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Paternidade socioafetiva

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Paternidade socioafetiva
Autor: Luiz Fernando Valladão
Luiz Fernando Valladão, graduou-se em Direito no ano de 1.987 pela Pontifica Universidade Católica de Minas Gerais. É professor Universitário, procurador do município de Belo Horizonte e sócio – fundador da Valladão Sociedade de Advogados.
O texto a que se refere o tema, trata-se das relações afetivas entre pais e filhos.
As chamadas relações socioafetivas, envolvem pessoas sem qualquer parentesco sanguíneo, como a relação entre pais e filhos de criação, e não apenas na origem biológica.
Segundo o autor, apesar da paternidade socioafetiva não estar expressa em lei atual, a mesma está assegurada constitucionalmente pela carta magna. Nela expressa que “ os filhos havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas á filiação”.
O nosso Código Civil expressa “ o parentesco é natural ou civil, conforme resulte de consaguinidade ou outra origem”, ou seja, a palavra “outra origem” trata-se do parentesco derivado do carinho, do respeito, da afeição e da dedicação, mesmo que não seja relação de cunho biológico.
Essa tese defendida pelos operadores do direito, encontra total amparo na jurisprudência brasileira, e nos tribunais superiores brasileiros, onde decidiu que a paternidade é reconhecida e válida com base na existência duradoura do vínculo afetivo entre pais e filhos.
Com base nos textos, concluo que a discursão sobre esse tema é bastante abrangente e importante, pois trata-se de sentimentos que pai e filho criam em seus corações, sem que seja preciso ser de cunho biológico, estando amparado pelo nosso Ordenamento Jurídico.

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