.5. Teoria do Conceito Jurídico ou Legal Indeterminado;
     1.6. Teoria da Razoabilidade.
2.  Formação e Efeitos.
      2.1. Perfeição; 
      2.2. Eficácia;
      2.3. Exeqüibilidade;
      2.4. Validade;
      2.5. Ato inexistente;
      2.6. Ato Nulo e Anulável;
3.  Classificação.
      3.1. Atos Simples;
      3.2. Atos Compostos;
      3.3. Atos Complexos;
      3.4. Diferença Entre Ato Administrativo Complexo e Procedimento.
      3.5. Atos de Império, de Gestão e de Expediente.
4. Espécies.
      4.1. Atos Normativos.
      4.2. Atos Ordinatórios.
      4.3. Atos Negociais.
     4.4. Diferença Básica Entre Permissão, Autorização e Licença;
     4.5 Atos Enunciativos.
 
Aplicação Prática Teórica
CASO CONCRETO
 
(OAB/FGV)
Abílio, vendedor ambulante e camelô, comercializava os seus produtos em uma calçada no centro da cidade do Rio de Janeiro, mediante autorização expedida pela Prefeitura do Município do Rio de Janeiro. Em razão de obras no local, todos os ambulantes foram retirados e impedidos de comercializar seus produtos na calçada onde Abílio e seus companheiros vendiam seus produtos. Abílio, não conformado com a decisão da Administração Pública municipal, resolve ingressar com uma ação na Justiça, por meio da qual pretende uma indenização por danos morais e materiais, em virtude do período em que ficou sem seu trabalho, além do restabelecimento da autorização para que volte a vender seus produtos no mesmo local. Na qualidade de advogado de Abílio, identifique a natureza jurídica da autorização municipal e exponha, de forma fundamentada, se Abílio possui ou não direito às indenizações pelos danos morais e materiais, além do restabelecimento da autorização. 
Resposta: juridicamente considerando tratar-se de uma autorização administrativa não caberá qualquer tratativa reparatória em favor de Abílio, pois a luz da supremacia do interesse público e, diante da natureza legitimamente precária e discricionária do referido ato, prevalecera à vontade do Poder Público Municipal.
 
QUESTÃO  OBJETIVA
 (OAB/Exame Unificado - 2011.1)
Um ministro de Estado, após o recebimento de parecer opinativo da consultoria jurídica do Ministério que chefia, baixou portaria demitindo determinado servidor público federal. Considerando essa situação hipotética e o conceito de ato administrativo, assinale a opção correia.
A) O ato opinativo, como o parecer da referida consultoria jurídica, por não produzir efeitos jurídicos imediatos, não é considerado ato administrativo propriamente dito. Dessa forma, será ato administrativo o ato decisório que o acolha ou rejeite, mas não o parecer, que é considerado ato da administração.
B) O ato de demissão é ilegal por ter sido proferido por autoridade incompetente, haja vista que a delegação de poderes, nessa hipótese, é vedada.
C) O motivo, na hipótese, é o parecer da consultoria jurídica do Ministério.
D) O ato de demissão do servidor não é passível de anulação pelo Poder Judiciário, visto que a valoração acerca da existência, ou não, da infração è tema que compete exclusivamente ao Poder Executivo.
Resposta: Letra A (Quando a manifestação em análise não representar o resultado final pretendido, mas sim um simples acesso para que este aconteça ocorrerá o que se conhece por ato da administração, ou seja, condutas desta para viabilizar o resultado final de interesse público efetivamente considerado ato administrativo).
 
Plano de Aula: Ato Administrativo - Parte II - Espécies de ato.
DIREITO ADMINISTRATIVO I - CCJ0010
Título
Ato Administrativo - Parte II - Espécies de ato.
Número de Semana de Aula
6 
Tema
Ato Administrativo - Parte II - Espécies de ato.
Objetivos
O aluno deverá ser capaz de:
- Identificar as diversas espécies de atos administrativos e sua classificação;
- Entender as diversas modalidades de extinção dos atos administrativos do cenário jurídico pátrio e suas peculiaridades;
- Compreender o mérito e o uso correto da discricionariedade. 
Estrutura do Conteúdo
1.  Mérito Administrativo.
     1.1. Controle do Mérito;
     1.2. O Controle do Poder Judiciário por Ato Administrativo Discricionário;
     1.3. O Mérito Administrativo Pode se Submeter ao Controle pelo Poder Judiciário?
     1.4. Teoria dos Motivos Determinantes;
     1.5. Teoria do Conceito Jurídico ou Legal Indeterminado;
     1.6. Teoria da Razoabilidade.
2.  Formação e Efeitos.
      2.1. Perfeição; 
      2.2. Eficácia;
      2.3. Exeqüibilidade;
      2.4. Validade;
      2.5. Ato inexistente;
      2.6. Ato Nulo e Anulável;
3.  Classificação.
      3.1. Atos Simples;
      3.2. Atos Compostos;
      3.3. Atos Complexos;
      3.4. Diferença Entre Ato Administrativo Complexo e Procedimento.
      3.5. Atos de Império, de Gestão e de Expediente.
4. Espécies.
      4.1. Atos Normativos.
      4.2. Atos Ordinatórios.
      4.3. Atos Negociais.
     4.4. Diferença Básica Entre Permissão, Autorização e Licença;
     4.5 Atos Enunciativos.
 
