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Físico-Química Prof. Dr. Alan Rodrigues Teixeira Machado E-mail: alan.machado@prof.unibh.br Caderno de Físico- Química Físico-Química Prof. Dr. Alan Rodrigues Teixeira Machado E-mail: alan.machado@prof.unibh.br Professor: Alan Rodrigues Teixeira Machado Disciplina: Físico-Química Curso: Engenharia de Minas Período Letivo: 2017.1 Carga horária: 80 Turma: EMI4AN-ESA Ementa: Propriedade dos gases e de suas misturas. Princípios da termodinâmica. A Primeira Lei. A Segunda Lei. Transformações físicas de substâncias puras. Misturas Simples. Diagrama de fases. Termoquímica. Energia livre. Potencial químico. Equilíbrios químico, iônico e eletroquímico. Equilíbrio de fases em um sistema com um componente e com vários componentes e em sistemas não ideais. Soluções líquidas. Atividade de água. Objetivo Geral: Fundamentar o graduando do Curso de Eng. de Minas da importância e entendimento do estudo da Físico-Química, permitindo-o aplicá-la nos meios produtivos industriais e em relação ao ambiente. Desenvolver no futuro engenheiro conhecimentos e habilidades em relação ao estudo da Físico-Química, capacitando-o para uma vida profissional segura. Objetivos Específicos: Proporcionar ao estudante formação profissional com desenvolvimento das habilidades necessárias para compreensão dos aspectos da Físico-química e sua aplicabilidade na área de Engenharia. Programa: 1. Conceitos Fundamentais 1.1 As Quantidades e Unidades Básicas do SI 1.2 Medidas de Quantidades ou Tamanho 1.3 Força 1.4 Temperatura e a Lei Zero da Termodinâmica 1.5 Pressão 1.6 Trabalho 1.7 Energia 2. As Propriedades dos Gases e de Suas Misturas 2.1 Os Estados dos Gases 2.2 As Leis dos Gases 2.3 Interações Moleculares 2.4 A Equação de van de Waals 3. A Primeira Lei 3.1 Os Conceitos Fundamentais 3.2 A Energia Interna 3.3 Trabalho de Expansão 3.3 Entalpia 3.5 Termoquímica 3.6 Energia de Rede 4. A Segunda Lei 4.1 A Dispersão da Energia 4.2 Entropia 4.3 Variação da Entropia em Alguns Processos 4.4 A Terceira Lei da Termodinâmica 4.5 Combinação entre a Primeira e Segunda Leis 4.6 A Equação Fundamental 4.7 Propriedades da Energia Interna e Energia de Gibbs 5. Algumas Propriedades dos Líquidos e Sólidos 5.1 Fases Condensadas 5.2 Coeficientes de Dilatação Térmica e Compressibilidade 5.3 Calores de Fusão – Vapores e Sublimação 5.4 Pressão de Vapor 6. Transformações Físicas de Substâncias Puras 6.1 Diagramas de fases 6.2 A estabilidade das fases 6.3 Curvas de equilíbrio 6.4 Aspectos termodinâmicos das transições de fases 7. Misturas Simples 7.1 A descrição termodinâmica das misturas 7.2 As propriedades das soluções 7.3 Atividades 8. Equilíbrio 8.1 Reações químicas espontâneas 8.2 A resposta do equilíbrio às condições do sistema 8.3 Eletroquímica de equilíbrio 9. Cinética Química 10.1 Conceitos básicos de cinética química 10.2 Definição de lei de velocidade 10.3 Ordem de reação 10.4 Leis de velocidade 10.5 Reação elementar e reação complexa 10.6 Equação de Arrhenius Plano de Aula/Atividade Discente: Avaliação: AAA: 30 pontos. Trabalho Compartilhado I (AVACOMP1): 10 pontos. AS1: 30 pontos. AS2: 10 pontos. AS3: 20 pontos. Prova substitutiva: 30 pontos. Exigência mínima para aprovação: 70 pontos e 75% de frequência nas disciplinas presenciais. Tipo de Avaliação: Avaliação e Frequência Físico-Química Prof. Dr. Alan Rodrigues Teixeira Machado E-mail: alan.machado@prof.unibh.br Bibliografia Básica: ATKINS, P. W.; DE PAULA, J.Físico-química. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos, 2008. SMITH, J. M.; VAN NESS, H. C; ABBOTT, M. M. Introdução à Termodinâmica da Engenharia Química, 7. ed.,Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos, 2007. ATKINS, P.W.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3.ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. CASTELLAN, G.W; SANTOS, C. M. P. Fundamentos de físico-química. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos, 1986. Físico-Química 4 Cronograma - EMI4AN-ESA Datas Tema Livros/observações Segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017. Início do semestre Calouros Sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017. Apresentação da disciplina/Quantidades Físicas Introdução à Termodinâmica da Engenharia Química – Cap 1, págs. 1-15. Segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017. Recesso Carnaval Sexta-feira, 03 de março de 2017. Quantidades Físicas Introdução à Termodinâmica da Engenharia Química – Cap 1, págs. 1-15. Segunda-feira, 06 de março de 2017. As Propriedades dos Gases Físico-química – Cap 1, págs. 15-35 e Princípios de Química – Cap 4, págs. 134-163. Sexta-feira, 10 de março de 2017. As Propriedades dos Gases Físico-química – Cap 1, págs. 15-35 e Princípios de Química – Cap 4, págs. 134-163. Segunda-feira, 13 de março de 2017. As Propriedades dos Gases Físico-química – Cap 1, págs. 15-35 e Princípios de Química – Cap 4, págs. 134-163. Sexta-feira, 17 de março de 2017. As Propriedades dos Gases Físico-química – Cap 1, págs. 15-35 e Princípios de Química – Cap 4, págs. 134-163. Segunda-feira, 20 de março de 2017. Primeira Lei Físico-química – Cap 2, págs. 36-60 e Princípios de Química – Cap 7, págs. 235-280. Sexta-feira, 24 de março de 2017. Primeira Lei Físico-química – Cap 2, págs. 36-60 e Princípios de Química – Cap 7, págs. 235-280. Segunda-feira, 27 de março de 2017. 1ª Semana de Orientação do TIG/P Apresentação da proposta de trabalho. Sexta-feira, 31 de março de 2017. Primeira Lei Físico-química – Cap 2, págs. 36-60 e Princípios de Química – Cap 7, págs. 235-280. Segunda-feira, 03 de abril de 2017. Exercícios Gases e a primeira lei Sexta-feira, 07 de abril de 2017. Avaliação-AS1 Valor 30,0 pontos Segunda-feira, 10 de abril de 2017. Primeira Lei Físico-química – Cap 2, págs. 36-60 e Princípios de Química – Cap 7, págs. 235-280. Sexta-feira, 14 de abril de 2017. Feriado - Segunda-feira, 17 de abril de 2017. A Segunda Lei Físico-química – Cap 3, págs. 78-110 e Princípios de Química – Cap 8, págs. 287-326. Sexta-feira, 21 de abril de 2017. Feriado - Segunda-feira, 24 de abril de 2017. A Segunda Lei Físico-química – Cap 3, págs. 78-110 e Princípios de Química – Cap 8, págs. 287-326. Sexta-feira, 28 de abril de 2017. A Segunda Lei Físico-química – Cap 3, págs. 78-110 e Princípios de Química – Cap 8, págs. 287-326. Segunda-feira, 01 de maio de 2017. Feriado Exercícios Sexta-feira, 05 de maio de 2017. A Segunda Lei Físico-química – Cap 3, págs. 78-110 e Princípios de Química – Cap 8, págs. 287-326. Segunda-feira, 08 de maio de 2017. A Segunda Lei Físico-química – Cap 3, págs. 78-110 e Princípios de Química – Cap 8, págs.Físico-Química 5 * A data da avaliação substitutiva poderá ser alterada. ** Os pontos das atividades avaliativas de aprendizagem (AAA1 e AAA2) serão atribuídos aos trabalhos ao longo do semestre. 287-326. Sexta-feira, 12 de maio de 2017. Transformações físicas de substâncias puras Físico-química – Cap 4, págs. 113-129. Segunda-feira, 15 de maio de 2017. 2ª Semana de Orientação do TIG/PI Apresentação dos resultados prévios. Sexta-feira, 19 de maio de 2017. Transformações físicas de substâncias puras Físico-química – Cap 4, págs. 113-129. Segunda-feira, 22 de maio de 2017. Misturas Simples Físico-química – Cap 5, págs. 131-159. Sexta-feira, 26 de maio de 2017. Avaliação – AS2 Valor 10,0 pontos Segunda-feira, 29 de maio de 2017. Misturas Simples Físico-química – Cap 5, págs. 131-159. Sexta-feira, 02 de junho de 2017. Equilíbrio Químico Físico-química – Cap 6, págs. 177-205 e Princípios de Química – Cap 10, págs. 384-414. Segunda-feira, 05 de junho de 2017. Equilíbrio Químico Físico-química – Cap 6, págs. 177-205 e Princípios de Química – Cap 10, págs. 384-414. Sexta-feira, 09 de junho maio de 2017. Cinética Química Princípios de Química – Cap 13, págs. 561-610. Segunda-feira, 12 de junho de 2017. Exercícios Equilíbrio de eletroquímica Sexta-feira, 16 de junho maio de 2017. Recesso - Segunda-feira, 19 de junho de 2017. Exercícios Cinética Química Quarta-feira, 23 de junho maio de 2017. Cinética Química Princípios de Química – Cap 13, págs. 561-610. Sábado, 24 de junho de 2017. Avaliação – AS3 Valor 20,0 pontos Segunda-feira, 26 de junho de 2017. Circuito acadêmico Tig/PI Sexta-feira, 30 de junho maio de 2017. Circuito acadêmico Tig/PI Segunda-feira, 03 de julho de 2017. Revisão das notas - Sexta-feira, 08 de julho de 2017. Revisão das notas - Segunda-feira, 10 de julho de 2017. Avaliação – SUB* Valor 30,0 pontos Sexta-feira, 12 de julho maio de 