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TRABALHO DEBORAHELIZA.docx

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ESUCRI – ESCOLA SUPERIOR DE CRICIÚMA 
 
Criciúma, 21 de Novembro de 2016 Página 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEMA: SOFTWARE UM DIREITO AUTORAL OU PROPRIEDADE 
INDUSTRIAL? 
 
 
 
 
 
ALUNAS: DEBORAH CHAGAS 
 ELIZA RAMOS LOPES 
 
 
 
 
 
ESUCRI – ESCOLA SUPERIOR DE CRICIÚMA 
 
Criciúma, 21 de Novembro de 2016 Página 2 
 
INTRODUÇÃO 
O Direito Autoral em sua abrangência trata dos direitos iminentes sobre a obra 
intelectual, tais como sua criação, a obra em si e a sua originalidade, subdividindo-se 
também em Direitos Morais e Patrimoniais. O direito autoral está regulamentado pela 
Lei de Direitos Autorais (Lei 9.610/98) em que autor se reveste de características 
próprias, identificadas na doutrina, jurisprudência e na legislação nacional e 
internacional, e de princípios e regras consagrados universalmente, assim, possui 
particularidades distintas dos demais ramos do direito privado. 
No presente trabalho também abordaremos sobre Software que é uma sequência 
de instruções a serem seguidas e/ou executadas, na manipulação, redirecionamento ou 
modificação de um dado/informação ou acontecimento, protegido por legislação 
especifica relacionada aos direitos autorais. O detentor desses direitos contidos ao 
Software pode autorizar, ou ainda impedir o seu uso, podendo vender, transferir ou 
ainda dar licença para outros usarem. Iremos abordar além disso sobre o seguinte 
questionamento se Software pode ser considerado um direito autoral ou propriedade 
industrial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESUCRI – ESCOLA SUPERIOR DE CRICIÚMA 
 
Criciúma, 21 de Novembro de 2016 Página 3 
 
DIREITO AUTORAL 
Direito autoral é um conjunto de privilégios conferidos por lei à pessoa física ou 
jurídica criadora da obra intelectual, para que ela possa gozar dos benefícios morais e 
patrimoniais resultantes da exploração de suas criações. A obra intelectual não necessita 
estar registrada para ter seus direitos protegidos. O registro, no entanto, serve como 
início de prova da autoria e, em alguns casos, para demonstrar quem a declarou primeiro 
publicamente. O direito autoral está regulamentado pela Lei de Direitos Autorais (Lei 
9.610/98) e protege as relações entre o criador e quem utiliza suas criações artísticas, 
literárias ou científicas, tais como textos, livros, pinturas, esculturas, músicas, 
fotografias etc. Os direitos autorais são divididos, para efeitos legais, em direitos morais 
e patrimoniais. 
 DIREITOS MORAIS 
Os direitos morais garantem a autoria da criação ao autor da obra intelectual, no 
caso de obras protegidas por direito de autor. São intransferíveis e irrenunciáveis. 
 DIREITOS PATRIMONIAIS 
Os direitos patrimoniais são aqueles em que há utilização econômica da obra 
intelectual. É direito exclusivo que o autor tem de usar sua obra criativa da maneira que 
pretender, bem como consentir que terceiros a utilizem, total ou parcialmente. Também 
podem ser transferidos ou cedidos a outras pessoas, às quais o autor concede direito de 
representação ou mesmo de utilização de suas criações com prévia autorização. 
 O SURGIMENTO DO DIREITO AUTORAL NO BRASIL 
Os direitos autorais no Brasil foram precariamente tratados pela primeira vez com a 
promulgação da Lei Imperial que estabeleceu os primeiros cursos jurídicos nas cidades 
de Olinda, no Estado de Pernambuco e na capital de São Paulo. Em seu artigo 1º, 
garantiu aos denominados lentes (autores) um privilégio de 10 anos sobre todas as obras 
textuais que produzissem. A imposição de penas em razão do desrespeito do desse 
direito veio a partir de 1830 com o Código Criminal, que impôs sanções a quem 
gravasse, imprimisse, litografasse ou introduzisse qualquer tipo de escrito ou de 
estampa que tivessem sido feitos, compostos ou traduzidos por cidadãos brasileiros, 
enquanto estes viverem, e dez anos depois de sua morte se deixassem herdeiros. Ainda 
na área criminal, o Código Criminal de 1890 estabeleceu a punição a crimes de 
ESUCRI – ESCOLA SUPERIOR DE CRICIÚMA 
 