Aplicação Prática Teórica
CASO CONCRETO
 
(OAB/FGV)
Abílio, vendedor ambulante e camelô, comercializava os seus produtos em uma calçada no centro da cidade do Rio de Janeiro, mediante autorização expedida pela Prefeitura do Município do Rio de Janeiro. Em razão de obras no local, todos os ambulantes foram retirados e impedidos de comercializar seus produtos na calçada onde Abílio e seus companheiros vendiam seus produtos. Abílio, não conformado com a decisão da Administração Pública municipal, resolveingressar com uma ação na Justiça, por meio da qual pretende uma indenização por danos morais e materiais, em virtude do período em que ficou sem seu trabalho, além do restabelecimento da autorização para que volte a vender seus produtos no mesmo local. Na qualidade de advogado de Abílio, identifique a natureza jurídica da autorização municipal e exponha, de forma fundamentada, se Abílio possui ou não direito às indenizações pelos danos morais e materiais, além do restabelecimento da autorização. 
Resposta: juridicamente considerando tratar-se de uma autorização administrativa não caberá qualquer tratativa reparatória em favor de Abílio, pois a luz da supremacia do interesse público e, diante da natureza legitimamente precária e discricionária do referido ato, prevalecera à vontade do Poder Público Municipal.
 
QUESTÃO  OBJETIVA
 (OAB/Exame Unificado - 2011.1)
Um ministro de Estado, após o recebimento de parecer opinativo da consultoria jurídica do Ministério que chefia, baixou portaria demitindo determinado servidor público federal. Considerando essa situação hipotética e o conceito de ato administrativo, assinale a opção correia.
A) O ato opinativo, como o parecer da referida consultoria jurídica, por não produzir efeitos jurídicos imediatos, não é considerado ato administrativo propriamente dito. Dessa forma, será ato administrativo o ato decisório que o acolha ou rejeite, mas não o parecer, que é considerado ato da administração.
B) O ato de demissão é ilegal por ter sido proferido por autoridade incompetente, haja vista que a delegação de poderes, nessa hipótese, é vedada.
C) O motivo, na hipótese, é o parecer da consultoria jurídica do Ministério.
D) O ato de demissão do servidor não é passível de anulação pelo Poder Judiciário, visto que a valoração acerca da existência, ou não, da infração è tema que compete exclusivamente ao Poder Executivo.
Resposta: Letra A (Quando a manifestação em análise não representar o resultado final pretendido, mas sim um simples acesso para que este aconteça ocorrerá o que se conhece por ato da administração, ou seja, condutas desta para viabilizar o resultado final de interesse público efetivamente considerado ato administrativo).
 
Plano de Aula: Licitação -Parte II.
DIREITO ADMINISTRATIVO I - CCJ0010
Título
Licitação -Parte II.
Número de Semana de Aula
9 
Tema
Licitação -Parte II.
Objetivos
O aluno deverá ser capaz de:
- Identificar os casos de licitação dispensável e inexigível;
- Identificar, no caso concreto, os casos que a Administração pode dispensar oi inexigir a licitação em razão de ser muito comum colocarem, na 2ª. Fase da OAB, questões relativas às hipóteses de dispensabilidade e inexigibilidade de licitação.
- Compreender a dinâmica de revogação e anulação dos certames licitatórios, conforme explicitado na Lei n. 8.666/93;
- Identificar os recursos cabíveis, bem como as penas e crimes tipificados na Lei Geral de Licitações.        
Estrutura do Conteúdo
7.  Dos Tipos de Licitação.
8.  Dispensa da Licitação.
9.  Da Inexigibilidade da Licitação.
10. Das Formalidades para a Contratação Direta.
11. Da Licitação Internacional.
12. Do pregão                  
      12.1. Introdução.
      12.2.Da Subsidiariedade do Regime da Lei nº 8.666/93 ao Pregão. 
      12.3. As Principais Características do Pregão.
      12.4. Limitação do Uso a Compras e Serviços Comuns.
      12.5. Da Fase Interna do Pregão.
            12.5.1. O Pregoeiro e a Equipe de Apoio;
            12.5.2. Exigências de Habilitação;
            12.5.3. Parecer da Assessoria Jurídica. 
       12.6. Fase Externa do Pregão.
            12.6.1. Momento da Abertura da Sessão;
            12.6.2. Da Entrega dos Envelopes de Documentação; 
            12.6.3. Seleção dos que Participarão dos Lances Verbais;
            12.6.4. Da Instauração da Fase de Lances Verbais;
            12.6.5. Do Lance com Preço Inexeqüível;
            12.6.6. Da Abertura do Envelope de Habilitação;
            12.6.7. Da Fase Recursal;
            12.6.8. Da Adjudicação e Homologação
 