2017. Revisão das notas Físico-Química 6 1- O Sistema Internacional de Unidades: SI Uma quantidade física é um produto de um valor numérico (um número puro) e uma unidade. As sete unidades básicas dimensionalmente independente no SI são dadas na Tabela 1. Tabela 1 – Quantidades Físicas e Unidades Básicas Quantidade física Símbolo da quantidade Nome da unidade no SI Símbolo para a unidade no SI Comprimento l metro m Massa m quilograma kg Tempo t segundo s Corrente elétrica I ampere A Temperatura termodinâmica T kelvin K Quantidade de substância n mol mol Intensidade luminosa Iʋ candela cd 1.1 Definições das Unidades Básicas do SI Metro: O metro é o comprimento igual a 1.650.763,73 comprimentos de onda no vácuo da radiação corresponde à transição entre os níveis 2p10 e 5d5 do átomo de Criptônio-86. Quilograma: O quilograma é a unidade de massa e à massa de um cilindro de platina/ irídio mantido no International Bureau of Weights and Measures (Comitê Internacional de Pesos e Medidas) em Sêvres, França. Segundo: O segundo é a duração de 9.192.631.770 períodos da radiação correspondente à transição entre os dois níveis hiperfinos do estado fundamental do átomo de césio- 133. Ampere: O ampere é a corrente elétrica constante que, se mantida em dois condutores paralelos retilíneos, de comprimento infinito e de seção reta desprezível, colocados no vácuo e separados entre si de 1 metro, poderá produzir entre esses condutores uma força igual a 2 x 10 -7 newton por metro de comprimento. Kelvin: O kelvin, unidade de temperatura termodinâmica, é a fração 1/273,15 da temperatura termodinâmica do ponto triplo da água. Mol: O mol é a quantidade de substância de um sistema que contém tantas unidades elementares quanto ao número de átomos de carbono-12. Quando o mol é usado, as unidades elementares precisam ser especificadas e podem ser átomos, moléculas, íons, elétrons, outras partículas ou grupos específicos de tais partículas. Físico-Química 7 Candela: A candela é a intensidade luminosa, na direção perpendicular, de uma superfície de 1/600.000 metros quadrados de um corpo negro na temperatura de solidificação da platina, sob uma pressão de 101.325 newtons por metro quadrado. 1.2 Quantidades Físicas Secundárias Todas as outras quantidades físicas são consideradas por definição, como sendo derivadas, e tendo suas dimensões também derivadas, das sete quantidades físicas básicas independentes, envolvendo apenas multiplicação, divisão, diferenciação e, ou integração. A velocidade de uma partícula, por exemplo, é definida por ʋ = ds/dt e tem a dimensão comprimento por tempo (l/t); a unidade SI é o metro por segundo (m/s). A Tabela 2 lista um número de quantidades secundárias comuns e suas unidades; essas unidades não possuem nomes especiais. A Tabela 3 lista um número de quantidades secundárias comuns que tem nomes especiais para as suas unidades. Tabela 2 – Unidades SI Secundárias sem Nomes Especiais Quantidade física Símbolo da quantidade Nome da unidade no SI Símbolo para a unidade no SI Área A metro quadrado m 2 Volume V metro cúbico m 3 Densidade ρ quilograma por metro cúbico kg m-3 Velocidade u,v,w,c metro por segundo m s -1 Concentração c mol por metro cúbico mol m -3 Intensidade do campo elétrico E volt por metro V m -1 Tabela 3 – Nomes e Símbolos Especiais para Certas Unidades SI Secundárias Quantidade física Nome da unidade SI Símbolo para a unidade no SI Definições da unidade no SI Força newton N kg m s² Pressão pascal Pa kg m -1 s - ² Energia joule J kg m 2 s - ² Potência watt W kg m 2 s -3 Carga elétrica coulomb C A s Diferencias de potencial elétrico volt V kg m 2 A -1 s -3 Resistência elétrica ohm Ω kg m2 A-2 s-3 Condutância elétrica siemens S A 2 s 3 kg -1 m -2 Capacitância elétrica farad F A 2 s 4 kg -1 m -2 Fluxo magnético weber Wb kg m 2 A -1 s -2 Densidade de fluxo magnético tesla T kg A -1 s -2 Frequência hertz Hz s -1 Físico-Química 8 1.3 Prefixos SI Para designar múltiplos e submúltiplos da unidade básica, usamos um prefixo padrão junto ao símbolo da unidade. Esses prefixos encontram-se na Tabela 4. Tabela 4 – Prefixos SI Submúltiplo Prefixo Símbolo Submúltiplo Prefixo Símbolo 10 -1 deci d 10 deca da 10 -2 centi c 10 2 hecto h 10 -3 mili m 10 3 quilo k 10 -6 micro µ 10 6 mega M 10 -9 nano n 10 9 giga G 10 -12 pico p 10 12 tera T 10 -15 femto f 10 16 peta P 10 -18 atto a 10 18 exa E 1.4 Fatores de Conversão e Valores da Constante dos Gases Como os livros de referências apresentam os dados em diversas unidades, as Tabelas 5 e 6 podem ser úteis para auxiliar na conversão dos valores de um conjunto de unidades para outro. As unidades que não apresentam associação com o SI são apresentadas entre parênteses. As seguintes definições são registradas: (ft) ≡ pé definido nos EUA ≡ 3,048 x 10-1 m (in) ≡ polegada definida nos EUA ≡ 2,54 x 10-2 m (qt) ≡ quartos definido nosEUA ≡ 0,946dm3 (gal) ≡ galão de líquido nos EUA ≡ 231 (in)3 (lbm) ≡ libra massa definida nos EUA (avoirdupois) ≡ 4,5359237 x 10 -1 kg (lbf) ≡ força para acelerar 1(lbm) em 32,1740(ft)s -2 (atm) ≡ pressão atmosférica padrão ≡ 101.325,00 Pa (psia) ≡ pressão absoluta em libras-força por polegada quadrada (Torr) ≡ pressão exercida por 1 mm de mercúrio a 0°C e na gravidade padrão (cal) ≡ caloria termoquímica (Btu) ≡ unidade térmica britânica – tabela de vapor internacional (lb mol) ≡ massa em libra-massa com valor numérico igual à massa molar (R) ≡ temperatura absoluta em Rankines Os fatores de conversão da Tabela 5 estão referenciados a uma unidade básica ou derivada do sistema SI. Conversões entre outros pares de unidades para uma dada grandeza são efetuadas conforme o exemplo a seguir: Físico-Química 9 1 bar = 0,986923 (atm) = 750,061 (Torr). Assim, 1 (atm) = 750,061/0,986923 = 760,00 (Torr) Tabela 5 – Fatores de Conversão Grandeza Conversão Comprimento 1 m = 100 cm =3,28084 (ft) = 39,3701 (in) Massa 1 kg = 10 3 g = 2,20462 (lbm) Força 1 N = 1 kg m s -2 = 10 5 (dina) = 0,224809 (lbf) Pressão 1 bar = 10 5 kg m -1 s -2 = 10 5 N m -2 = 10 5 Pa = 10 2 kPa = 10 6 (dina) cm -2 = 0,986923 (atm) = 14,5038 (psia) = 750,061 (Torr) Volume 1 m 3 = 10 6 cm 3 = 10 3 L = 35,3147 (ft) 3 = 264,172 (gal) Massa específica 1 g cm 3 = 10 3 kg m -3 = 62,4278 (lbm) (ft) -3 Energia 1 J = 1 kg m 2 s -2 = 1 N m = 1 m 3 Pa = 10 -5 m 3 bar = 10 cm 3 bar = 9,86923 cm 3 (atm) =10 7 (dina) cm = 10 7 (erg) = 0,239006 (cal) = 5,12197 x 10 -3 (ft) -3 (psia) = 0,737562 (ft) (lbf) = 9,47831 x 10 -4 (Btu) = 2,77778 kW/h Potência 1 kW = 10 3 W = 10 3 kg m 2 s -3 = 10 3 J s -1 = 239,006 (cal) s -1 = 737,562 (ft) (lbf) s -1 = 0,947831 (Btu) s -1 = 1,34102 (hp) Tabela 6 – Valores da Constante Universal dos Gases R = 8,314 J mol -1 K -1 = 8,314 m 3 Pa mol -1 K -1 = 83,14 cm 3 bar mol -1 K -1 = 8.314 cm 3 kPa mol -1 K -1 = 82,06 cm 3 (atm) mol -1 K -1 = 62.356 cm 3 (Torr) mol -1 K -1 = 1,987 (cal) mol -1 K -1 = 1,986 (Btu)(lb mol )-1 (R) -1 = 0,7302 (ft) 3 (atm) )(lb mol )-1 (R) -1 = 10,73 (ft) 3 (psia) )(lb mol )-1 (R) -1 = 1.545( ft) (lbf) )(lb mol )-1 (R) -1 Fonte: Adaptado de Introdução à Termodinâmica da Engenharia Química (Smith et al., 2007) e Fundamentos de Físico-Química (Castellan e Santos, 1986). Físico-Química 10 Exercícios 1. Um astronauta pesa 730,00 N em Houston, Texas, onde a aceleração da gravidade local é g = 9,792 m s -2 . Qual é a massa (em kg e lbm) do astronauta e o seu peso na Lua (em N e lbf), onde g = 1,67 m s -2 . Resp.: PLua = 124,50 N; m = 74,55 kg ou PLua = 27,99 (lbf); m = 164,35 (lbm) 2. Suponhamos que a altura da coluna de mercúrio em um barômetro é 760,00 mm em 15 °C. Qual é a pressão atmosférica em pascal? Em 15 °C, a densidade do mercúrio é 13,595 g cm -3 e a aceleração da gravidade na superfície da Terra é 9,80665 m s -2 . Resp.: p = 101,32 kPa 3. A 27°C, a leitura em um manômetro com mercúrio é de 60,500 cm. A aceleração da gravidade local é de 9,784 m s -2 . Em 27 °C, a densidade do mercúrio é 13,530 g cm -3 . A qual pressão (em bar) essa coluna de mercúrio corresponde? Resp.: p = 0,801 bar 4. Suponha que um gás sofra uma expansão de 500,00 mL contra uma pressão de 1,20 atm e não houve troca de calor com a vizinhança durante a expansão. Qual foi o trabalho realizado na expansão? Resp.: w = -60,79 J 5. Indique se cada uma das seguintes unidades é uma medida de comprimento, massa, volume ou tempo: (a) m 3 , (b) ms, (c) mg, (d) nm, (e) dm 3 , (f) mm, (g) mm 3 , (h) kg, (i) ns. 6. Converta cada uma das seguintes massas para gramas: (a) 3,89 x 10-6 kg, (b) 1,8 x 10 4 mg, (c) 3,23 x 10 3 kg, (d) 1,22 x 10 9 ng, (e) 63 µg. 7. Expresse o volume de 1,45 cm3 em metros cúbicos. 