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Resumo de Gram+ítica 2PP definitivo

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Aluno: Matheus Silva
Número: 2049
Turma: 21
Resumo de Gramática – 2ªPP
Numeral:
Essa classe gramatical é usada para exprimir com exatidão a idéia de 
quantidade (1), também podendo ser usada como elemento de coesão 
referencial, quando se referir a um termo numérico usado antes ou que será 
observado logo a seguir (2).
Ex.1: Havia dois garotos no portão da escola hoje.
Ex.2: Duas leis começaram a vigorar a partir de hoje: a primeira não foi bem 
aceita, enquanto que a segunda foi um sucesso.
A coesão referencial se dá através de 
1 – Anáfora: O item coesivo, nesse caso, o numeral, faz referência a algo 
mencionado anteriormente.
Ex.: Os professores começaram nova greve; apenas três estão trabalhando 
normalmente.
“três” – item coesivo, também chamado de elemento anafórico. Faz 
referência a “Os professores”, que foi mencionado antes.
2 – Catáfora: O item coesivo – por exemplo, um numeral - faz referência a 
algo que será exposto mais a frente.
Ex.: Os dois chegaram juntos – o médico e o paciente.
“dois” – item coesivo, também chamado de elemento catafórico. Faz 
referência a “médico” e “paciente”, que foram mencionados depois.
Adjetivos:
Essa classe de palavras é responsável por caracterizar o substantivo, 
atribuindo-lhe características próprias, modificando-o.
Ex.: Um carro azul está estacionado em local proibido, favor retirá-lo.
Os adjetivos, de acordo com sua função, podem ser classificados em 
dois grupos, são eles:
1 – Explicativos: Expressa uma característica inerente ao ser, que lhe 
pertence, que não pode ser retirada (do ser). É usado com a idéia de dar 
ênfase àquela característica, costuma aparecer nos poemas.
Ex.: O homem, que é mortal, vive a vida a sua maneira.
2 – Restritivos: É uma característica que distingue dos demais, 
particularizando o ser.
Ex.: Mais uma partida de futebol que termina com violência. O jogador 
indisciplinado não aceitou a derrota e agrediu o time adversário.
Observação: Em relação ao caráter morfossemântico, o padrão é que os 
adjetivos venham antes dos substantivos. A inversão pode acarretar 
mudança de sentido e de classe gramatical.
Ex.1: Meu grande amigo vem me visitar hoje.
 (adj.) (subs.)
Invertendo a ordem, teremos: Meu amigo grande vem me visitar hoje.
 (subs.) (adj.)
O sentido original foi alterado. No primeiro, a ideia é de um amigo muito 
especial, enquanto que no segundo a ideia é de um amigo com estatura 
elevada, porém as classes gramaticais são as mesmas.
Ex.2: Certo homem me parou na rua hoje.
 (pron.) (subs.)
Invertendo a ordem, teremos: O homem certo me parou na rua hoje.
 (subs.) (adj.)
O sentido original foi alterado - No primeiro, a idéia era de um homem 
qualquer. Já no segundo, a idéia é de o homem perfeito (para a situação). 
Nessa inversão, houve a mudança de classe gramatical.
Advérbios:
Essa classe gramatical tem a função de atribuir uma nova 
circunstância, um novo sentido e somente se refere a um adjetivo, um verbo 
ou outro advérbio. 
Alguns dos valores semânticos atribuídos são: lugar (1), tempo (2), modo (3), 
afirmação (4), negação (5), intensidade (6), dúvida (7) etc.
Ex.1: Cheguei lá atrasado e todos já tinham ido.
Ex.2: Amanhã voltarei para minha terra natal.
Ex.3: Voltou para a escola muito mal.
Ex.4: Certamente irei passar as férias na sua casa.
Ex.5: Nunca disse que seria fácil.
Ex.6: Vi um filme bem interessante.
Ex.7: Talvez tenha o dinheiro que preciso.
Observação 1: Lembre-se de que o advérbio é invariável. Sabendo isso, 
fica mais fácil diferenciar o advérbio de outras classes gramaticais. A palavra 
bastante, por exemplo, pode ser advérbio ou pronome indefinido.
Ex.: Estudei bastante, por isso fui bem. (advérbio)
 Esperaram bastantes horas pelo vôo. (pronome indefinido)
Para facilitar, tente passar para o plural ou para o outro gênero. Se o termo 
problemático for alterado, não é um advérbio. Se não sofrer alterações, é um 
advérbio.
Observação 2: Cuidado para não confundir os advérbios modalizadores com 
advérbios de modo. Aqueles são usados quando o autor deseja exprimir o 
que sente ou o que pretende em relação a determinado assunto. Nesse caso 
o advérbio se refere à frase inteira.
