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Resumo de Literatura (3º Testão)

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Al. 1185 Hilton – 1º Pelotão da 5ª Companhia
Contexto Histórico
Sociedade portuguesa se encontra numa transição do modo de organização social. Crise do Feudalismo e ascensão do Mercantilismo;
Transição da época medieval para o mundo moderno;
Ocorre uma revolução cultural conhecida como Renascimento, que se inspira nos valores e ideal da Antiguidade Clássica. (Itália foi o berço do Renascimento):
Horizonte intelectual dos europeus amplia com as descobertas geográficas e cosmográficas. (Descoberta da América e o caminho marítimo das Índias, grandes matemáticos e astrônomos provam que a terra não é o centro do universo). Homem começa a querer saber mais ainda da exata situação do deste no Universo, maior reflexão de sua condição no mundo. Deste racionalismo que marca o renascimento surge a convicção de que tudo podia ser explicado pela razão e pela ciência e recusa a acreditar em qualquer coisa que não tenha sido provada pela ciência.(A razão explica o mundo)
Humanismo: Os filósofos do Renascimento consideravam que o homem era mais importante criatura de Deus, uma vez que, por intermédio da razão, podiam explicar muitas coisas e, por sua inteligência e perspicácia, esclareciam ou inventavam outras tantas. O homem tornava-se, assim, mais próximo das criaturas superiores – anjos, arcanjos, querubins, dentre outros. Com isso, é imprimido nos artistas, filósofos e cientistas o sentido de busca da perfeição e do domínio da natureza. Buscavam ao máximo se aproximar da perfeição em suas obras.
O Auto da Compadecida
Autor: Ariano Suassuna
A peça recebe esse nome devido ao fato de ser a Compadecida aquela que ajuda seu filho, Manoel no julgamento dos personagens;
É apresentada a noção Profano x Sagrado.
Traz correlações com o estilo gótico, como pode ser observado pelas belíssimas vestes das figuras divinas carregando uma intensa espiritualidade;
Personagens (Comentários):
O Palhaço - O palhaço é o narrador da história. Raramente conversa com os personagens, e interage com o público em seus solilóquios.
João Grilo - Um homem pobre e aproveitador. Vive arranjando confusões. Trabalha para o Padeiro e é o melhor amigo de Chicó.
Chicó - É um homem covarde, e gosta de contar mentiras. Trabalha para o Padeiro e é o melhor amigo de João.
O padeiro - Homem avarento, dono da padaria de Taperoá. Esposo de uma mulher infiel e adúltera.
A mulher do padeiro - Mulher infiel e adúltera. Vive traindo seu marido com outros. Assim como seu cônjuge, é muito avarenta.
Padre João - Padre que chefia a paróquia de Taperoá. Muito racista e avarento, visando somente o lucro material.
Bispo - Assim como o padre, ele é muito avarento, e vive difamando seu colega, o Frade.
Frade - Um homem honesto e de bom coração. Não sabe que vive sendo difamado pelo Bispo.
Sacristão - O sacristão da paróquia é um homem desconfiado e conservador.
Antônio Moraes - Antônio é um major ignorante e autoritário, que usa seu poder para amedrontar os mais pobres.
Severino - Severino é um cangaceiro que encontrou no crime uma forma de sobrevivência, já que seus pais foram mortos pela Polícia.
Cangaceiro - É um dos capangas de Severino. Vive fazendo de tudo para agradar seu chefe, ao qual idolatra.
A Compadecida - É a própria Nossa Senhora. Bondosa e cândida, ela intercede por todos no Julgamento.
Manuel - É o próprio Jesus Cristo, e também o juiz do povo, julgando sempre com sabedoria e imparcialidade. Nesta versão, ele possui a pele negra, o que causa espanto em alguns.
Encourado - é a encarnação do Diabo. Vive tentando imitar Manuel, por isso exige reverências pelos lugares onde passa. É o injusto promotor do Julgamento.