8. Expresse a massa específica de 11,2 g cm-3 quilogramas por metro cúbico 9. Expresse pascal em unidades básicas. 10. Mostre que a unidade SI para energia cinética e energia potencial é o joule. 11. Se você tem 58,0 polegadas de altura, qual a sua altura em centímetro? Resp.: h = 147,3 cm 12. Em qual temperatura absoluta as escalas de temperatura Celsius e Fahrenheit fornecem o mesmo valor numérico? Resp.: T = -40 13. Pressões de até 3.000 bar são medidas com um manômetro a contrapeso. O diâmetro do êmbolo é de 4 mm. Qual é a massa aproximada, em kg, dos contrapesos requeridos? Dados: g = 9,80665 m s -2 . Resp.: m = 384 kg Físico-Química 11 14. Pressões de até 3.000,0 (atm) são medidas com um manômetro a contrapeso. O diâmetro do êmbolo é de 0,17 (in). Qual é a massa aproximada, em (lbm), dos contrapesos necessários? Dados: g = 9,80665 m s -2 . Resp.: m = 1000,2 lbm 15. A leitura em um manômetro de mercúrio a 25°C (aberto para a atmosfera em uma extremidade) é de 56,38 cm. A aceleração da gravidade local é de 9,832 m s -2 . A pressão atmosférica é de 101,78 kPa. Qual é a pressão absoluta, em kPa, sendo medida? A densidade do mercúrio a 25°C é igual a 13,534 g cm -3 . Resp.: pabs = 176,80 kPa 16. A leitura em um manômetro de mercúrio a 70 0F (aberto para a atmosfera em uma extremidade) é de 25,62(in). A aceleração da gravidade local é de 32,243(ft)(s) -2 . A pressão atmosférica é de 29,86(in Hg). Qual é a pressão absoluta, em (psia), sendo medida? A densidade do mercúrio a 70( 0 F) é igual a 13,543 g cm -3 . Resp.: pabs = 27,23 psia 17. As primeiras medidas precisas das propriedades de gases a altas pressões foram efetuadas por E. H. Amagat, na França, entre 1869 e 1893. Antes de desenvolver o manômetro a contrapeso, ele trabalhou em um poço de acesso a uma mina e utilizou um manômetro de mercúrio para medir pressões acima de 400,0 bar. Estime a altura requerida para o manômetro. A densidade do mercúrio a 25°C é igual a 13,534 g cm -3 e a aceleração da gravidade local é de 9,80665 m s -2 . Resp.: h = 301,4 m 18. Um gás é confinado em um cilindro com 1,25(ft) de diâmetro por um êmbolo, sobre o qual repousa um contrapeso. Juntos, o êmbolo e o contrapeso possuem massa de 250(lbm). A aceleração da gravidade local é de 32,169(ft)(s) -2 e a pressão atmosférica é de 30,12(in Hg). (a) Qual é a força em (lbf) exercida no gás pela atmosfera, êmbolo e contrapeso, admitindo que não há atrito entre o êmbolo e o cilindro? Resp.: F = 2,8642 x 10 3 (lbf) (b) Qual é a pressão absoluta do gás em (psia)? Resp.: pabs = 16,208 psia (c) Se o gás no cilindro for aquecido, ele se expande, empurrando para cima o êmbolo e o contrapeso. Se o êmbolo e o contrapeso forem erguidos em 1,7(ft), qual é o trabalho realizado pelo gás em (ft lbf)? Qual é a variação da energia potencial do êmbolo e do contrapeso? Resp.: w = - 4,8691 x 103 (ft lbf) e ∆Ep = 424,9 (ft lbf) 19. Um gás está confinado emum cilindro com 0,47 m de diâmetro por um êmbolo, sobre o qual repousa um contrapeso. Juntos, o êmbolo e o contrapeso possuem massa de 150 kg. A aceleração da gravidade local é de 9,813 m s -2 , e a pressão atmosférica é de 101,57 kPa. (a) Qual é a força em newtons exercida sobre o gás pela atmosfera, pelo êmbolo e contrapeso, admitindo que não há atrito entre o êmbolo e o cilindro? Resp.: F = 1,91 x 10 4 N (b) Qual é a pressão absoluta do gás em kPa? Resp.: pabs = 110,054 kPa (c) Se o gás no cilindro for aquecido, ele se expande empurrando para cima o êmbolo e contrapeso. Se o êmbolo e o contrapeso forem erguidos em 0,83 m, qual é o trabalho realizado pelo gás em kJ? Qual é a variação da energia potencial do êmbolo e do contrapeso? Resp.: w = -15,848 kJ e ∆E = 1,222 kJ Físico-Química 12 20. Em certo processo industrial, o nitrogênio é aquecido a 500 K em um vaso de volume constante. (a) Se o gás entra no vaso a 100 atm e 300 K, qual a pressão na temperatura de trabalho, se o seu comportamento for o de um gás perfeito? (b) Que temperatura teria a mesma amostra se a sua pressão fosse de 300 atm? Resp.: (a) p= 167 atm. (b) T= 900 K 21. A composição do ar seco em percentual ponderal (isto é, em massa), ao nível do mar, é aproximadamente 75,5 % de N2; 23,2 % de O2 e 1,3 % de Ar. Qual a pressão parcial de cada componente quando a pressão total é igual a 1,20 atm? Resp.: pN2 = 0,936 atm; pO2 = 0,252 atm e pAr = 0,012 atm. 22. Certa quantidade de um gás é confinada em um recipiente e obedece a lei de Boyle. Seu volume é 247 cm 3 a uma pressão de 62,5 kPa. Se a pressão do gás é aumentada para 82,5 kPa com a redução do seu volume, qual será o novo volume ocupado pelo gás, se a temperatura é mantida constante. Resp.: V = 187 cm3 23. Um recipiente contendo um êmbolo móvel possui 5 L de ar a 30 ºC. A que temperatura deve ser aquecido esse recipiente, à pressão constante, para que seu volume triplique? Resp.: T = 909 K 24. Uma amostra de gás tem sua pressão aumentada de 0,5 atm para 1,5 atm. A temperatura inicial do gás é 400 K. Calcule a temperatura final, em graus Celsius, considerando que o volume permaneceu constante. Resp.: T = 1200 K 25. Um frasco de 2,50 L é preenchido com metano, CH4, a 845 mmHg e 35 °C. Se o frasco for aquecido a 185 °C, qual será a nova pressão? Resp.: p = 1256 mmHg 26. (a) Seria possível que uma amostra de 25,0 g de argônio gasoso, Ar(g), num vaso de volume igual a 1,5 dm 3 , exercesse uma pressão de 2,0 bar, a 30,0 o C, se o seu comportamento fosse de um gás ideal? Em caso negativo, qual seria a pressão do gás? Resp.: p = 10,5 bar (b) Que pressão teria o argônio se ele fosse um gás de van der Waals? Para o argônio, a = 0,0831 L 2 bar mol -2 e b = 0,0320 L mol -1 . Resp.: p = 10,4 bar 27. (a) Seria possível que uma amostra de 131,0 g de xenônio gasoso, Xe (g), num vaso de volume igual a 1,0 dm 3 , exercesse uma pressão de 20,0 atm, a 25,0 o C, se o seu comportamento fosse de um gás ideal? Em caso negativo, que pressão ele exerceria? Resp.: p = 24,5 atm (b) Que pressão teria o Xe se ele fosse um gás de van der Waals? Para o xenônio, a = 4,137 L 2 atm mol -2 e b = 0,0516 L mol -1 . Resp.: p = 22 atm 28. Um gás perfeito sofre compressão isotérmica que reduz seu volume de 1,80 dm3. A pressão final do gás é 1,97 bar e o volume final é 2,14 dm 3 . Calcule a pressão inicial do gás em a) bar e b) Torr. Resp.: (a) p = 1,07 bar e (b) p = 802,56 Torr Físico-Química 13 29. Um gás perfeito sofre compressão isotérmica que reduz seu volume de 2,20 dm3. A pressão final do gás é 5,04 bar e o volume final é 4,65 dm 3 . Calcular a pressão inicial do gás em a) bar e b) atm. Resp.: (a) P = 3,42 bar e (b) p = 3,38 atm 30. Uma amostra de hidrogênio gasoso tem a pressão de 125 kPa na temperatura de 23°C. Qual a pressão do gás na temperatura de 11 °C? Resp.: p = 120 kPa 31. Calcule a velocidade média quadrática do hidrogênio à temperatura de 27 °C. Resp.: 1,9 x 10 3 m s -1 32. Uma amostra de 255,0 mg de neônio ocupa 3,00 dm3 a 122 K. Use a lei do gás perfeito para calcular a pressão do gás. Resp.: p = 4,2 x 10-2 atm 33. Um pneu de automóvel foi cheio de ar até uma pressão de 24,0 lb in-2 num dia de inverno quando a temperatura era -5,0 ºC. Qual será a pressão no pneu num dia em que a temperatura estiver em 35,0 °C, assumindo que nenhum vazamento ocorreu e que o volume ficou constante? Dados: pressão atmosférica = 14,7 lb in -2 . Resp.: p = 29,8 lb in-2 34. Um gás ideal cuja massa é de 1,34 gramas ocupa uma volume de 2,0 L na temperatura de 25 °C e pressão de 1,0 atm. a) Se a temperatura for acrescida de 435 °C, qual será a pressão se o volume permanecer o mesmo? Resp.: p = 2,46 atm b) Quantas moléculas deste gás estão presentes quando a pressão é de 76 Torr, o volume é de 10 mL e a temperatura é de 45 °C? Resp.: Número de moléculas = 2,31 x 1019 35. A densidade do gás fosfina é 1,26 gL-1 a 50 °C e 747 mmHg. Calcule a massa molar da fosfina. Resp.: M = 34 g mol-1 36. Qual será a massa molar do aleno gasoso, se ele se comporta idealmente, e se 2,79 g ocupam um volume de 1,56 L na CNTP? Resp.: M = 40,4 g mol-1 37. O composto orgânico volátil geraniol, um componente do óleo de rosas, é usado em perfumaria. A densidade do vapor em 260 °C e 103 Torr é 0,480 g.L -1 . Determine a massa molar do genaniol. Resp.: M = 155 g mol-1 38. O óleo obtido de folhas de eucalipto contém o composto orgânico volátil eucaliptol. Em 190 °C e 60,0 Torr, uma amostra de vapor de eucaliptol tem densidade 0,320 g.L -1 . Calcule a massa molar do eucaliptol. Resp.: M = 154 g mol-1 39. A 500 ºC e 93,2 