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DOI: 
Int J Cardiovasc Sci. 2015 Jul 15. Epub ahead of print
Correspondência: Gláucia Maria Moraes de Oliveira
Hospital Universitário Clementino Fraga Filho – UFRJ
Rua Prof. Rodolpho P. Rocco, 255 8º andar sala 6 – Cidade Universitária – 21941-913 – Rio de Janeiro, RJ – Brasil
E-mail: glauciam@cardiol.br
Avaliação da Qualidade da Dieta Hipoenergética em 
Mulheres com Excesso de Peso
Assessment of the Quality of Hypoenergetic Diet in Overweight Women
Elizabeth de Paula Franco1, Glorimar Rosa2, Ronir Raggio Luiz3, Gláucia Maria Moraes de Oliveira4
1Universidade Federal do Rio de Janeiro – Programa de Pós-graduação (Mestrado) em Cardiologia – Rio de Janeiro, RJ – Brasil
2Universidade Federal do Rio de Janeiro – Instituto Josué de Castro - Rio de Janeiro, RJ – Brasil
3Universidade Federal do Rio de Janeiro – Instituto de Estudos em Saúde Coletiva – Rio de Janeiro, RJ – Brasil
4Universidade Federal do Rio de Janeiro – Hospital Universitário Clementino Fraga Filho – Serviço de Cardiologia – Rio de Janeiro, RJ – Brasil
Fundamentos: O número de mortes atribuíveis à dieta não saudável aumentou nas últimas décadas e os 
instrumentos para sua avaliação apresentam inúmeras limitações.
Objetivo: Avaliar o efeito da dieta hipoenergética nos dados antropométricos e bioquímicos e verificar sua 
qualidade pelo índice de qualidade da dieta revisado para população brasileira (IQD-R) e consumo de alimentos 
ultraprocessados (AU), em mulheres com excesso de peso. 
Métodos: Estudadas 44 mulheres, com excesso de peso, submetidas à dieta hipoenergética por 180 dias. Foram 
coletados, mensalmente: pressão arterial (PA), dados antropométricos, bioquímicos e dietéticos. Para avaliação 
da qualidade da dieta empregou-se o IQD-R e o consumo de AU e ingredientes de adição. Utilizaram-se os testes 
de Wilcoxon e Mann-Whitney com significância estatística de p<0,05.
Resultados: A média de idade encontrada foi 47,0±11,0 anos e do índice de massa corporal (IMC) foi 36,0±7,3 kg/m2. 
Observou-se redução da massa corporal, IMC, perímetro do pescoço e da cintura, razão cintura/estatura, índice 
de adiposidade visceral, PA sistólica, concentrações de glicose, de triglicerídeos e lipopoproteínas de muito baixa 
densidade (VLDL-c). Houve melhora da qualidade da dieta em ambos os grupos com redução significativa do 
consumo de proteínas, lipídeos totais, ácidos graxos e sódio na dieta classificada como adequada; e redução da 
energia, glicose, VLDL-c e da PA na inadequada. Houve redução significativa do consumo de AU como 
refrigerantes, macarrão instantâneo, sucos industrializados e açúcar de adição.
Conclusão: A dieta hipoenergética reduziu parâmetros antropométricos e bioquímicos e essas modificações não 
foram explicadas pelo IQD-R, mas pela avaliação dos AU e ingredientes de adição.
Palavras-chave: Obesidade; Dieta hipoenergética; Qualidade da dieta
Resumo
Background: The number of deaths attributable to unhealthy diet has increased in recent decades, and the instruments for their 
assessment have several limitations.
Objective: Evaluate the effect of the hypoenergetic diet in anthropometric and biochemical data, and check its quality based on the diet quality 
index revised for the Brazilian population (DQI-R), and on the consumption of ultra-processed food products (UPP) in women with overweight. 
Methods: This study covered 44 women with overweight undergoing a hypoenergetic diet for 180 days. Monthly appraisals: blood 
pressure (BP), anthropometric, biochemical and dietary data. The DQI-R and the consumption of UPP and additives were used as 
criteria to assess the diet quality. The Wilcoxon and Mann-Whitney tests were employed, with statistical significance of p<0.05.
