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ntd 6 01 2a edicao novembro 2014

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NORMA TÉCNICA
DE DISTRIBUIÇÃO
 
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA 
EM TENSÃO SECUNDÁRIA A UNIDADES 
CONSUMIDORAS INDIVIDUAIS E 
DIRETORIA DE ENGENHARIA
SUPERINTENDÊNCIA DE PLANEJAMENTO E PROJETOS
GERÊNCIA DE NORMATIZAÇÃO E TECNOLOGIA
 
 
 
NORMA TÉCNICA
DE DISTRIBUIÇÃO
 
NTD - 6.01 
 
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA 
EM TENSÃO SECUNDÁRIA A UNIDADES 
CONSUMIDORAS INDIVIDUAIS E 
AGRUPADAS 
 
 
 
2ª EDIÇÃO 
 
NOVEMBRO - 2014 
 
 
DIRETORIA DE ENGENHARIA 
SUPERINTENDÊNCIA DE PLANEJAMENTO E PROJETOS
GERÊNCIA DE NORMATIZAÇÃO E TECNOLOGIA
NORMA TÉCNICA 
DE DISTRIBUIÇÃO 
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA 
EM TENSÃO SECUNDÁRIA A UNIDADES 
CONSUMIDORAS INDIVIDUAIS E 
SUPERINTENDÊNCIA DE PLANEJAMENTO E PROJETOS 
GERÊNCIA DE NORMATIZAÇÃO E TECNOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FICHA TÉCNICA 
 
 
 
Coordenação: Jildésio Souza Beda 
 
 
 Participantes: Arnon Reis de Medeiros, Ivan Oliveira 
Araújo, Celso Nogueira da Mota, Jildésio 
Souza Beda, José Barbosa Araújo, José Ivaí 
dos Reis, Kamila Franco Paiva, Magno 
Eustáquio Galdino e Wagner Honorato 
 
 
 
2ª Edição: Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão 
Secundária a Unidades Consumidoras 
Individuais 
 
 
Colaboradores: Kamila Franco Paiva 
 
 
 
GRNT - Gerência de Normatização e Tecnologia 
FAX: 3465-9330 
Fone: 3465-9291 
 
 
 
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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundár ia a 
Unidades Consumidoras Individuais e Agrupadas 
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NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO 
 
NTD – 6.01 NOV/2014 
 
 
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO 
SECUNDÁRIA A UNIDADES CONSUMIDORAS INDIVIDUAIS E 
AGRUPADAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundár ia a 
Unidades Consumidoras Individuais e Agrupadas 
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SUMÁRIO 
1. OBJETIVO ................................................................................................................................................. 3 
2. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................... 3 
3. NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES ................................................................................. 4 
4. LISTA DE SIGLAS ....................................................................................................................................... 6 
5. DEFINIÇÕES .............................................................................................................................................. 8 
6. CAMPO DE APLICAÇÃO .......................................................................................................................... 17 
7. CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO ................................................................................................ 18 
8. RESPONSABILIDADES DO CONSUMIDOR ................................................................................................ 29 
9. RESPONSABILIDADES DA CEB-D ............................................................................................................. 31 
10. MEDIÇÃO ............................................................................................................................................... 35 
12. LOCALIZAÇÃO DO PADRÃO DE ENTRADA DE ENERGIA ELÉTRICA ........................................................... 36 
13. CONDIÇÕES TÉCNICAS E DE SEGURANÇA ............................................................................................... 37 
14. ATENDIMENTO A MEDIÇÕES AGRUPADAS COM CAIXAS METÁLICAS ..................................................... 57 
15. CONDIÇÕES GERAIS PARA O FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA A UNIDADES CONSUMIDORAS 
ATENDIDAS POR MEDIÇÃO AGRUPADA LIGADA EM REDE DE DISTRIBUIÇÃO AÉREA ALIMENTADA POR 
TRANSFORMADOR MONOFÁSICO .......................................................................................................... 61 
16. PADRÃO DE ENTRADA DE ENERGIA ELETRICA COM O USO DE CAIXAS DE POLICARBONATO ................. 63 
17. ORIENTAÇÕES TÉCNICAS ........................................................................................................................ 64 
18. VISTORIA ................................................................................................................................................ 65 
19. CONTROLE DE QUALIDADE DOS MATERIAIS ........................................................................................... 66 
20. INSPEÇÕES TÉCNICAS E DE SEGURANÇA NAS INSTALAÇÕES DAS UNIDADES CONSUMIDORAS .............. 73 
21. DETERMINAÇÃO DA CARGA INSTALADA E DEMANDA ........................................................................... 75 
TABELAS ......................................................................................................................................................... 79 
DESENHOS .................................................................................................................................................... 111 
 
 
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1. OBJETIVO 
 
Estabelecer os critérios e padrões para o fornecimento de energia elétrica e fixar os 
requisitos mínimos para a construção, reforma ou adequação do padrão de entrada 
de unidades consumidoras individuais ou agrupadas, com medição direta até 100 A, 
atendidas em tensão secundária de distribuição, localizadas na área de concessão 
da CEB-D. 
 
2. INTRODUÇÃO 
 
Na constante busca da melhoria de seus serviços e a satisfação do consumidor, a 
CEB Distribuição - CEB-D elaborou esta Norma Técnica de Distribuição – NTD para 
uso de consumidores, arquitetos, engenheiros, técnicos e eletricistas, com vistas à 
construção, reforma ou adequação do padrão de entrada de unidade consumidora. 
 
Nesta revisão, foram abordados aspectos de qualidade, segurança, novas 
tecnologias e custos compatíveis. 
 
Criticas e sugestões poderão ser enviadas para o aprimoramento desta NTD. Para 
tanto, solicitamos citar a referência, página, capítulo, parágrafo, desenho e/ou 
anexo, enviando o seu comentário para o seguinte endereço eletrônico: 
grnt@ceb.com.br. 
 
Os casos não previstos nesta NTD deverão ser submetidos à CEB-D, por meio de 
solicitação encaminhada ao endereço eletrônico acima, para apreciação e resposta 
no prazo máximo de 30 (trinta) dias. A área técnica da CEB-D responsável por esta 
NTD é a Gerência de Normatização e Tecnologia – GRNT. 
 
Os empregados e prestadores de serviços da CEB-D não estão autorizados a 
indicar aos consumidores, em qualquer meio de comunicação, nomes de 
profissionais da CEB-D e/ou autônomos e lojas de materiais elétricos para 
montagem dos padrões de entrada, bem como, fornecer cartões comerciais. Não 
devem prestar quaisquer tipos de serviços inerentes às atividades relacionadas à 
eletricidade, conforme previsto em norma interna da empresa: “COMPROMISSO 
ÉTICO DO EMPREGADO NAS RELAÇÕES DO TRABALHO”. 
 
A CEB-D disponibiliza aos consumidores interessados para consulta, em seu sítio 
eletrônico: www.ceb.com.br, uma relação com os nomes de profissionais 
cadastrados e capacitados para a montagem dos padrões de entrada especificados 
nesta Norma Técnica. 
 
Os empregados e prestadores de serviços da CEB-D não estão autorizados a 
receber pagamentos pelos serviços prestados. Se houver alguma cobrança a ser 
 
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feita pela CEB-D, ela será realizada na próxima fatura de energia elétrica e sempre 
com a autorização do consumidor. 
 
A CEB-D se reserva o direito
de alterar esta NTD sem prévio aviso. As alterações 
serão comunicadas por meio de jornal de grande circulação ou por outro veículo de 
comunicação, permitindo a adequada divulgação e orientação aos consumidores e 
fornecedores. 
 
3. NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 
 
3.1 Normas da Associação Brasileira de Normas Técni cas - ABNT 
 
• NBR-5410 “Instalações Elétricas de Baixa Tensão”, setembro de 2004. 
• ABNT-NBR-5597 “Eletroduto Rígido de Aço-Carbono com Revestimento Protetor 
com Rosca ANSI/ASME B1.20.1”, setembro de 2013 
• NBR-5598 “Eletroduto Rígido de Aço Carbono com Revestimento Protetor, com 
Rosca NBR-6414”, setembro de 2013. 
• NBR-8451-3 “Postes de Concreto Armado e Protendido para Redes de 
Distribuição e de Transmissão de Energia Elétrica - Parte 3: Ensaios Mecânicos, 
Cobrimento da Armadura e Inspeção Geral”, dezembro de 2011. 
• NBR8182 “Isolação Extrudada de Condutores PE ou XLPE para Tensões até 
0,6/1 kV”, outubro de 2011. 
• NBR-8451-4 “Postes de Concreto Armado e Protendido para Redes de 
Distribuição e de Transmissão de Energia Elétrica - Parte 4: Determinação da 
Absorção de Água”, dezembro de 2011. 
• NBR NM 247-3 “Cabos isolados com Policloreto de Vinila (PVC) para Tensões 
Nominais até 450/750V, Inclusive - Parte 3: Condutores isolados (sem cobertura) 
para Instalações Fixas (IEC 60227-3, MOD)”, fevereiro de 2002. 
• NBRNM280 “Condutores de Cabos Isolados (IEC 60228, MOD)”, março de 2011. 
• NBR 15820 “Caixa para Medidor de Energia Elétrica – Requisitos”, abril de 2010. 
• NBR-15465 “Sistemas de Eletrodutos Plásticos para Instalações Elétricas de 
Baixa Tensão - Requisitos de Desempenho”, agosto de 2008. 
• NBR-6249 “Isoladores de Porcelana ou Vidro Tipo Roldana”, setembro de 2001. 
• NBR-6323 “Aço ou Ferro Fundido – Revestimento de Zinco por Imersão a 
Quente”, novembro de 2007. 
• NBR-6591 “Tubo de Aço Carbono com Costura, de Seção Circular, Quadrada, 
Retangular e Especiais para Fins Industriais”, julho de 2008. 
• ABNT NBR 6916 “Ferro fundido nodular ou ferro fundido com grafita esferoidal – 
Especificação”, outubro de 1981; 
• NBR-8159 “Ferragens Eletrotécnicas, para Redes Aéreas, Urbanas e Rurais de 
Distribuição de Energia Elétrica – Formatos, Dimensões e Tolerâncias”, abril de 
1984. 
 