 
Aplicação Prática Teórica
CASO CONCRETO 
 (OAB / FGV)
O presidente de uma sociedade de economia mista estadual prestadora de serviço público, preocupado com o significativo aumento de demandas judiciais trabalhistas ajuizadas em face da entidade (duas mil), todas envolvendo idêntica tese jurídica e com argumentação de defesa já elaborada, decide contratar, por inexigibilidade de licitação, renomado escritório de advocacia para realizar o patrocínio judicial das causas. 
Nesse cenário, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso.
a) Na qualidade de assessor jurídico da presidência da estatal, analise a viabilidade jurídica da contratação direta.
Resposta: Não possui Singularidade.
    
b) Nas hipóteses de contratação direta, em sendo comprovado superfaturamento durante a execução contratual, é juridicamente possível responsabilizar solidariamente o agente público e o prestador do serviço pelo dano causado ao erário?
Resposta: Houve nítida má-ver sação do intitulado inexigibilidade de licitação, uma vez que, conforme dispõe o art. 13, V da lei 8666/93. Não restou configurada a natureza singular da atividade em questão, o que torna ilícita tal contratação. Quanto uma possível responsabilização em sede solidária do agente prestador envolvido no superfaturamento, há expressa precisão legal no art. 25,§2º da lei 8666/93.
QUESTÃO  OBJETIVA
(OAB/Exame Unificado - 2011.3)
Sendo o contrato administrativo nulo, é correto afirmar que
A) seu reconhecimento não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado de boa-fé, por tudo o que este houver executado e por outros prejuízos comprovados.
B) a declaração de nulidade não opera retroativamente, obrigando o contratado a indenizar a Administração pelos danos por esta sofridos.
C) a declaração não opera retroativamente, respeitando o direito adquirido ao término do contrato, caso tenha o contratado iniciado sua execução.
D) que essa nulidade só produzirá efeitos se o contrato for de valor superior a 100 (cem) salários mínimos, caso o contratado tenha iniciado a sua execução.
Resposta: Letra A
Plano de Aula: Contratos Administrativos - Parte I.
DIREITO ADMINISTRATIVO I - CCJ0010
Título
Contratos Administrativos - Parte I.
Número de Semana de Aula
10 
Tema
Contratos Administrativos - Parte I.
Objetivos
O aluno deverá ser capaz de:
- Entender o funcionamento dos diversos negócios celebrados pela Administração Pública e materializados por intermédio de contratos administrativos;
-  Identificar as cláusulas exorbitantes em cada contrato administrativo, compreendendo sua inserção e sua importância;
- Analisar a necessidade de se manter o equilíbrio financeiro do contrato;
- Entender as características dos contratos administrativos e suas diferenças em ralação aos contratos privados da Administração;
- Compreender as formas de extinção dos contratos e identificar as possíveis sanções aplicáveis aos contratantes.            
Estrutura do Conteúdo
1.   Noção de Contrato.
2.   Conceito de Contrato Administrativo.
3.   Contratos Administrativos e Contratos da Administração.
4.   Características do Contrato Administrativo.
      4.1. Cláusulas Exorbitantes;
     4.2. Alteração Unilateral das Cláusulas de Execução (art. 58, I, Lei nº 8.666/93);
      4.3. Rescisão Unilateral (art. 58, II);
      4.4. Amplo Poder de Fiscalização (art. 58, III);
      4.5. Aplicação de Penalidades (art. 58, IV);
      4.6. Ocupação Temporária (art. 58, V). 
Aplicação Prática Teórica
CASO CONCRETO
(OAB-CESPE)
A administração pública decidiu alterar unilateralmente o contrato firmado com uma empreiteira para a construção de um hospital público, com vistas a incluir, na obra, a construção de uma unidade de terapia intensiva infantil. As alterações propostas representavam um acréscimo de 15% do valor inicial atualizado do contrato, tendo a administraçãoassumindo o compromisso de restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial pactuado. Entretanto, a empreiteira contratada recusou-se a aceitar as alterações propostas, demonstrando desinteresse em permanecer desenvolvendo a obra.
Em face dessa situação hipotética, pode-se dizer que a administração tem o direito de exigir que a empreiteira se submeta às alterações impostas? Diante da recusa da empresa que tipo de providência pode a administração adotar? Justifique as respostas.
Resposta: Considerando o limite de alteração unilateral previstos nos arts. 58 e 65 da lei 8666 / 93 irá se constatar o teor legítimo da alteração imposta pela administração pública contratante. Com isso, mentida as condições de equilíbrio econômico contratual, estará o contratado sob pena das sanções do art. 87 e da rescisão unilateral do art. 78, I, a realizar o objeto contratual com o referido acréscimo.
 