Satanás - É o fiel servo do Encourado. Vive fazendo de tudo para agradá-lo, porém é desprezado pelo mesmo.
Luís de Camões
Poeta pertencente ao Classicismo movimento que faz uma retomada aos valores pagoes da cultura greco-latina.
Autor de obras de generos lírico e épico, como por exemplo Os Lusíadas (resultado de suas ricas experiências em suas viagens pelo Oriente) e seus sonetos, seguindo um esquema de métrica e organizaçao do poema bem definidos.
Gênero Épico
Os Lusíadas
Epópeia que constiutui uma narrativa dos feitos portugeses em sua busca de novos horizontes, com a expansão marítima, numa época em que ainda se acreditava em monstros e abismos marinhos.
Apesar da proximidade temporal dos acontecimentos históricos com a narrativa, o que não permitia uma grande superestimação dos personagens, Camões retrata nao só Vasco da Gama (o capitão) como também toda a tripulaçao ampliando a dimenção heróica desses homens, alimentado pelo espírito nacionalista que se verificava em Portugal.
Constitui-se pela organização de várias estrofes em 10 cantos, sendo que cada um destes corresponde a um capítulo das obras em prosas.
Apresenta em suas obras a presença de Deus e a referência a milagres e santos do cristianismo frequentemente devido à religião que o autor seguia.
Apresenta a presença de divindades religiosas provindas da cultura grega (deuses do Olimpo) que no decorrer da história auxiliam ou prejudicam os portugueses no cumprimento de seus objetivos.
Camões compara as ações dos feitos dos portugeses aos dos heróis como Alexandre e Trajano, o que remete as antigas epopéias como a Odisséia e a Ilíada, reforçando assim a idéia da retomada dos valores clássicos greco-romanos promovida pelo renascimento.
Gênero Lìrico
 A lírica camoniana é manifestada por dois tipos de medidas:
Medida velha: Obedecem à estrutura da poesia palaciana. Os versos são redondilhas maior e menor, a estrutura é formada por um mote(estrofe de abertura, que contém a idéia central), seguido de algumas glossas ou voltas(estrofes que desenvolvem a ideia do mote).Conteúdo coincide com o da cultura medieval: a partida do namorado, a solidão, o ambiente rural, dentre outros.
Medida nova: Inovações de forma e conteúdo introduzidas pelos poetas ligados ao humanismo. O verso empregado é o decassílabo; os tipos de composição preferidos são o soneto, a écloga, a ode, etc.Abordava temas como o amor neoplatônico, o sofrimento amoroso, a natureza, etc.
 Lírica Amorosa
Emprego de sensualismo provindo do renascentismo, fruto do paganismo da cultura greco-latina.
Amor neo-platônico, que è nada mais do que um aprofundamento da noção da idealização da mulher desejada, porém vista de uma forma mais elaborada. Segundo os ideais platonicos existem dois planos: o inteligível, das ideias ( que è o mundo perfeito, incorruptível) e o sensível, ou material (uma projeção imperfeita do primeiro).Dessa concepção surge a idéia de que quanto mais o amor por uma pessoa estiver desvinculado de prazeres físico-sensoriais e se aproximar do amor-idéia, maior e mais puro será.
Começa-se uma transição do renascimento para o barroco conhecida como maneirismo, que consiste numa representaçao existencial pessimista , o que foge ao espiríto harmonioso e racional do Renascimento. Ao mesmo tempo que eu-lírico se encontra feliz ele vê tambem aquilo de uma perspectiva maléfica, tornando-se assim de certa forma contraditório.
 Lírica Filosófica
Aborda uma reflexao sobre a vida, o homen e o mundo;
Apresenta uma preocupaçao com o tempo, como modificador das coisas com uma açao nem sempre positiva;
A realidade e vista como confusa, desarmoniosa, desorganizada (Desconcerto do mundo), retradando com isso o desengano do homem perante essa situaçao.