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• NBR-8451-1 “Postes de Concreto Armado e Protendido para Redes de 
Distribuição e de Transmissão de Energia Elétrica - Parte 1: Requisitos”, 
dezembro de 2011. 
• NBR-8451-2 “Postes de Concreto Armado e Protendido para Redes de 
Distribuição e de Transmissão de Energia Elétrica - Parte 2: Padronização de 
Postes para Redes de Distribuição de Energia Elétrica”, janeiro de 2013. 
• NBRNM60898 “Disjuntores para Proteção de Sobrecorrentes para Instalações 
Domésticas e Similares (IEC 60898:1995, MOD)”, julho de 2004. 
• NBR-10676 “Fornecimento de Energia a Edificações Individuais em Tensão 
Secundária – Rede de Distribuição Aérea” – Padronização, fevereiro de 2011. 
• NBR 13570 “Instalações elétricas em locais de afluência de público – Requisitos 
específicos”, fevereiro de 1996. 
• NBR-13571 – “Haste de Aterramento Aço-Cobreada e Acessórios”, fevereiro de 
1996. 
• NBR-15715 “Sistemas de dutos corrugados de polietileno (PE) para infraestrutura 
de cabos de energia e telecomunicações – requisitos”, junho de 2009. 
 
3.2 Normas e Resoluções ANEEL 
 
• Resolução Normativa n° 414 de 09 de setembro de 2010. 
• Resolução Normativa n° 395 de 15 de dezembro de 2009. 
• Sistema Elétrico Nacional – Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica – 
PRODIST – Módulo 8 – Qualidade da Energia Elétrica – Janeiro/2010. 
 
3.3 Relação de outras Normas e Instruções Normativa s da CEB-D 
 
• EMD 03.005 – Cabos de Alumínio Multiplexados Coloridos(auto-sustentados de 
0,6/1,0 kV). 
• EMD 08.032 – Haste de Aterramento de Aço Cobreada com Conector Tipo Cunha 
– Cobre Estanhado. 
• NTD 1.02 “Critérios para Projeto de Redes Aéreas Urbanas”, setembro e 2002. 
• NTD-1.04 “Critérios de Projeto e Padrões de Construção de Rede de Distribuição 
Subterrânea”, fevereiro de 2014. 
• NTD 2.02 “Padrão de Construção de Rede Aérea Urbana”. 
• NTD 2.03 “Ligação de Equipamentos de Medição”. 
• NTD 2.04 “Padrões de Conexão de RDA”, julho de 2013. 
• NTD 2.05 “Padrão de Construção de RD com Cruzeta de Madeira”. 
• NTD 2.06 “Padrões Básicos de Montagem de Redes Aéreas Protegidas, 15 kV, 
com Espaçadores”, agosto de 2011. 
• NTD 3.06 “Padrão de Caixas de Medição, Proteção e Derivação para Medição 
Individual e Agrupada”, julho de 2012. 
 
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• NTD 3.49 “Caixas em Policarbonato para Caixas de Medição e Proteção”, julho de 
2013, julho de 2013. 
• NTD 6.02 “Serviços por Particulares na Área Rural”, maio de 1999. 
• NTD 6.03 “Fornecimento de Energia Elétrica a Unidade Consumidora Rural 
Irrigante”. 
• NTD 6.05 “Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição 
– 13,8 kV”, agosto de 2013. 
• NTD 6.07 “Fornecimento em Tensão Secundária de Distribuição – Prédios de 
Múltiplas Unidades”, julho de 2011. 
• NTD-6.09 “Requisitos para a Conexão de Acessantes ao Sistema de Distribuição 
CEB-D – Conexão em Baixa e Média Tensão”, dezembro de 2012. 
• NTD 8.02 “Critérios para Fornecimento de Energia Elétrica a Permissionários”. 
• IND 001/2011 “Procedimentos para Energização de Unidades Consumidoras”, 
junho de 2013. 
• IND-003/2012“Procedimentos para o Atendimento por meio de Instalação de 
Infraestrutura Básica de Energia Elétrica à Painéis Luminosos Localizados em 
Áreas Públicas”, agosto de 2012; 
• IND-008/2011 “Requisitos Específicos para Aceitação de Ramal Subterrâneo em 
Via Pública, Conforme Art. 14 da Res. 414 da ANEEL”, dezembro de 2011. 
 
4. LISTA DE SIGLAS 
 
SIGLA DESCRIÇÃO 
A Ampère 
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas 
ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica 
ART Anotação de responsabilidade técnica 
AQ2 Codificação que indica o tipo de influência externa às 
descargas atmosféricas indiretas 
B Medição bifásica 
B1 Medição bifásica com disjuntor de 35 A 
B2 Medição bifásica com disjuntor de 50 A 
CB 1 
Caixa de passagem para condutores de baixa tensão da 
rede de distribuição subterrânea 
cm Centímetro 
CNPJ Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica 
CONMETRO Conselho Nacional de Metrologia e Qualidade Industrial 
cos ϕ Fator de potência 
CPF Cadastro de Pessoa Física 
CREA Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura 
cv Cavalo-vapor 
D Demanda 
DPS Dispositivo de proteção contra surtos 
E Ponto de entrega 
 
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EMD Especificação Técnica de Materiais e Equipamentos da 
Distribuição 
F Condutor fase 
FD Fator de demanda 
FDV Ficha de vistoria 
Fs Fatr de simultaneidade 
Fu Fator de utilização 
GDF Governo do Distrito Federal 
Hz Hertz 
IEC Comissão Internacional de Eletrotécnica 
In Corrente nominal de descarga para DPS 
INMETRO 
Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade 
Industrial 
IT 
Esquema de aterramento com isolação de todas as partes 
vivas e massas da instalação elétrica diretamente 
aterradas 
kV Quilovolt 
kVA Quilovolt-ampère 
kvarh Quilovolt-ampère-reativo-hora 
kW Quilowatt 
kWh Quilowatt-hora 
M Medição monofásica 
m Metro 
M1 Medição monofásica com disjuntor de 35 A ou tipo de caixa 
de medição monofásica 
M2 Medição monofásica com disjuntor de 50 A 
MA Medição agrupada 
mm Milímetro 
mm² Milímetro quadrado 
MT 2/1 Caixa de derivação para medição agrupada 
MT 3/2 Caixa de derivação para medição agrupada 
η Rendimento de motor 
N Condutor neutro 
NBR Normas Brasileiras
editadas pela ABNT 
NTD Norma Técnica de Distribuição 
NEMA 
Associação Americana de Fabricantes de Produtos 
elétricos 
P1 Tipo de caixa de medição polifásica 
PA1 Poste de aço de 5 m e espessura de chapa 2,25 mm 
PA-1A Poste de aço padrão econômico de 5 m e espessura de 
chapa 2 mm 
PA-1B 
Poste de aço padrão econômico de 7 m e espessura de 
chapa 2 mm 
PA2 Poste de aço de 5 m e espessura de chapa 5 mm 
PA3 Poste de aço de 7 m e espessura de chapa 2,25 mm 
PA4 Poste de aço de 7 m e espessura de chapa 5 mm 
PC Padrão de entrada do consumidor 
 
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PE Condutor de proteção 
PT1 Pontalete para fixação de ramal de ligação monofásico ou 
bifásico 
PT2 Pontalete para fixação de ramal de ligação trifásico 
PVC Cloreto de polivinila 
QDP Quadro de distribuição principal 
T Medição trifásica 
T1 Medição trifásica com disjuntor de 35 A 
T2 Medição trifásica com disjuntor de 50 A 
T3 Medição trifásica com disjuntor de 70 A 
T4 Medição trifásica com disjuntor de 100 A 
TN 
Esquema de aterramento com um ponto da alimentação 
diretamente aterrado e massas da instalação elétrica 
ligadas a este ponto 
TT 
Esquema de aterramento com um ponto da alimentação e 
massas da instalação elétrica diretamente aterrados 
UC Unidade consumidora 
Uc Máxima tensão de operação contínua para DPS 
V Volt 
W Watt 
 
 
5. DEFINIÇÕES 
 
5.1. Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL 
Órgão responsável pela fiscalização do setor elétrico que representa o poder 
concedente. 
 
5.2. Anotação de Responsabilidade Técnica – ART 
Instrumento formal, instituído pela Lei nº 6.496/1977, que permite aos profissionais 
de engenharia registrarem contratos profissionais, junto ao Conselho Regional de 
Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREA da jurisdição onde os serviços serão 
executados, devendo esses registros estarem em conformidade com a habilitação 
anotada na respectiva carteira do profissional pelo CREA e com a regulamentação 
emanada do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CONFEA . 
A anotação é registrada por intermédio de um formulário próprio, fornecido pelo 
CREA. Nele são declarados os dados principais do contrato firmado entre os 
profissionais e seus clientes. Ela consiste numa súmula do contrato firmado entre o 
profissional e seu cliente, para execução de uma obra ou prestação de um serviço. 
Essa súmula fica registrada no CREA. 
 
5.3. Caixa de Derivação – MT 2/1 e MT 3/2 
Caixa destinada à execução das conexões do(s) condutor(es) de derivação, ramais 
de medidores e aterramento, para possibilitar a instalação da medição agrupada. 
 
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• MT 2/1 significa o tipo de caixa de derivação que possibilita a instalação de até 2 
(duas) caixas de medição monofásica e 1 (uma) caixa de medição polifásica, 
simultaneamente. 
• MT 3/2 significa o tipo de caixa de derivação que possibilita a instalação de até 3 
(três) caixas de medição monofásica e 2 (duas) caixas de medição polifásica, 
simultaneamente. 
 
5.4. Caixa de Passagem Subterrânea – CB1 
Caixa de passagem de uso exclusivo nos padrões de entrada atendidos pela CEB-D 
com rede de distribuição de baixa tensão subterrânea. São compartimentos 
enterrados com dimensões e materiais definidos e utilizados nos seguintes casos: 
 
a) mudança de direção do ramal subterrâneo; 
b) mudança do tipo de material dos dutos; e, 
c) ramal de ligação derivado de rede de distribuição subterrânea. 
 