kPa, a massa específica do vapor de enxofre é 3,710 kg m-3. Qual é a fórmula molecular do enxofre nessas condições? Resp.: S8 40. A 100 ºC e 16,0 kPa, a massa específica do vapor de fósforo é 0,6388 kg m-3. Qual é a fórmula molecular do fósforo nessas condições? Resp.: P4 Físico-Química 14 41. Use a equação do gás ideal para calcular a pressão, em 298,15 K exercida por 1,0 mol de CO2 (g) quando limitado ao volume de (a) 15,0 L; (b) 0,50 L; (c) 50,0 mL. Repita os cálculos usando a equação de van der Waals. O que esses cálculos indicam sobre a precisão da dependência da pressão na lei dos gases ideais? Parâmetros de van der Waals: a = 3,592 L 2 .atm.mol -2 e b = 0,04267 L.mol -1 Resp.: (a) p = 1,62 atm; (b) p = 38,9 atm; (c) p = 1,88 x10 3 atm. 42. Alguns investigadores estão estudando as propriedades físicas de um gás a ser usado como refrigerante em uma unidade de ar-condicionado. Uma tabela de parâmetros de van der Waals mostra que: a = 16,2 L 2 .atm.mol -2 e b = 8,4 x 10 -2 L.mol -1 . Estime a pressão quando 1,50 mols for confinado em 5,00 L na temperatura de 0°C. Resp.: p = 5,44 atm 43. Para o aquecimento de uma casa consomem-se 4,00 x 103 m3 de gás natural por ano. Admita que o gás seja o metano, CH4, e que ele se comporta como um gás perfeito nas condições deste problema, que são 1,00 atm e 20 °C. Qual é a massa de gás consumida? Resp.: m = 2,37 x 103 kg 44. Um manômetro consiste de um tubo em forma de U que contém um líquido. Um lado é conectado ao dispositivo e outro esta aberto para a atmosfera.A pressão dentro do dispositivo é, então, determinada a partir da diferença das alturas do líquido no tubo U. Admita que o líquido seja á água, que a pressão externa seja 770 Torr e o que lado aberto esteja 10 cm mais baixo do que o lado conectado ao aparelho. Qual é a pressão no dispositivo? Dados: Massa especifica da água a 25 °C é 0,99707 g cm 3 . Resp: p = 104 kPa 45. Um manômetro semelhante ao que foi descrito no exercício anterior continha mercúrio em vez de água. Admita que a pressão externa seja 760 Torr e que lado aberto esteja 10 cm mais alto do que o lado conectado ao aparelho. Qual é a pressão no dispositivo? Dados: Massa especifica do mercúrio a 25 °C é 13,55 g cm 3 . Resp: p = 115 kPa 46. Numa experiência para determinar um valor exato da constante dos gases perfeitos, R, um estudante aqueceu um vaso de 20,000 L, cheio com 0,25132 g de hélio gasoso, a 500 °C, e mediu a pressão em um manômetro de água, a 25°C, encontrando 206,402 cm de água. A densidade da água, a 25°C, é 0,99707 gcm -3 . Calcule o valor de R a partir desses dados. Resp: R = 8,3147 J K-1 mol-1 47. Uma mistura gasosa é constituída por 320 mg de metano, 175 mg de argônio e 225 mg de neônio. A pressão parcial do neônio, a 300 K é 8,87 kPa. Calcule o volume da mistura e a pressão total da mistura. Resp: V = 3,14 dm3, p = 28,2 kPa 48. A massa específica do ar a – 85 °C é 1,877 g dm-3, a 0 °C é 1,294 g dm-3 e a 100 °C é 0,946 g dm -3 . A partir desses dados e admitindo que o ar obedeça à lei de Charles, determine o valor para o zero absoluto de temperatura em graus Celsius. Resp: -273 °C Físico-Química 15 49. Os seguintes dados foram obtidos para o oxigênio a 273,15 K. A partir deles calcule o melhor valor da constante dos gases R e também o melhor valor da massa molar do O2. Resp: R = 0,08206 L atm K -1 mol -1 e M= 31,9987 g mol -1 p/atm 0,75000 0,500000 0,250000 Vm/(dm 3 mol -1 ) 29,8649 44,8090 89,6384 ρ/(g cm3) 1,07144 0,714110 0,356975 Obs.: Todos os gases tem comportamento ideal quando p → 0. Por conseguinte, o valor do intercepto de pVm / T em função da pressão, representa o melhor valor de R. Para a M, o melhor valor é obtido a partir de uma extrapolação de ρ/p em função de p, para p = 0; o coeficiente linear é equivalente a M/RT. 50. Represente em um diagrama de temperatura contra pressão paras as etapas, sofridas por um gás ideal em: (a) Expansão isotérmica, (b) resfriamento isocórico, (b) compressão isotérmica e (d) aquecimento isovolumétrico. 51. Os fatores de compressibilidade Z do CO2, O2 e H2 à 0ºC e 200 atm são, respectivamente, 0,25; 0,90; 1,1. Qual desses gases é o menos compressível nessas condições. Justifique sua resposta utilizando argumentos na escala molecular. 52. Analise a seguinte afirmativa: “o gás tem comportamento mais próximo de ideal, quando submetido às condições de baixa temperatura e alta pressão”. Comente utilizando argumentos na escala molecular. 53. Qual será o novo volume de um gás ideal que ocupou inicialmente 1,46 dm3 a 142 kPa, depois que a pressão foi reduzida para 116 kPa, à temperatura constante? Resp.: 1,79 dm 3 54. Uma amostra de um gás ideal, mantida à temperatura constante, tem uma pressão de 765 mmHg e um volume de 10,9 mL. O gás é expandido pelo aumento de volume do seu recipiente. Se o volume final do gás é 38,1 mL, qual é sua pressão final? Resp.: 219 mmHg 55. Uma amostra de gás ideal ocupa um volume de 1,20 L a 25 °C. Se a temperatura aumenta a 50 °C, qual é o novo volume do gás se a pressão permaneceu constante? Resp.: 1,39 L 56. Suponha que 2,65 L de um gás ideal a 25,0 °C e 1,00 atm sejam simultaneamente aquecidos e comprimidos até que a temperatura final seja 75,0 °C e a pressão final 2,00 atm. Qual é o volume final? Resp.: 1,55 L 57. Suponha uma amostra de 1,28 mol de um gás ideal sob uma pressão de 842 mmHg a 38 °C. Qual será o volume em litros que o gás ocupará? Resp.: 29,5 L. 58. Uma amostra de gás CO2 a 328 mmHg e 262 °C ocupa um volume de 168 mL. Assumindo o comportamento do gás ideal, determine o número de mols de CO2 presente. Resp.: 1,65 x 10-3 mol Físico-Química 16 59. Se 1,62g de CO2, 4,14 g de CO e 3,08 g de CH4 são colocados juntos em um recipiente de 14,8 L a 28 °C, qual será a pressão total medida em mmHg? Resp.: 479 mmHg. 60. Quando o etano, C2H6 queima em oxigênio, os produtos são dióxido de carbono e água. Se 1,26 L de etano é queimado em 4,5 L de oxigênio, quantos litros de dióxido de carbono e vapor de água são formados, se todos os volumes são medidos a 400 T e 4,00 atm de pressão? Resp.: 2,52 L de CO2 e 3,78 L de H2O 61. A amônia, NH3, é produzida comercialmente reagindo-se N2 com H2. Quantos litros de NH3 podem ser produzidos de 4,62 L de H2 se os dois gases são medidos nas mesmas condições de temperatura e pressão? Resp.: V= 3,08 L. 62. Quantos centímetros cúbicos de NH3 a 16,8 kPa e 38 °C podem ser produzidos quando reagimos 59,2 cm 3 de N2 a 38,2 kPa e 92 °C com H2 em excesso? Resp.: V= 229 cm 3 . 63. Se 1,0 mol de um gás ideal estivesse confinado em um volume de 22,4 L a 0 ºC, exerceria uma pressão de 1,0 atm. Use a equação de van der Waals e as constantes dadas neste exercício para estimar a pressão exercida por 1,0 mol de Cl2(g) em 22,41 L a 0 ºC. Parâmetros de van der Waals: a = 6,49 L 2 .atm.mol -2 e b = 5,62 x 10 -2 L.mol -1 . Resp.: p = 0,990 atm 64. Um gás a 250 K e 15 atm tem o volume molar 12% menor do que o calculado pela lei dos gases perfeitos. Calcular a) o fator de compressibilidade nestas condições; b) o volume molar do gás; c) que forças são dominantes no gás? Resp.: (a) Z = 0,88, (b) 1,2 dm 3 mol -1 , (c) Forças atrativas 65. Um gás a 350 K e 12 atm tem o volume molar 12% maior do que o calculado pela lei dos gases perfeitos. Calcular a) o fator de compressibilidade nestas condições; b) o volume molar do gás; c) que forças são dominantes no gás? Resp.: (a) Z = 1,12, (b) 2,7 dm3 mol -1 , (c) Forças repulsivas 66. Em certo processo industrial, o nitrogênio é aquecido a 500 K em um vaso de volume constante igual a 1,00 m 3 . O gás entra no vaso a 100 atm e 300 K. A massa do gás é 92,4 kg. Use a equação de van der Waals para determinar a pressão aproximada do gás na temperatura de operação de 500 K. Para o nitrogênio a = 1,352 L 2 atm mol -2 e b = 0,0387 L mol -1 . Resp.:p = 140 atm 67. Deduza a expressão do fator de compressibilidade de um gás cuja equação de estado é p(V-nb) = nRT, onde b e R são constantes. Se a pressão e temperatura forem tais que Vm = 10b, qual o valor numérico do fator de compressibilidade? Resp.: Z = 1,11 68. Com as constantes de van der Waals para o sulfeto de hidrogênio, calcule os valores aproximados: (a) da temperatura de Boyle e (b) do raio da molécula. Parâmetros Físico-Química 17 de van der Waals: a = 4,484 L 2 .atm.mol -2 e b = 0,0434 x 10 -2 L.mol -1 Resp.: TB= 1259 K e r = 0,129 nm 69. Para qual dos sistemas a seguir existe conservação de matéria, e para qual existe conservação de energia? (a) Sistema fechado. (b) Sistema aberto. (c) Sistema isolado. 