Quinhentismo no Brasil
Produção literária que surge com as viagens marítimas dos navegadores portugueses na busca de novas terras, impulsionados pelo mercantilismo, tendo como objetivo o enriquecimento econômico.
 As produções literárias desse período se manifestam em dois tipos:
Literatura de Informação
Literatura de Catequese/dos Jesuítas
 Contexto Histórico:
Brasil se torna colônia portuguesa tendo como principais acontecimentos relevantes para a produção literária:
 1.
Sec. XVI: Organização espacial da terra em forma de capitanias hereditárias, tráfico negreiro com objetivo de suprir a mão de obra, chegada dos jesuítas.
 2. Sec. XVII: Salvador se torna centro das decisões políticas.
 3. Sec. XVIII: Minas Gerais se tornar centro de exploração de ouro e local de origem das primeiras revoltas.
Alguns fatores não possibilitam a solidificação literária nesse primeiro momento. São eles:
A não existência de um público leitor ativo;
Ausência de escritores atuantes;
Falta de estrutura necessária, como a existência de gráficas e imprensa;
Com a fundação de cidades e o estabelecimento de centros comerciais ligados à extração de ouro, em Minas Gerais, é que se teriam criado algumas das condições necessárias para a formação de uma literatura mais amadurecida, tais como grupos de escritores e público leitor;
A produção literária dessa época ainda não surge com uma característica própria brasileira, ou seja, ainda não tem sua própria identidade, voltada para o espaço, para o homem e para a língua nacional.
Literatura de Informação:
Manifesta-se através de cartas de viagem, diários de navegação e tratados descritivos;
Tinha como finalidade descrever as viagens e os primeiros contatos com a terra brasileira e seus nativos, informando tudo que pudesse interessar aos governantes portugueses.
Produção que serve mais como documento histórico; Dados relevantes à coroa portuguesa;
Produção feita pelos navegadores, por quem se aventurava na expansão marítima. Não apresentavam nenhum apego à terra conquistada;
Primeira produção que surge desse tipo é a Carta, de Pero Vaz de Caminha,escrivão – mor da esquadra portuguesa;
Literatura de Catequese/ dos Jesuítas:
Surge com o objetivo de expandir a fé cristã para outros povos,ou seja os índios;
Portugueses viam a nova terra como um paraíso perdido. Para eles os índios era um povo sem religião, sem rei e sem leis;
Se destacam nessas produções os padres Manuel de Nóbrega, Fernão Cadim e principalmente, pelas qualidades literárias, José de Anchieta.
È importante observar que o objetivo de catequizar os índios surge nada menos como uma máscara para encobrir os verdadeiros interesses na terra descoberta, ou seja, a procura de metais;
José de Anchieta:
Escreveu poesia religiosa, poesia épica, além de crônica histórica e uma gramática tupi;
Demonstra influência dos modelos formais da poesia palaciana e do teatro de Gil Vicente;
Utilizava do emprego da medida velha comprovando a total indiferença do religioso com o Renascimento;
Com o teatro que Anchieta cumpriu plenamente sua missão catequética;
Escrevia autos que, diferentemente da prática discursiva e cansativa dos sermões, veiculavam de forma amena e agradável a fé e os mandamentos religiosos;
O assunto que será mais enfocado no ·3TP será Camões portanto, leiam as paginas 142 á 156 e 195 Á 199 com muita atenção e fazçam os exercícios.
Quanto a Quinhentismo ele falou que vai cobrar superficialmente, haverá pergunta sobre José de Anchieta, 174 a 180.
Irá Cair sobre o Auto de Ariano Suassuna (O Auto da Compadecida), ler o slide que fala detalhadamente sobre a obra.
ATENÇÃO!!!! NÃO DEFEQUEM PARA OS EXERCÍCIOS, POIS NO SEGUNDO TESTE PERIÓDICO CAIRAM DUAS QUESTOES QUE ESTAVAM NO LIVRO E NA PP CAIRAM TRÊS, PORTANTO OS FAÇAM,!!!!!!!
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