Results: The mean age found was 47.0±11.0 years, and the body mass index (BMI) was 36.0±7.3 kg/m2. It was observed a decrease 
in body mass, BMI, neck and waist circumferences, waist-to-height ratio, visceral adiposity index, systolic blood pressure, and in 
the concentrations of glucose, triglycerides and very low-density lipoproteins (VLDL-C). The quality of diet improved in both groups 
with significant reduction in the consumption of protein, total lipids, fatty acids and sodium in the adequate diet; and there was a 
reduction in energy, glucose, VLDL-C and BP in the inadequate diet. There was a significant decrease in the consumption of UPP, 
such as soft drinks, instant noodles, processed juices, and added sugar foods.
Conclusion: The hypoenergetic diet reduced anthropometric and biochemical parameters and these changes were not explained by 
DQI-R, but by the evaluation of UPP and additives.
Keywords: Obesity; Hypo energetic diet; Diet quality
Abstract (Full texts in English - www.onlineijcs.org)
Artigo recebido em 02/06/2015, aceito em 21/06/2015, revisado em 26/06/2015.
ARTIGO ORIGINAL
Franco et al. 
Qualidade da Dieta em Mulheres
Int J Cardiovasc Sci. 2015 Jul 15. Epub ahead of print 
Artigo Original
ABREVIATURAS E
ACRÔNIMOS
• AU – alimentos
ultraprocessados
• IAV – índice de adiposidade 
visceral
• IMC – índice de massa
corporal
• IQD-R – índice da qualidade
da dieta revisado
• MC – massa corporal
• PA – pressão arterial
• PAD – pressão arterial
diastólica
• PAS – pressão arterial
sistólica
• PC – perímetro da cintura
• PP – perímetro do pescoço
• R24h – inquérito dietético
recordatório de 24 horas
• RCEst – razão cintura/
estatura
• VET – valor energético
total
• VLDL-c – lipoproteína de
muita baixa densidade
Introdução
O número de mortes no mundo atribuíveis a uma dieta 
não saudável aumentou de 8,5 milhões (IC95%: 7,9-9,2) 
em 1990 para 12,5 milhões (IC95%: 11,7-13,3) em 2010, 
principalmente devido ao consumo de dietas pobres em 
frutas, castanhas/sementes e hortaliças1. Isso resultou 
em aumento do índice de massa corporal (IMC) de 
0,4 kg/m2/década (IC95%: 0,2-0,6) para homens, e 
0,54 kg/m2/década (IC95%: 0,3-0,7) para mulheres, de 
1980 a 2010, e ocorreu provavelmente por maior acesso 
a dietas calóricas ricas em alimentos ultraprocessados e 
inatividade física2.
Os instrumentos para avaliação dos 
padrões dietéticos apresentam inúmeras 
limitações inerentes à complexidade de 
se comparar diferentes hábitos de vida 
em diversos ambientes socioeconômicos 
e culturais. O índice de qualidade da 
dieta revisado para a população brasileira 
(IQD-R) se propõe a avaliar a combinação 
de diferentes tipos de alimentos e 
nutrientes, mensurando fatores de 
riscos dietéticos para doenças crônicas 
não transmissíveis3. A avaliação 
dos alimentos ultraprocessados, que 
apresentam concentrações de gordura, 
açúcar e sal excessivos, alta densidade 
energética e escassez de fibras, auxiliam 
na caracterização de dietas não 
saudáveis4.
A obtenção de padrões alimentares 
saudáveis constitui um desafio e 
uma oportunidade para a diminuição 
da carga global das doenças não 
transmissíveis, especialmente nas 
camadas socioeconômicas com grupos 
mais vulneráveis como os de baixa 
escolaridade e renda5. No entanto, não 
se conhece nenhum instrumento desenvolvido com a 
população brasileira que avalie as modificações 
qualitativas de dietas recomendadas para a redução das 
doenças crônicas não transmissíveis6.
O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade da dieta 
hipoenergética, utilizando o índice de qualidade da dieta 
revisado para a população brasileira (IQD-R) e pelo 
consumo de alimentos ultraprocessados (AU), em 
mulheres com excesso de peso.
