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Ressonancia magnetica abordagem dados tecnicos posicionamento do usuario

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1 
 
Ressonância Magnética (RM) 
Abordagem, Dados Técnicos e Posicionamento do Usuário 
 
 
José Eduardo dos Reis Felix1 
 
Considerações Iniciais 
 
A Ressonância Magnética (RM) é um dos métodos de diagnóstico por imagem que 
não utiliza radiação ionizante para gerar imagens do interior dos objetos em forma 
de tomos ou cortes, e sim o auxílio de um campo magnético e ondas de rádio 
frequência. 
 
Descoberta em 1946 por Bloch e seus colaboradores na Universidade de Stanford, 
na sequência, Purcell em Harvard que iniciou as aplicações na medicina, sendo um 
dos maiores avanços do século XX na área. Em 1972, foi produzida a primeira 
imagem de uma amostra de água, produzida por Lauterbur. No ano de 1974 
produziram a primeira imagem de um animal vivo. 
 
A RM vem auxiliando atualmente na área médica no diagnóstico de usuários com 
massas, nódulos, aneurismas, abscessos, lesões múltiplas, processos inflamatórios, 
cânceres e traumatismos. 
 
1
 José Eduardo dos Reis Felix – Professor especialista no Curso Técnico em Radiologia do Centro de Educação 
Profissional – CEFORES/UFTM; Técnico em Radiologia do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do 
Triângulo Mineiro, Especialista em Tecnologias Integradas à Educação. 
2 
 
 
Figura 1 - Magneto RM 
 
Abordagem ao usuário 
 
A recepção do usuário (a) e a condução do mesmo à sala de exames devem ser 
executadas obedecendo ao código de ética dos profissionais das técnicas 
radiológicas, ou seja, o desempenho das funções profissionais independe da 
nacionalidade, raça, sexo, idade, escolhas políticas, religiosas e classe social. 
 
É importante que o técnico em radiologia acolha o usuário de forma cordial, para que 
o mesmo colabore durante a execução do exame. Além disso, fazem-se necessárias 
a avaliação e a verificação dos dados contidos na requisição médica, para que 
possíveis erros sejam evitados. Portanto, é necessário verificar o nome completo do 
usuário, confirmar a indicação do exame do mesmo, possibilitando, assim, que a 
seleção de parâmetros técnicos seja estabelecida. 
 
Atenção: Em caso de usuária, é necessário verificar a possibilidade de gravidez, 
caso confirmada a gestação, é imprescindível averiguar com o médico radiologista 
ou o médico responsável se a execução do exame deve ser mantida. Os princípios 
de proteção biológica devem ser respeitados. 
 
 
3 
 
Características para a execução do exame 
 
A evolução dos equipamentos de RM proporcionou, dentro da Medicina, um grande 
avanço para diagnosticar várias patologias que até há pouco tempo necessitavam 
de procedimentos evasivos para poder dar o diagnóstico do usuário. 
 
O equipamento de RM é composto pelas seguintes partes: 
 
 Magneto (Área de aquisição onde se encontra o campo magnético principal) - 
os magnetos dos equipamentos de RM são classificados em: 
o Permanentes - que alcançam campo de até 0,3T; 
o Resistivos - que possuem potência até 0,5T; 
o Supercondutores - que possuem um campo de até 3T, para uso em 
seres humanos. 
 
Figura 2 - Magneto Supercondutor de 1,5 Tesla 
 
 Magneto complementar (também chamada de gradientes - x, y e z - que são 
magnetos auxiliares com potência bem menor que o magneto principal); 
o Gradiente x – Altera o campo magnético e seleciona cortes sagitais; 
o Gradiente y – Altera o campo magnético e seleciona cortes coronais; 
o Gradiente z – Altera o campo magnético e seleciona cortes axiais. 
Obs.: Os cortes oblíquos são selecionados por associação de dois 
gradientes. 
4 
 
 Bobinas – antenas que transmitem e recebem os sinais de radiofrequência 
(RF), que faz o mapeamento e a codificação dos sinais emitidos pelo usuário 
em uma das direções, fase ou frequência. Pode classificar as bobinas como: 
o Bobina corpo – Bobina volumétrica que transmite e recebe os pulsos 
de RF emitidos pelo usuário. 
 
