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Síntese do Cloreto de Pentaminclorocobalto III

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Disciplina de Química Inorgânica Experimental II 5º Período de Licenciatura em Química – 2018
Síntese do Cloreto de Pentaminclorocobalto III
Alessandra Miotto, Graziele Del Sent, Jessica Pagliochi, Viviane Santos.
Palavras Chave: Síntese, Compostos de Cobalto, Pentaminclorocobalto III, Química Inorgânica.
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Introdução
O cobalto representado por Co encontra-se na família do bloco D na tabela periódica, possui número atômico ímpar e é pouco abundante na crosta terrestre. Existem muitos minérios contendo Co. O Co é obtido como subproduto dos processos de extração dos outros metais1. O cobalto se assemelha ao Fe e é muito resistente, também é mais duro e apresenta maior resistência à tração que o aço. O Co tem aspecto branco azulado brilhante2, é relativamente inerte e não reage com H2O, H2 ou N2, mas reage com vapor d’água formando CoO. É oxidado quando aquecido ao ar e queima emitindo luz branca. O Co se dissolve lentamente em ácidos diluído, mas como o Fe, torna-se passivo quando tratado com HNO3 concentrado. Co reage facilmente com halogênios, e, a temperaturas elevadas, também reage com S, C, P, Sb e Sn3. O Cobalto forma muitos complexos, pelo fato de ser de um tamanho pequeno e sua alta carga, além da variação do número de oxidação. A teoria que explica a ligação em complexos de coordenação é a Teoria de Coordenação de Werner, a qual diz que os complexos apresentam dois tipos de valências; primárias na qual o complexo existe na forma de um íon positivo, e secundárias na qual a valência seria igual ao número de átomos ligantes coordenados ao metal, também conhecido como número de coordenação. O estado de oxidação +II do cobalto é um dos mais importantes. Este estado de oxidação tem forma octaédrica com 6 H2O, possuindo coloração rósea, se tiver hidratado, caso contrário ele emite onda de espectro da coloração azul, sendo de conformação tetraédrica, além de parcialmente desidratado.
Resultados e Discussão
Nesta prática, para diminuição de descarte de reagentes, foi realizado apenas um experimento para a turma toda. No primeiro momento, foram pesados aproximadamente 1,25g de NH4Cl e medidos em uma pipeta 7,5mL de NH4OH e transferidos para um kitassato. As duas substâncias foram misturadas e à essa mistura adicionou-se 2,5g de CoCl2.6H2O, manteve-se todo o sistema em agitação magnética, dentro da capela. 3mL de H2O2 30%, foi adicionado cuidadosamente pelas paredes do kitassato. Observou-se a ocorrência de efervescência, e após cessar, adicionou-se 7,5mL de HCl concentrado. Todo esse sistema foi aquecido em banho maria a 70ºC por aproximadamente 20 minutos. Após 20 minutos, o sistema ficou em repouso e foi colocado em banho de gelo por mais 10 minutos, juntamente com uma pequena porção de água destilada gelada dentro da mistura. Ao final, toda a mistura foi colocada em um papel filtro e num funil de Buchner para filtração à vácuo. Os cristais foram lavados com água destilada gelada, EtOH e éter. Após a filtração, os cristais foram postos para secar na estufa e tiveram seu rendimento calculado.
Figura 1. Sistema sob agitação magnética após adição de HCl.
Figura 2. Cristais formados na coloração lilás.
Cálculo do Rendimento:
Massa inicial CoCl2: 2,5g=100%
Massa final: 0,3384g=X
X=13,53%
Conclusões
A presente prática nos possibilitou observar as várias etapas que compõe a síntese do complexo [CoCl(NH3)5] Cl2 e a dificuldade de chegar ao produto final, obtivemos um baixo rendimento com a coloração não esperada nos objetivos.
__________________
1 Lee, J. D. Química inorgânica não tão concisa. 1999, 5ª ed.
Disciplina de Química Inorgânica Experimental II 5º Período de Licenciatura em Química – 2018

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