Métodos
Trata-se de um ensaio clínico com duração de seis meses, 
realizado com uma amostra de conveniência no 
município de São Gonçalo, RJ.
O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa 
do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da 
Universidade Federaldo Rio de Janeiro (HUCFF/UFRJ), 
sob o nº 115 224. Todas as participantes assinaram o 
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, conforme 
a Resolução CNS 466/12.
O recrutamento das voluntárias foi realizado no Posto de 
Assistência Médica em Alcântara no município de 
São Gonçalo, RJ. Foram selecionadas 44 voluntárias por 
meio de cartazes afixados em postos de saúde do 
município, no período de fevereiro a setembro de 2013. Os 
critérios de inclusão adotados foram: mulheres adultas, 
idade ≥20 anos, qualquer etnia, que apresentassem 
sobrepeso ou qualquer grau de obesidade. Foram excluídas: 
gestantes, nutrizes, mulheres que estivessem realizando 
dietas e/ou fazendo uso de fármacos para redução de massa 
corporal, e suplementos de qualquer natureza.
Realizaram-se as seguintes etapas: coleta de informações 
gerais das voluntárias, aplicação do inquérito dietético 
recordatório de 24 horas (R24h), avaliação antropométrica, 
bioquímica e aferição da pressão arterial. As voluntárias 
receberam uma dieta hipoenergética individualizada e 
lista de substituição de alimentos. As consultas foram 
mensais, sendo contemplada avaliação dietética, 
antropométrica e bioquímica.
Na avaliação antropométrica, mensurada a massa 
corporal (MC) em quilogramas (kg) e a estatura em 
metros (m), utilizando-se balança plataforma digital com 
estadiômetro acoplado Welmy (Welmy®, Santa Bárbara 
d’Oeste, SP, Brasil). O índice de massa corporal (IMC) 
foi calculado dividindo- se a medida da massa 
corporal (kg) pela medida da estatura (m) elevada ao 
quadrado6. O perímetro da cintura (PC) foi medido no 
ponto médio entre a crista ilíaca e a última costela, 
utilizando-se fita métrica inelástica7. O perímetro do 
pescoço (PP) foi medido com a cabeça posicionada no 
plano horizontal de Frankfurt, a borda superior da fita 
colocada sob a cartilagem cricoide e aplicada 
perpendicular ao redor do pescoço8. A razão cintura/
estatura (RCEst) foi determinada pela razão da 
circunferência da cintura (cm) pela medida da 
estatura (cm)9. O índice de adiposidade visceral 
(IAV) foi calculado de acordo com a fórmula: 
%G(IAC)=circunferência do quadril/(estatura)10.
Franco et al. 
Qualidade da Dieta em Mulheres
Int J Cardiovasc Sci. 2015 Jul 15. Epub ahead of print 
Artigo Original
A pressão arterial (PA) foi aferida por esfigmomanômetro 
aneroide Missouri Mikatos (Mikatos, Embu das Artes, 
SP, Brasil) com braçadeira própria para obeso e 
estetoscópio, por método auscultatório, após o indivíduo 
ter permanecido sentado por no mínimo 5 minutos11.
O cálculo para a determinação do valor energético total 
(VET) foi baseado nas recomendações da Dietary 
References Intake12, específica para o sexo feminino. Foi 
considerado para todas as participantes um fator 
atividade física igual a 1.0, representando sedentarismo. 
Posteriormente, foi descontado do VET a quantidade de 
513 kcal, segundo o método valor energético do tecido 
adiposo (VENTA), que corresponde à perda de 
aproximadamente 2 kg por mês: proteína de 15-20% do 
VET, carboidratos 55-60% do VET, lipídios 20-30% do 
VET e com a distribuição específica dos ácidos graxos.
As amostras de sangue foram coletadas após jejum 
noturno de 12 horas. As concentrações séricas de 
colesterol total, HDL-c (lipopoproteínas de alta 
densidade), triglicerídeos, glicose e ácido úrico foram 
determinadas pelo método colorimétrico enzimático em 
analisador bioquímico automatizado Labmax 240 
(Labtest Diagnóstica S.A, Brasil). As concentrações de 
LDL-c (lipopoproteínas de baixa densidade) e VLDL-c 
(lipopoproteínas de muito baixa densidade) foram 
calculadas pela fórmula de Friedewald13. 