Figura 3 - Bobina de corpo 
 
o Bobina para cabeça - Bobina volumétrica que transmite e recebe os 
pulsos de RF emitidos pelo usuário. (Quadratura e phase array); 
 
Figura 4 - Bobina de Crânio 
 
o Bobinas de superfícies – Bobinas planas de recepção, que é 
posicionada em contato com a área de interesse. (Flexíveis); 
5 
 
 
Figura 5- Bobina Flexível 
 
o Bobina de arranjo de fase (Phase array) – Bobinas de transmissão 
e recepção de sinal de RF, são construídas com múltiplos receptores 
de sinais que aumenta a qualidade da imagem. (Quadratura, 
Superfície); 
 
 Mesa de exame (Local para acomodar o usuário ou objeto de exames); 
 
Figura 6 - Mesa de exame 
 
6 
 
 Mesa de Comando (Área de comando do equipamento composta por 
monitores, teclados); 
 Computador (Promove o processamento de todos os comandos e 
processamento de informações). 
 
Na atualidade encontramos dois tipos de equipamentos de RM, os de campo aberto 
e campo fechado. 
 
Com esse equipamento o técnico em radiologia precisa ter atenção com parâmetros 
técnicos nos protocolos de exame com relação aos comportamentos dos prótons de 
hidrogênio relativo ao processo de relaxamento que serão responsáveis pela 
qualidade da imagem adquirida. 
 
O filtro é recurso computacional que pode proporcionar um aumento na resolução 
da imagem que será adquirida de acordo com a necessidade clínica da imagem. 
 
A espessura de corte (slice) varia de acordo com o fabricante e pode ser de 1 a 10 
mm, cada equipamento pode proporcionar valores específicos a seu modelo e 
fabricante não tendo como padronizar determinados protocolos, podendo aproximá-
los conforme a necessidade do serviço. Como visto na figura 3. 
 
Figura 7 - Espessura de corte que varia de 1 a 10 mm conforme projeto do fabricante 
7 
 
 
Figura 8 - A espessura de corte esta diretamente relacionada com o sinal ruído. 
 
O GAP (intervalo entre cortes) varia de acordo com o fabricante, podendo ser de 0 a 
50 mm. Cada equipamento pode proporcionar valores específicos para cada modelo. 
Mesmo assim podem ser promovidos três tipos de aquisição: aquisição como 
espaçamento, faceamento e volumétrica, como podem ser visto na figura 4 a 
seguir. 
 
A 
B 
Figura 9 - A – aquisição de espaçamento deve ser realizada com o GAP promovendo o distanciamento entre os cortes, 
B – aquisição de faceamento, o GAP de mesa tem o mesmo valor zero não havendo distância entre os cortes 
8 
 
C 
Figura 10 - C - Na volumétrica o GAP não existe, sendo a aquisição um volume único, possibilitando o estudo de 
diversos planos. 
 
 
 
Modo de Aquisição 
 
Características da Imagem de RM 
 
Cinco fatores se destacam para caracterizar uma imagem de RM, entre eles está 
pixel, matriz, FOV (Field of View – Campo de visão), janelas e a escala de cinza. 
Sendo o pixel o menor ponto de uma imagem, a união deles em um arranjo de linhas 
e colunas forma uma matriz, que é uma das responsáveis pela resolução de uma 
imagem digital. Quanto maior a matriz, maior a resolução espacial da imagem, 
precisando de um maior poder de processamento por parte do equipamento, 
podendo alterar no tempo de exame. O FOV representa o tamanho máximo que o 
objeto pode ocupar dentro de uma matriz. O uso de um FOV grande não deve ser 
compensado com o uso do ZOOM que é um ajuste computacional que distorce a 
imagem baixando a sua resolução. As janelas que são compostas pelos valores de 
WW (Windows Wide) – Largura da janela (brilho) e WL (Windows Level) – Nível da 
Janela (contraste), obedecendo à escala de cinza onde cada órgão com suas 
características representam tons de cinzadentro da escala. 
9 
 
 
Figura 11- A Matriz esta diretamente ligada à relação sinal ruído 
 
Figura 12- O FOV esta diretamente ligado a relação sinal ruído. 
 
Objetivo do Exame 
 
O exame de RM tem por objetivo auxiliar a conclusão diagnóstica de outro método 
como radiografia convencional e com contraste, tomografia computadorizada, 
ultrassonografia, entre outros. 
 