70. Quando dois corpos postos em contato trocam calor? Quando essa troca é cessada? Que principiotermodinâmico explica esse fenômeno? 71. Utilizando a figura abaixo (esquema do experimento de Joule), considere que as massas dos blocos que descerão são de 10 kg cada e que eles estejam a uma atura de 10 m. Quando os blocos caem, produzem o movimento das pás, mergulhadas em 1 kg de água. Supondo que toda a variação de energia potencial gravitacional do sistema foi transformada em calor, e que g = 9,8 m s -2 , determine a variação de temperatura da água. Resp.: ∆T = 0,468 °C 72. Três amostras de um mesmo liquido, cujas temperaturas inicias são 40°C, 70°C e 100°C, são misturadas. As massas das amostras são iguais. Supondo-se que as trocas de calor ocorrem somente entre as amostras do liquido, qual a temperatura do equilíbrio da mistura, em graus Celsius? Resp.: 70 °C 73. Fornecendo-se 800,0 calorias a um corpo de massa igual a 500 g, verifica que ele sofre uma elevação de 2,0 °C de temperatura. Qual é o calor específico médio do corpo, em cal g -1 °C -1 . Resp.: 0,8 cal g-1 °C-1 74. Por que ∆U e ∆H são aproximadamente iguais nos processos de fusão e congelamento, mas são diferentes nos processos de evaporação e condensação? 75. 4,0 kJ de calor são fornecidos a uma quantidade de ar. Calcule ∆U para o ar se (a) nenhum trabalho é realizado pelo ar, (b) o ar se expande e realiza 0,5 kJ de trabalho; (c) 1,0 kJ de trabalho é realizado na compressão do ar ao mesmo tempo que ele é aquecido. Resp.: (a) 4,0 kJ; (b) 3,5 kJ; (c) 5,0 kJ 76. Construa um gráfico de entalpia que represente a seguinte reação de combustão do etanol: C2H6O(l) + 3O2(g) → 2CO2(g) + 3H2O(l) ∆H° = -1367 kJ mol -1 Físico-Química 18 77. Uma certa reação se realiza à pressão constante. Durante o processo, o sistema absorve das vizinhanças 125 kJ de calor, e como o sistema se expande no decorrer da reação, ele realiza um trabalho de 12 kJ sobre as vizinhanças. Calcule o valor de q, w, ∆U e ∆H. Resp.: q = 125 kJ; w = -12 kJ; ∆H = 125 kJ, ∆U = 113 kJ 78. Uma amostra de 15,0 g de ouro (capacidade calorífica 25,4 J ºC-1 mol-1) é aquecida de 16,1 ºC para 49,3 ºC. Na hipótese de que a capacidade calorífica do ouro seja constante neste intervalo, calcule a quantidade de calor absorvido pelo ouro. Resp.: q = 64,2 J 79. Uma amostra de 0,828 g de metanol (CH3OH) é colocada numa bomba calorimétrica com uma quantidade de oxigênio (sob pressão) suficiente para assegurar a combustão completa. O calorímetro contém 1,35 kg de água, e a capacidade calorífica do interior do calorímetro (sem água) é 1,06 kJ ºC -1 . Quando o metanol queima a temperatura aumenta de 23,10 para 25,90 ºC. Qual é o calor molar de combustão do metanol? (Quanto calor é liberado durante a combustão de 1,00 mol de metanol). Resp.: 725,8 kJ mol -1 80. Utilizando a Tabela 1, calcule o ∆H° para a seguinte reação a 25ºC: Resp.: ∆H° = - 176,0 kJ mol -1 NH3(g) + HCl (g) → NH4Cl (g) 81. Utilizando a Tabela 1, calcule o ∆H° para a seguinte reação a 25ºC: Resp.: ∆H° = - 151,7 kJ mol -1 Na2O(g) + H2O (l) → 2NaOH(s) 82. Utilizando os valores de ∆fH° (Tabela1), calcule a variação de entalpia para a reação de combustão do etanol gasoso. Resp.: ∆H° = -1.234,8 kJ mol-1 83. Uma amostra de gás é aquecida em um cilindro, usando 375 kJ de calor. Ao mesmo tempo, um pistão comprime o gás, usando 645 kJ de trabalho. Qual é a variação de energia interna do gás durante este processo? Resp.:1020 kJ 84. (a) Calcule o trabalho para um sistema que absorve 150 kJ de calor durante um processo para o qual o aumento na energia interna é 120 kJ. (b) O trabalho foi realizado sobre ou pelo sistema durante este processo? Resp.:-30 kJ 85. Em certa reação química exotérmica à pressão constante, 50 kJ de calor deixam o sistema e 20 kJ de energia deixam o sistema como trabalho de expansão. Quais são os valores de ∆H e ∆U para este processo? Resp.: ∆H = -50 kJ e ∆U = -70 kJ 86. Em certa reação endotérmica à pressão constante, 30 kJ de calor entram no sistema. Os produtos ocupam menos volume que os reagentes e 40 kJ de energia entram Físico-Química 19 no sistema como trabalho de compressão que a atmosfera exterior faz sobre ele. Quais são os valores de ∆H e ∆U para este processo? Resp: ∆H = 30 kJ e ∆U = 70 kJ 87. 4,0 kJ de calor são fornecidos a uma quantidade de ar. Calcule ∆U para o ar se (a) nenhum trabalho é realizado pelo ar, (b) o ar se expande e realiza 0,5 kJ de trabalho; (c) 1,0 kJ de trabalho é realizado na compressão do ar ao mesmo tempo que ele é aquecido. Resp.: (a) 4,0 kJ; (b) 3,5 kJ; (c) 5,0 kJ 88. Certa reação se realiza à pressão constante. Durante o processo, o sistema absorve das vizinhanças 125 kJ de calor, e como o sistema se expande no decorrer da reação, ele realiza um trabalho de 12 kJ sobre as vizinhanças. Calcule o valor de q, w, ∆U e ∆H. Resp.: q = 125 kJ; w = -12 kJ; ∆H = 125 kJ, ∆U = 113 kJ 89. Quando 0,113 g de benzeno, queima em excesso de oxigênio em uma bomba calorimétrica, com capacidade calorífica de 551 J ºC -1 , a temperatura do calorímetro aumenta 8,60 o C. Escreva a equação termoquímica da reação. Resp.: 2C6H6(l) + 15O2(g) → 12CO2(g) + 6H2O(l) ∆H = -6,55 MJ 90. Quando 0,231 g de fósforo reagem com cloro para formar tricloreto de fósforo, em um calorímetro, em pressão constante, de capacidade calorífica 216 J ºC -1 , a temperatura do calorímetro sobe 11,06 ºC. Escreva a equação termoquímica da reação. Resp.: 2P(s) + 3Cl2(g) → 2PCl3(l) ∆H = -641 kJ 91. Quando 0,338 g de pentano, queima em excesso de oxigênio para formar dióxido de carbono e água líquida, em um calorímetro, em pressão constante, de capacidade calorífica 216 J ºC -1 , a temperatura aumenta 76,7°C. Escreva a equação termoquímica para a reação. Resp.: C5H12(l) + 8O2(g) → 5CO2(g) + 6H2O(l) ∆H = -3,54 MJ 92. Dissulfeto de carbono pode ser preparado a partir de coque (uma forma impura de carbono) e do enxofre elementar: 4C(s) + S8(s) → 4CS2 ∆H ° = +358,8 kJ (a) Quanto calor é absorvido na reação de 1,25 mols de S8? (b) Calcule o calor absorvido na reação de 197,0 g de carbono com excesso de enxofre. (c) Se o calor absorvido na reação foi de 415 kJ, quanto CS2 foi produzido? Resp.: (a) 448 kJ (b) 1,47 MJ (c) 352 g. 93. Em uma reação nuclear, dois núcleos são unidos para formar um núcleo maior (fusão nuclear). Por exemplo, núcleos de deutério, 1H 2 , e núcleos de trítio, 1H 3 , podem fundir para formar núcleos de hélio, 2He 4 , e um nêutron. 1H 2 + 1H 3 → 2He 4 + ∆H = -1,7 x 109 kJ mol-1 Qual a massa de carvão (considerar o carvão mineral com poder calorífico igual a – 30 kJ g -1 ) que deve ser queimada para produzir a mesma quantidade de energia que é liberada pela fusão de 1 mol de deutério (cerca de 2 g)? Resp.: m = 57 t Físico-Química 20 94. A reação térmita é altamente exotérmica e compreende a reação entre o óxido de ferro (II), Fe2O3, e alumínio metálico. Em poucos segundos, a reação produz ferro fundido. Dados as equações: 2Al(s) + 3/2 O2(g) → Al2O3(s) ∆H = -400 kcal mol -1 2Fe(s) + 3/2 O2(g) → Fe2O3(s) ∆H = -200 kcal mol -1 Determine a quantidade de calor liberada na reação: Fe2O3(s) + 2Al(s) → Al2O3(s) + 2Fe(s)Resp.: -200 kcal mol -1 95. O metal bário é produzido pela reação do metal alumínio com óxidos de bário. 2Ba(s) + O2(g) → 2BaO(s) ∆H ° = -1107 kJ 2Al(s) + 3/2 O2(g) → Al2O3(s) ∆H ° = -1676 kJ Calcule, a partir das entalpias de formação, a entalpia para a produção do metal bário na reação: 3BaO(s) + 2Al(s) 3Ba(s) + Al2O3(s) Resp.: -15,5 kJ 96. Calcule a entalpia de formação do cloreto de alumínio anidro, 2Al(s) + 3Cl2(g) → 2AlCl3(s), a partir das seguintes informações: 2Al(s) + 6HCl(aq) → 2AlCl3(aq) + 3H2(g), ∆H ° = -1049 kJ HCl(g) → HCl(aq) ∆H ° = -74,8 kJ H2(g) + Cl2(g) → 2HCl(g) ∆H ° = -185 kJ AlCl3(s) → AlCl3(aq) ∆H ° = -323 kJ Resp.: -1.406,8 kJ 97. Calcule a entalpia padrão de formação do pentóxido de dinitrogênio, a partir dos seguintes dados: 2NO(g) + O2(g) → 2NO2(g) ∆H ° = -114,1 kJ 4NO2(g) + O2(g) → 2N2O5(g) ∆H ° = -110,2 kJ E, da entalpia de formação do óxido nítrico, NO igual a 90,25 kJ mol -1 . Resp.: 11,3 kJ 98. A partir da tabela de entalpias de ligação (Tabela 3), determine a entalpia das reações representadas seguintes equações: a) H2(g) → 2H(g) Resp.: ∆H = +435 kJ b) NH3(g) → 3H(g) + N(g) Resp.: ∆H = +1170 kJ c) C(g) + 4H(g) → CH4(g) Resp.: ∆H = -1652 kJ 99. Para a geração de energia mediante a queima de carvão, analisa se a possibilidade de usar um tipo de carvão que tenha as seguintes características: poder calorífico igual a 10 kcal g -1 e teor de enxofre igual a 0,5 % (m/m). A geração