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Trabalhinho 1 - Obesidade juvenil e Desnutrição

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Escola de Educação Física e Esporte
Universidade de São Paulo
Crescimento e Desenvolvimento
Capítulo 9 – Nutricional Diseases
Efeitos adversos da obesidade juvenil e da desnutrição infantil sobre a capacidade física
 Obesidade juvenil
 
 A relação entre a obesidade infantil e a baixa atividade física é de extrema importância. A ideia que hipoatividade física é típica de pessoas obesas e de que esse fato pode ter um peso importante na etiologia da obesidade foi primeiramente sugerido em 1907. Desde então, muitos estudos confirmam a baixa atividade entre crianças e adolescentes obesos, comparados com seus colegas mais magros. Mesmo quando obesos participam de esportes, a intensidade de suas atividades é geralmente mais baixa.
 Outros estudos indicaram pequena ou nenhuma relação entre a quantidade de atividade e a baixa da adiposidade. Há evidências suficientes para permitir a conclusão de que crianças obesas são menos ativas do que a população em geral.
 A prevalência de obesidade juvenil vem sendo destacada nos anos mais recentes. Mesmo esta sendo associada com doenças de risco como a doença arterial coronária e a diabetes não dependente de insulina, as doenças de obesidade juvenil, especialmente entre os adolescentes, acaba sendo também psicosocial. O risco relativo de um adolescente obeso se tornar um adulto obeso é grande.
 Mulheres acima do peso são mais propícias a ter aterosclerose e homens com sobrepeso na adolescência encaram um perigo maior ainda, tendo o dobro de chances de morrer de doença arterial coronária.
 Concordando que crianças obesas são pouco ativas, há poucas evidências de que seu gasto energético diário é baixo comparado com pessoas que não são obesas. Mesmo os garotos obesos sendo menos ativos, não havia diferenças em gasto energético. Como a massa corporal desses garotos obesos é maior, isso consequentemente aumentar a demanda metabólica em atividades como andar, correr, pular e subir.
 Comer de maneira excessiva pode levar à ser obeso. No entanto, ao contrário do que muitos acreditam, quando a criança se torna obesa ela não necessariamente come muito. Uma pesqisa recente mostra que não há relação entre a massa corporal e a composição alimentar das crianças entre 1,5 à 4,5 anos.
 Na questão da massa muscular, mesmo que geralmente as crianças obesas são mais altas e, aparentemente, mais fortes do que seus colegas mais magros, estas possuem baixa força muscular. Como resultado, quando realizam uma tarefa que requer o carregamento ou o levantamento de seu próprio corpo, estes ficam na desvantagem. Ao que parece, o fato de não conseguirem carregar ou levantar o seu próprio corpo não resulta de uma fraqueza muscular e sim pela massa corporal excessiva que resiste à essas ações.
 Desnutrição Infantil
 Desnutrição, especialmente a do tipo proteico-calórica, é uma desordem na infância muito prevalente em várias áreas geográficas e é de longe a maior causa de falha de crescimento durante a infância.
 Quando a alimentação é deficiente, o corpo humano sofre adaptações para continuar funcionando e muitas vezes estas adaptações provocam alterações como diminuição do peso e estatura, fraqueza, dificuldade de raciocínio e mutilação nos movimentos motores.
 Sabe-se que o estado nutricional é um dos preditores de força, contratilidade e fatigabilidade de grandes grupos musculares. Estudos feitos por antropologistas documentaram deficiência em desenvolvimento motor e em desempenho motor de crianças com uma má nutrição. 
 Vários estudos foram feitos para mostrar a relação entre desnutrição e desenvolvimento motor e foi verificado que existe uma correlação significativa que pode afetar o crescimento do indivíduo. Os movimentos musculares ao longo da vida devem ser estimulados para seu bom funcionamento e o crescimento infantil. Tarefas motoras encontraram dificuldade em serem executadas como sprint, agilidade, atirar um objeto ou um salto mais longo.
 Dessa forma é possível apontar a desnutrição proteico-calórica como fator limitante no desempenho motor, estando suas consequências fisiológicas, intimamente relacionadas com alterações metabólicas no exercício físico.

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