Habilidades Técnicas 
 
O técnico em radiologia na execução de sua função e cumprimento do código de 
ética deve ter um conhecimento anatômico que auxilie no desempenho do seu 
papel, tomar ciência e conhecimento da hipótese diagnóstica e a história clínica do 
usuário, na condução do exame fazer junto ao médico radiologista as melhores 
sequências para avaliar o usuário; escolher a bobina adequada à região de estudo 
que proporciona um melhor sinal para qualidade do exame; posicionar o usuário de 
10 
 
maneira confortável, oferecendo recursos como almofadas, coxins, entre outros 
acessórios que possam proporcionar conforto, para que não ocorra o cansaço e a 
movimentação do mesmo. 
 
Indicações do exame de RM 
 
O exame de RM é indicado para auxiliar o diagnóstico de usuários com massas, 
nódulos, aneurismas, abcessos, lesões múltiplas, cânceres e traumatismos. 
 
Parâmetros técnicos para iniciar o exame de RM 
 
Para iniciar o procedimento do exame de RM o técnico em radiologia deve 
preencher uma ficha de cadastro para identificação e orientação do usuário no 
processo de execução do exame. Existem dados que devem ser inseridos no 
sistema, garantindo a integridade das informações, as quais mal utilizadas 
acarretarão em danos ao usuário do serviço. Como na radiologia convencional 
existem normas controladoras sobre a identificação do usuário, na RM também se 
necessita de informar a posição correta do usuário, dado que pode contribuir para a 
inversão dos lados. Para a manutenção dessa integridade de informações um dado 
muito relevante é com relação à posição 1, em que o paciente se encontra na mesa 
de exame: Decúbito Dorsal (Supino – SU), Decúbito Ventral (Prone – PR), Lateral 
Direita (LD), Lateral Esquerda (LE). Existe outra informação de grande relevância 
como a posição1 que é a posição 2, a qual norteia a postura do usuário, o somatório 
da posição 1 e 2 identificam o lado correto do usuário, a posição 2 relaciona-se ao 
modo como o usuário está sendo introduzido no interior do magneto no início do 
exame, se o mesmo se encontra com a cabeça entrando primeiro (Heard First - HF) 
ou pés entrando primeiro (Feet First - FF). 
 
As junções das duas posições mais as perspectivas de visão informarão o lado 
correto que o usuário está sendo visualizado, mas o que são essas perspectivas? 
São os pontos da mesa de exame onde o técnico estará observando a imagem. São 
duas as extremidades da mesa de exame que permitem essa visualização, na borda 
11 
 
da cabeça (View First Heard – VFH) ou na dos pés (View First Feet – VFF) do 
usuário. 
Posição1 Posição2 Modo visão Lado direito do usuário fica: 
SU HF VFF à esquerda do Técnico 
SU HF VHF à direita do Técnico 
SU FF VFF à direita do Técnico 
SU FF VHF à esquerda do Técnico 
PR HF VFF à direita do Técnico 
PR HF VHF à esquerda do Técnico 
PR FF VFF à esquerda do Técnico 
PR FF VHF à direita do Técnico 
 
Erros frequentes acontecem quando a posição1 ou a posição 2 são informadas de 
maneira errônea invertendo automaticamente o lado do usuário. Quando isso 
acontece em uma região de fácil localização anatômica como o abdome e tórax, a 
incorreção é identificada facilmente pela localização das estruturas anatômicas, 
diferentemente de outras regiões, como crânio e coluna, extremidades que podem 
levar a condutas erradas por parte do médico clínico, através de informação 
distorcida na orientação do usuário. 
 
Preparo do Usuário 
 
No agendamento do exame, o usuário será informado sobre o preparo necessário 
para realização do mesmo. Por existirem várias particularidades em questão, de 
maneira bem genérica é solicitado ao usuário no dia da realização do exame um 
jejum completo de 4 horas antes do procedimento, já imaginando o uso do meio de 
contraste, que será utilizado conforme a indicação da patologia a ser investigada. 
 
São critérios para realizar um exame de RM 
O conhecimento da clínica do usuário por meio da requisição médica, acompanhada 
por uma avaliação prévia da anamnese, que dará subsídios para realização de um 
exame direcionado às necessidades do usuário. 
 
12 
 
Após identificar os critérios necessários é possível definir o protocolo. Este será 
específico para cada órgão ou estrutura do corpo, de acordo com a indicação do 
exame. 
 
Divisão do Estudo 
 
O estudo será dividido nas seguintes regiões do corpo: sistema nervoso central 
(encéfalo e coluna vertebral), tórax, abdome e pelve, sistema músculo-esquelético. 
 
Sistema Nervoso Central 
 
No estudo do sistema nervoso central serão contempladas as seguintes estruturas: 
encéfalo, coluna cervical, dorsal, lombo-sacro. 
 