de 1 x 10 13 kcal de energia lançaria que massa de dióxido de enxofre na atmosfera? Resp.: m = 10 x 103 t 100. Pode-se conceituar energia de ligação química como sendo a variação de entalpia que ocorre na quebra de 1 mol de um ligação química. Assim, na reação representada pela equação, abaixo, são quebrados 3 mols de ligações N-H, sendo portanto a energia de ligação N-H igual a 390 kJ mol -1 . Físico-Química 21 NH3(g) → 3H(g) + N(g) ∆H = +1170 kJ mol -1 Sabendo-se que na decomposição: N2H2(g) → 2N(g) + 4H(g) ∆H = 1720 kJ mol -1 Qual o valor, em kJ mol -1 , da energia de ligação N-N? Resp.: 160 kJ mol-1 101. Utilizando o ciclo de Born-Haber e os dados a seguir, calcule a entalpia de rede do composto Na2O. Dados: Entalpia de formação (∆Hf° Na2O) = -409 kJ mol -1 , entalpia de formação (∆Hf° O, g) = +249 kJ mol -1 , entalpia de formação (∆Hf° Na, g) = +108 kJ mol -1 , primeira afinidade eletrônica: -141 kJ mol -1 , segunda afinidade eletrônica: +844 kJ mol -1 , primeira energia de Ionização do sódio: +494 kJ mol -1 . Resp.: 2565 kJ mol-1 102. Complete a seguinte tabela (todos os valores são dados em quilojoules por mol). Composto (MX) ∆Hf°, M(g) Energia de Ionização M ∆Hf°, X(g) Afinidade eletrônica X -∆HL, MX ∆Hf°, MX(s) (a) NaCl +108 +494 +122 -349 -787 ? (b) KBr +89 +418 +97 -325 ? -394 (c) RbF ? +402 +79 -328 -774 -558 Resp.: (a) -412 kJ mol -1 ; (b) -673 kJ mol -1 ; (c) 63 kJ mol -1 . 103. A partir dos seguintes dados experimentais, monte o ciclo de Born-Haber, diga o que ocorre em cada etapa e calcule a entalpia reticular do brometo de sódio: Na(s) + ½Br2(l) NaBr(s) - 361,0 kJ Na(s) Na(g) +108,0 kJ Br2(l) Br2(g) 31,0 kJ Na(g) Na+(g) + 1e- 494,0 kJ Br2(g) 2Br(g) 193,0 kJ Br(g) + 1 e - Br-(g) - 325,0 kJ Resp.: ΔLH = 750 kJ mol -1 104. Utilizando o ciclo de Born-Haber e os dados a seguir, calcule a entalpia de rede do composto fluoreto de lítio. Entalpia de atomização do lítio: 155,2 kJ mol-1 Primeira energia de Ionização do lítio: 520 kJ mol-1 Entalpia de dissociação do flúor gasoso: 150,6 kJ mol-1 Entalpia de ganho de elétron do flúor: -328 kJ mol-1 Entalpia de formação do fluoreto de lítio: -594,1 kJ mol-1 Resp.: ΔLH=1.016,6 kJ mol -1 105. Utilizando o ciclo de Born-Haber e os dados a seguir, calcule a entalpia de rede do composto cloreto de cálcio. Entalpia de atomização do cálcio: 178 kJ mol-1 Primeira energia de ionização do cálcio: 590 kJ mol-1 Segunda energia de ionização do cálcio: 1145 kJ mol-1 Entalpia de dissociação do cloro gasoso: 244 kJ mol-1 Entalpia de ganho de elétron do cloro: -349 kJ mol-1 Entalpia de formação do cloreto de cálcio: -796 kJ mol-1 Resp: ΔLH = 2255 kJ mol -1 Físico-Química 22 106. Considere os dados termodinâmicos abaixo e calcule, usando o ciclo de Born- Haber, o valor calcule a entalpia de rede do para o cloreto de prata (AgCl) a 298,15 K. Entalpia de formação cloreto de prata: -127 kJ mol-1 Entalpia de atomização da prata: +285 kJ mol-1 Entalpia de dissociação do cloro gasoso: +244 kJ mol-1 Primeira energia de Ionização da prata:+731 kJ mol-1 Entalpia de ganho de elétron do cloro: -349 kJ mol-1 Sabendo que a entalpia de rede para o sal AgBr é igual a 903 kJ mol -1 , diga qual composto iônico forma o retículo mais estável, AgCl ou AgBr? Resp.: AgCl 107. Uma reação química ocorre num vaso de seção reta uniforme, de 100,0 cm2, provido de um pistão. Em virtude da reação, o pistão se desloca de 10,0 cm contra a pressão externa de 1,0 atm. Calcule o trabalho feito pelo sistema. Resp.: 101,3 J 108. Uma reação química ocorre num vaso de seção reta uniforme, de 500 cm2, provido de um pistão. Em virtude da reação, o pistão se desloca de 15 cm contra a pressão externa de 121 kPa. Calcule o trabalho feito pelo sistema. Resp.: 907,5 J 109. Uma amostra de 1,00 mol de Ar se expande isotermicamente, a 0°C, de 22,4 L para 44,8 L (a) reversivelmente, (b) contra uma pressão externa constante igual à pressão final do gás e (c) livremente (contra pressão externa nula). Em cada processo, calcule q, w, ∆U e ∆H. Resp.: (a) ∆U = ∆H = 0, w= -1,57 kJ e q = 1,57 kJ. (b) ∆U = ∆H = 0, w= - 1,13 k J e q = 1,13 kJ. (c) ∆U = ∆H = w = q = 0. 110. Uma amostra de 2,00 mols de He se expande isotermicamente, a 22 °C, de 22,8 L para 31,7 L (a) reversivelmente, (b) contra uma pressão externa constante igual à pressão final do gás e (c) livremente (contra pressão externa nula). Em cada processo, calcule q, w, ∆U e ∆H. Resp.: (a) ∆U = ∆H = 0, w= -1,62 k J e q = 1,62 kJ. (b) ∆U = ∆H = 0, w= - 1,38 k J e q = 1,38 kJ. (c) ∆U = ∆H = w = q = 0. 111. Uma amostra que consiste em 1,00 mol de um gás perfeito monoatômico para o qual CV,m = 3R/2 inicialmente a p1 = 1,00 atm e T1 = 300 K é aquecida reversivelmente até 400 K a volume constante. Calcule a pressão final, q, w, ∆U. Resp.: p = 1,33 atm, ∆U = 1,25 kJ, w= -0 e q = 1,25 kJ. 112. Uma amostra de 1,00 mol de H2O (g) é condensada isotermicamente e reversivelmente até H2O (l) a 100°C. A entalpia de vaporização padrão da H2O é 40,656 kJ mol -1 . Calcule o w, q, ∆U e ∆H para este processo. Resp.: ∆H = q = -40,656 kJ, ∆U = - 37,55 kJ, w= 3,10 kJ. 113. Uma fita de magnésio de massa 15 g é colocada em um béquer com uma solução diluída de ácido clorídrico. Calcule o trabalho realizado pelo sistema como resultado da reação.A pressão atmosférica é de 1,0 atm e a temperatura de 25°C. Resp.: w = -1,5 kJ Físico-Química 23 114. O valor de Cp,m para uma amostra de gás perfeito varia com a temperatura de acordo com a seguinte expressão Cp,m/(J K -1 ) = 20,17 + 0,3665(T/K). Calcule o w, q, ∆U e ∆H quando a temperatura de 1 mol de gás é aumentada de 25°C para 200°C (a) a pressão constante e (b) a volume constante. Resp.: (a) ∆q = ∆H = + 28,3 kJ, w = -1,45 kJ, ∆U = + 26,8 kJ. (b) ∆H = +28,3 kJ, ∆U = +26,8 kJ, w= 0 e q = + 26,8 kJ. 115. Calcule a temperatura final de uma amostra de argônio de massa 12,0 g que se expande reversível e adiabaticamente de 1,0 L a 273,15 K para 3,0 L. Resp.: T = 131 K 116. Uma amostra de dióxido de carbono de massa 2,45 g à temperatura de 27,0°C expande reversível e adiabaticamente de 500 mL para 3,0 L. Qual o trabalho feito pelo gás? Resp.: w = -194 J 117. Quando 229 J de energia são fornecidos na forma de calor à pressão constante para 3,0 mols de Ar(g), a temperatura da amostra aumenta 2,55 K. Calcule a capacidade calorífica molar a volume constante e à pressão constante para o gás. Resp.: Cp,m = 30 J K −1 mol −1 , CV,m= 22 J K −1 mol −1 118. Quando 3,0 mols de O2 são aquecidos à pressão constante de 3,25 atm, sua temperatura aumenta de 260 K para 285 K. Dado que a capacidade calorífica molar do O2 à pressão constante é 29,4 J K -1 mol -1 , calcule o q, ∆H e ∆U. Resp.: ∆q = ∆H = + 2,2 kJ, ∆U = + 1,6 kJ 119. Calcule o valor de w, quando uma substância expande seu volume de 14,00L para 18,00 L, contra uma pressão externa constante de 1,00 atm. Expresse a resposta em: (a) litro-atmosfera; (b) joules. Resp.: (a) -4,00 L atm, (b) -405 J 120. Calcule o w, em joules, quando um líquido expande contra uma pressão constante de 1,00 atm, de 1,00 cm 3 para um volume de 1,0010 cm 3 . Resp.: w = -1,0 x 10-4 J 121. Três mols de um gás ideal expandem-se, isotermicamente, contra uma pressão oposta de 100 kPa, de 20 para 60 dm 3 . Calcule q, w, ∆U e ∆H. Resp.: ∆U= ∆H = 0, q = w = -4000 kPa dm 3 122. Calcule w em joules, quando 1,00 mol de um gás ideal se expande de um volume de 10,0 L para 100,0 L, a temperatura constante de 25°C, se a expansão é realizada a) no vácuo, b) contra uma pressão de oposição constante de 0,100 atm. Resp.: a) 0, b) -912 J 123. Calcule w e ∆U para a expansão de 20,0 g de N2 de um volume de 30,0 L para 40,0 L, a temperatura constante de 300°C, contra uma pressão oposta constante de 0,800 atm, se é absorvido 125 J de calor. Resp.: w = -810,4 J e ∆U = -685 J 124. Um sistema com um volume de 25,00 L absorve exatamente 1,000 kJ de calor. Calcule ∆U para o sistema se: (a) o calor é absorvido a volume constante; (b) o sistema expande para um volume de 28,95 L, contra uma pressão constante de 1,00 atm; (c) o sistema expande para um volume de 42,63 L, contra uma pressão constante de 0,560 atm. Resp.: (a) 1,000 kJ, (b) 0,600 kJ, (c) 0 Físico-Química 24 125. Calcule ∆U e qv para a transformação de 1 mol de hélio, a volume constante, de 25°C para 45°C; Cv = 3/2R. A volume constante. Resp.: ∆U = q = 250 J mol-1 126. Um sistema absorve calor expandindo-se de 1,000 L para 3,000 L contra uma pressão constante de 2,00 atm. Se ∆U para o processo é zero, quantos joules de calor são absorvidos? Resp.: q = 405 J 127. Quando um