5.5. Caixa de Proteção – CP 
Caixa destinada à instalação do dispositivo de proteção geral da entrada de serviço 
e seus acessórios no padrão de entrada com medição agrupada. 
 
5.6. Caixa para Medição e Proteção – M1 e P1 
Caixa destinada à instalação do medidor de energia elétrica e seus acessórios, bem 
como dos dispositivos de proteção. 
M1 significa o tipo de caixa de medição que possibilita a instalação de medidor 
monofásico – Caixa Metálica. 
P1 significa o tipo de caixa de medição que possibilita a instalação de medidor 
monofásico, bifásico ou trifásico – Caixa Metálica. 
 
5.7. Caixa para Medição e Proteção – P1-E 
Caixa de policarbonato, composta por corpo e tampa, destinada a acomodar 
medidor monofásico, bifásico ou trifásico de energia elétrica e demais acessórios, 
quando tratar-se de medição agrupada que seja necessária a instalação da caixa de 
proteção e derivação - CPD. 
 
5.8. Caixa de Medição e Proteção – P1-I 
Caixa de policarbonato, composta por corpo e tampa, destinada a acomodar 
medidor monofásico, bifásico ou trifásico de energia elétrica e demais acessórios, 
quando tratar-se de medição individual. 
Quando for necessária a instalação do sistema de combate a incêndio deverá ser 
agrupada a uma caixa de proteção e derivação – CPD e mais uma caixa de medição 
e proteção P1-I. 
 
 
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5.9. Caixa de Proteção e Derivação – CPD 
Caixa de policarbonato, composta por corpo e tampa, destinada à instalação do 
disjuntor de proteção geral, do dispositivo de proteção contra surto – DPS e dos 
barramentos de neutro, fases e equipotencialização do padrão de entrada com até 6 
medições agrupadas. 
 
5.10. Carga Instalada 
Soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade 
consumidora, em condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts 
(kW). 
 
5.11. Central de Teleatendimento 
Unidade composta por estrutura física e de pessoal adequadas, com objetivo de 
centralizar o recebimento de ligações telefônicas, distribuindo-as automaticamente 
aos atendentes, possibilitando o atendimento do solicitante pela distribuidora. 
 
5.12. Concessionária ou Permissionária 
Agente titular de concessão federal para prestar o serviço público de distribuição de 
energia elétrica. 
 
5.13. Condutor ou Barra de Derivação 
Conjunto de condutores ou barras instaladas internamente à caixa de derivação. 
Funciona como barramento para derivação dos condutores do ramal de medidor. 
 
5.14. Condutor de aterramento 
Condutor de proteção que liga o ponto de aterramento de uma caixa ou barra de 
aterramento principal ao eletrodo de aterramento. 
 
5.15. Condutor de Proteção 
Condutor destinado a interligar eletricamente massas, elementos condutores 
estranhos a instalação, terminal e/ou pontos de alimentação ligados à terra. 
 
5.16. Consumidor 
Pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, legalmente representada, que 
solicite o fornecimento, a contratação de energia ou o uso do sistema elétrico à 
distribuidora, assumindo as obrigações decorrentes deste atendimento à(s) sua(s) 
unidade(s) consumidora(s), segundo disposto nas normas e nos contratos. 
 
5.17. Contrato de Adesão 
O contrato de adesão é destinado a formalizar as relações entre a distribuidora e o 
responsável por unidade consumidora do grupo B, devendo ser encaminhado ao 
consumidor até a data de apresentação da primeira fatura subseqüente à solicitação 
de fornecimento. 
 
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5.18. Demanda 
Média das potências elétricas ativas ou reativas instantâneas solicitadas pela 
parcela da carga instalada em operação na unidade consumidora, durante um 
intervalo de tempo especificado. 
 
5.19. Edificações com Múltiplas Unidades Consumidor as 
Toda e qualquer construção de uso coletivo, horizontal e/ou vertical, constituída por 
mais de uma unidade consumidora, cujo consumo de energia elétrica das áreas 
comuns seja de responsabilidade do condomínio. 
 
5.20.
Eletroduto Corrugado 
Eletroduto fabricado em Polietileno de Alta Densidade – PEAD, na cor preta, de 
seção circular, corrugado, impermeável e que permita um elevado raio de curvatura, 
destinado à proteção mecânica de cabos subterrâneos de energia elétrica dos 
ramais de entrada e de saída subterrâneos. 
 
5.20.1. Acessórios para Eletroduto Corrugado de PEA D: 
 
a) tampão/terminal – peça de PEAD, de seção circular rosqueável, destinada ao 
tamponamento dos eletrodutos corrugados e acabamento na parede da caixa de 
passagem subterrânea; 
b) luva para conexão – peça de PEAD, de seção circular rosqueável, destinada a 
unir eletrodutos corrugados de mesmo diâmetro nominal; 
c) luva de transição de material – peça de PEAD, de seção circular rosqueável, 
destinada a unir eletroduto corrugado com outros eletrodutos de face lisa e 
mesmo diâmetro nominal; 
d) conexão para caixa metálica – peça de alumínio de seção circular, destinada à 
fixação do eletroduto corrugado em caixa metálicas; 
e) fita de vedação ou mastique – fita de vedação ou mastique com largura padrão 
e comprimento variável, destinada a vedação dos espaços vagos entre os 
eletrodutos e a conexão, impedindo a infiltração de agentes externos, garantindo 
assim a estanqueidade na emenda; 
f) fita de proteção ou filme de pvc – filme de pvc transparente aderente por 
sobreposição, destinada a proteção da fita de vedação ou mastique; 
g) fio guia – fio de aço galvanizado, fornecido no interior do eletroduto corrugado, 
destinado ao puxamento primário da corda ou cabo de aço. 
 
5.21. Eletroduto de PVC Rígido 
Eletroduto fabricado em Cloreto de Polivinila – PVC Rígido Rosqueável, na cor 
preta, de seção circular, lisa, com tratamento antichama e anti raio UV, classe A ou 
B, destinado à proteção mecânica de cabos de energia elétrica dos ramais de 
entrada e de saída aéreos, dos ramais de saída subterrâneo e dos ramais de saída 
 
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embutidos na parede em local de rede de distribuição aérea, bem como dos ramais 
de entrada e saída subterrâneo em local de rede de distribuição subterrânea. 
 
5.22. Eletroduto de Aço Carbono Zincado à Quente 
Eletroduto fabricado em Aço Carbono Rígido Galvanizado a Fogo pelo processo de 
imersão à quente, à prova de explosão, com ou sem costura, sem rebarbas interna, 
destinado à proteção mecânica de cabos de energia elétrica dos ramais de entrada 
e de saída aéreos ou subterrâneos, bem como do ramal de saída embutido na 
parede. 
 
5.23. Energia Elétrica Ativa 
Energia elétrica que pode ser convertida em outra forma de energia, expressa em 
quilowatts-hora (kWh). 
 
5.24. Energia Elétrica Reativa 
Energia elétrica que circula continuamente entre os diversos campos elétricos e 
magnéticos de um sistema de corrente alternada, sem produzir trabalho, expressa 
em quilovolt-ampère-reativo-hora (kvarh). 
 
5.25. Entrada de Serviço 
Conjunto de equipamentos, condutores e acessórios instalados a partir da rede de 
distribuição, abrangendo os ramais de ligação e entrada, proteção e medição. 
 
5.26. Fator de Carga 
Razão entre a demanda média e a demanda máxima da unidade consumidora, 
ocorridas no mesmo intervalo de tempo especificado. 
 
5.27. Fator de Demanda 
Razão entre a demanda máxima, num intervalo de tempo especificado, e a carga 
instalada na unidade consumidora. 
 
5.28. Fator de Potência – cos ϕϕϕϕ 
Razão entre a energia elétrica ativa e a raiz quadrada da soma dos quadrados das 
energias elétricas ativa e reativa, consumidas num mesmo período especificado. 
 
5.29. Fator de Simultaneidade – Fs 
Razão da demanda simultânea máxima de um conjunto de equipamentos ou 
instalações elétricas para a soma das demandas máxima individuais, ocorrida no 
mesmo intervalo de tempo especificado. 
 
5.30. Fator de Utilização – Fu 
Razão entre a potência efetivamente absorvida e a potência nominal. 
 
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5.31. Fatura de Energia Elétrica 
O contrato de adesão é destinado a formalizar as relações entre a distribuidora e o 
responsável por unidade consumidora do grupo B, devendo ser encaminhado ao 
consumidor até a data de apresentação da primeira fatura subseqüente à solicitação 
de fornecimento. 
 
5.32. Ficha de Vistoria – FDV 
Documento da CEB-D necessário para verificação dos itens a serem vistoriados 
antes da execução da ligação do padrão de entrada de energia, em conformidade 
com esta NTD e Orientação Técnica. Caso exista algum impedimento para a ligação 
do padrão de entrada de energia, este documento deverá ser assinado pelo 
vistoriador e entregue ao consumidor ou responsável para a devida correção das 
pendências assinaladas. 
 
5.33. Fita de Sinalização de Eletrodutos Subterrâne os 
Filme plástico de Polietileno de Baixa Densidade – PEBD, destinada à sinalização 
de eletrodutos dos ramais de entrada ou de saída subterrâneos em caso de futuras 
escavações. 
 
5.34. Fornecimento a Múltiplas Unidades Consumidora s 
Fornecimento de energia elétrica a mais de uma unidade consumidora e que dispõe 
de área de uso comum. 
 
5.35. Fornecimento à Unidade Consumidora Individual 
Fornecimento de energia elétrica a qualquer construção em imóvel constituído por 
uma única unidade consumidora. 
 
5.36. Grupo “B” 
Grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em tensão 
inferior a 2,3 kV, ou, ainda, atendidas em tensão superior a 2,3 kV e faturadas neste 
Grupo nos termos definidos pela ANEEL, caracterizado pela estruturação tarifária 
monômia e subdividido nos seguintes subgrupos: 
 
a) subgrupo B1 – residencial; 
b) subgrupo B2 – rural; 
c) subgrupo B3 – demais classes; e 
d) subgrupo B4 – Iluminação Pública. 
 