Para obtenção dos dados sobre o consumo alimentar, foi 
analisado o R24h no tempo basal e após seis meses, 
utilizando o programa computacional Food Processor 
versão 7.2 (Esha Research, Salem, EUA).
Com o objetivo de avaliar a qualidade da dieta foi 
utilizado o índice de qualidade da dieta revisado para a 
população brasileira (IQD-R)3 e o consumo de alimentos 
ultraprocessados e ingredientes e adição (açúcar e sódio)4.
O IQD-R foi avaliado considerando a pontuação total e 
dos componentes (grupos alimentares e nutrientes). A 
pontuação total do IQD-R foi dicotomizada acima e 
abaixo do percentil 75 (P75). O valor de IQD-R ≥P75 foi 
considerado adequado por representar o quartil com 
maior pontuação, indicando melhor qualidade da dieta, 
uma dieta adequada; abaixo desse quartil uma dieta 
inadequada.
A avaliação dos alimentos ultraprocessados e dos 
ingredientes de adição foi realizada por meio do 
R24h, sendo quantificado o consumo dos alimentos 
como achocolatados, margarina, biscoitos, leite 
integral, embutidos, refrigerantes, bombons, açúcar 
de adição, macarrão instantâneo, óleo vegetal, sódio 
e sucos industrializados antes e após a intervenção 
nutricional.
Todas as análises estatísticas foram conduzidas usando 
o SPSS versão 21 (SPSS Inc, Chicago, IL) (Statistical
Package for the Social Science). Os resultados foram 
expressos em percentuais, média e desvio-padrão e 
mediana. O teste do qui-quadrado foi empregado para 
as variáveis categóricas. De acordo com o teste de 
normalidade de Kolmogorov-Sminorv, grande parte das 
variáveis não apresentou distribuição normal, sendo 
assim foram utilizados os testes não paramétricos para 
obtenção dos resultados. Para a comparação entre os 
tempos, final e inicial do mesmo grupo, utilizou-se o teste 
de Wilcoxon, e o teste de Mann-Whitney foi empregado 
para análise entre grupos. Considerou-se estatisticamente 
significativo o valor de p<0,05.
Resultados
A média de idade das participantes foi 47,0±11,0 anos; 
do índice de massa corporal (IMC) 36,0±7,3 kg/m2, e da 
renda per capita 1540±926 reais. As voluntárias se 
descreveram como não brancas (52,0%) e tinham 
companheiro em 72,0% dos casos. A maioria (55,0%) 
estudou menos de 12 anos e 41,0% já estavam na 
menopausa. Apresentavam as seguintes comorbidades: 
hipertensão 41,0%, hipotireoidismo 11,0%, diabetes 5,0%. 
Em relação aos fatores de risco, 72,0% eram sedentárias, 
7,0% fumantes e 14,0% etilistas.
Observou-se que a dieta hipoenergética promoveu 
redução significativa da MC, IMC, PP, PC, RCEst, IAV, 
PA sistólica, nas concentrações da glicose, triglicerídeos 
e VLDL-c demonstrando o efeito do tratamento dietético 
nos parâmetros antropométricos, nos biomarcadores 
bioquímicos e na pressão arterial (Tabela 1).
Houve melhora da qualidade da dieta em ambos os 
grupos, com redução significativa do consumo de 
proteínas, lipídios totais, ácidos graxos e sódio na 
classificação pelo IQD-R como dieta adequada e redução 
da energia, glicose, VLDL-c, pressão arterial diastólica 
(PAD) no grupo classificado pelo IQD-R como dieta 
inadequada (Tabela 2).
Encontrou-se ainda redução significativa do consumo de 
alimentos ultraprocessados como refrigerantes, macarrão 
instantâneo e sucos industrializados e do açúcar 
considerado um ingrediente de adição (Tabela 3).
Franco et al. 