QUESTÃO  OBJETIVA
(OAB/Exame unificado-2010.1)
Acerca do contrato administrativo, assinale a opção correta.
A) Mediante acordo entre as partes, pode a supressão de um objeto contratado ser superior a 25% do valor atualizado do contrato.
B) O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos que se fizerem nas obras, serviços, compras ou reforma de edifício, até o limite de 25% do valor inicial atualizado do contrato.
C) Em atenção ao princípio da supremacia do interesse público, a majoração dos encargos do contratado advinda de alteração unilateral do contrato não implica o restabelecimento do equilíbrio econômico-fínanceiro inicial.
D) A responsabilidade do contratado pela reparação ou correção dos vícios encontrados no objeto contratado somente ocorrerá se houver previsão expressa nesse sentido no contrato firmado entre a administração pública e o fornecedor.
Resposta: Letra A
Plano de Aula: Contratos Administrativos - Parte II.
DIREITO ADMINISTRATIVO I - CCJ0010
Título
Contratos Administrativos - Parte II.
Número de Semana de Aula
11 
Tema
Contratos Administrativos - Parte II.
Objetivos
O aluno deverá ser capaz de:
- Entender o funcionamento da inexecução e revisão contratual;
- Identificar a espécie de álea extraordinária ao lado da alteração unilateral do contrato, o "Fato do Príncipe";
- Compreender a Teoria da Imprevisão e interferências imprevistas e a necessidade de se manter o equilíbrio financeiro do contrato;
- Compreender as formas de extinção dos contratos e identificar as possíveis sanções aplicáveis aos contratantes.
Estrutura do Conteúdo
5. Formalização e Execução do Contrato Administrativo.  
      5.1. Formalização do Contrato;
      5.2. Cláusulas dos Contratos Administrativos;
      5.3. Exceptio Non Adimpleti Contractus;
      5.4. Execução do Contrato Administrativo.
6.   Garantias para a Execução do Contrato.
7.   Prazo, Prorrogação, Renovação e Reajuste Contratual.
8.   Revisão e Inexecução Contratual.
      8.1. "Fato do Príncipe";
      8.2. Teoria da Imprevisão;
      8.3. Fato da Administração;
      8.4. Caso fortuito e Força Maior.
9.   Anulação do Contrato Administrativo.
10. Responsabilidade pela Execução do Contrato.
11. Direitos do Contratado. 
Aplicação Prática Teórica
Caso Concreto
(OAB-CESPE)
Determinada prefeitura assinou, com um empreiteiro, contrato administrativo que visava à execução de uma obra de implantação de rede de saneamento em bairros da cidade. No curso da obra, ocorreram problemas que provocaram danos a diversas residências, por culpa exclusiva do empreiteiro, em razão da não-adoção de providências e medidas previstas no contrato. Nessa situação, a responsabilidade pelo ressarcimento dos danos é apenas do contratado, ou o município também tem responsabilidade primária e solidária? Fundamente sua resposta.
Resposta: Considerando o cometimento de danos por total desídia contratual do contratado prevalecerá o disposto no art. 70, sendo aplicável a chamada responsabilidade subjetiva, devendo assim ser demonstrado sua culpa ou dolo, respondendo o Poder Público contratante a partir da insolvência do contratado de forma subsidiária não podendo nas condições do presente caso ser invocada responsabilidade primária ou solidária deste. Vale ainda acrescentar em sede ilustrativa à matéria que mesmo que contratada a empresa em sendo o dano causado de forma imprevisível ou por natureza da obra em si imposta pelo Poder Público correria o entendimento da responsabilidade objetiva do Poder Público contratante. 
 
QUESTÃO  OBJETIVA
(OAB/Exame unificado - 2010.2)
Os motivos para rescisão determinada por ato unilateral e escrito da administração não incluem:
A) Razão de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento, justificada e determinada pela máxima autoridade da esfera administrativa a que está subordinado o contratante e exarada no processo administrativo a que se refere o contrato.
B) A supressão, por parte da administração, de obras, serviços ou compras, acarretando modificação do valor inicial do contrato além do limite previsto em lei,
C) A lentidão do cumprimento de uma obra, em que a administração comprove a impossibilidade da conclusão da obra, do serviço ou do fornecimento, nos prazos estipulados.
D) O atraso injustificado no início de obra, serviço ou fornecimento.
 Resposta: Letra B
Plano de Aula: Consórcio Público e Bens Públicos.
DIREITO ADMINISTRATIVO I - CCJ0010
Título
Consórcio Público e Bens Públicos.
Número de Semana de Aula
12 
Tema
Consórcio Público e Bens Públicos.
Objetivos
O aluno deverá ser capaz de:
- Entender que Estado pode dar aos bens integrantes do seu patrimônio diferentes destinações, desde que não seja contrária à Constituição Federal e atendam ao interesse da sociedade;
- Identificar as cláusulas exorbitantes em cada contrato administrativo, compreendendo sua inserção e sua importância;
- Analisar Conhecer, paralelamente, os institutos da afetação e da desafetação;
- Entender as características dos bens públicos, conforme a categoria que eles integram. 
- Entender os contratos administrativos e suas diferenças em relação aos contratos privados da Administração;
- Compreender o tema Consórcio Público.         
Estrutura do Conteúdo
1.   Origem.
2.   A Constitucionalidade da Lei.
3.   A Análise do Art. 241 da Constituição Federal com Redação dada pela EC 19/98.
4.   A Igualdade Jurídica.
5.   A Composição Heterogênea do Consórcio Público.
6.   Gestão Associada de Serviço Público.
7.   A Composição de Uma Nova Pessoa Jurídica.
8.   O Cumprimento das Cláusulas pelos Partícipes: da Opção à Obrigatoriedade.
9.   A Retirada do Ente do Consórcio Público.
10. A Necessidade de Autorização Legislativa para Celebrar o Consórcio.
11. A Personalidade Jurídica do Consórcio Público.
12. A Materialização dos Atos dos Consórcios Públicos.
13. Admissão de Pessoal.
14. Exigibilidade de Licitação
15. Competência.
16. A Análise dos Principais Instrumentos Criados pela Lei nº 11.107/05.
17. Protocolo de Intenções.
18. Contrato de Rateio.
19. Contrato de Programa.
 