5.37. Inspeção 
Fiscalização do padrão de entrada da unidade consumidora, posteriormente à 
ligação, com vistas a verificar sua adequação aos padrões técnicos e de segurança 
da distribuidora, o funcionamento do sistema de medição e a confirmação dos dados 
cadastrais. 
 
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5.38. Limite de Propriedade 
Demarcações que separam a propriedade do consumidor da via pública e dos 
terrenos adjacentes de terceiros, obedecendo ao alinhamento designado pelos 
poderes públicos. 
 
5.39. Lote 
Terreno servido de infraestrutura básica cujas dimensões atendam aos índices 
urbanísticos definidos pelo plano diretor ou lei distrital para a zona em que se situe. 
 
5.40. Loteamento 
Subdivisão de gleba de terreno em lotes destinados à edificação, com aberturas de 
novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou 
ampliação das vias existentes, cujo projeto tenha sido devidamente aprovado pelo 
órgão público responsável, no Distrito Federal. 
 
5.41. Medição Agrupada – MA 
Padrão que agrupa medições de energia elétrica em um único local, constituído por, 
no máximo, 6 (seis) unidades consumidoras. 
 
5.42. Medição Direta 
Medição de energia efetuada através de medidores conectados diretamente aos 
condutores do ramal de entrada. Nesta NTD o atendimento à medição direta está 
limitado à corrente elétrica de 100 A. 
 
5.43. Medição Indireta 
Medição de energia efetuada com o auxílio de transformadores de corrente. 
 
5.44. Orientação Técnica 
Documento da CEB-D necessário para orientação do consumidor ou profissional 
contratado, que é entregue pelo vistoriador ao consumidor ou responsável, antes da 
montagem do padrão de entrada. 
 
5.45. Padrão de Entrada – PE 
Instalação elétrica compreendendo ramal de entrada, ramal de medidor, ramal de 
saída, poste particular ou pontalete, caixas padronizadas, dispositivo de proteção, 
eletrodo
de aterramento e ferragens, de responsabilidade do consumidor, constituída 
de forma a atender os requisitos de proteção, segurança e operação adequadas 
com vistas a viabilizar a ligação do padrão de entrada de energia à rede da 
concessionária. 
 
5.46. Participação Financeira do Consumidor 
Parcela do custo da extensão ou adequação da rede de distribuição até o ponto de 
entrega necessária para viabilizar o fornecimento de energia elétrica à unidade 
 
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consumidora e que deve ser paga pelo consumidor, na forma estabelecida na 
legislação. 
 
5.47. Pedido de Fornecimento 
Ato voluntário do interessado que solicita ser atendido pela concessionária no que 
tange à prestação de serviço público de fornecimento de energia elétrica, 
vinculando-se às condições regulamentares dos contratos respectivos. 
 
5.48. Policarbonato 
Tipo particular de polímero moldável, altamente resistente ao impacto, apresentando 
boa estabilidade dimensional, boas propriedades elétricas, boa resistência às 
intempéries e resistência à chama. 
 
5.49. Pontalete 
Suporte instalado no padrão de entrada da unidade consumidora, com a finalidade 
de elevar e fixar o ramal de ligação e de conduzir o ramal de entrada. 
 
5.50. Ponto de Entrega – E 
Ponto de conexão do sistema elétrico da distribuidora com as instalações elétricas 
da unidade consumidora, caracterizando-se como o limite de responsabilidade do 
fornecimento. 
 
5.51. Poste Particular Padrão Econômico 
Poste Padrão disponibilizado a critério da CEB-D, exclusivamente, para o 
Consumidor de Baixa Renda, com sua anuência, e instalado em sua propriedade, 
com a finalidade de elevar e fixar o ramal de ligação e acessórios. 
 
5.52. Poste Particular 
Poste instalado na propriedade do consumidor, com a finalidade de elevar e fixar o 
ramal de ligação e acessórios. 
 
5.53. Potência Disponibilizada 
Potência que o sistema elétrico da concessionária deve dispor para atender as 
instalações elétricas da unidade consumidora, segundo os critérios estabelecidos 
pela ANEEL. Em se tratando de unidade consumidora do Grupo “B”, refere-se à 
potência em kVA, resultante da multiplicação da capacidade nominal ou regulada, de 
condução de corrente elétrica do equipamento de proteção geral da unidade 
consumidora pela tensão nominal, observado,no caso de fornecimento trifásico, o 
fator específico referente ao número de fases. 
 
5.54. Potência 
Quantidade de energia elétrica solicitada na unidade de tempo e expressa em 
quilowatts (kW). 
 
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5.55. Ramal de Entrada 
Conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de entrega e o ponto 
de medição, sendo de propriedade do consumidor. 
 
5.56. Ramal de Ligação 
Conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de derivação da rede 
da concessionária e o ponto de entrega, sendo de propriedade da CEB-D. 
 
5.57. Ramal de Medidor 
Conjunto de condutores e acessórios instalados entre o condutor ou barra de 
derivação e a caixa para medição, sendo de propriedade do consumidor. 
 
5.58. Ramal de Saída 
Conjunto de condutores e acessórios instalados após a saída do medidor de energia 
elétrica, sendo de propriedade do consumidor. O Ramal de Saída pode ser: Aéreo, 
Embutido na Parede ou Subterrâneo. 
 
5.59. Religação 
Procedimento efetuado pela CEB-D com o objetivo de restabelecer o fornecimento 
de energia elétrica à unidade consumidora, por solicitação do mesmo consumidor 
responsável pelo fato que motivou a suspensão. 
 
5.60. Ressarcimento de Dano Elétrico 
Reposição do equipamento elétrico danificado, instalado em unidade consumidora, 
na mesma condição de funcionamento anterior à ocorrência constatada no sistema 
elétrico ou, alternativamente, indenização em valor monetário equivalente ao que 
seria necessário para fazê-lo retornar à referida condição, ou, ainda, substituição por 
equipamento equivalente. 
 
5.61. Solicitação de Fornecimento 
Ato voluntário do interessado na prestação do serviço público de fornecimento de 
energia ou conexão e uso do sistema elétrico da distribuidora, segundo disposto nas 
normas e nos respectivos contratos, efetivados pela alteração de titularidade de 
unidade consumidora que permanecer ligada ou ainda por sua ligação, que seja 
nova ou existente. 
 
5.62. Tensão de Atendimento 
Valor eficaz de tensão, obtido por meio de medição, podendo ser classificada em 
adequada, precária ou crítica, de acordo com a leitura efetuada. 
 
5.63. Tensão Nominal 
Valor eficaz de tensão pelo qual o sistema é designado. 
 
 
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5.64. Tensão Primária de Distribuição 
Tensão disponibilizada no sistema elétrico da concessionária com valores 
padronizados iguais ou superiores a 2,3 kV. 
 
5.65. Termo de Notificação de Irregularidade – TNI 
Documento da CEB-D necessário para notificação do consumidor, que é entregue 
pelo eletricista da CEB-D ou da prestadora de serviços ao consumidor ou 
responsável, quando for constatada irregularidade que comprometa a qualidade 
técnica ou de segurança do padrão de entrada ou da instalação elétrica da unidade 
consumidora. 
 
5.66. Tensão Secundária de Distribuição 
Tensão disponibilizada no sistema elétrico da concessionária com valores 
padronizados inferiores a 2,3 kV. 
 
5.67. Tipo de Fornecimento 
Tipo do padrão de entrada da unidade consumidora cujas características são 
estabelecidas em função da carga instalada e/ou da demanda de potência. 
 
5.68. Unidade Consumidora – UC 
Conjunto composto por instalações, ramal de entrada, equipamentos elétricos, 
condutores e acessórios, incluída a subestação, quando do fornecimento em tensão 
primária, caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em apenas um ponto de 
entrega, com medição individualizada, correspondente a um único consumidor e 
localizado em uma mesma propriedade ou em propriedades contíguas. 
 
5.69. Via Pública 
Toda parte da superfície destinada ao trânsito público, oficialmente reconhecida e 
designada por um nome ou número, de acordo com a legislação em vigor. 
 
5.70. Vistoria 
Procedimento realizado pela distribuidora na unidade consumidora, previamente à 
ligação, com o objetivo de verificar sua adequação aos padrões técnicos e de 
segurança da distribuidora.Caso exista algum impedimento para a ligação do padrão 
de entrada da unidade consumidora, deverá ser devidamente preenchida e assinada 
a Ficha de Vistoria – FDV pelo vistoriador e entregue ao consumidor ou responsável 
para a devida correção das pendências assinaladas. 
 
6. CAMPO DE APLICAÇÃO 
 
Esta Norma Técnica aplica-se ao fornecimento de energia elétrica em tensão 
secundária de distribuição para os padrões de entrada de unidades consumidoras 
individuais ou agrupadas, com medição direta até 100 A. 
 
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7. CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO 
 
7.1. Condições estabelecidas 
 
Esta Norma aplica-se ao fornecimento de energia elétrica em tensão secundária de 
distribuição. Isto é, às unidades consumidoras individuais ou agrupadas com carga 
instalada igual ou inferior a 75 Kw e demanda igual ou inferior a 66 kVA, conforme 
limites indicados no item 6.3 – Limite de Fornecimento, localizadas na área de 
concessão da CEB-D e observadas as seguintes características adicionais: 
 
a) instalações novas, reformas ou ampliações de instalações existentes; 
b) toda edificação de uso coletivo ou individual será atendida por
meio de uma única 
entrada de serviço, em um só ponto de entrega, a partir da rede de distribuição 
secundária aérea ou subterrânea; 
c) cada fração da edificação deverá ser classificada como unidade consumidora 
independente, portanto, necessitando de medição individualizada; 
d) não será permitido, em hipótese alguma, o compartilhamento da entrada de 
serviço entre unidades consumidoras situadas em lotes distintos; 
e) medições agrupadas, com até 6 (seis) unidades consumidoras, conforme 
composição estabelecida na Tabela 13; 
f) medições agrupadas, com até 4 (quatro) unidades consumidoras monofásicas, 
ligadas em transformadores monofásicos, da classe de tensão 440/220 V, com 
potência mínima de 37,5 kVA; 
g) medições agrupadas, com até 4 (quatro) unidades consumidoras monofásicas, 
conforme composição estabelecida na Tabela 16; 
h) unidades consumidoras localizadas em lotes com mais de uma edificação, desde 
de que obedeça os mesmos critérios estabelecidos nesta NTD para o 
atendimento a unidades consumidoras agrupadas; e, 
i) unidades consumidoras existentes e outras situações após prévia análise pela 
CEB-D. 
 