Qualidade da Dieta em Mulheres
Int J Cardiovasc Sci. 2015 Jul 15. Epub ahead of print 
Artigo Original
Tabela 1
Dados antropométricos, bioquímicos e de pressão arterial das voluntárias ao longo do estudo
Variáveis
T0 (basal) T6 (180 dias) ∆ T6-T0
Média±DP Mediana Média±DP Mediana Média±DP Mediana p1
MC (kg) 90,1±16,6 87,9 87,0±16,3 83,0 -3,0±4,0 -2,5 <0,01
IMC (kg/m2) 36,0±7,3 35,2 34,7±7,0 34,5 -1,25±1,6 -1,0 0,00
PP (cm) 37,4±2,4 37,0 36,8±2,1 36,7 -0,5±1,0 -0,5 <0,01
PC (cm) 106,0±10,5 105,2 103,8±11,0 104,0 -2,1±5,1 -1,0 <0,01
RCEst 0,67±0,0 0,70 0,65±0,0 0,66 -0,01±0,0 -0,0 <0,01
IAC (%) 40,6±7,9 39,9 33,2±10,2 36,1 -7,3±11,8 -1,1 <0,01
PAS (mmHg) 122,5±14,6 120,0 117,6±14,7 110,0 -4,4±14,5 0,0 0,03
PAD (mmHg) 79,5±9,8 80,0 76,2±8,4 80,0 -3,0±10,10,0 0,06
Glicose (mg/dL) 119,4±67,3 100,0 101,2±36,5 89,0 -18,2±39,9 -9,5 <0,01
Ácido úrico (mg/dL) 4,0±1,1 3,9 3,9±0,9 4,0 -0,9±0,8 -0,0 0,39
CT (mg/dL) 194,7±36,5 185,5 194,2±37,8 184,5 -0,5±21,6 2,5 0,94
TG (mg/dL) 119,8±60,7 108,0 41,9±6,6 92,0 -11,9±28,6 -11,0 <0,01
HDL-c (mg/dL) 41,9±6,6 41,0 44,4±9,0 42,0 2,9±9,4 2,0 0,07
LDL-c (mg/dL) 128,5±32,7 124,0 124,4±34,6 116,0 -4,1±29,2 0,5 0,57
VLDL-c (mg/dL) 24,3±13,1 21,5 21,2±11,8 18,0 -3,1±7,8 -2,5 <0,01
MC – massa corporal; IMC – índice de massa corporal; PP – perímetro do pescoço; PC – perímetro da cintura; RCEst – razão cintura/estatura; 
IAC – índice de adiposidade corporal; PAS – pressão arterial sistólica; PAD – pressão arterial diastólica; CT – colesterol; TG – triglicerídeos: 
HDL-c – lipopoproteína de alta densidade; LDL-c – lipopoproteína de baixa densidade; VLDL-c – lipoproteína de muito baixa densidade 
1Teste de Wilcoxon. Estatisticamente significativo p<0,05
Tabela 2
Dados bioquímicos, de pressão arterial e dietéticos das voluntárias, segundo a classificação do IQD-R, ao longo de estudo
Variáveis
IQD-R ≥P75 (dieta adequada) IQD-R<P75 (dieta inadequada) Comparação entre os tempos (T6-T0)
T0 (Basal)
n=11
T6 (180 dias) 
n=22 p1
T0 (basal) 
n=33
T6 (180 dias) 
n=22 p1
IQD-R≥P75 
n=11
IQD-R<P75 
n=33 p2
Média±DP Mediana Média±DP Mediana Média±DP Mediana Média±DP Mediana Média±DP Mediana Média±DP Mediana
Glicose (mg/dL) 115,5±44,7 103,0 109,0±44,0 92,0 0,26 120,7±73,8 99,0 93,3±25,7 85,5 <0,01 -14,3±14,2 -7,5 -19,8±45,4 -12,0 0,70
Ácido úrico (mg/dL) 3,7±0,8 3,6 4,0±0,8 4,1 0,79 4,1±1,1 4,0 3,9±1,1 3,6 0,21 0,25±1,0 -1,0 -0,2±0,7 0,0 0,29
CT (mg/dL) 200,4±38,0 212,0 197,8±38,9 193,0 0,59 192,8±36,5 184,0 190,6±37,2 180,0 0,84 5,6±19,5 11,0 -2,5±22,2 -2,0 0,18
