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1.10 - A conjunção e o estabelecimento de relações semânticas e lógicas 
OBJETIVO: Reconhecer a conjunção em suas relações semânticas e lógicas
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Texto motivador - Um argumento cínico
 (1) Certamente nunca terá faltado aos sonegadores de todos os tempos e lugares o confortável pretexto de que o seu dinheiro não deve ir parar nas mãos de administradores incompetentes e desonestos. (2) Como pretexto, a invocação é insuperável e tem mesmo a cor e os traços do mais apurado civismo. (3) Como argumento, no entanto, é cínica e improcedente. (4) Cínica porque a sonegação, que nesse caso se pratica, não é compensada por qualquer sacrifício ou contribuição que atenda à necessidade de recursos imanente a todos os erários, sejam eles bem ou mal administrados. (5) Ora, sem recursos obtidos da comunidade não há policiamento, não há transportes, não há escolas ou hospitais. (6) E sem serviços públicos essenciais, não há Estado e não pode haver sociedade política. (7) Improcedente porque a sonegação, longe de fazer melhores os maus governos, estimula-os à prepotência e ao arbítrio, além de agravar a carga tributária dos que não querem e dos que, mesmo querendo, não têm como dela fugir — os que vivem de salário, por exemplo. (...) (8) É muito cômodo, mas não deixa de ser, no fundo, uma hipocrisia, reclamar contra o mau uso dos dinheiros públicos para cuja formação não tenhamos colaborado. (9) Ou não tenhamos colaborado na proporção da nossa renda.
 VILLELA. João Baptista. Veja. 25 set. 1985. (com adaptações)
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Observe como se relacionam os períodos do texto:
(1) Certamente nunca terá faltado aos sonegadores de todos os tempos e lugares o confortável pretexto de que o seu dinheiro não deve ir parar nas mãos de administradores incompetentes e desonestos. 
(2) Como pretexto, a invocação é insuperável e tem mesmo a cor e os traços do mais apurado civismo.
(1) Inicia-se o texto com a exposição do argumento utilizado pelos sonegadores para não se pagar impostos: “parar nas mãos de administradores incompetentes e desonestos”.
(2) O autor reconhece que, tomada como pretexto, a justificativa apresentada pelos sonegadores possui até espírito cívico. 
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(3) Como argumento, no entanto, é cínica e improcedente. 
(4) Cínica porque a sonegação, que nesse caso se pratica, não é compensada por qualquer sacrifício ou contribuição que atenda à necessidade de recursos imanente a todos os erários, sejam eles bem ou mal administrados. 
(3) A expressão “no entanto” estabelece uma relação de oposição entre o que foi dito no período anterior (como pretexto, a justificativa para se sonegar impostos é insuperável e possui espírito cívico) e o que será dito a seguir (como argumento, além de ser cínica, não procede).
(4) Através da conjunção “porque”, o produtor do texto apresenta o motivo pelo qual considera a justificativa cínica: os sonegadores não substituem a sonegação por outra forma de contribuição que atenda às necessidades do Estado.
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(5) Ora, sem recursos obtidos da comunidade não há policiamento, não há transportes, não há escolas ou hospitais. 
(6) E sem serviços públicos essenciais, não há Estado e não pode haver sociedade política. 
(5) Ao utilizar o conectivo “ora”, o enunciador inicia uma argumentação contrária à idéia de o Estado poder sobreviver sem os recursos obtidos da comunidade.
(6) Ao introduzir o período, a conjunção “e” acrescenta mais um argumento em relação ao que se afirmou no período anterior: sem impostos não há serviços públicos essenciais – policiamento, escolas, transportes e hospitais – a propósito, esses serviços públicos é que fazem o Estado. 
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(7) Improcedente porque a sonegação, longe de fazer melhores os maus governos, estimula-os à prepotência e ao arbítrio, além de agravar a carga tributária dos que não querem e dos que, mesmo querendo, não têm como dela fugir — os que vivem de salário, por exemplo. 