Indicações do exame 
 
O exame de RM do encéfalo é indicado nos casos de trauma, hemorragia, infarto, 
infecção, hidrocefalia, toxoplasmose, esclerose múltipla (EM), convulsão e/ou 
epilepsia, malformação do SNC e estudo vascular. Proporciona quando executado 
dentro dos parâmetros corretos, uma excelente informação diagnóstica. 
 
 
Posição do Usuário 
 
O usuário se encontra em decúbito dorsal, com a cabeça apoiada na bobina 
apropriada para realização do exame, quadratura ou arranjo de fase (phased-array), 
que será introduzido deixando a região de interesse no interior e centro do magneto. 
Manter a cabeça bem posicionada e retificada com relação ao magneto. Os braços 
deverão estar estendidos ao lado do corpo, para fazer realizar a aquisição nos três 
planos da estrutura em estudo. 
13 
 
 
Figura 13- Usuário na posição para realizar o estudo do encéfalo e demais estruturas da cabeça. 
 
Para cada objetivo devem ser definidos parâmetros, que variam de acordo com o 
equipamento, a patologia e os procedimentos do local de trabalho. É fundamental 
identificar a extensão superior, inferior e lateral da estrutura anatômica a ser 
visualizada para a aquisição das imagens. É neste momento que mais efetivamente 
serão aplicados os conhecimentos de anatomia e fisiologia. Havendo a necessidade 
de utilizar meios de contraste, estes deverão ser injetados de acordo com a fisiologia 
da patologia a ser estudada. 
 
Os exames realizados com contraste deverão ser discriminados pelos médicos, a 
fase de contraste é determinada pela indicação clínica, conforme o comportamento 
fisiológico das lesões. Cada serviço desenvolve uma rotina que deve ser respeitada 
impreterivelmente. 
 
Comparativamente aos exames radiológicos do encéfalo e coluna vertebral, no 
exame dos dois seguimentos predominantemente é realizada com o usuário 
posicionado em decúbito dorsal. O posicionamento poderá sofrer variação, conforme 
as necessidades apresentadas pelo usuário. Por exemplo, havendo a necessidade 
de uma biopsia em uma região mais posterior ou lateral, o usuário poderá ficar em 
decúbito ventral ou lateral, respectivamente. 
 
 
 
14 
 
 
Coluna vertebral 
 
No estudo da coluna vertebral serão contemplados os seguimentos: cervical, 
torácico, lombar, sacro e cóccix. 
 
Indicações do exame 
 
O exame de RM da coluna é indicado nos casos de trauma, hemorragia, infecção, 
doenças degenerativas e estudo vascular. Proporciona quando executado dentro 
dos parâmetros corretos uma excelente informaçãodiagnóstica. 
 
Posição do Usuário para seguimento cervical 
 
O usuário se encontra em decúbito dorsal, com a cabeça apoiada no encosto 
apropriado, corpo alinhado com a mesa que será introduzida deixando a região de 
interesse no interior e centro do magneto. Os braços deverão estar estendidos ao 
lado do corpo, suporte para as pernas para promover o alinhamento das curvaturas 
da coluna. 
 
 
Figura 14 - Usuário na posição para realizar o estudo da coluna cervical e pescoço. 
 
15 
 
 
Posição do Usuário para os seguimentos Torácico, Lombar e Sacro-cóccix 
 
O usuário se encontra em decúbito dorsal, com o corpo apoiado e alinhado com a 
mesa de exames, deixando a região de interesse no interior e centro do magneto, os 
braços estendidos ao lado do corpo, suporte para as pernas para promover 
alinhamento das curvaturas da coluna. 
 
 
Figura 15 - Usuário na posição para realizar o estudo da coluna torácica e lombar, podendo ficar como membros 
superiores ao lado do corpo ou elevados ao lado da cabeça. 
 
Obs.: O suporte para pernas pode ser opcional, pois sem o seu uso a coluna estará 
em uma posição de stress normal da rotina do usuário, sendo ele examinado sem 
nenhum tipo de alívio estrutural. 
 
Para cada objetivo devem ser definidos parâmetros, que variam de acordo com o 
equipamento, a patologia e os procedimentos do local de trabalho. É fundamental 
identificar a extensão superior e inferior, anterior e posterior como laterolateral da 
estrutura anatômica a ser visibilizada para a aquisição das imagens, aplicando os 
conhecimentos de anatomia e fisiologia da região em estudo. Havendo a 
necessidade de utilizar meios de contraste, estes deverão ser injetados de acordo 
com a fisiologia da patologia a ser estudada. 
 