NOTA:O atendimento em tensão secundária de unidades consumidoras individuais 
ou com múltiplas unidades consumidoras não previsto nesta Norma serão atendidos 
pela NTD 6.07 - Fornecimento em Tensão Secundária de Distribuição a Prédios de 
Múltiplas Unidades Consumidoras. 
 
7.2. Limite de Fornecimento 
 
O fornecimento de energia elétrica será feito em tensão secundária de distribuição 
quando a carga instalada na unidade consumidora individual ou agrupada for igual 
ou inferior a 75 kW e demanda igual ou inferior a 66 kVA e desde que não conste 
nenhum aparelho com as seguintes características: 
 
a) motor trifásico com potência superior a 30 cv; 
 
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b) motor monofásico com mais de 5 cv; 
c) máquina de solda elétrica a transformador da classe 220 V com mais de 10 kVA; 
d) máquina de solda em ponte trifásica, com mais de 30 kVA; 
e) máquina de solda trifásica com grupo motor-gerador com mais de 30 cv; 
f) aparelhos de Raios X ou galvanização com mais de 4 kVA. 
 
NOTA:Para a instalação e ligação desses equipamentos ou de outros que possam 
provocar distúrbio nas redes de distribuição deve haver consulta prévia à CEB-D, a 
qual orientará quanto à necessidade de adequação das instalações e condições em 
que será permitido o funcionamento de tais cargas. 
 
7.3. Tensões de Fornecimento 
 
A energia elétrica será fornecida na frequência de 60 Hz e nas seguintes tensões: 
 
7.3.1. Tensão Nominal: 380/220 volts: tensão de Atendimento Adequada: 
 
a) mínima: 348/201 volts; 
b) máxima: 396/231 volts. 
 
7.3.2. Tensão nominal: 440/220 volts: tensão de Atendimento Adequada: 
 
a) mínima: 402/201 volts; 
b) máxima: 458/229 volts. 
 
 
7.4. Tipos de Fornecimento: 
 
Os tipos de fornecimento às unidades consumidoras são definidos em função da 
carga instalada, demanda, tipo de rede de distribuição e local de localização da 
unidade consumidora. As unidades consumidoras deverão ter um dos seguintes 
tipos de fornecimento e suas limitações: 
 
7.4.1. Medições Monofásicas 
 
7.5.1.1. Tipo M1 
 
Pertencem a este tipo as unidades consumidoras que possuem carga instalada de 
até 8 kW, 2 (dois) condutores, sendo 1 (uma) fase e neutro 220 volts e das quais 
não constem: 
 
a) motor monofásico com mais de 2 cv; 
b) solda elétrica a transformador com mais de 2 kVA; e, 
c) aparelho de Raios X ou de galvanização com mais de 2 kVA. 
 
 
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7.5.1.2. Tipo M2 
 
Pertencem a este tipo as unidades consumidoras que possuem carga instalada 
superior a 8 kW e de até 11 kW, 2 (dois) condutores, sendo 1 (uma) fase e neutro 
220 volts e das quais não constem: 
 
a) motor monofásico com mais de 3 cv; 
b) solda elétrica a transformador com mais de 3 kVA; e, 
c) aparelho de Raios X ou de galvanização com mais de 3 kVA. 
 
7.4.2. Medições Bifásicas 
 
7.5.2.1. Tipo B1 
 
Pertencem a este tipo as unidades consumidoras que possuem carga instalada 
superior a 11 kW e de até 15 kW, 3 (três) condutores, sendo 2 (duas) fases e neutro 
380/220 volts e das quais não constem: 
 
a) motor monofásico com mais de 2 cv em 220 V e 3 cv em 380 V; 
b) solda elétrica a transformador da classe de 220 V com mais de 2 kVA ou da 
classe de 380 V com mais de 3 kVA; e, 
c) aparelho de Raios X ou de galvanização com mais de 3 kVA. 
 
7.5.2.2. Tipo B2 
 
Pertencem a este tipo as unidades consumidoras que possuem carga instalada 
superior a 15 kW e de até 22 kW, 3 (três) condutores, sendo 2 (duas) fases e neutro 
380/220 volts e das quais não constem: 
 
a) motor monofásico com mais de 3 cv em 220 V e 5 cv em 380 V; 
b) solda elétrica a transformador da classe de 220 V com mais de 3 kVA ou da 
classe de 380 V com mais de 4 kVA; e, 
c) aparelho de Raios X ou de galvanização com mais de 4 kVA. 
 
7.4.3. Medições Trifásicas 
 
7.5.3.1. Tipo T1 
 
Pertencem a este tipo as unidades consumidoras que possuem demanda de até 26 
kVA, 4 (quatro) condutores, sendo 3 (três) fases e neutro 380/220 volts e das quais 
não constem: 
 
a) motor trifásico com potência superior a 15 cv; 
b) motor monofásico com mais de 2 cv em 220 V e 3 cv em 380 V; 
c) máquina de solda elétrica a transformador da classe de 220 V com mais de 2 kVA 
ou da classe de 380 V com mais de 3 kVA; 
d) máquina de solda em ponte trifásica, com mais de 15 kVA; 
 
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e) máquina de solda trifásica com grupo motor-gerador com mais de 15 cv; e, 
f) aparelhos de Raios X ou galvanização com mais de 4 kVA. 
 
7.5.3.2. Tipo T2 
 
Pertencem a este tipo as unidades consumidoras que possuem demanda superior a 
26 kVA e de até 39 kVA, 4 (quatro) condutores, sendo 3 (três) fases e neutro 
380/220 volts e das quais não constem: 
 
a) motor trifásico com potência superior a 20 cv; 
b) motor monofásico com mais de 3 cv em 220 V e 5 cv em 380 V; 
c) máquina de solda elétrica a transformador da classe de 220 V com mais de 3 kVA 
ou da classe de 380 V com mais de 4 kVA; 
d) máquina de solda em ponte trifásica, com mais de 20 kVA; 
e) máquina de solda trifásica com grupo motor-gerador com mais de 20 cv; e, 
f) aparelhos de Raios X ou galvanização com mais de 4 kVA. 
 
7.5.3.3. Tipo T3 
 
Pertencem a este tipo as unidades consumidoras que possuem demanda superior a 
39 kVA e de até 46 kVA, 4 (quatro) condutores, sendo 3 (três) fases e neutro 
380/220 volts e das quais não constem: 
 
a) motor trifásico com potência superior a 25 cv; 
b) motor monofásico com mais de 5 cv; 
c) máquina de solda elétrica a transformador da classe 220 V com mais de 4 kVA; 
d) máquina de solda em ponte trifásica, com mais de 25 kVA; 
e) máquina de solda trifásica com grupo motor-gerador com mais de 25 cv; e, 
f) aparelhos de Raios X ou galvanização com mais de 4 kVA. 
 
7.5.3.4. Tipo T4 
 
Pertencem a este tipo as unidades consumidoras que possuem demanda superior a 
46 kVA e de até 66 kVA, 4 (quatro) condutores, sendo 3 (três) fases e neutro 
380/220 volts e das quais não constem: 
 
a) motor trifásico com potência superior a 30 cv; 
b) motor monofásico com mais de 5 cv; 
c) máquina de solda elétrica a transformador da classe 220 V com mais de 10 kVA; 
 
NOTA: Máquinas conhecidas comercialmente com capacidade de 150 Ampères 
ou 250 Ampères e potência aparente de trabalho de até 10 kVA têm a sua 
ligação permitida neste tipo de fornecimento. 
 
d) máquina de solda em ponte trifásica, com mais de 30 kVA; 
e) máquina de solda trifásica com grupo motor-gerador
com mais de 30 cv; e, 
f) aparelhos de Raios X ou galvanização com mais de 4 kVA. 
 
 
 
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7.5. Aumento de Carga 
 
É vedado qualquer aumento de carga que supere o limite correspondente a cada 
tipo de fornecimento, sem ser previamente solicitado pelo consumidor e 
devidamente analisado e aprovado pela CEB-D. 
 
7.6. Entrada de Serviço 
 
7.6.1. Materiais e Equipamentos de Responsabilidad e da CEB-D 
 
• Ramal de ligação aéreo; 
• Ramal de ligação subterrâneo, em local de rede subterrânea, é de 
responsabilidade da CEB-D com participação financeira do consumidor na forma 
da legislação; 
• Conectores do ramal de ligação; 
• Alças preformadas de serviço; e, 
• Equipamento de medição. 
 
7.6.2. Materiais e Equipamentos de Responsabilidad e do Consumidor 
 
Materiais que compõem o padrão de entrada, tais como: 
 
• Poste particular; 
• Poste particular padrão econômico; 
• Pontalete particular; 
• Poste de concreto seção duplo T; 
• Armação secundária de dois estribos com roldana; 
• Caixa para medidor; 
• Caixa de proteção; 
• Caixa de derivação; 
• Concretagem da base do poste particular, quando necessária; 
• Disjuntores; 
• DPS; 
• Ferragens; 
• Conectores; 
• Isoladores roldana; 
• Condutores do ramal de entrada; 
• Condutores do ramal de saída; 
• Condutores do ramal alimentador; 
• Eletrodutos; 
• Caixas de inspeções para aterramento; 
• Caixas de passagens; 
• Hastes de Aterramento; 
• Condutores de aterramento; e, 
• Iluminação do padrão de entrada. 
 