TG (mg/dL) 131,4±67,3 129,0 127,7±72,8 116,0 0,92 116,0±59,0 102,0 92,0±36,4 86,0 0,08 -3,9±37,1 -2,0 -15,0±24,8 -13,0 0,51
HDL-c (mg/dL) 41,3±4,5 41,0 42,0±7,1 40,5 0,19 42,1±7,2 41,0 47,1±10,0 45,0 0,01 0,6±8,4 -1,0 3,2±9,8 3,0 0,27
LDL-c (mg/dL) 130,8±38,7 119,0 130,5±34,7 127,0 0,59 127,8±31,1 125,0 118,3±34,2 114,5 0,44 8,0±17,9 13,0 -8,2±31,2 -9,0 0,05
VLDL-c (mg/dL) 28,8±16,1 27,0 25,2±14,5 23,0 0,79 22,8±11,8 20,0 17,1±6,5 15,0 0,03 -3,6±13,5 -1,0 -2,9±4,9 -3,0 0,68
PAS (mmHg) 129,0±19,7 130,0 121,3±14,2 120,0 0,13 120,3±12,1 120,0 113,8±14,6 110,0 0,22 -10,9±11,3 -10,0 -2,1±14,9 0,0 0,98
PAD (mmHg) 76,3±14,3 70,0 77,2±8,2 80,0 0,38 80,6±7,8 80,0 75,2±8,7 80,0 0,01 0,90±13,0 0,0 -4,3±8,7 0,0 0,98
Energia (kcal) 2455,1±1492,5 2225,4 1712,2±240,9 1705,6 0,13 2598,5±650,0 2588,5 1692,8±294,3 1657,0 <0,01 -796,2±1531,2 -361,6 -881,3±634,5 -856,9 0,12
PTN (g/kg/peso) 1,3±0,4 1,4 0,7±0,2 0,75 <0,01 0,7±0,3 0,7 0,6±0,3 0,6 0,27 -0,5±0,5 -0,69 -0,0±0,4 0,05 0,01
CHO (%) 40,9±15,1 44,9 37,5±16,3 36,1 0,28 36,1±17,8 32,4 38,3±15,1 38,3 0,88 -2,3±17,7 -5,2 1,5±23,8 5,3 0,65
LIP (%) 23,7±16,3 21,4 15,0±12,3 11,7 <0,01 20,0±13,5 17,7 17,1±11,1 14,5 0,88 -7,2±17,7 -2,7 -4,0±16,0 -4,9 0,81
AGS (%) 10,2±9,7 7,4 5,9±6,3 3,7 <0,01 6,0±5,1 4,2 6,0±4,2 5,4 0,50 -3,5±10,9 -0,4 -0,3±6,4 -1,7 0,85
AGMI (%) 8,0±5,8 8,0 4,7±3,6 4,0 0,01 6,3±4,0 5,1 6,3±4,1 5,4 0,66 -1,6±6,4 -0,4 -1,0±4,9 -0,8 0,93
AGPI (%) 2,6±1,7 2,2 1,6±1,4 1,0 0,07 4,5±5,3 2,6 2,6±2,6 1,7 0,30 -0,6±1,9 -0,4 -2,2±5,8 -0,6 0,59
Col (mg) 361,9±345,2 234,6 136,5±66,5 132,9 0,05 156,3±119,3 151,0 188,3±224,0 114,2 0,98 -184,0±394,0 -161,8 0,79±220,5 -3,43 0,08
Fibras totais (g) 25,0±8,6 23,5 17,5±8,4 15,9 0,15 16,3±11,0 15,6 1030,0±559,3 10,8 0,35 -9,9±13,7 -8,9 -1,1±12,3 -1,3 0,09
Sódio (mg) 1602,0±1957,6 1081,5 1273,1±1782,9 942,2 0,01 1466,3±1289,4 1082,8 8,1±0,8 1082,8 0,52 -499,5±2117,8 101,0 -298,3±1937,6 -329,3 0,48
CT – colesterol total; TG – triglicerídeos; HDL-c – lipoproteína de alta densidade; LDL-c – lipoproteína de baixa densidade; VLDL-c – lipoproteína de muito baixa densidade; 
PAS – pressão arterial sistólica; PAD – pressão arterial diastólica; PTN – proteínas; CHO – carboidratos; LIP – lipídeos; AGS – ácido graxo saturado; AGMI – ácido graxo 
monoinsaturado; AGPI – ácido graxo poli-insaturado; Col – colesterol total 
1Teste de Wilcoxon;2Teste de Mann-Whitney. Estatisticamente significativo p<0,05
Franco et al. 