16 
 
Os exames realizados com contraste deverão ser discriminados pelos médicos, a 
fase de contraste é determinada pela indicação clínica, conforme o comportamento 
fisiológico das lesões. Cada serviço desenvolve uma rotina, devendo esta ser 
respeitada. 
 
Comparativamente aos exames radiológicos da coluna, na RM de coluna 
predominantemente é realizada com o usuário posicionado em decúbito dorsal. O 
posicionamento terá variação, somente, por necessidades apresentadas pelo 
usuário. Por exemplo, havendo a necessidade de uma biopsia em uma região mais 
posterior ou lateral, ou mesmo por não conseguir permanecer na posição original por 
alterações físicas ou patológicas, o usuário poderá ficar em decúbito ventral ou 
lateral, respectivamente. 
 
Tórax 
 
O estudo do tórax por RM não é uma prática muito comum, mas serve para avaliar o 
mediastino e toda a parede torácica quando necessário. 
 
Indicações do exame 
 
O exame de RM do tórax é indicado nos casos de trauma, hemorragia, infecção, 
doenças vasculares, rastreamento, estadiamento de tumores e abscessos. 
Proporciona quando executado dentro dos parâmetros corretos uma excelente 
informação diagnóstica. 
 
 
Posição do Usuário 
 
O usuário se encontra em decúbito dorsal, com o corpo apoiado e alinhado com a 
mesa de exames no interior do magneto, os braços estendidos ao lado do corpo. 
Suporte para as pernas para promover o alinhamento das curvaturas da coluna, se 
necessário. 
17 
 
 
Figura 16 - Usuário na posição para realizar o estudo do tórax, podendo ficar como membros superiores ao lado do 
corpo ou elevados ao lado da cabeça. 
 
 Para cada objetivo devem ser definidos parâmetros, que variam de acordo com o 
equipamento, a patologia e os procedimentos do local de trabalho. É fundamental 
identificar a extensão superior e inferior, anterior e posterior como latero-lateral da 
estrutura anatômica a ser visibilizada para a aquisição das imagens, aplicando os 
conhecimentos de anatomia e fisiologia da região. Havendo a necessidade de 
utilizar meios de contraste, estes deverão ser injetados de acordo com a fisiologia da 
patologia a ser estudada. 
 
Os exames realizados com contraste deverão ser discriminados pelos médicos, a 
fase de contraste é determinada pela indicação clínica, conforme o comportamento 
fisiológico das lesões devendo ser respeitada a rotina de cada serviço. 
 
Na RM do tórax predominantemente é realizada com o usuário posicionado em 
decúbito dorsal. O posicionamento poderá variar por necessidades apresentadas 
pelo usuário. Por exemplo, havendo a necessidade de uma biopsia em uma região 
mais posterior ou lateral, ou mesmo por não conseguir permanecer na posição 
original por alteração física ou patológica, o usuário poderá ficar em decúbito ventral 
ou lateral, respectivamente. 
 
18 
 
Abdome Pelve 
 
No estudo do abdome e pelve pela RM será avaliado: região intra e extra-peritoneal 
e toda a estrutura esquelética que faz parte da região em estudo quando necessário. 
 
Indicações do exame 
 
O exame de RM do abdome e pelve é indicado nos casos de: trauma, hemorragia, 
infecção, doenças vasculares, rastreamento, estadiamento de tumores, abscessos, 
abdome agudo (apendicite/ colecistite/ abscesso/ perfuração de vísceras ocas, entre 
outros), rins e vias urinárias (litíase, malformações e variações anatômicas), 
pâncreas (pancreatite/ lesões focais – pseudocistos e neoplasias/ coledocolitíase) e 
fígado (lesões focais/ hemangioma/ cirrose), pelve feminina (mioma uterino, 
endometriose, tumores pélvicos), pelve masculina (tumor de próstata, doenças da 
bexiga e processos infecciosos) proporcionando quando executado dentro dos 
parâmetros corretos uma boa e até excelente informação diagnóstica. 
 
Posição do Usuário 
 
O usuário se encontra em decúbito dorsal, com o corpo apoiado e alinhado com a 
mesa de exames deixando a região de interesse no interior e centro do magneto, os 
braços estendidos ao lado do corpo. Suporte para as pernas para o alinhamento das 
curvaturas da coluna, se necessário. 
 