 
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NOTA: Todos os materiais do item 7.6.2. deverão ser providenciados e instalados 
pelo consumidor de acordo com a padronização desta Norma e serão vistoriados 
pela CEB-D antes da ligação do padrão de entrada à rede de distribuição. 
 
7.6.3. Execução dos Serviços 
 
A instalação dos materiais que compõem o padrão de entrada, bem como as obras 
civis necessárias à sua construção deve ser executada conforme padronização da 
CEB-D, estando sujeita à vistoria. 
 
NOTA: A CEB-D recomenda que a montagem do padrão de entrada de energia 
elétrica seja executada por profissional devidamente capacitado. 
 
7.6.4. Conservação do Padrão de Entrada 
 
O consumidor é obrigado a manter em bom estado de conservação todos os 
materiais e equipamentos, a partir do ponto de entrega. 
 
Caso seja constatada qualquer deficiência técnica ou de segurança, o consumidor 
será notificado das irregularidades existentes, conforme item 20 desta NTD, 
devendo providenciar os reparos dentro do prazo fixado no Termo de Notificação de 
Irregularidade – TNI, segundo o disposto no Art. 142 da Resolução 414, a 
inexecução das correções pertinentes no prazo informado pela CEB-D acarretará a 
suspensão do fornecimento de energia da unidade consumidora. 
 
7.7. Fornecimento Provisório 
 
A CEB-D pode atender, em caráter provisório, unidades consumidoras de caráter 
não permanente localizadas em sua área de concessão, sendo o atendimento 
condicionado à solicitação expressa do interessado à disponibilidade de energia e 
potência. 
 
Para o atendimento de eventos temporários, tais como festividades, circos, parques 
de diversões, exposições, obras ou similares, devem ser observadas as condições a 
seguir: 
 
a) será exigida uma via da “ARTde execução” do padrão de entrada provisório; 
b) são de responsabilidade do consumidor as despesas com a instalação e retirada 
de rede e ramais de caráter provisório, assim como as despesas relativas aos 
respectivos serviços de ligação e desligamento. Devem ser considerados como 
despesa os custos dos materiais aplicados e não reaproveitáveis, bem como os 
demais custos, tais como: mão-de-obra para instalação, retirada, ligação e 
transporte; 
c) o consumo de energia elétrica e/ou demanda de potência prevista para até 3 
(três) ciclos completos de faturamento, a critério da CEB-D, será cobrado 
antecipadamente antes da ligação da unidade consumidora. As solicitações do 
fornecimento provisório, sem instalação de medidor, deverão ser feitas somente 
nas agências de atendimento da CEB-D, quando serão declarados as cargas e o 
período de ligação desejado; 
 
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d) em ciclos superiores a 3 (três), a CEB-D instalará medidor de energia elétrica e o 
faturamento será mensal. As solicitações, com instalação de medidor, deverão ser 
feitas somente nas agências de atendimento da CEB-D, quando serão declarados 
as cargas e o período desejado; 
e) quando se tratar de obra, o interessado deverá apresentar o projeto elétrico 
definitivo da instalação ou a estimativa de demanda final. O interessado deve 
estar ciente de que deverá prestar essas informações à CEB-D, quando do 
término da obra, caso contrário, findo o prazo declarado, a CEB-D procederá a 
suspensão do fornecimento, sem prévio aviso; 
f) a CEB-D informará o valor, na resposta à solicitação de fornecimento, e exigirá o 
pagamento antecipado dos custos; e, 
g) o padrão de entrada provisório seguirá as mesmas prescrições do padrão de 
entrada definitivo, estabelecidas nesta NTD. 
 
7.8. Fornecimento Precário 
 
A CEB-D poderá atender, a título precário, mediante pedido do interessado, unidade 
consumidora localizada na área de concessão de outra concessionária, desde que 
se cumpram as condições estabelecidas na Resolução Normativa 414/2010 
ANEEL , conforme a seguir: 
 
a) o atendimento seja justificado técnica e economicamente; 
b) a decisão econômica se fundamente no critério do menor custo global; 
c) a existência de acordo entre as distribuidoras, contendo todas as condições 
comerciais e técnicas cabíveis, observados os procedimentos padrões da CEB-D 
para o atendimento; 
d) a CEB-D deverá remeter cópia do acordo contendo as condições ajustadas à 
ANEEL. 
 
7.9. Fornecimento de Energia Elétrica a Painéis Lum inosos Localizado em 
Áreas Públicas 
 
O atendimento às solicitações dos consumidores para o fornecimento de energia 
elétrica a Painéis Luminosos localizados em áreas públicas deverá ser realizado em 
conformidade com as prescrições estabelecidas na Instrução Normativa IND-
003/2012 – Procedimentos para o Atendimento por mei o de Instalação de 
Infraestrutura Básica de Energia Elétrica à Painéis Luminosos Localizados em 
Áreas Públicas . 
 
 
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7.10. Prazos de Atendimento 
 
SERVIÇOS PRAZOS NOTAS 
Análise de projetos 
referentes às obras 
de extensão de 
rede 
Tensão primária e 
secundária de 
distribuição 
30 (trinta) dias _ 
Elaboração de 
estudos, 
orçamentos e 
projetos e 
informação do 
prazo de conclusão 
das obras de 
distribuição 
Tensão primária e 
secundária de 
distribuição 
30 (trinta) dias _ 
Vistoria de unidade 
consumidora 
 3 (três) dias 
úteis 
_ 
Ligação de 
Unidade 
Consumidora 
área Urbana 
Grupo “B” 
3 (três) dias 
úteis 
1 
área Rural Grupo 
“B” 
5 (cinco) dias 
úteis 1 
Solicitações e 
Reclamações, 
prazo de resposta 
 5 (cinco) dias 
úteis 
_ 
Desligamento 
programado do 
padrão de entrada, 
para manutenção 
preventiva, 
substituição, 
reparos ou 
alteração de 
potência 
disponibilizada 
desligamento 
afeta somente a 
unidade 
consumidora 
solicitante 
4 (quatro) dias 
úteis 2 
desligamento 
afeta outras 
unidades 
consumidoras 
10 (dez) dias 
úteis 2 
reforma ou 
adequação do 
padrão de entrada 
 Agendado 3 
 
NOTAS: 
1. Os prazos para ligação da unidade consumidora deverão ser
contados a partir da 
data de aprovação da vistoria e cumprimento das condições regulamentares, 
quando pertinentes. 
2. A solicitação referente ao desligamento programado deverá ser formalizada por 
escrito, constando o nome do responsável, seu RG, endereço da unidade 
consumidora, com ponto de referência e telefone para contato, bem como o tipo 
de serviço a ser executado. 
 
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3. Os serviços de reforma ou adequação do padrão de entrada que necessitem de 
desligamento pela manhã e religação à tarde do mesmo dia devem ser 
agendados de comum acordo entre a CEB-D e o consumidor. 
 
7.11. Informações e/ou Documentação Necessária 
 
O consumidor, além dos itens descritos abaixo, deverá cumprir as determinações 
estabelecidas no item 8.1. desta NTD para ter a sua solicitação de atendimento 
efetivada. 
 
7.11.1. Ao efetivar a solicitação de fornecimento serão necessárias as seguintes 
informações do consumidor: 
 
a) nome completo do consumidor e do cônjuge se houver; 
b) data de nascimento; 
c) número e órgão expedidor da Carteira de Identidade e número do Cadastro de 
Pessoa Física (CPF) e, em se tratando de pessoa jurídica, o Número de Inscrição 
no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e data de constituição da 
empresa; 
d) declaração descritiva da carga instalada na unidade consumidora; 
e) apresentação de documentação, com data, que comprove a propriedade ou 
posse do imóvel; 
f) informação do tipo de atividade desenvolvida na unidade consumidora: comercial, 
residencial, rural ou outros; e, 
g) endereço da unidade consumidora e telefone para contato. 
 
NOTA: As agências de atendimento poderão exigir outros documentos necessários 
para a efetivação da solicitação de fornecimento, conforme estabelecido no Manual 
de Atendimento da Área Comercial da CEB-D. 
 
7.11.2. Para o atendimento de padrões de entrada de energia de unidades 
consumidoras em locais de aglomeração de pessoas, tais como: cinemas, teatros, 
igrejas, auditórios, circos, quermesses, parques de diversões, restaurantes, centros 
comerciais, locais para a realização de festividades, comícios, espetáculos e 
exposições ou ainda locais que, pela natureza dos trabalhos executados ou de 
materiais neles mantidos, possa haver presença de líquidos, gases, vapores, 
poeiras, fibras, inflamáveis ou explosivos, será exigida uma via da “ART de 
execução”. 
 
7.11.3. Para unidades consumidoras localizadas em área de proteção ambiental, 
deverá ser apresentada a licença emitida pelo órgão responsável pela preservação 
do meio ambiente. 
 
 
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7.12. Atendimento a Unidades Consumidoras de Baixa Renda 
 
NOTA: As unidades consumidoras de baixa renda estão definidas conforme a 
Resolução Normativa ANEEL nº414/2010. 
 
A CEB-D poderá atender as unidades consumidoras de baixa renda com o Poste 
Padrão Econômico, conforme Desenho 49, para tanto deverão ser obedecidas as 
seguintes prescrições técnicas: 
 
7.12.1. Cumprir as demais determinações técnicas estabelecidas nesta norma; 
 
7.12.2. O Poste Padrão Econômico deverá ser disponibilizado exclusivamente pela 
CEB-D, sendo proibida a sua comercialização fora do âmbito da empresa; 
 
7.12.3. O Poste Padrão Econômico deverá ser montado em conformidade com as 
especificações da Tabela 18 e do Desenho 49; 
 
7.12.4. O Poste Padrão Econômico deverá atender somente unidades 
consumidoras com tipo de fornecimento monofásico – M1, conforme Tabela 10 
desta NTD; 
 
7.12.5. O Poste Padrão Econômico deverá ser montado somente com caixa 
metálica monofásica – tipo M1, conforme NTD 3.06 - Padrão de Caixas de Medição, 
Proteção e Derivação para Medição Individual e Agrupada; 
 
7.12.6. O Poste Padrão Econômico não poderá ser utilizado com outra finalidade, ou 
seja, para o caso de aumento de carga da unidade consumidora ou de mudança no 
tipo de entrada do ramal de ligação aéreo. 
 