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Discussão
Verificou-se que, ao final do estudo, a adesão à dieta 
hipoenergética promoveu redução significativa da MC, 
IMC, PP, PC, RCEst, IAC, PAS, nas concentrações de 
glicose, triglicerídeos e VLDL-c. Valle et al.14 em estudo 
com 20 mulheres com sobrepeso e média de idade de 
23,8 anos, randomizadas em grupo dieta hipoenergética 
e controle, por 12 semanas, também observaram redução 
significativa da MC, IMC, triglicerídeos e VLDL-c no 
grupo que recebeu dieta hipoenergética.
Este estudo mostrou que mesmo com perda pequena, 
porém significativa, de 3,0% da massa corporal, houve 
redução de grande parte dos parâmetros analisados, 
diferente do observado em outro estudo que refere ser 
necessária uma perda de pelo menos 5,0% da MC para 
modificação desses parâmetos15.
Ao analisar os dados agrupados pela classificação do 
IQD-R e pela análise dos alimentos ultraprocessados, 
pode-se observar que a dieta hipoenergética melhorou o 
padrão alimentar mesmo nos indivíduos com baixo nível 
de escolaridade e socioeconômico que apresentavam 
dieta inadequada. Esse achado foi diferente do observado 
em 660 mulheres no climatério, em atendimento 
ambulatorial no Sul do Brasil, onde os autores relataram 
que o padrão alimentar sofreu influência significativa da 
idade, escolaridade e renda16.
A dificuldade de avaliação dos padrões alimentares 
saudáveis tem originado a criação de instrumentos 
simples e de fácil utilização para aplicação em população, 
ou em nível individual, com o intuito de rastrear ou 
acompanhar a implementação de mudanças na dieta para 
prevenção primária. No entanto, o emprego dos mesmos 
deve ser particularizado para cada população estudada17.
O presente estudo demonstrou que a avaliação da 
qualidade da dieta não pode ser verificada pela IQD-R 
dicotomizado em dieta adequada ou inadequada. Por 
outro lado, a avaliação do consumo de alimentos 
ultraprocessados pareceu explicar melhor as alterações 
observadas nos parâmetros antropométricos e 
biomarcadores de mulheres com excesso de peso, que 
sofreram intervenção com dieta hipoenergética (Tabela 2).
Costa et al.18 analisaram o IQD-R de 169 mulheres adultas 
sergipanas: 24,5% delas obesas, com média de idade de 
49,2 anos, inseridas em programa para a prática de 
atividade física e verificaram escore médio de 66,6 pontos 
e 90,0% da amostra com dieta precisando de modificações. 