Bens Públicos
1.   Introdução.
      1.1. Domínio Público;
      1.2. Domínio Eminente.
2.   Conceito.
3.   Classificação.
4.   Afetação e Desafetação.
5.   Regime Jurídico.
      5.1. Alienabilidade Condicionada;
      5.2. Impenhorabilidade;
      5.3. Imprescritibilidade.
6.   Aquisição.
7.   Forma de Aquisição. 
8.   Gestão dos Bens Públicos.
9.   Formas de Uso.   
10.  Alienação.
11.  Instrumentos Específicos. 
Aplicação Prática Teórica
CASO CONCRETO
(OAB-CESPE)
O Município de General Severiano, impossibilitado de honrar com seus compromissos financeiros oriundos de um contrato administrativo, propõe pagar parte do contrato transferindo ao contratado imóvel público destinado à escola municipal. Instado a se manifestar nos autos, você, na qualidade de Procurador municipal, opine a respeito dos seguintes questionamentos, de forma fundamentada e indicando os respectivos dispositivos legais: 
a) É possível ao Poder Públicoalienar bens imóveis desta natureza?
Resposta: Não há como prosperar tal pretensão do poder público municipal isto porque trata-se de bem público especial, sendo este plenamente inalienável conforme art. 100 do CCB/2002.
b) Em sendo bem dominical, seria possível este tipo de negócio? Mediante o cumprimento de quais exigências legais?
Resposta: Considerando a dação em sede de bens dominicais seria esta possível desde que atendidos os requisitos do artigo 17, I, “a” da Lei nº 8.666/1993, devendo restar claramente demonstrado a razão de interesse público à avaliação do imóvel e a autorização legislativa a esse respeito.
 
QUESTÃO  OBJETIVA
(OAB/Exame unificado-2010.1)
O bem imóvel público de uso especial:
A) somente poderá ser hipotecado em ação de execução de sentença proposta contra 
o Estado; 
B) poderá ser entregue pela Administração como dação em pagamento, desde que previamente desafetado da destinação originária, através de lei, passando à categoria de bem dominical; 
C) poderá ser adquirido por usucapião extraordinário, devendo o cidadão comprovar o período de vinte anos de posse, na ação proposta para o reconhecimento de seu domínio; 
D) poderá ser adquirido por usucapião especial, devendo o cidadão demonstrar a boa fé e a destinação específica do bem; 
E) poderá ser penhorado para a satisfação de débito através da adjudicação do bem, por determinação judicial. 
Resposta: Letra B (17, I, “a” da Lei nº 8.666/1993)
Plano de Aula: Administração Pública. Administração Direta e Indireta. Estrutura, composição e princípios.
DIREITO ADMINISTRATIVO I - CCJ0010
Título
Administração Pública. Administração Direta e Indireta. Estrutura, composição e princípios.
Número de Semana de Aula
13 
Tema
Administração Pública. Administração Direta e Indireta. Estrutura, composição e princípios.
Objetivos
O aluno deverá ser capaz de:
 - Compreender a dinâmica e estruturação da Administração Pública Brasileira, conforme estabelecido pela Constituição de 1988;
- Identificar os setores que compõem a estrutura da Administração Pública Brasileira;
- Contextualizar as autarquias no cenário juspolitico brasileiro;
- Compreender as peculiaridades do regime jurídico aplicável às autarquias;
- Identificar as diversas formas de autarquias, conforme disposto no regime público nacional;
- Solucionar questões relativas às características autárquicas.
Estrutura do Conteúdo
Administração Pública Direta e Indireta              
1.   Noções Introdutórias.
2.   Federação e Autonomia.
3.   Administração Pública.
4.   Organização Administrativa: Centralização e Descentralização.
5.   Princípios Regedores da Administração Pública.
 