Criciúma, 21 de Novembro de 2016 Página 4 
 
falsificação em seu Capítulo V, sob o título Dos crimes Contra a Propriedade Literária, 
Artística, Industrial e Comercial. A matéria só foi efetivamente examinada na 
Constituição de 1891 garantindo aos autores de obras literárias e artísticas o direito 
exclusivo de reproduzi-las pela imprensa ou qualquer outro processo mecânico, 
deixando aos herdeiros o gozo destes direitos pelo tempo que a lei determinasse. 
A primeira Lei sobre direitos autorais foi a de nº 496 de 1898, denominada Lei 
Medeiros e Albuquerque, nome do autor do projeto que a originou que contava com 
importantes e modernos dispositivos, muitos deles presentes em nossa legislação atual. 
Com o advento do código Civil de 1916 o direito de autor foi consolidado, passando a 
ser regulado por vários artigos. Atualmente vigora em nosso país a Lei nº 9.610/98 que 
versa sobre os direitos autorais. 
 O DIREITO DE PROPRIEDADE NA CF/88 COMO PROTEÇÃO AO 
DIREITO AUTORAL 
O campo de proteção do direito de propriedade compreende várias espécies como o 
direito autoral, o direito de herança, propriedade de marcas, inventos e patentes. É 
importante saber que nessas espécies em que o âmbito de proteção compreende, possui 
ampla possibilidade de adequação pelo legislador. Frente a isso, convém um exemplo 
que implicou já em grandes questionamentos e chegando até o STF que é a relação com 
o direito adquirido; ou seja, em virtude possuir amplo âmbito de proteção e de ampla 
conformidade pelo legislador, promove-se a temática do direito adquirido. Assim como 
cita Gilmar Ferreira Mendes "O Supremo Tribunal, pela voz de Moreira Alves, deixou 
assente que (...) em matéria de direito adquirido vigora o princípio — que este Tribunal 
tem assentado inúmeras vezes — de que não há direito adquirido a regime jurídico de 
um instituto de direito. Quer isso dizer que, se a lei nova modificar o regime jurídico de 
determinado instituto de direito (como é o direito de propriedade, seja ela de coisa 
móvel ou imóvel, ou de marca) essa modificação se aplica de imediato'". Com isso, 
encontra-se frustrada a tentativa do direito adquirido no instituto jurídico da 
propriedade. Entendido isso, se não há direito adquirido e qualquer alteração legislativa 
superveniente pode mudar o âmbito de proteção de tal direito fundamental, é necessário 
que algum instrumento que fortaleça a garantia e proteção de tal direito fundamental. 
Assim como cita Gilmar Ferreira Mendes, é importante recorrer ás cláusulas de 
ESUCRI – ESCOLA SUPERIOR DE CRICIÚMA 
 
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transição como não há direito adquirido. Caso não haver cláusulas de transição, 
configura-se um quadro de omissão inconstitucional. 
 