Ex.: Infelizmente, nosso atleta não ganhou a medalha de ouro, ficou com a 
prata.
 Ela estava absurdamente nervosa
Observação 3: O advérbio também pode ser usado como elemento 
anafórico, pois pode se referir a algo mencionado anteriormente no discurso.
Ex.: Dizem que o carnaval de Salvador é muito bom. Lá, todos os dias são 
de festa.
Palavras Denotativas:
São palavras ou expressões que não se enquadram em nenhuma das 
outras classes gramaticais, podem ser confundidas com os advérbios, porém 
expressam significados diferentes.Entre eles, temos:
1 – Inclusão 2 – Exclusão
Ex.1: Você também é brasileiro? Ex.2: Não dará nada para ajudar, 
sequer dois reais.
3 – Designação 4 – Realce
Ex.3: Eis que me prontifico. Ex.4: É que todos do bairro foram para 
a festa.
5 – Expletivo 6 – Situação
Ex.5: Veja só, chegou na hora. Ex.6: Afinal, para que comprar uma 
roupa nova?
7 – Retificação 8 – Explicação
Ex.7: Foram dois, perdão, um garoto. Ex.8: Estrelas, por exemplo, o Sol, têm 
luz própria.
9 – Afastamento 10 – Continuação
Ex.9: Vou embora, que já é tarde. Ex.10: Bem, querem que eu desista 
da competição.
Observação 1: A semântica das palavras denotativas expletivas é diferente 
da semântica das palavras denotativas de realce, se for retirada a partícula 
de realce a ideia não é mudada, mas se a partícula expletiva for retirada a 
ideia é alterada.
Usando o Ex.4, retirando a partícula de realce fica: Todos do bairro foram 
para a festa. Nesse caso, a ideia não se altera.
Usando o Ex.5, a partícula expletiva é usada para que seja dada uma ênfase 
ao verbo ver, logo, ao retirá-la essa ideia é perdida: Veja, chegou na hora.
Observação 2: Nas palavras denotativas, o termo “adição” não é utilizado. 
Tal classificação é encontrada nas conjunções.
O Ex.1 traz a ideia de inclusão com a palavra “também”. Uma frase com o 
emprego da conjunção com ideia de adição é: Ele acordou e escovou os 
dentes.
Pronomes:
Essa classe gramatical é usada para substituir o substantivo, 
acompanhá-lo ou se referir a ele, atuando, dessa forma, como um elemento 
coesivo. Os pronomes classificam-se em: pessoais, possessivos, indefinidos, 
interrogativos, demonstrativos e relativos.
1 – Pessoais: São usados para substituir ou fazer referência a alguma 
pessoa do discurso.
Ex.: Ele foi o palestrante mais brilhante que nós conhecíamos.
2 – Possessivos: São usados para estabelecer uma ideia de posse, ou seja, 
de que algo pertence a alguém.
Ex.: Meu computador está muito lento.
Cuidado! Alguns pronomes possessivos podem ser usados como pronome 
de tratamento com certo valor afetivo. Ex.: Nosso vizinho, seu Jorge, é muito 
carismático.
3 – Indefinidos: São usados para se referir à terceira pessoa, indicando uma 
ideia vaga ou imprecisa.
Ex.: Muitos alunos forma mal na prova, não estudaram.
Observação: Deve-se dar atenção especial a alguns pronomes indefinidos, 
como: algum(a)(s) (1), certo(a)(s) (2) e todo/toda (3). Esses pronomes podem 
sofrer alteração morfossemântica.
Ex.1: Alguma empresa não funcionará hoje.
Se a inversão entre o pronome e o substantivo for feita, muda-se o sentido; 
de um valor positivo passa a ser negativo, mas a classe gramaticalcontinua 
a mesma.
Ex.2: Certos funcionários receberão aumento.
Com a inversão na ordem pronome-substantivo, o sentido muda e classe 
gramatical do pronome também muda, passa a ser um adjetivo.
Ex.3: Todo o mundo já está sabendo do que aconteceu ontem.
Com o artigo, o sentido é de “o mundo inteiro”; sem o artigo, o sentido é 
“todas as pessoas daquele local, todos os amigos, toda a família, enfim, todo 
um grupo social.”
4 – Interrogativos: São usados para fazer uma pergunta de forma direta (1) 
ou indireta (2).
Ex.1: Quem fez essa bagunça?
Ex.2: Não sei qual é o bairro onde ele mora.
5 – Relativos: São usados para se relacionar com um termo substantivo 
antecedente, substituindo-o na oração adjetiva em que se encontra.
Ex.: Vi na televisão o tubarão que atacou os banhistas na sexta-feira.
6 – Demonstrativos: Deve-se dar uma atenção especial a estes pronomes, 
pois podem ser usados para indicar relação espacial, temporal ou discursiva.