Administração Direta
1.   Conceito.
2.   Natureza da Função.
3.   Composição.
Autarquias
1.   Introdução.
2.   Conceito.
3.   Referências Normativas.
4.   Personalidade Jurídica.
5.   Criação, Organização e Extinção.
6.   Objeto.
7.   Patrimônio.           
8.   Pessoal.
9.   Controle judicial.
10. Foro dos litígios judiciais.
11. Atos e contratos.
12. Responsabilidade Civil.
13. Prerrogativas Autárquicas.
14. Agências Autárquicas Reguladoras e Executivas.
15. Associações Públicas.
Aplicação Prática Teórica
CASO CONCRETO
 
 
(OAB) 
A Câmara Legislativa do Município de Glorioso promulgou Emenda à Lei Orgânica municipal incluindo entre as atribuições privativas da referida Casa Parlamentar a escolha e aprovação, por voto secreto, após arguição pública, dos presidentes de todas as entidades que integram a Administração Pública Indireta do Município. O Prefeito determina a arguição de inconstitucionalidade da Emenda. Analise a constitucionalidade do referido dispositivo legal, à luz dos princípios que regem a atuação da Administração Pública Indireta e do regime jurídico das estatais.
Resposta: Faz-se provável que o respectivo órgão especial ao analisar tal situação entenderá por total analogia ao art. 52, III, “d” do texto constitucional, que junto ao pensamento neste sentido o STF, poderá o Legislativo invocar mediante legalidade expressa um poder de aprovação, enquanto que a escolha deve perdurar nas mãos do chefe do Poder Executivo. A este respeito vale citar a ADI 1.642/MG, relator Eros Grau.
 
QUESTÃO  OBJETIVA
(FGV/ OAB/Exame unificado-2010.1)
Não é uma característica comum às entidades da Administração Indireta:
A) criação e extinção por lei
B) controle interno pelo Poder Executivo.
C) desempenho de atividade de natureza econômica.
D) contratação de obras e serviços mediante licitação pública. 
E) exigência de prévio concurso público para ingresso de pessoal efetivo.
Resposta: Letra B
 
Plano de Aula: Administração Indireta
DIREITO ADMINISTRATIVO I - CCJ0010
Título
Administração Indireta
Número de Semana de Aula
14 
Tema
Administração Indireta: Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista. Fundações Públicas. Outras Pessoas Jurídicas Vinculadas ao Estado.
Objetivos
O aluno deverá ser capaz de:
- Contextualizar as Estatais no cenário juspolítico brasileiro;
- Entender as principais características do regime jurídico próprio das Estatais;
- Entender as diferenças entre as entidades privadas da Administração Pública Indireta, seu patrimônio, regime de seu pessoal e sua responsabilidade civil;
- Resolver as questões que versem sobre Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista.
- Solucionar questões que envolvam as Estatais. 
Estrutura do Conteúdo
Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista        
1.   Introdução.
2.   Conceito.
3.   Personalidade Jurídica.
4.   Criação e extinção.
      4.1. Subsidiárias.
5.   Objeto.
6.   Regime jurídico.
     6.1. Regime Tributário.
7.   Diferenças entre as Entidades.
8.   Patrimônio.
9.   Pessoal.
10. Atos e Contratos.
11. Falência e Execução.
12. Responsabilidade Civil.
 
Fundações Públicas
1.   Introdução.
2.   A Polêmica Sobre a Natureza Jurídica das Fundações.
3.   Característica fundamental.
4.   Objeto.
5.   Criação e Extinção.
6.   Regime Jurídico.
      6.1. Prerrogativas;
      6.2. Privilégios Tributários.
7.   Patrimônio.
8.   Pessoal.
9.   Controle.
10. Foro dos litígios.
11. Atos e Contratos.
12. Responsabilidade Civil.
 