SOFTWARE 
Software é um suporte lógico e uma sequência de instruções seguidas e/ou 
executadas, na manipulação, redirecionamento ou modificação de um dado/informação 
ou acontecimento. "Software" também é o nome dado ao comportamento exibido por 
essa sequência de instruções quando executada em um computador ou máquina 
semelhante além de um produto desenvolvido pela engenharia de software, e inclui não 
só o programa de computador propriamente dito, mas também manuais e 
especificações, para fins contábeis e financeiros, o software também é considerado um 
bem de capital. Ele também é composto por várias funções, bibliotecas e módulos 
gerando um programa executável ao final do processo de desenvolvimento que quando 
executado, recebe um tipo de “entrada” de dados (input), processando as informações 
segundo umasérie de algoritmos ou sequências de instruções lógicas e libera uma saída 
(output) como resultado deste processamento. 
 UM BREVE RELATO SOBRE A HISTÓRIA LEGISLATIVA 
A Lei 9.609/98 dos direitos autorais veio trazer maior proteção para os 
desenvolvedores de softwares no país, a fim de garantir segurança jurídica de cunho de 
propriedade intelectual aos mesmos, resguardando desta forma as empresas, ou pessoas 
físicas desenvolvedoras do software de qualquer inviolabilidade de sua propriedade 
intelectual. A Lei dos Direitos Autorais não foi a primeira a tratar do tema, já que no 
ano de 1987 fora editada a Lei 7.646, no qual já conceituava o termo software e definia 
diretrizes relativas a cadastros, distribuição, comercialização dos softwares, bem como a 
proteção do direito do autor do software, vinculando esta proteção a Lei nº 5.988, de 14 
de dezembro de 1973, que trata sobre o direito autoral, porém com algumas 
modificações tendo em vista as particularidades inerentes aos softwares. 
Porém, com o avanço da tecnologia de desenvolvimento de softwares, apoiado pelo 
incentivo à tecnológica – no caso do Brasil – bem como por pressão dos maiores 
fabricantes de softwares, foi necessário à edição de nova Lei que protegesse os direitos 
originários do desenvolvimento específico de softwares, para melhor garantir e até 
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mesmo fomentar a produção dos mesmos, pelo mesmo motivo de que quando o direito 
autoral é garantido, maior será a ambição em desenvolvê-lo. Têm-se então a edição da 
Lei 9.609/98, que veio para atender as necessidades da indústria produtora de softwares, 
porém, sem muito divergir da antiga lei. 
 PROPRIEDADE INTELECTUAL E O SOFTWARE 
A convenção da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) define 
como propriedade intelectual “a soma dos direitos relativos às obras literárias, artísticas 
e cientificas, às interpretações dos artistas intérpretes e às execuções dos artistas 
executantes, aos fonogramas e às emissões de radiodifusão, às invenções em todos os 
domínios da atividade humana, às descobertas científicas, aos desenhos e modelos 
industriais, às marcas industriais, comerciais e de serviço, bem como às firmas 
comerciais e denominações comercias, à proteção contra a concorrência desleal e todos 
os outros direitos inerentes à atividade intelectual nos domínios industrial, científico, 
literário e artístico”. Assim, a propriedade intelectual refere-se ao conhecimento que o 
criador detém de como produzir a sua criação. Para assegurar o direito de exploração de 
propriedade intelectual, primeiro deve-se proceder à proteção da mesma. O direito de 
propriedade intelectual protege as seguintes categorias: Direito Autoral (que inclui o 
software), os Propriedade Industrial e Proteção Sui Generis. 
PROBLEMATIZAÇÃO 
 SOFTWARE UM DIREITO AUTORAL OU PROPRIEDADE 
INDUSTRIAL? 
 Em nosso país é possível analisar a figura do programa de computador (software), 
tanto como direito autoral, tanto como propriedade industrial. O software apresenta-se 
em regra como direito autoral, mas em situação específica pode assumir a natureza de 
propriedade industrial. 
 O SOFTWARE COMO DIREITO AUTORAL 
No Brasil a proteção autoral dada aos programas de computador é semelhante a 
aquela dada aos autores literários (direito autoral). Plínio Cabral conceitua que essas 
proteções se fundam em dois estatutos legais (Lei 9.609/98, e Lei 9.610/98) e das 
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convenções internacionais assinadas pelo Brasil, em especial o chamado acordo TRIPS 
(Acordo sobre aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual Relacionadas ao 
Comércio). 
Hércoles Tecino Sanches faz uma formidável colocação ao dizer que apesar da lei 
excluir a aplicação dos direitos morais em favor dos autores de programas de 
computador, ainda fica garantido ao autor o direito de reivindicar a paternidade ou a 
autoria do programa de integridade do programa original, ou seja, a de não permitir 
alterações não autorizadas, caracterizando o direito autoral sobre a obra. Fica afirmado 
nas explicações acima que o direito autoral abrange e protege os programas de 
computador, garantindo assim os direitos do criador sobre a sua obra. Em seu Art. 7º a 
Lei de Direitos Autorais estabelece que: São obras intelectuais protegidas as criações 
do espírito, expressas por qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte, tangível ou 
intangível, conhecido ou que se invente no futuro, tais como: 
[...]XII - os programas de computador; 
 Deste modo não resta dúvida sobre a garantia do direito autoral ao programa de 
computador. Ao definir o programa de computador como direito autoral, fica 
assegurado ao autor a garantia legal de exclusividade sobre sua obra, o poder de 
controlar a cópia de seu trabalho e o poder de dispor de sua obra da maneira que acha 
melhor. 
 O SOFTWARE COMO PROPRIEDADE INDUSTRIAL (PATENTE) 
Uma criação industrial concernente ao programa de computador pode ser 
considerada invenção desde que toda a criação apresente um efeito que venha a resolver 
um problema encontrado na técnica e que, ao mesmo tempo, não diga respeito 
unicamente á forma como esse programa de computador é escrito. O INPI tem 
considerado como patenteáveis os objetos que abrangem programas de computador e 
que, no todo, demonstram efeito técnico novo, mas na sua essência, não são 
considerados como programas. 
Luiz Otávio Pimentel e Milene Dantas Cavalcante demonstram que: Há alguns anos 
esse Instituto vem aceitando a concessão de patentes de invenção que incluem 
programas de computador destinados á realização de um processo ou que incluem 
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programas de computador destinados á realização de um processo ou que integram 
equipamentos que realizam tal processo. Isso porque não pode uma invenção ser 
excluída de proteção legal simplesmente pelo fato de programas de computador serem 
utilizados para sua implementação desde que, de modo óbvio, os requisitos legais de 
patenteabilidade sejam atendidos. Ainda sobre as patentes em casos de programas de 
computadores, os dois autores supracitados informam que: Patentes de invenções que 
abarcam programas de computador vêm sendo concedidas desde 1990. Nessas cartas 
patentes, expedidas pelo INPI, há exemplos de software de rede, de programas de 
gerenciamentos de arquivos, controle de impressão, protocolo de comunicação, troca de 
mensagem de correio eletrônico, programa de compactação de dados e tratamentos de 
imagens, todos suscetíveis de serem implementados por programas de computador em 
um PC normal, em uma arquitetura de hardware já conhecida. 
 Diante destas consideráveis explanações o software no Brasil foi influenciado 
pelo sistema norte-americano (que o trata como passível de patente) e pelo europeu (que 
o trata como direito autoral). No direito brasileiro, percebe-se que ao software, apesar de 
na prática jurídica incidir na proteção do autor através de registro, assim bem como na 
tutela apropriada para a propriedade industrial (patente de invenção implementada), foi 
lhe atribuída natureza distinta, por ser um bem virtual. Certo é que estes bens imateriais 
possuem natureza distinta à propriedade industrial, não afastando sua natureza jurídica 
também como propriedade intelectual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESUCRI – ESCOLA SUPERIOR DE CRICIÚMA 
 