- Relação Espacial: Tem como ponto de referência a distância no espaço.
Ex.: Esta cadeira, esse computador e aquele ventilador são propriedades da 
escola.
Este(a)(s)/Isto – próximo do falante (1ª pessoa)
Esse(a)(s)/Isso – próximo do ouvinte (2ª pessoa)
Aquele(a)(s)/Aquilo – longe do falante e do ouvinte (3ª pessoa)
- Relação Temporal: Tem como ponto de referência o tempo cronológico.
Ex.1: Esta semana está sendo maravilhosa.
Este(a)(s)/Isto – faz referência ao tempo presente ou futuro próximo.
Ex.2: Viajei para Porto Alegre esse mês.
Esse(a)(s)/Isso – faz referência ao tempo passado, porém próximo do 
presente.
Ex.3: Em 1500, os portugueses chegaram ao Brasil. Aquele ano marcou o 
início da nossa história.
Aquele(a)(s)/Aquilo – faz referência ao tempo passado muito distante, 
remoto, vago.
- Relação Discursiva: Tem como ponto de referência o texto, podendo ser 
estabelecida uma anáfora (1) ou uma catáfora (2).
Ex.1: Muitas pessoas aderiram ao plano de controle de energia. Esse plano é 
bom para poupar gastos.
Esse(a)(s)/Isso – são usados para se referir a algo mencionado 
anteriormente, nesse caso, são considerados elementos anafóricos.
Ex.2: Minha decisão é esta: não haverá privilégios aqui.
Este(a)(s)/Isto – são usados para se referir a algo que está por vir, nesse 
caso, são considerados elementos catafóricos.
Observação: Os pronomes demonstrativos podem fazer alusão a 
substantivos, de acordo com a ordem em que aparecem.
Ex.: Marcus, Vinícius e Hugo discutem muito sobre futebol, este é 
flamenguista, esse é botafoguense e aquele é vascaíno.
Quando há apenas duas referências, usa-se “este”, para o mais próximo no 
texto e “aquele”, para o mais distante no texto.
Quando há três referências, usa-se “este” para o mais próximo no texto, 
“esse” para o intermediário e “aquele” para o mais distante.
Colocação Pronominal:
A colocação dos pronomes oblíquos átonos é usada para que o texto 
escrito tenha coesão. Ela pode aparecer como ênclise, próclise ou 
mesóclise.
1 – Ênclise:
A ênclise se caracteriza como sendo colocação do pronome após o 
verbo principal. Os casos de ênclise são:
- Oração iniciada com verbo. Ex.: Pede-se silêncio;
- Verbo no imperativo afirmativo. Ex.: Abençoe-me porque pequei;
- Verbo no gerúndio, desde que não seja precedido da preposição “em”. Ex.: 
Contando-nos o que aconteceu, tudo será mais fácil;
- Verbo no infinitivo impessoal. Ex.: Dar-lhes um tempo de descanso seria 
muito bom.
2 – Próclise:
A próclise é usada quando o pronome posiciona-se antes do verbo 
principal. Os casos em que ela ocorre são:
- Palavras/Locuções de sentido negativo. Ex.: Não o perturbe, ele está 
estudando;
- Pronomes indefinidos. Ex.: Todos me ajudaram quando precisei;
- Advérbios. Ex.: Talvez me entreguem o dinheiro hoje. Observação: Se 
houver uma pausa marcada no texto entre o advérbio e a oração usa-se a 
ênclise;
- Pronome relativo. Ex.: Lá estava o homem que me ameaçou;
- Pronome demonstrativo neutro (Isto/Isso/Aquilo). Ex.: Isso nos leva a uma 
única resposta;
- Pronome Interrogativo. Ex.: Quem te viu? 
- Conjunções/Locuções subordinativas. Ex.: Pedi que me esperasse;
- Frases optativas. Ex.: Deus te ajude;
- Frases exclamativas. Ex.: Eu o ajudarei!
- Locuções verbais/Tempos compostos. Ex.: Estou me arrastando para 
chegar até você;
- Preposição “em” seguida de gerúndio. Ex.: Tenho certeza: em se tratando 
de relacionamentos, sua mãe pode ser uma boa conselheira.
3 – Mesóclise:
A mesóclise acontece quando o pronome fica intercalado ao verbo. Os 
casos em que ocorre são:
- Futuro do presente do indicativo. Ex.: O torneio de xadrez realizar-se-á no 
início da primavera. / Recebê-lo-emos no próximo verão.
- Futuro do pretérito do indicativo. Ex.: Contar-lhe-ia o segredo, se pudesse.
Observação: Se antes do verbo no futuro do presente/pretérito do indicativo 
aparecer uma expressão ou palavra atrativa, prevalece a próclise.
Ex.: Não me compraria nem que me desse todo o dinheiro do mundo.

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