Outras Pessoas Jurídicas Vinculadas ao Estado
1.   Introdução.
2.   Pessoas de Cooperação Governamental (Serviços Sociais Autônomos).
      2.1. Recursos Financeiros;
      2.2. Outros Aspectos do Regime Jurídico;
      2.3. Privilégios Tributários.
3.   Organizações Colaboradoras (ou Parceiras).
Aplicação Prática Teórica
CASO CONCRETO
(OAB/-CESPE)
Um indivíduo ingressou com ação de responsabilidade civil contra urna empresa pública que se dedica à exploração de atividade econômica, visando o ressarcimento de danos que lhe foram causados em virtude da má atuação da empresa. O autor alega que essa empresa, apesar de se constituir em pessoa jurídica de direito privado, é entidade integrante da administração pública, razão pela qual sua responsabilidade é objetiva, devendo a reparação ocorrer independentemente de ela ter agido com culpa ou dolo.
Na situação apresentada, é procedente a pretensão do autor da ação? Justifique a sua resposta.
Resposta: Ainda que seja de costume aplicar precocemente a responsabilidade objetiva do art. 37, § 6º quando incidir situação danosa advinda de entidade da administração indireta faz-se necessário ressaltar que a partir do entendimento jurisprudenciais do STF e das lições sobre o tema do professor Sérgio Cavalieri Filho, deverá ser dividido o universo de responsabilidade de duas maneiras, objetiva para as pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público e subjetiva para pessoas jurídicas de direito privado exercentes de atividades econômicas como no presente caso.
Recurso extraordinário nº 262651/SP.
Art. 37 §6º CRFB 88 : As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regressocontra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
  QUESTÃO OBJETIVA
(OAB / FGV-2010)
No direito brasileiro, existem duas diferenças fundamentais entre as sociedades de economia mista e as empresas públicas. Assinale a alternativa que explicita essas diferenças.
A) composição do capital e forma jurídica
B) personalidade jurídica e forma de extinção.
C) forma jurídica e controle estatal
D) forma de criação e personalidade jurídica. 
E) controle estatal e composição do capital.
Resposta: Letra A
Plano de Aula: Serviços Públicos.
DIREITO ADMINISTRATIVO I - CCJ0010
Título
Serviços Públicos.
Número de Semana de Aula
15 
Tema
Serviços Públicos.
Objetivos
O aluno deverá ser capaz de:
- Compreender a noção de serviço público como uma das atividades do Estado, a fim de oferecer comodidades e utilidades à coletividade;
- Identificar as modalidades e espécies de serviços públicos existentes, sua titularidade e seus princípios;
- Identificar os usuários dos serviços públicos e a forma de remuneração;
- Entender a sistemática de execução dos serviços públicos, de forma direta e indireta;
- Perceber a tendência de aproximar a sociedade organizada do Estado, a fim de conferir-lhe a execução de alguns serviços públicos não exclusivos. 
Estrutura do Conteúdo
1.   Introdução.
2.   Conceito.
3.   Características.
4.   Classificação.
      4.1. Serviços Delegáveis e Indelegáveis;
      4.2. Serviços Administrativos e de Utilidade Pública;
      4.3. Serviços Coletivos e Singulares;
      4.4. Serviços Sociais e Econômicos.
5.   Titularidade.
      5.1. Competência, Regulamentação e Controle.
6.   Princípios.
      6.1. Princípio da Generalidade;
      6.2. Princípio da Continuidade;
      6.3. Princípio da Eficiência;
      6.4. Princípio da Modicidade.
7.   Remuneração.
8.   Usuários.
      8.1. Direitos;
      8.2. Deveres.
 
Execução do Serviço
1.   Execução Direta.
2.   Execução Indireta.
      2.1. Noção;
      2.2.  Descentralização;
              2.2.1. Delegação Legal;
             2.2.2. Delegação Negocial: Particulares em Colaboração.
3.   Novas Formas de Prestação de Serviços Públicos.
      3.1. Desestatização e Privatização;
      3.2.  Gestão Associada;
      3.3.  Regimes de Parceria;
              3.3.1.  Regime de Convênios Administrativos;
             3.3.2.  Regime dos Contratos de Gestão (as Organizações Sociais).
             3.3.3. Gestão por Colaboração (Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público). 
Aplicação Prática Teórica
CASO CONCRETO 
(OAB/CESPE)
O Prefeito De Caxapó-mirim do Norte decidiu aprimorar o sistema de iluminação de vias públicas da cidade. Para isso, precisou abandonar o plano de construção do futuro e único Hospital Público, já que não haveria verba suficiente para desenvolver os dois projetos. Os moradores ficaram revoltados com a escolha do único trecho agraciado com os postes de iluminação: o trecho compreendia a saída da estrada principal da região e a estrada secundária que se dirigia exclusivamente à Fazenda do Prefeito, não beneficiando nenhum outro morador da localidade.
Pergunta-se:
1) O administrador agiu corretamente? Explique.
Resposta: Faz-se latente o abuso de poder na conduta adotada pelo respectivo agente político, isto porque de forma deveras ofensiva abandonou completamente o interesse público vislumbrando seus interesses pessoais o que demonstra verdadeiro desvio da finalidade pública.
2) Ele poderia paralisar uma obra em detrimento da outro hospital em outra região? Explique.
Resposta: Apesar do abuso anteriormente descrito, apesar de que se diga que em situações normais o prefeito poderá sim paralisar uma obra em curso em função de outra também voltada pra interesse público relevante desde que adequadamente realizada chamada ponderação de subjetiva de valores, quanto mais em se tratando de conflitos entre interesses públicos.
3) O Poder Judiciário pode evitar a paralisação da primeira obra? Pode evitar a construção da segunda obra? 
Resposta: É preciso que se diga prontamente que ao Poder Judiciário cabe tão somente o controle da legalidade por esta razão aquilo que se desenhar como simples mérito administrativo não poderá ser afetado por tal controle.
 
QUESTÃO OBJETIVA
(OAB/FGV) Assinale V (verdadeiro) ou F (falso). Marque a sequência correta: 
A) os serviços uti universi são aqueles que a Administração presta sem ter usuários determinados, para atender à coletividade no seu todo, como os de polícia;
B) os serviços industriais não produzem renda para quem os presta, são indivisíveis, geralmente cobrados por imposto;
C) os serviços uti singuli são os que têm usuários determinados e utilização particular mensurável para cada destinatário, não podendo ser remunerados por imposto;
D) os serviços uti universi são mantidos por imposto, taxa e preço público.
 