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CONCLUSÃO 
Podemos concluir que ao analisar o direito autoral é inegável a sua importânciapara o desenvolvimento de um Estado, posto o incentivo político-econômico e social a 
que se refere. Por mais que as tecnologias e o ramo do direito avancem, não serão 
capazes de acabar com os crimes, pois é do ser humano querer criar e copiar, salvo em 
casos específicos e de ideias inéditas, mas mesmo assim, provavelmente foram 
inspiradas em algo que já existia ou já tinha sido dito ou escrito. Faz-se necessário a 
criação de mecanismos capazes de permitir o acesso aos bens culturais disponíveis, bem 
como meios de impedir atos que não sejam autorizados pelo titular dos direitos autorais. 
Seria um desafio aos legisladores e aos operadores do direito que devem buscar a 
conciliação entre os direitos autorais – hoje colocados em risco perante o mundo digital 
- e a tutela dos direitos de liberdade de expressão e de acesso à informação. E, por 
último, mas não menos importante, o Brasil precisa de uma maior especificação em 
algumas partes nas leis de proteção do autor. Apesar de a Lei 9068/98 abranger 
paralelamente direitos do autor e direito sobre a criação de software é devido um maior 
controle sobre a execução da mesma para tentar coibir qualquer tipo de crime 
relacionado há esses temas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESUCRI – ESCOLA SUPERIOR DE CRICIÚMA 
 