gás ideal se expande isotermicamente (∆T = 0), sua energia permanece constante. Se um gás ideal se expande isotermicamente de um volume de 2,40 L para 6,43 L contra uma pressão de oposição de 4,50 atm, quantos kJ de calor são absorvidos pelo gás? Resp.: 1,84 kJ 128. Calcule ∆U para uma substância que absorve 1,48 kJ de calor em uma expansão de volume de 1,00 L para 5,00 x 10 2 L, contra uma pressão oposta de 5,00 atm. Resp.: - 251 kJ 129. Um sistema se expande sob uma pressão constante de 1,00 atm, de um volume de 3,00 L para 9,00 L, enquanto absorve 13,0 kJ de calor. Quais os valores de ∆H e ∆U para o processo? Resp.: w = -810,4 J e ∆U = -685 J 130. A densidade do gelo a 0°C é 0,917 g mL–1 e da água líquida, na mesma temperatura, é 0,9998 g mL -1 . Se ∆fusH do gelo é 6,009 kJ mol –1, qual é ∆fusU? Resp.: - 6,008 kJ mol –1 131. Em cada uma das situações, 100 kPa, diga qual substância tem entropia maior. a) 1 mol de NaCl(s) ou 1 mol de H2(g) b) 1 mol de N2(g) a 25 °C ou 1 mol de N2(g) a 100 °C c) 1 mol de O2(g) ou 1 mol de C4H10(g) 132. Sem realizar nenhum cálculo, diga se a entropia do sistema aumenta ou diminui. a) Oxidação do nitrogênio: N2(g) + 2O2(g) → 2NO(g) b) Fotossíntese da glicose: 6CO2(g) + 6H2O (g) → 6C6H12O6(s) + 6O2(g) c) Evaporação da água de roupas úmidas. d) Dissolução: KNO3(s) → K + (aq) + NO3 - (aq) e) N2(g) + 3H2(g) → 2NH3(g) f) 4Al(s) + 3O2(g) → 2Al2O3(s) 133. Consulte a Tabela 4 (se necessários outras disponíveis na literatura) de entropia absoluta para calcular a variação de entropia-padrão, ∆S°, para cada uma das seguintes transformações. Comente o sinal do valor calculado. a) C(grafite) → C(diamante) Resp.: ∆S°= -3,36 J K-1 mol-1 b) N2(g) + 3H2(g) → 2NH3(g) Resp.: ∆S°= -198,7 J K -1 mol -1 c) C2H6O(l) + 3O2(g) → 2CO2(g) + 3H2O(g) Resp.: ∆S°= 217,3 J K -1 mol -1 d) 2C2H2(g) + 5O2(g) → 4CO2(g) + 2H2O(g) Resp.: ∆S°= -195,3 J K -1 mol -1 Físico-Química 25 e) 4Al(s) + 3O2(g) → 2Al2O3(s) Resp.: ∆S°= -626,5 J K -1 mol -1 f) Fe2O3(s) + 3CO(g) → 2Fe(s) + 3CO2(g) Resp.: ∆S°= 12,4 J K -1 mol -1 g) Fe2O3(s) + 2Al(s) → Al2O3(s)+ 2Fe(s) Resp.: ∆S°= -41,2 J K -1 mol -1 134. Colocou-se um balão grande com água em um aquecedor e 100 J de energia foram transferidos reversivelmente para a água em 25ºC. Qual é a variação de entropia da água? Resp. ∆S = + 0,336 J K-1 135. Calcule a variação na entropia de uma amostra grande de gelo quando 50 J de energia, na forma calor são removidos reversivelmente dela a 0°C em uma geladeira. Resp. ∆S = - 0,18 J K-1 136. Uma amostra de gás nitrogênio de volume 20,0 L em 5,00 kPa tem sua temperatura aumentada de 20°C a 400°C a volume constante. Qual é a variação de entropia do nitrogênio? A capacidade calorífica molar do nitrogênio a volume constante, Cv,m é 20,81 JK -1 mol -1 . Resp.: ∆S = +0,710 J K-1 137. Calcule a variação da entropia molar quando um gás ideal é comprimido isotermicamente até 1/3 do seu volume inicial. . Resp.: ∆S = -9,13 J K-1 mol-1 138. Calcule a variação da entropia quando a pressão de 0,321 mol de O2(g) é aumenta de 0,300 atm até 12,00 atm, em temperatura constante. Resp.: ∆S = -9,85 J K-1 mol-1 139. Calcule a variação da entropia quando a pressão de 1,50 mols de Ne(g) diminui isotermicamente de 20,00 bar até 5,00 bar. Considere ideal o comportamento do gás. Resp.: ∆S = +17,3 J K-1 mol-1 140. Calcule a variação da entropia quando o volume de 2,00 mols de Ar(g) aumenta de 5,00 L para 10,00 L enquanto a temperatura sobe de 100 K até 300 K. Considere ideal o comportamento do gás. Resp.: ∆S = +38,9 J K-1 mol-1 141. O ponto de ebulição normal do benzeno, C6H6, é 80,1°C, e seu calor molar de vaporização nesta temperatura e 1 atm é 30,8 kJ mol –1 . Qual é a entropiamolar de vaporização do benzeno? Qual é a variação de entropia quando 1,00 g de benzeno ferve a 1 atm? Resp.: ∆vapS = 87,2 J K -1 mol -1, ∆S = 1,12 J K-1 g-1 142. No seu ponto de ebulição (100°C a 1,00 atm), a água líquida tem uma densidade de 0,958 g mL –1 , Se o calor molar de vaporização, ∆vapH, da água é de 40,66 kJ mol –1 , calcule a ∆vapU sob estas condições. (Admita que o vapor de água comporta-se idealmente.) Resp.: 37,56 kJ mol-1 143. O calor de vaporização, ∆vapH do clorofórmio, CHCl3, no seu ponto de ebulição normal, 61,5°C, é de 29,47 kJ mol –1 . Se a densidade do clorofórmio líquido nesta Físico-Química 26 temperatura é 1,489 g mL –1 , calcule a ∆vapU do clorofórmio. (Admita que no ponto de ebulição do clorofórmio seu vapor comporta-se idealmente.) Resp.: 26,69 kJ mol–1 144. O calor de fusão da platina é 22,2 kJ mol–1, e seu ponto de fusão é 1755 °C. Qual é a entropia molar de fusão da platina? Resp.: 10,9 J K–1 mol–1 145. Dos dados das Tabelas 1 e 4, calcule a energia livre de Gibbs-padrão de formação do cloreto de amônio, a 25°C. Resp.: 202,9 kJ mol–1 146. Dos dados das Tabelas 1 e 4, calcule a energia livre de Gibbs-padrão de formação do HCl a 25°C. Resp.: –95,3 kJ mol–1 147. Calcule a entropia-padrão de formação do metanol, CH3OH, a 25°C. Resp.: ∆S° = - 243,2 J K -1 mol -1 148. Calcule a energia livre de Gibbs-padrão molar de combustão do etano, C2H6, para formar CO2 e H2O (g) a 25°C. Resp.: –1441,7 kJ mol –1 149. Qual é a energia livre de formação padrão de um mol de água a 25°C? Resp.: -237,2 kJ mol -1 150. Calcule a energia livre de Gibbs-padrão de combustão do acetileno, C2H2, formando CO(g) e H2O(1) a 25°C. ? Resp.: -720,8 kJ mol -1 151. Calcule a energia livre de Gibbs-padrão de combustão do acetileno, C2H2, formando CO2(g) e H2O(g) a 25°C. Resp.: -1226,6 kJ mol -1 152. Determine a variação de energia livre padrão a 25 °C, ∆G°, para a queima do etanol e, com base no sinal do ∆G°, diga se o processo é espontâneo a essa temperatura. Resp.: ∆G° = -1325,5 kJ mol-1 153. Calcule a temperatura na qual a decomposição do carbonato de cálcio está em equilíbrio (p = 100 kPa). Resp.: T = 836 °C CaCO 3 (s) CaO(s) + CO 2 (g) Dados: ∆H° = 177,9 kJ mol-1; ∆S° = 160,4 J K-1 mol-1. 154. A energia livre de Gibbs-padrão de formação da amônia a 25°C é -16,5 kJ mol–1. Calcule o valor da constante de equilíbrio Kp nesta temperatura para a reação: Resp.: 6 x 10 5 155. Calcule o valor da constante de equilíbrio Kp a 25°C para a reação: Resp.: 7 x 1024 2SO 2 (g) + O 2 (g) 2SO 3 (g) Físico-Química 27 156. A desagradável coloração marrom da fumaça fotoquímica é, em grande parte, causada pela presença de dióxido de nitrogênio, NO2, que pode ser formada pela oxidação de óxido de nitrogênio (óxido nítrico), NO. Se as energias livres padrão de formação dos gases NO2 e NO são 51,8 e 86,7 kJ mol –1 , respectivamente, a 25°C, qual é o valor da constante de equilíbrio Kp nesta temperatura para: Resp.: 2 x 1012 2NO(g) + O 2 (g) 2NO 2 (g) 157. O volume molar de um determinado sólido é 161,0 cm3/mol a 1,00 atm e sua temperatura de fusão é 350,75 K. O volume molar de um líquido nessa temperatura e pressão é 163,30 cm 3 /mol. Em 100 atm a temperatura de fusão muda para 351,26 K. Calcule a entalpia e entropia de fusão do sólido. Resp.: Δ fusH= +15,9 kJ mol -1 , Δ fusS = +45,2 J K -1 mol -1 158. Estime a temperatura de fusão e a temperatura de ebulição do mercúrio sabendo que: ∆fusH° = 2,43 kJ mol -1 ; ∆vapH° = 64,9 kJ; mol -1 ; ∆fusS° = 10,4 J K -1 mol -1 e ∆vapS° = 103 J K -1 mol -1 . Resp.: Tfusão = -39 °C e Tebulição= 357 °C 159. Determine o ponto de fusão do alumínio sabendo que ∆fusH° = 10,7 kJ mol -1 e ∆fusS° = 11,4 J K -1 mol -1 . Resp.: Tfusão = 666 °C 160. A entropia de uma substância sempre aumenta quando ela passa do estado sólido para o estado líquido e do estado líquido para o estado gasoso. No entanto, esse aumento, em geral, é maior quando ela passa do líquido para o gasoso. Explique por quê. 161. Um mol de aço baixo carbono a 900 K é resfriado até 700 K através de sua imersão num grande banho de chumbo líquido que está nesta temperatura. Dado: cp,Fe(α) = 17,49 + 24,77x10-3.T J mol-1K-1. (a) Qual é o valor de ∆S para o aço, para o banho de chumbo e para o universo? Utilize Cp,Fe(α) e assuma que o banho de chumbo é suficientemente grande para manter a temperatura constante. Resp.: ∆Saço = -9,35 J mol - 1 K -1; ∆Sbanho = 10,66 J mol -1 K -1 e ∆SUniv = 1,31 J mol -1 K -1 (b) Se o aço for resfriado até uma temperatura intermediária de 800 K e posteriormente resfriado até 700 K, qual será o valor de ∆SUniv? Resp.: ∆SUniv = 0,62 J mol -1 K -1 (c) Explique como um “resfriamento em condições de equilíbrio ou reversível” pode ser obtido. 