Morimoto et al.19, em estudo transversal com uma 
amostra de 1840 indivíduos adultos com 40,0% com 
excesso de peso, verificaram o IQD-R de uma amostra 
de quatro municípios no Estado de São Paulo. A média 
foi 60,4 pontos e os autores observaram que somente 4,0% 
tinham uma dieta adequada e 21,0% uma dieta 
inadequada. Os autores ressaltaram a tendência já 
Tabela 3
Alimentos ultraprocessados e ingredientes de adição consumidos pelas voluntárias durante o estudo
Variáveis
T0 (basal) T6 (180 dias) ∆ (T6-T0)
p1
Média±DP Mediana Média±DP Mediana Média±DP Mediana
Achocolatado (g) 1,8±8,6 0,0 1,7±6,9 0,0 -0,0±9,9 0,0 0,70
Biscoitos (g) 10,4±20,1 0,0 19,1±27,5 0,0 8,7±28,1 0,0 0,06
Embutidos (g) 5,7±25,7 0,0 7,0±18,3 0,0 1,2±32,9 0,0 0,37
Refrigerante (mL) 107,5±235,3 0,0 13,6±50,9 0,0 -93,8±239,3 0,0 0,00
Bombons (g) 0,68±4,5 0,0 3,4±22,6 0,0 2,7±23,1 0,0 0,65
Açúcar (g) 94,8±310,9 39,5 29,1±26,6 19,6 -65,6±311,4 -10,3 0,01
Macarrão instantâneo (g) 27,2±81,0 0,0 0,0±0,0 0,0 -27,2±81,0 0,0 0,03
Óleo vegetal (mL) 16,2±53,3 5,3 8,7±15,5 5,0 -7,5±57,0 0,0 0,25Sódio (g) 1237,8±887,4 1043,3 921,1±459,5 900,0 -297,8±1162,7 -171,6 0,25
Sucos industrializados (mL) 12,5±49,5 0,0 53,1±112,3 0,0 40,6±128,2 0,0 0,05
1Teste de Wilcoxon. Estatisticamente significativo p<0,05
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observada entre os brasileiros de baixo consumo de frutas 
e hortaliças, e aumento no consumo de produtos 
processados e industrializados. Além disso, apontaram 
para a dificuldade de demonstrar os benefícios da adesão 
à dieta mediante esse instrumento de avaliação da 
modificação da qualidade da mesma19.
Há uma crescente evidência de que o consumo de 
grandes quantidades de refrigerantes calóricos pode 
inibir os mecanismos biológicos responsáveis pelas 
respostas de saciedade, levando a excesso de consumo 
de energia e, portanto no incremento do excesso da 
massa corporal6. Segundo dados da Pesquisa de 
Orçamento Familiar, o consumo de refrigerante na 
região sudeste do Brasil foi o oitavo item mais 
prevalente dentre os itens analisados20. Também 
relataram que a participação relativa das gorduras na 
alimentação das famílias brasileiras apresentou 
tendência crescente, já que 82,0% dos participantes do 
estudo apresentaram consumo excessivo de gorduras 
saturadas20. A avaliação da qualidade da dieta pelo 
IQD-R mostrou redução significativa do consumo de 
proteínas e lipídios. No entanto, não foi capaz de 
demonstrar as diferenças quanto à classificação 
proposta no estudo de Previdelli et al.3
Segundo Malik et al.21 o consumo de bebidas adoçadas 
com açúcar pode ser um dos principais contribuintes 
para o aumento de sobrepeso e obesidade, em virtude 
do alto teor açúcar de adição dessas bebidas, com baixa 
saciedade e compensação incompleta para a energia total. 
Essa pode ser uma das razões pelas quais a avaliação dos 
AU demonstrou melhora da qualidade da dieta 
hipoenergética em mulheres com excesso de peso.
O pequeno número de participantes e o fato de as 
mulheres pertencerem a apenas um estrato socioeconômico 
cultural são limitações deste estudo.
Os dois instrumentos para avaliação da qualidade da 
dieta apresentaram limitações quando aplicados para 
verificar as alterações da dieta hipoenergética nos 
parâmetros antropométricos e bioquímicos em mulheres 
com excesso de peso. A combinação dos mesmos poderia 
ser uma alternativa para a população brasileira. São 
necessários novos estudos, em diferentes populações, 
para validar essa hipótese.
Conclusão
A dieta hipoenergética reduziu parâmetros antropométricos 
e bioquímicos e essas modificações não foram explicadas 
pelo IQD-R, dicotomizado em dieta adequada e 
inadequada, mas pela avaliação dos AU e ingredientes 
de adição, demonstrando as limitações dos instrumentos 
de avaliação da qualidade da dieta.
Potencial Conflito de Interesses
Declaro não haver conflitos de interesses pertinentes.
Fontes de Financiamento
O presente estudo foi parcialmente financiado pela Coordenação 
de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
Vinculação Acadêmica
Este artigo representa parte da dissertação de Mestrado de 
Elizabeth de Paula Franco pela Universidade Federal do Rio de 
Janeiro (UFRJ). 
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