7.13. TIPOS DE MONTAGENS DE PADRÃO DE ENTRADA 
 
As unidades consumidoras podem ter os seguintes tipos de montagens de padrões 
de entrada: 
 
7.13.1. Entrada Aérea com Ancoragem em Poste Particular de Aço Carbono 
Zincado a Quente, conforme Tabela 17 e Detalhes Construtivos no Desenho 48; 
 
7.13.2. Entrada Aérea com Ancoragem em Poste Particular de Concreto Seção 
Duplo T, conforme Tabela 19 e Detalhes Construtivos no Desenho 47; 
 
7.13.3. Entrada Aérea com Ancoragem em Poste Particular de Aço Carbono 
Zincado a Quente – Padrão Econômico – Baixa Renda, conforme Tabela 18 e 
Detalhes Construtivos no Desenho 49; 
 
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7.13.4. Entrada Aérea com Ancoragem em Pontalete Particular de Aço Carbono 
Zincado a Quente, conforme Tabela 17 e Detalhes Construtivos no Desenho 48; 
 
7.13.5. Entrada Aérea com Ancoragem na Fachada da Edificação, conforme 
Detalhes Construtivos do Desenho 23; 
 
7.13.6. Entrada Subterrânea em Local de Rede de Distribuição Aérea, Instalação 
em Parede, Muro ou Mureta, conforme Detalhes Construtivos no Desenhos 24, 25, 
26 e 27; 
 
7.13.7. Entrada Subterrânea em Local de Rede de Distribuição Subterrânea, 
Instalação em Muro ou Mureta, conforme Detalhes Construtivos no Desenho 28. 
 
NOTAS: 
1. Será obrigatória a concretagem da base (engastamento) do poste de aço 
particular instalado no padrão de entrada com medição individual, com ramal de 
ligação aéreo com cabo quadruplex, com tipo de fornecimento trifásico – T1, T2, 
T3 e T4, conforme Nota 4 e 5 da Tabela 17; 
2. Será obrigatória a concretagem da base (engastamento) do poste de aço 
particular instalado no padrão de entrada com medição agrupada, com ramal de 
ligação aéreo com cabo quadruplex, com tipo de fornecimento MA3, MA4, MA5 e 
MA6 conforme Notas 4 e 5 da Tabela 17; 
3. Será obrigatória a apresentação de uma cópia da “ART” de execução, 
devidamente assinada por um engenheiro civil ou técnico de edificações, 
quando o padrão de entrada de energia possuir disjuntor geral a partir de 70 A e 
o ramal de ligação aéreo de 35 mm² for ancorado em pontalete de aço particular 
ou na fachada da edificação; 
4. Quando o padrão de entrada for montado em poste de concreto seção duplo T, 
esta deverá ser executada em sua face lisa, lado de maior esforço mecânico, 
voltada para a rede de distribuição aérea da CEB-D, onde deverá ser instalada a 
armação secundária de um estribo com roldana para ancoragem do ramal de 
ligação; 
5. Para a montagem do padrão de entrada em poste duplo T, deverão ser 
obedecidas as mesmas prescrições desta NTD para montagem em poste de aço 
particular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7.14. TIPOS DE CAIXAS DO PADRÃO DE ENTRADA – CAIXAS METÁLICAS 
 
Os padrões de entrada poderão ser montados com os seguintes tipos de caixas, 
conforme a NTD-3.06 Padrão de Caixas de Medição, Proteção e Derivação para 
Medição Individual e Agrupada: 
 
7.14.1. Padrão de Entrada com Medição Individual 
 
Conforme os tipos de montagem descritos no subitem 7.14 acima: 
 
a) Caixa de medição e proteção tipo M1 – caixa metálica, conforme Desenho 44; 
b) Caixa de medição e proteção tipo P1 – caixa metálica, conforme Desenho 44. 
 
7.14.2. Padrão de Entrada com Medição Agrupada até 6 Medições 
 
Conforme os tipos de montagem descritos no subitem 7.14 acima: 
 
a) Caixa de medição e proteção tipo M1 – caixa metálica, conforme Desenho 44; 
b) Caixa de medição e proteção tipo P1 – caixa metálica, conforme Desenho 44; 
c) Caixa de proteção
– CP – caixa metálica, conforme Desenho 45; 
d) Caixas de derivação MT 2/1 ou MT 3/2 – caixas metálicas, conforme Desenho 46. 
 
7.15. TIPOS DE CAIXAS DO PADRÃO DE ENTRADA – CAIXAS DE 
POLICARBONATO 
 
Os padrões de entrada com o uso de caixas de policarbonato, conforme a NTD 3.49 
Caixas em Policarbonato para Caixas de Medição e Proteção e Item 16 desta NTD, 
deverão ser montados somente em locais abrigados e livres dos raios ultravioleta. 
 
8. RESPONSABILIDADES DO CONSUMIDOR 
 
8.1 Antes da Energização do Padrão de Entrada da Un idade Consumidora 
 
8.1.1. verificar, junto à CEB-D, a necessidade de obras na rede para atendimento à 
sua unidade, e, eventualmente, participar financeiramente, quando for o caso; 
 
8.1.2. cumprir todas as condições técnicas e financeiras estabelecidas pela CEB-D 
e pela legislação específica em vigor; 
 
8.1.3. informar a relação descritiva da carga instalada na unidade consumidora; 
 
8.1.4. apresentar informações e/ou documentação exigida, conforme item 6.11; 
 
 
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8.1.5. executar as instalações internas em conformidade com as Normas da ABNT 
ou outra organização credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia e 
Qualidade Industrial - CONMETRO; 
 
8.1.6. executar a instalação do padrão de entrada de acordo com as Normas e 
Padrões da CEB-D; 
 
8.1.7. aceitar os termos do contrato de adesão; 
 
8.1.8. informar a natureza da atividade desenvolvida na unidade consumidora; e, 
 
8.1.9. colocar placa identificando o endereço da unidade consumidora. 
 
8.1.10. apresentar documentação, com data, que comprove a propriedade ou posse 
do imóvel. 
 
NOTA: A CEB-D recomenda que a montagem do padrão de entrada de energia 
elétrica seja executada por profissional devidamente capacitado. 
 
8.2. Após a Energização do Padrão de Entrada da Uni dade Consumidora 
 
8.2.1. solicitar à CEB-D o aumento ou redução de potência disponibilizada e 
informar toda alteração de carga instalada que implicar na troca do disjuntor por 
outro de capacidade diferente ou na mudança no Tipo de Fornecimento; 
 
8.2.2. solicitar à CEB-D o desligamento do padrão de entrada para a realização de 
serviços, tais como: mudança do padrão de entrada de lugar, troca do disjuntor com 
defeito, troca de DPS com defeito, troca do ramal de entrada ou de saída com 
defeito, troca do vidro da caixa, troca da tampa de caixa, troca do dispositivo de 
lacre da caixa, troca da caixa, etc.; 
 
8.2.3. manter o Fator de Potência próximo do valor unitário conforme legislação; 
 
8.2.4. manter o Padrão de Entrada em bom estado de conservação, bem como as 
condições de acesso; 
 
8.2.5. manter a inviolabilidade dos selos e lacres da CEB-D, sob pena de sofrer as 
sanções legais; 
 
8.2.6. manter as instalações internas em bom estado de conservação; 
 
8.2.7. manter nas instalações internas bifásicas e trifásicas uma distribuição de 
carga de forma a haver o maior equilíbrio possível entre as fases; 
 
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8.2.8. utilizar adequadamente a energia elétrica; 
 
8.2.9. não revender ou fornecer gratuitamente energia elétrica a terceiros, bem 
como estender redes fora dos limites de sua propriedade ou interligar suas 
instalações elétricas com as de outras unidades consumidoras; 
 
8.2.10. arcar com os custos de adequações das instalações elétricas da CEB-D e as 
de sua propriedade ou ainda de ressarcimento à CEB-D, inclusive por danos 
acarretados a outros consumidores, sempre que estiver fazendo uso de carga 
susceptível de provocar distúrbios ou danos no sistema elétrico de distribuição da 
CEB-D ou nas instalações e/ou equipamentos elétricos de outras unidades 
consumidoras; 
 
8.2.11. responsabilizar-se, na qualidade de depositário a título gratuito, pelos 
equipamentos de medição de propriedade da CEB-D; 
 
8.2.12. manter a utilização dos compartimentos destinados aos equipamentos de 
medição, exclusivamente para esse fim; 
 
8.2.13. permitir livre acesso aos empregados da CEB-D e seus prepostos, 
devidamente identificados, a qualquer parte das suas instalações elétricas; 
 
8.2.14. assumir integralmente os custos adicionais decorrentes e de eventuais 
modificações futuras, bem como se responsabilizar pela obtenção de autorização do 
poder público para execução de obra no ramal de entrada subterrâneo, quando 
ligado à rede de distribuição aérea da CEB-D. 
 