A)    V V F F;
B)    V F V V;
C)    F F V F;
D)    V F V F.
Resposta: Letra D
A) Verdadeira
B) Falso
C) Verdadeira
D) Falso
 
Plano de Aula: Concessões e Permissões de Serviços Públicos.
DIREITO ADMINISTRATIVO I - CCJ0010
Título
Concessões e Permissões de Serviços Públicos.
Número de Semana de Aula
16 
Tema
Concessões e Permissões de Serviços Públicos.
Objetivos
O aluno deverá ser capaz de:
- Compreender a concessão de serviço público como medida de participação da sociedade na execução de determinados serviços públicos não exclusivos do Estado;
- Entender a dinâmica contratual das concessões, sua natureza jurídica e modalidades, bem como suas diferenças em relação às permissões.
- Compreender a política tarifária que rege as concessões;
- Identificar os encargos do concessionário e do Poder Concedente;
- Entender as diversas modalidades de extinção das concessões de serviço público e suas peculiaridades. 
Estrutura do Conteúdo
Concessão e Permissão de Serviços Públicos   
1.   Introdução.
2.   Fontes Normativas.
3.   Concessão dos Serviços Públicos (Concessão Comum).
      3.1. Modalidades.
1.      Concessão de Serviço Público Simples.
1.1.   Conceito;
1.2.   Objeto.
2.      Concessão de Serviço Público Precedida de Execução de Obra Pública.
3.      A Relação Contratual.
4.      A Supremacia do Concedente.
5.      A Natureza do Concessionário e do Concedente.
6.      Concessão a Empresas Estatais.
7.      Exigência de Licitação.
8.      Mutabilidade.
9.      Política Tarifária.
10.  Análise do Pacto de Concessão.
11.  Encargos do Concedente.
12.  Encargos do Concessionário.
13.  Direitos e Obrigações dos Usuários.
14.  Prazo da Concessão.
15.  Intervenção na Concessão.
16.  Extinção e suas conseqüências jurídicas.
17.  Concessões Anteriores.
18.  Controle dos Serviços Concedidos.
 
 Permissão de Serviços Públicos
1.      Conceito e Objeto.
2.      Natureza Jurídica.
3.      Diferença entre Concessão e Permissão.
4.      A Permissão Condicionada.
5.      Referências Constitucionais.
6.      Responsabilidade Civil.
7.      Aplicação das Regras Idênticas às das Concessões.
8.      Extinção.
9.   Autorização.
 
Concessão Especial de Serviços Públicos (Parcerias público-privadas)
1.      Introdução.
2.      Conceito de natureza jurídica.
3.      Modalidades e incidência normativa.
4.      Objeto.
5.      Características e diretrizes.
6.      Cláusulas essenciais, não-essenciais e vedações.
7.      Contraprestação e garantias.
8.      Sociedade de propósito específico.
9.      Licitações. 
Aplicação Prática Teórica
CASO CONCRETO 
(OAB / CESPE)
Em 30/8/2010, Jairo trafegava de bicicleta por uma rua de Goiânia - GO, no sentido da via. Na pista da direita, quando foi atropelado por um ônibus de uma concessionária do serviço público de transporte urbano de passageiros, em razão de uma manobra brusca feita pelo motorista do coletivo. Jairo morreu na hora. A mãe do ciclista procurou escritório de advocacia, pretendendo responsabilizar o Estado pelo acidente que resultou na morte de seu filho.
Em face dessa situação hipotética, discorrasobre a pretensão da mãe de Jairo, estabelecendo, com a devida fundamentação, as diferenças e (ou) semelhanças entre a responsabilidade civil do Estado nos casos de dano causado a usuários e a não usuários do serviço público.
Resposta: Ainda que não tenha visto, o entendimento mais recente do STF unifica quando do evento danoso no cenário da responsabilidade objetiva do art. 37, § 6º não só o usuário direto como também aqueles indiretos correlatos como no presente caso, assim a partir do nexo causal inequívoco narrado no evento em tela deverá a delegatária de serviço público responder junto aos herdeiros. Cabe ainda citar a fim de fortalecer a tese reparatória o art. 25 da lei 8.987/1995.
 
QUESTÃO OBJETIVA
(OAB/FGV)
Sobre a extinção da concessão de serviço público e à vista do disposto na Lei no 8.987/95, é correto afirmar: 
A) a caducidade será declarada mediante decreto do poder concedente, independentemente de prévia indenização;
B) a encampação far-se-á mediante lei autorizada, independentemente de prévia indenização;
C) a caducidade será declarada mediante lei autorizativa, assegurada pela prévia indenização;
D) a anulação não se inclui entre as formas de extinção da concessão.
Resposta: Letra A (art. 38,§ 5º da lei 8987/1995)

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