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1.12 Sujeito e Predicado aplicação discursiva..

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Aula 1.12
Aplicação discursiva do Sujeito e do Predicado 
Objetivo: Reconhecer a aplicação discursiva dos tradicionais termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado.
Texto motivador
	O texto apresenta uma intencionalidade comunicativa que se faz plena no último quadrinho. Comente o efeito de humor percebido no texto.
	Explique a resposta dada no último quadrinho, tendo em vista a aplicação dos chamados “termos essenciais da oração”.
Para que servem Sujeito e Predicado, segundo Cereja e Magalhães, p. 297?
- São estruturas linguísticas fundamentais da linguagem verbal, estando diretamente relacionadas à necessidade que o ser humano tem de verbalizar o que pensa e sente: sobre o mundo, sobre si mesmo e sobre suas relações. 
- Para nos referirmos ao mundo que está à nossa volta: aos seres que existem, aos fatos que acontecem, aos sentimentos e às ideias que temos, às ações que realizamos, etc., interagindo com outras pessoas. 
Analise a tira:
	No segundo quadrinho, uma das personagens afirma que aquele deveria ser um dia alegre. Quais elementos da tira confirmam isso?
	Essa tira manifesta um elemento metalinguístico. Explique.
	Observe os verbos reparou e roubaram. No contexto da tira, o sujeito pode ser identificado?
A aplicação discursiva de sujeito e predicado
O amor é feio
O amor é feio
Tem cara de vício
Anda pela estrada
Não tem compromisso
O amor é isso
Tem cara de bicho
Por deixar meu bem 
Jogado no lixo 
O amor é lindo
Faz o impossível
Amplia o infinito
O amor é bonito
Amor é santo
Conforto de um manto
O amor é graça
Ele dá e passa
O amor é livre
(Arnaldo Antunes, Carlinhos Brown, Marisa Monte) 
	A canção caracteriza o amor de forma contraditória. Explique.
	O último verso sintetiza a ideia de amor apresentada na canção. Defina-o.
	Releia a primeira estrofe.
A que elemento se referem as informações apresentadas nos três últimos versos? Como é possível identificá-lo?
Atenção:
	Em grande número de casos, o sujeito da oração é também o agente da ação expressa pelo verbo. Essa não deve ser a base, no entanto, para uma definição dessa função sintática, porque há orações em que não se pode atribuir ao sujeito essa função de agente da ação. Observe os exemplos:
	Porto de Santos será mais turístico
O Estado de S.Paulo, 29 mai.2009.
	Quadrilha é presa por estelionato em São Gonçalo
O Globo, 26 de jun.2011.
	Ricardo apanhou dos moleques.
		
	Há um agente no 1º exemplo?
	Nos dois últimos exemplos, o sujeito pratica a ação expressa pelo verbo?
Sujeito e predicado – Tradição gramatical x funcionalidade
	Sujeito – Conceituação de acordo com a gramática normativa: “ termo sobre o qual se faz uma declaração”. Observe:
	 PARDALZINHO
O pardalzinho nasceu
Livre. Quebraram-lhe a asa.
Sacha lhe deu uma casa,
Água, comida e carinhos.
Foram cuidados em vão:
A casa era uma prisão,
O pardalzinho morreu.
O corpo Sacha enterrou
No jardim; a alma, essa voou
Para o céu dos passarinhos.
(Manuel Bandeira)
O corpo [do pardalzinho] Sacha enterrou no jardim. 
Qual é, nessa frase, o “ termo sobre o qual se faz uma declaração”?
Atenção!!
	O corpo do pardalzinho é o termo sobre o qual se faz a declaração, mas não é o sujeito da oração. Houve aí um deslocamento do objeto direto – o corpo [do pardalzinho] – para o início do enunciado, de modo que o sujeito – Sacha – ficou na segunda posição. Houve, portanto, uma topicalização.
	O poeta topicaliza o objeto direto “o corpo” para desviar o foco da atenção do leitor para ele: não é de “Sacha” (sujeito da oração) que ele “está falando”, mas do corpo do passarinho.
	Numa aplicação discursiva dos tradicionais “termos essenciais da oração”, a que Mafalda se refere, no último quadrinho? .	
Verificação no LT – Cereja & Magalhães
	- Págs. 297 e 298, questões de 3 a 5.
	- Pág. 407, questões de 1 e 2.
	- Págs. 411 e 412, questões de 1 a 3.
26/07/12
26/07/12

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