9. RESPONSABILIDADES DA CEB-D 
 
9.1. Antes da Energização do Padrão de Entrada da Unidade Consumidora 
 
9.1.1. disponibilizar nas agências de atendimento, em local de fácil visualização e 
acesso, exemplares da Resolução Normativa 414/2010 ANEEL , ou outra que vier 
a substituí-la; 
 
9.1.2. disponibilizar, para fins de consulta, nas agências de atendimento, em local 
de fácil visualização e acesso, as Normas e Padrões da CEB-D; 
 
 
9.1.3. disponibilizar estrutura de atendimento adequada às necessidades do 
mercado; 
 
 
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9.1.4. solicitar do consumidor as informações e/ou documentação necessária para 
ligação da unidade consumidora; 
 
9.1.5. informar a eventual necessidade de execução de obras para atendimento do 
pedido de fornecimento; 
 
9.1.6. executar as obras em áreas públicas e informar as condições para que o 
consumidor possa exercer a opção de contratação de terceiro legalmente habilitado 
para executar essas obras, participando financeiramente com os encargos de 
responsabilidade da CEB-D e cobrando a participação financeira do consumidor, 
quando for o caso; 
 
9.1.7. informar os prazos de atendimento às solicitações feitas pelo consumidor; 
 
9.1.8. informar sobre a necessidade e forma de cálculo de demanda de energia 
elétrica, quando for o caso; 
 
9.1.9. disponibilizar tabela com os dados de equipamentos para cálculo da carga 
instalada; 
 
9.1.10. estabelecer as condições técnicas para atender a mais de uma unidade 
consumidora no mesmo endereço; 
 
9.1.11. informar a tensão nominal para o fornecimento de energia elétrica; 
 
9.1.12. informar a localização do ponto de entrega de energia elétrica; 
 
9.1.13. vistoriar o padrão de entrada de energia elétrica; 
 
9.1.14. informar, por escrito, utilizando a Ficha de Vistoria – FDV , as providências 
corretivas necessárias, na ocorrência de reprovação na vistoria das instalações do 
padrão de entrada de energia elétrica; 
 
9.1.15. instalar os equipamentos de medição de energia elétrica; 
 
9.1.16. energizar a instalação elétrica da unidade consumidora; 
 
9.1.17. informar ao consumidor sobre os cuidados especiais com o uso da energia 
elétrica; 
 
9.1.18. encaminhar o contrato de adesão ao consumidor. 
 
9.2. Após a Energização do Padrão de Entrada da Uni dade Consumidora 
 
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9.2.1. manter a qualidade do fornecimento de energia elétrica em conformidade com 
os padrões estabelecidos; 
 
9.2.2. exigir do consumidor medidas de correção para as cargas que estejam 
provocando distúrbios na rede ou nas unidades consumidoras vizinhas; 
 
9.2.3. executar aferição do medidor quando solicitado pelo consumidor; 
 
9.2.4. solicitar adequação dos padrões de entrada de energia elétrica nas situações 
que envolvam deficiências técnicas e de segurança; 
 
9.2.5. executar medição de tensão quando solicitado pelo consumidor; 
 
9.2.6. executar o desligamento do padrão de entrada para a realização dos 
seguintes serviços solicitados pelo consumidor: mudança do padrão de entrada de 
lugar,
troca do disjuntor com defeito, troca de DPS com defeito troca do ramal de 
entrada ou de saída com defeito, troca do vidro da caixa, troca da tampa de caixa, 
troca do dispositivo de lacre da caixa, troca da caixa, etc.; 
 
9.2.7. suspender o fornecimento de energia elétrica da unidade consumidora, de 
imediato, quando for verificada a ocorrência de qualquer das seguintes situações: 
 
a) ligação clandestina que permita a utilização de energia elétrica, sem que haja 
relação de consumo; 
b) quando por responsabilidade exclusiva do consumidor inexistir contrato vigente, 
observadas as condições estabelecidas no art. 71 da Resolução Normativa 
414/2010 – ANEEL; 
c) quando constatado o fornecimento de energia elétrica a terceiros por aquele que 
não possua outorga federal para distribuição de energia elétrica, a distribuidora 
deve interromper, de forma imediata, a interligação correspondente, ou, havendo 
impossibilidade técnica, suspender o fornecimento da unidade consumidora da 
qual provenha a interligação; 
d) quando for constatada deficiência técnica ou de segurança na unidade 
consumidora que caracterize risco iminente de danos a pessoas, bens ou ao 
funcionamento do sistema elétrico; 
e) quando caracterizado que o aumento de carga ou de geração prejudica o 
atendimento a outras unidades consumidoras; 
f) utilização de procedimentos irregulares que tenha provocado faturamento inferior 
ao correto ou no caso de não ter existido qualquer faturamento, quando não seja 
possível a verificação e regularização imediata do padrão técnico e de segurança 
pertinente. 
 
 
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NOTA: A CEB-D deverá notificar o consumidor, por escrito, por meio do Termo de 
Notificação de Irregularidade – TNI. 
 
9.2.8. suspender o fornecimento de energia elétrica da unidade consumidora, após 
prévia comunicação formal ao consumidor, quando for verificada a ocorrência de 
qualquer das seguintes situações: 
 
a) atraso no pagamento da fatura relativa à prestação do serviço público de energia 
elétrica; 
b) atraso no pagamento de encargos e serviços vinculados ao fornecimento de 
energia elétrica, prestados mediante autorização do consumidor; 
c) atraso no pagamento dos serviços cobráveis pela CEB-D, estabelecidos conforme 
legislação, tais como: vistoria de unidade consumidora, aferição de medidor, 
verificação de nível de tensão, religação normal, religação de urgência, emissão 
de segunda via de fatura, emissão da segunda via da declaração de quitação 
anual de débitos, disponibilização dos dados de medição armazenados em 
memória de massa, desligamento programado, religação programada, 
fornecimento de pulsos de potência e sincronismo para unidade consumidora do 
grupo A, comissionamento de obra, deslocamento ou remoção de poste e 
deslocamento ou remoção de rede; 
d) atraso no pagamento de prejuízos causados nas instalações da CEB-D cuja 
responsabilidade tenha sido imputada ao consumidor, desde que vinculados à 
prestação do serviço público de energia elétrica; 
 
Para as alíneas a seguir, de acordo com o item 20 desta NTD, o consumidor deverá 
ser notificado por meio do formulário, Termo de Notificação de Irregularidade – 
TNI: 
 
e) uso de carga susceptível de provocar distúrbios ou danos no sistema elétrico de 
distribuição da CEB-D ou nas instalações e/ou equipamentos elétricos de outras 
unidades consumidoras, ligadas sem conhecimento prévio da CEB-D ou operadas 
de forma inadequada; 
f) aumento de carga que exija a elevação da potência disponibilizada, à revelia da 
CEB-D; 
g) instalações internas em desacordo com as normas e padrões da ABNT e 
CONMETRO, que ofereçam riscos à segurança de pessoas ou bens; 
h) instalações do padrão de entrada de energia elétrica em desacordo com as 
Normas e Padrões da CEB-D, que ofereçam riscos à segurança de pessoas ou 
bens; 
i) encerramento do prazo de 90 dias para solução da dificuldade transitória 
encontrada pelo consumidor para instalação do padrão de entrada de energia 
elétrica que possibilite a instalação do medidor; 
 
NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO 
 
Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundár ia a 
Unidades Consumidoras Individuais e Agrupadas 
NTD - 6.01 
 
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j) encerramento do prazo para o fornecimento provisório de energia elétrica, 3 (três) 
ciclos completos de faturamento se o consumidor não tiver atendido o que dispõe 
esta NTD para a ligação definitiva; e, 
k) impedimento ao acesso dos empregados da CEB-D e seus prepostos, 
devidamente identificados pelo crachá, uniformizados e com Ordem de Serviço 
especifica, a qualquer parte das suas instalações elétricas. 
 
10. MEDIÇÃO 
 
10.1. Sistemas de Medição 
 
a) os medidores são definidos em função dos tipos de fornecimento, ou seja: 
monofásicos, bifásicos e trifásicos; 
b) a CEB-D poderá atender a unidade consumidora em tipo de fornecimento 
diferente daquele estabelecido pela carga instalada, desde que o consumidor se 
responsabilize pelo pagamento da diferença de preço do medidor, pelos demais 
materiais e equipamentos de medição a serem instalados, bem como por 
eventuais custos de adaptação da rede; 
c) não é permitida medição única para mais de uma unidade consumidora, nem 
mais de uma ligação para uma única unidade consumidora, salvo os caso 
previstos em legislação específica do setor elétrico; 
d) é permitida a instalação de mais de uma entrada de energia elétrica, Padrão de 
Entrada, para fornecimento a mais de uma unidade consumidora, limitadas a um 
total de 6 (seis) medições situadas em um mesmo lote, desde que sejam 
separadas física e eletricamente, possuam acessos independentes, a soma das 
correntes nominais dos disjuntores de proteção individuais deverá ser igual ou 
inferior a 100 A, em qualquer uma das fases, e no caso de situarem em áreas 
urbanas, tais acessos deverão estar voltados para a via pública; 
 
NOTA: Não será permitida uma nova entrada de energia elétrica para o lote no qual 
já exista painel com múltiplas medições de energia com projeto do padrão de 
entrada aprovado pela CEB-D. 
e) as instalações elétrica de uso comum constituirão em uma unidade consumidora 
e, portanto, deverão possuir medição específica; 
f) Para os limites estabelecidos nesta NTD, carga instalada de até 75 kW e 
demanda de até 66 kVA, a medição será direta em tensão secundária. 
 
 
 
11. LOCALIZAÇÃO DO PONTO DE ENTREGA DE ENERGIA ELÉT RICA 
 
 
NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO 
 
Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundár ia a 
Unidades Consumidoras Individuais e Agrupadas 
NTD - 6.01 
 
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Conforme dispõe a Resolução Normativa 414/2010, descrevemos a seguir os itens 
que se aplicam a esta NTD: 
O ponto de entrega é a conexão do sistema elétrico da distribuidora com a unidade 
consumidora e situa-se no limite da via pública com a propriedade onde esteja 
localizada a unidade consumidora, exceto quando: 
II – a unidade consumidora, em área rural, for atendida em tensão secundária de 
distribuição, caso em que o ponto de entrega se situará no local de consumo, ainda 
que dentro da propriedade do consumidor, observadas as normas e padrões a que 
se referem a alínea “a” do inciso I do art. 27; 
VI – tratar-se de condomínio horizontal, onde a rede elétrica interna não seja de 
propriedade da distribuidora, caso em que o ponto de entrega se situará no limite da 
via pública com o condomínio horizontal; 
VII – tratar-se de condomínio horizontal, onde a rede elétrica interna seja de 
propriedade da distribuidora, caso em que o ponto de entrega se situará no limite da 
via interna com a propriedade onde esteja localizada a unidade consumidora. 
 
11.1. Ramal de Ligação Aéreo 
O Ponto de Entrega estará localizado nas conexões desse ramal com o ramal de 
entrada, conforme Desenho 01 e 02; 
 
11.2. Ramal de Entrada Subterrâneo em

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