Criciúma, 21 de Novembro de 2016 Página 10 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
Autores – Obras 
 
AFONSO, Otávio. Direito Autoral- Conceitos essenciais. São Paulo: Manole. 2009 
ALEXY, Robert (2015). Teoria dos Direitos Fundamentais [S.l.: s.n.] ISBN 978-85-
392-0073-3 
 
BITTAR, Carlos Alberto. A lei do software e seu regulamento. Rio de Janeiro: Forense, 
1988. 
CABRAL, Plino. Direito autoral: duvidas e controvésias. São Paulo: Harba, 2000. 
 
CHAVES, Antônio. Evolução da propriedade intelectual no Brasil. São Paulo: Revista 
dos Tribunais, novembro de 1982. p. 236-242. 
JUNGMANN, D. M. A caminho da inovação: proteção e negócios com bens de 
propriedade intelectual: guia para o empresário /Diana de Mello Jungmann, Esther 
Aquemi Bonetti. – Brasília: IEL, 2010. 125 p.: il. ISBN 978-85-87257-49-9. 
LUPI, André Lipp Pinto Bastos. Proteção Jurídica do Software: Eficácia e Adequação. 
Porto Alegre: Síntese, 1998. 
MENDES, Gilmar Ferreira (2015). Curso de Direito Constitucional [S.l.: 
s.n.] ISBN 978-85-02-62274-6. 
 
NETTO, José Carlos Costa. Direito Autoral no Brasil. São Paulo: FTD. 1998. 
PIMENTEL, Luiz Otávio (Org.); CAVALCANTE, Milene Dantas . PLATIC: arranjo 
produtivo catarinense: volume II – A proteção jurídica da propriedade intelectual de 
software: noções básicas e temas relacionados. Florianópolis: IEL, 2008. 
 
SANCHES, HércolesTecino. Legislação Autoral: São Paulo: LTR, 1999. 
 
 
 
ESUCRI – ESCOLA SUPERIOR DE CRICIÚMA 
 
Criciúma, 21 de Novembro de 2016 Página 11 
 
Leis 
LEI de Direitos Autorais (Lei 9.610/98) Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/l9610.htm>. Acesso em: 07 set. 2009. 
LEI de Programa de Computador (9.609/98) Disponível em: 
<http://www.inpi.gov.br/menu 
esquerdo/programa/pasta_legislacao/lei_9609_1998_html>. Acesso em: 07 set. 2009. 
 
Sites 
www.ecad.org.br 
Constituição-Compilado . www.planalto.gov.br. Consultado em 2015-07-12. 
Constituição-Compilado . www.planalto.gov.br. Consultado em 2015-07-12. 
 
http://200.201.88.180/nit/index.php/propriedade-intelectual/o-que-e-propriedade-
intelectual. 
http://thajardes.jusbrasil.com.br/artigos/163165791/a-evolucao-historica-dos-direitos-
autorais 
Superior Tribunal de Justiça (www.stj.gov.br). 
http://direitoeti.com.br/artigos/a-natureza-juridica-do-software-como-propriedade-
intelectual.

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