162. Supondo que a capacidade calorífica média do Al entre 300K e 600K seja igual a 6 cal/atg.K, calcule a variação de entropia que ocorre quando 270 g de Al são resfriados de 600 K a 300 K. (A pressão é constante e igual a 1 atm). Resp.: (δq’/T) = 18,4 cal K-1 163. Seja a solidificação isotérmica de 1 atg de Fe puro líquido superresfriado a 1600 K, a 1 atm. Calcular a variação de entropia envolvida nesta transformação. Dados: Tsl = 1808K; Hsl = 3750 cal/atg; cp(l) = 10,0 cal/atg.K; cp(s) = 10,5 cal/atg.K. Resp.: SFe = -2,13 cal K -1 Físico-Química 28 164. Calcular Suniv para o problema anterior. (Antes de resolver, responda: qual é a temperatura do meio externo?). Resp.: Suniv = 0,28 cal K -1 165. A pressão de vapor, p, do ácido nítrico varia com a temperatura como segue: T °C 0 20 40 50 70 80 90 100 p (kPa) 1,92 6,38 17,7 27,7 62,3 89,3 124,9 170,9 Calcule o ponto de ebulição normal e a entalpia de vaporização deste ácido. Resp.: 357 K e 38,0 kJ mol -1 166. Para o zinco metálico líquido temos os seguintes dados de pressão de vapor: T °C 593 673 736 844 p (mmHg) 10 40 100 400 Lançado adequadamente em um gráfico determine o ∆vapH° e o sua temperatura de ebulição. . Resp.: 1177,8 K e 117,8 kJ mol-1 167. O coeficiente de expansão linear é definido por: Se α for muito pequeno e tiver o mesmo valor em qualquer direção para um sólido, mostre que o coeficiente α é aproximadamente igual a 3a. 168. O que ocorre quando o CO2 é aquecido isobaricamente até 320 K a (a) p = 0,0101 MPa; (b) p = 5 MPa; (c) p = 10 MPa. 169. Em um diagrama de fases do CO2 podemos destacar que à pressão de 1 atm o CO2 ferve à temperatura de -78,2°C, o ponto triplo ocorre à pressão de 5,11 atm e -56,6°C e o ponto crítico ocorre à 73 atm e 31,1°C. a) Faça um esboço do diagrama de fases do CO2 e indique os setores onde temos o CO2 sólido, líquido e gasoso. b) Em um Gás LíquidoSólido b d a c T/K p (M p a) Físico-Química 29 aquecimento isobárico a 90 atm, quantas transições de fase são observadas? Indique esse aquecimento no esboço feito no item anterior. 170. Apressão de vapor do etanol é 43,9 mmHg a 20 °C e 352,7 mmHg a 60 °C. Qual é o calor de vaporização molar do etanol? Resp.: 42,3 kJ mol-1 171. A pressão de vapor do tetracloreto de carbono, CCl4, é 1,00 x 10 2 mmHg a 23 °C e 4,00 x 10 2 mmHg a 58 °C. Qual é o calor de vaporização molar do tetracloreto de carbono? Resp.: 32,3 kJ mol-1 172. Usando o calor de vaporização obtido no exercício 170, calcule a pressão de vapor do etanol a 0,0 °C. Resp.: 12,3 mmHg 173. Usando o calor de vaporização obtido no exercício 171, calcule a pressão de vapor do tetracloreto de carbono a 45 °C. Resp.: 2,48 x 102 mmHg 174. Usando os dados obtidos no exercício 170, determine o ponto de ebulição normal do etanol. Resp.: 77,6 °C 175. Usando os dados obtidos no exercício 171, determine o ponto de ebulição normal do tetracloreto de carbono. Resp.: 77 °C 176. O composto não volátil sulfanilamida (C6H8O2N2S) dissolve-se rapidamente em acetona (C3H6O). Qual é a pressão de vapor a 39,5 o C de uma solução contendo 1,00 g de sulfanilamida dissolvida em 10,0 g de acetona, se a pressão de vapor da acetona pura a esta temperatura é de 4,00 x 10 -2 mmHg? Resp.: 3,87 x 10-2 mmHg 177. Cloreto de procaína,C13H21CIN2O2, um composto não volátil, é usado como anestésico local. 1,00 g deste composto é dissolvido em 30,0 g de etanol, C2H5OH, a 35ºC. Se a pressão de vapor do etanol puro é 104 mmHg nesta temperatura, qual é a pressão de vapor da solução? Resp.: 103 mmHg 178. 5,00 g de formamida, soluto não-volátil, foram dissolvidos em 1,00 x 102 g de água a 30 o C. A pressão de vapor da solução era de 31,20 mmHg. Se a pressão de vapor da água pura é de 31,82 mmHg a esta temperatura, qual é a massa molar da formamida? Resp.: 45 g mol -1 179. Etanol puro, C2H5OH, tem uma pressão de vapor de 50,76 mmHg a 25°C. Quando 14,7g de codeína narcótica são dissolvidos em 50 g de etanol, a pressão de vapor da solução resultante é 57,17mmHg na mesma temperatura. Qual é a massa molar da codeína? Resp.: 299 g mol-1 180. Uma amostra de uréia 0,300 g ( massa molar 60,1 g mol-1) é dissolvida em 10,0 g de água. Calcule o ponto de ebulição normal da solução. Resp.: 100,26 °C Físico-Química 30 181. Uma solução contém 5,60 g de ácido benzoíco, C7H6O2, dissolvidos em 45 g de benzeno. Calcule o ponto de ebulição normal da solução. Resp.: 82,8 °C 182. Uma solução foi preparada pela dissolução de 7,39 g de um soluto não volátil em 85,0 g de benzeno. Se a solo entra em ebulição a 82,6 °C à pressão padrão. Calcule a massa mola do soluto. Resp.: 91 g mol-1 183. 7,69 g de um soluto desconhecido são dissolvidos em 74,2 g de água. Se o ponto de ebulição normal da solução é 100,327 °C, qual é a massa molar do soluto? Resp.: 162 g mol -1 184. Suponha que 1,42 g de soluto são adicionados a 25,0 g de benzeno e a solução congela a uma temperatura de 1,96 °C abaixo da do benzeno puro. Calcule a massa molar do soluto. Resp.: 148 g mol-1 185. 3,82 g de soluto um soluto desconhecidos são adicionados a 38,6 g de água para preparar uma solução que congela a -0,828 °C. Qual é a massa molar do soluto? Resp.: 222 g mol -1 186. Uma amostra de proteína hemoglobina de massa 0,500 g foi dissolvida em água para preparar 100 mL de solução. A pressão osmótica da solução medida a 25 °C foi de 1,35 mmHg. Qual a massa molar da hemoglobina? Resp.: 6,87 x 104 g mol-1 187. 0,614 g de gelatina foi dissolvido em água suficiente para preparar 125 mL de solução. A 25 °C, a pressão osmótica da solução foi de 67,2 mmHg. Qual a massa molar da gelatina? Resp.: 1,36 x 103 g mol-1 Físico-Química 31 Tabela 1 – Entalpias-padrão de formação, ∆fHº, a 298,15 K. Substância ∆fHº, kJ mol -1 Substância ∆fHº, kJ mol -1 CH4(g) -74,8 H2O2(g) -187,6 CH3OH(l) -239,0 H2S(g) -20,6 C2H2(g) 226,8 H2SO4(l) -814,0 C2H4(g) 52,3 NH3(g) -46,1 C2H6(g) -84,6 NH4Cl(s) -314,4 C2H5OH(g) -277,6 NaCl(s) -410,9 CO(g) -110,5 Na2O(s) -415,9 CO2(g) -393,5 NaOH(s) -426,7 HCl(g) -92,3 O3(g) 143 H2O(l) -241,8 SO2(g) -296,8 H2O(g) -285,8 SO3(g) -395,7 Tabela 2 – Entalpia molar de combustão, ∆cHº, a 298,15 K para algumas substâncias. Substância ∆cHº, kJ mol -1 Substância ∆cHº, kJ mol -1 Hidrogênio -285,5 Pentano 1,9 Grafite -393,5 Hexano -84,7 Monóxido de carbono 283,0 Benzeno -234,8 Metano -890,8 Heptano 52,3 Etano -1560,7 Isso-octano -393,5 Eteno -1411,2 Metanol -1273,0 Etino -1301,1 Etanol -74,4 Propano -2219,2 Acetona -239,2 Butano -2877,6 Éter etílico -103,8 Físico-Química 32 Tabela 3 – Energia média de ligação. Ligação Energia (kJ mol -1 ) Ligação Energia (kJ mol -1 ) H−H 435 C−C 345 F−F 155 C=C 609 Cl−Cl 242 C≡C 838 Br−Br 193 C−O 360 I−I 151 C=O 803 O=O 493 C−Cl 338 N≡N 944 C−Br 276 H−F 564 C−I 238 H−Cl 431 C−N 305 H−Br 365 N−H 390 H−O 462 N−O 210 H−N 390 Cl−O 205 H−C 413 N−Cl 193 Tabela 4 – Entropias-padrão absolutas, a 25 °C. Substância S°, J K -1 mol -1 Substância S°, J K -1 mol -1 C (diamante) 2,38 Cl2(g) 222,9 C (grafite) 5,74 H2(g) 130,6 CH4(g) 187, HCl(g) 186,8 CH3OH(l) 126,3 H2O(g) 188,7 C2H2(g) 200,8 H2O(l) 69,9 C2H4(g) 219,5 H2S(g) 205,7 C2H6(g) 229,5 H2SO4(l) 156,9 CO(g) 197,6 N2(g) 191,5 CO2(g) 213,6 NH3(g) 192,3 NH4Cl(s) 94,6 O2(g) 205,1 Na(s) 51,0 S8 (otorrômbico) 255,1 NaCl(s) 72,4 SO2(g) 248,1 Na2O(s) 72,8 SO3(g) 256,6 C2H6O(l) 160,7 Físico-Química 33 Tabela 5 – Energias livres-padrão de formação a 25 °C Substância ∆fG°, kJ mol -1 Substância ∆fG°kJ mol -1 C (diamante) 2,87 HCl(g) -95,3 CH4(g) -50,8 H2O2(g) -120,4 CH3OH(l) -166,5 H2O(g) -228,6 C2H2(g) 209,2 H2O(l) -237,2 C2H4(g) 68,1 H2S(g) -33,6 C2H6(g) -32,9 H2SO4(l) -690,1 CO(g) -137,2 N2(g) CO2(g) -394,4 NH3(g) -16,1 NH4Cl(s) -202,9 O3(g) 163,2 NaCl(s) -384,0 SO2(g) -300,2 Na2O(s) -376,6 SO3(g) -371,1 Tabela 6 – Constantes da elevação do ponto de ebulição e da diminuição do ponto de congelamento. Solvente Ponto de ebulição normal (°C) Ke (°C m -1 ) Ponto de congelamento normal (°C) Kc (°C m -1 ) Água 100,0 0,512 0,0 1,855 Benzeno 80,2 2,530 5,5 5,120 Ácido acético 118,5 3,070 16,6 3,900 Naftaleno 218,0 5,650 80,2 6,900 Cânfora 208,3 5,950 178,4 40,000 Físico-Química 34 Obtenção da equação da reta: Regressão Linear – Usando calculadora (Casio). 1º Passo - Apagar a memória da calculadora. Pressionar a tecla SHIFT + CLR (clear) + 3 e posteriormente duas vezes à tecla = (igual). 2° Passo - Entrar com o modo regressão linear. Pressionar tecla MODE + 3 + 1 3° Passo - Entrada dos valores. Digitar o valor de x, posteriormente pressione a tecla vírgula (esta tecla fica ao lado da tecla M+). Em seguida, entrar com os valores de Y e pressionar a tecla M+. Repetir a operação para inserir o próximo conjunto
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