(7) Após apresentar o argumento dos sonegadores como cínico, o autor o apresenta também como improcedente (3º período). Ele justifica a improcedência, usando o conectivo “porque”, isto é, já que não contribui para a melhoria de maus governos, a sonegação é improcedente. 
Ainda no mesmo período, a expressão “além de” acrescenta mais um argumento a favor da improcedência da sonegação: eleva a tributação dos que não têm como fugir dela, os assalariados, por exemplo. 
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(8) É muito cômodo, mas não deixa de ser, no fundo, uma hipocrisia, reclamar contra o mau uso dos dinheiros públicos para cuja formação não tenhamos colaborado. 
(9) Ou não tenhamos colaborado na proporção da nossa renda.
(9) A conjunção “ou” introduz um período que apresenta uma outra atitude também hipócrita: reclamar do mau uso do dinheiro se nossa contribuição foi abaixo do que deveria.
(8) A conjunção “mas” estabelece uma relação de oposição entre o fato de ser cômodo reclamar do mau uso do dinheiro público e também ser hipocrisia reclamar, visto que não se colaborou com a arrecadação desse dinheiro.
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1.10 - A conjunção e o estabelecimento de relações semânticas e lógicas – Parte II
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 Conjunção - Palavra Relacional
 “Adoro a África. Sei muitas coisas
 sobre ela procuro obter 
 informações em livros e na Internet.”
pois
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Trabalhando o valor discursivo dos conectivos...
I - Vá visitá-lo e não deixe de dar-lhe um abraço.
 - O clima estava tenso e João teve medo.
 - Fui à cozinha para comer e vi as panelas vazias.
 - Maria chorou, e chorou, e chorou. Coitadinha! 
 
Acréscimo
Conseqüência
Oposição
Ênfase
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II - O homem não é só matéria, mas tem alma.
 - O curso era interessante, mas caro demais. 
 - João perdeu o ano, mas recuperou a saúde.
 - José não trabalhou hoje, mas já tinha licença.
 - Fiz todos os trabalhos, mas não o de Inglês. 
Inclusão
Compensação
Justificativa
Exclusão
Objeção
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III - Estudei como um louco para as provas.
 - Estudei como o professor orientou.
 - Como você não foi lá em casa, não estudei.
IV - Desde que ele se foi, nunca mais ligou.
 - Tirarão boas notas, desde que estudem.
Comparação
Conformidade
Causa
Tempo
Condição
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IV - Pedrinho: - A prova de Ciências será hoje e Maria nem começou a estudar, mamãe.
 Mãe: - Pois Maria há de ouvir quando o pai chegar. 
Ameaça
Conseqüência
- Afonso: - Aparecida anda muito calada.
 - Aparecida: - É melhor ser muda, pois ninguém me compreende nesta casa.
- Fiscal: - Tem documento?
 - Vendedor: - Não , mas vou tirar amanhã.
 - Fiscal: - Pois já está preso hoje.
Causa
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Trabalhando a reescritura...
VII – Alguns remédios saíram do mercado quando publicaram sua proibição. 
Alguns remédios saíram do mercado
desde que 
publicaram sua proibição.
VIII – Se houver um desconto, viajaremos na primeira classe. 
Viajaremos na primeira classe
contanto que haja
um desconto.
Tempo
Condição
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Trabalhando a reescritura...
IX - Vocês tinham obrigação de tirar uma boa nota, pois a prova estava fácil.
- A prova estava fácil; 
logo, vocês tinham
- Fiquei estudando nas férias; 
logo, fui bem
nas provas.
obrigação de tirar uma boa nota.
X - Fui bem nas provas, pois fiquei estudando nas férias.
Explicação
Causa
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Atenção para algumas incoerências!!!
Oposição
Causa
 o talento do artista, a platéia o aplaudiu de pé. 
- Foi um técnico de sucesso, nunca conseguiu sua reputação.
 - Embora reconhecesse 
pois
- Visto que reconheceu
mas

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