 
 
Figura 17 - Usuário na posição para realizar o estudo do abdome e pelve, podendo ficar como membros 
superiores ao lado do corpo ou elevados ao lado da cabeça. 
19 
 
 
Para cada objetivo devem ser definidos parâmetros, que variam de acordo com o 
equipamento, a patologia e os procedimentos do local de trabalho. É fundamental 
identificar a extensão superior e inferior da estrutura anatômica a ser visibilizada 
para a aquisição das imagens, sendo aplicados os conhecimentos de anatomia e 
fisiologia da região. Havendo a necessidade de utilizar meios de contraste, estes 
deverão ser injetados de acordo com a fisiologia da patologia a ser estudada, 
obedecendo as seguintes fases: arterial, portal e tardia. 
 
Os exames realizados com contraste deverão ser discriminados pelos médicos, a 
fase de contraste é determinada pela indicação clínica, conforme o comportamento 
fisiológico das lesões, deve ser respeitada a rotina do serviço. 
 
Comparativamente aos exames radiológicos do abdome a RM de abdome 
predominantemente é realizada com o usuário posicionado em decúbito dorsal. O 
posicionamento terá variação, somente, por necessidades apresentadas pelo 
usuário. Por exemplo, havendo a necessidade de uma biopsia em uma região mais 
posterior ou lateral o usuário poderá ficar em decúbito ventral ou lateral, 
respectivamente. 
 
Sistema Músculoesquelético 
 
No estudo do sistema músculoesquelético serão contempladas as seguintes 
estruturas: MMSS e MMII. 
 
Indicações do exame 
 
O exame de RM do músculo esquelético é indicado nos casos de trauma, fratura, 
lesões musculares, tendões e ligamentos, tumores e infecções. Quando executado 
dentro dos parâmetros corretos, proporciona excelenteinformação diagnóstica. 
 
 
 
20 
 
 
Posição do Usuário 
 
Para realizar os exames dos MMSS de punho, antebraço e cotovelo, o usuário se 
encontra em decúbito ventral, na posição de nadador, com o membro de interesse 
estendido acima da cabeça, apoiando a região na bobina apropriada para realização 
do exame, deixando a região de interesse no interior e centro do magneto. 
 
 
 
Figura 18 - Usuário na posição para realizar o estudo MMSS, mão e punho e na sequência cotovelo. 
 
 
Figura 19 - Usuário na posição para realizar o estudo MMSS, ombro. 
 
Para as demais regiões dos MMSS e também todos os MMII o usuário deve ser 
posicionado em decúbito dorsal com os braços estendidos ao lado do corpo na 
21 
 
posição anatômica, palma da mão voltada para frente. Apoiar a região de estudo na 
bobina apropriada para realização do exame, que será introduzido deixando a região 
de interesse no interior e centro do magneto. 
 
a) 
 
 
 
b) 
 
 
 c) 
 
Figura 20 - Usuário na posição para realizar o estudo MMII, a) Pé e tornozelo, b) joelho e c) quadril. . 
 
Os exames realizados com contraste deverão ser discriminados pelos médicos, a 
fase de contraste é determinada pela indicação clínica, conforme o comportamento 
fisiológico das lesões, respeitar a rotina de cada serviço. 
 
22 
 
Comparativamente aos exames radiológicos MMSS e MMII na RM do sistema 
músculoesquelético predominantemente são realizadas com o usuário posicionado 
em decúbito dorsal, as regiões sendo as citadas anteriormente. O posicionamento 
terá variação, somente, por necessidades apresentadas pelo usuário. Por exemplo, 
havendo a necessidade de uma biópsia em uma região mais posterior ou lateral, o 
usuário poderá ficar em decúbito ventral ou lateral, respectivamente. 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
1. DOYON, D; CABANIS, E.A. – Diagnóstico por Imagem em Ressonância Magnética – Rio 
de Janeiro – RJ - Medsi, 2000. 
 
2. HAAGA, J.R; LANZIERI, C, F.; SARTORIS, D. J.; ZERHOUNI, E.A.; Tomografia 
Computadorizada e Ressonância Magnética do Corpo Humano. 3ª. edição – Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. 
 
3. NOBREGA, A.I Técnicas em Ressonância Magnética Nuclear. São Paulo: Atheneu, 2006. 
 
4. ROCHA, M.S. Tomografia Computadorizada, Ressonância Magnética: 
gastroenterologia. São Paulo – Sarvier, 1997. 
 
 
5. WESTBROOK, C; KAUT, C. Ressonância Magnética prática. 2ª. Edição - Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2000.

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