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Asteraceae Alface Jambu Almeirão Chicória ALFACE: Lactuca sativa Origem: regiões de clima temperado, no sul da Europa e na Ásia Ocidental Características botânicas Hérbacea Delicada Caule diminuto Folhas amplas – crescem em roseta entorno do caule, podendo ser lisa ou crespas, formando ou não uma “cabeça”, com variada coloração em tons de verdes claros e escuros, ou roxa, conforme a cultivar. Sistema radicular Muito ramificado e superficial, explorando apenas os primeiros 25 cm do solo Semeadura direta a raiz pode atingir até 60 cm de profundidade Utilidades Possui propriedades calmantes quando feito chá de seus talos. Apresenta ainda funções de laxante (chá de folhas e talos ); antialérgico (suco); aliviante de angina de peito (chá dos talos amassados); tratamento da artrite (sucos de folhas e talos, saladas) e redução da aterosclerose (chá dos talos) Clima e época de plantio Espécie anual Floresce sob dias longos e temperaturas cálidas Dias curtos e temperaturas amenas favorecem a etapa vegetativa do ciclo Resistente a baixas temperaturas e a geadas leves Surgimento de novas cultivares de “verão” Novas tecnologias: cultivo protegido e hidroponia. Cultivares Alface Solta Lisa Crespa Repolhuda Lisa Crespa Mimosa Romana Mini-alface Vera Lucy Brown IDEÓTIPO Temperatura alta em Belém: falha no fechamento da cabeça Provável genótipo resistente a temperatura alta 15 – 20 dias 20 – 40 dias CRESPAS Verônica Resistente ao florescimento prematuro induzido por altas temperaturas. Se originou do cruzamento entre as cultivares Slow bolting x Grand Rapids Planta vigorosa com folhas crespas verde clara, com ciclo aproximado de 45 a 60 dias conforme a região em que se encontra. Vanda CARACTERÍSTICAS BENEFÍCIOS Planta com talo grosso Qualidade visual para mercado fresco Resistência a deficiência de cálcio Segurança de plantio, especialmente no verão Variedade desenvolvida no Brasil Adaptação às condições tropicais Sistema radicular vigoroso Rusticidade, adaptação para cultivo em campo aberto e hidropônico Precocidade de aprox. 5 dias Menor custo com manutenção de plantas no campo Plantio o ano todo Qualidade e manutenção no fornecimento aos mercados SOLOS E ADUBAÇÃO Textura média, boa retenção de água pH – 6,0 a 6,8 Adubação orgânica é altamente benéfica: composto orgânico, esterco bovino e cama de aviário Aplicar: 3 a 5 kg ou 8L de esterco/m2 (bem curtido) Adubação mineral: de acordo com análise de solo Adubação de fundação RECOMENDAÇÃO UNIVERSAL (Kg ha-1) - FILGUEIRA (2008) N: 30 P2O5: 250-400 K2O: 80-90 Adubação de cobertura 70-90 Kg ha-1 de N em 2 a 3 parcelas: 10, 20 e 30 DAT 2g de uréia/planta e 2g de KCL/planta em 2 a 3 parcelas: 10, 20 e 30 DAT Micronutrientes: normalmente a adubação orgânica fornece IMPLANTAÇÃO DA CULTURA Semeadura em bandejas ou direto no solo Preparo de canteiros, bem irrigados e drenados Transplante Realizado de acordo com o recipiente utilizado na semeadura ou quando as plantas atingirem de 4 a 5 folhas definitivas Realizar, de preferência, nas horas mais amenas do dia Espaçamento 25x25 25x30 30x30 35x35 Arranjos: quadrado ou triangular Sementes peletizadas Aumenta 20 vezes o tamanho original Melhora a forma, o tamanho e a uniformidade da semente Plantio de precisão com: Profundidade, espaçamento, número exato Elimina o trabalho de desbaste Permite incorporação de inseticidas, fungicidas, fertilizantes e reguladores de crescimento Produção de mudas TRATOS CULTURAIS IRRIGAÇÃO: cultura altamente exigente em água Grande área foliar Grande percentagem de água em sua constituição Sistema radicular delicado e superficial Elevada capacidade de produção Mulching Nitrogênio Fósforo Potássio Magnésio Cálcio EnxofreMACRONUTRIENTES MACRONUTRIENTES DeficiênciasDeficiências Boro Cobre Molibdênio Zinco MICRONUTRIENTES DeficiênciasDeficiências Manganês EXCESSOTOXIDEZ Nitrogênio Boro Magnésio Zinco Alumínio DISTÚRBIOS FISIOLÓGICOS Tipburn Frio DISTÚRBIOS FISIOLÓGICOS DISTÚRBIOS FISIOLÓGICOS Florescimento prematuro Míldio (Bremia lactucae) Septoriose (Septoria lactucae) Cercosporiose (Cercospora longissima) Mancha bacteriana (Pseudomonas cichorii e Xanthomonas campestris) Podridão mole (Erwinia carotovora) Queima da saia (Rhyzoctonia solani) Principais doenças Pythium DOENÇAS Viróticas Big-Vein Vira - cabeça Virose transmitida por tripes Os sintomas surgem entre 7 a 20 dias após a transmissão, em plantas novas ou mal nutridas, podem aparecer com maior rapidez O controle dessas viroses – manter a cultura no limpo, sem plantas daninhas hospedeiras de insetos vetores ou viroses e eliminar as plantas atacadas Mosaico da alface (LMV) Virose – transmitida por pulgões ou através de sementes contaminadas Sintomas na alface lisa – enfezamento, cabeça defeituosa, mosqueado, distorções foliares e amarelecimento, quando novas as folhas internas permanecem enfezadas e mal desenvolvidas causando definhamento da planta Na crespa – igual, mais um clareamento das nervuras e manchas necróticas PRAGAS Vetores Tripes Mosca branca Pulgão Tripes e pulgões – transmitem viroses Desfolhadores Lagartas Grilos Paquinhas Lesmas e caracóis Bacillus thuringiensis Nematóide Meloidogyne incognita Nematóides Nematóide Meloidogyne incognita Nematóide Meloidogyne hapla Comercialização e Padronização A alface será classificada em: GRUPO - relacionado à características varietais de formato das folhas e de cabeça. SUB-GRUPO - relacionado à coloração da alface. CLASSE - relacionada ao peso da planta. CATEGORIA - relacionada à incidência de defeitos, limpeza e desidratação. Crespa Americana Mimosa Lisa Romana GRUPOS Verde Roxa SUB-GRUPOS CLASSE 4 3 2 1 CATEGORIA Níveis de hidratação Graus De Limpeza 4 - excelente: folhas limpas, livres de terra, restos vegetais ou materiais estranhos. 3 - bom: alguma presença de terra fina e restos vegetais nas folhas mais externas. 2 - regular: presença de terra fina, restos vegetais nas folhas externas e internas. 1 - ruim: presença de torrões, terra, pedras e restos vegetais em toda a planta. Podridão Descoloração Lesões Queimada Cabeça deformada Sem coraçãoEspigada DEFEITOS - graves Organismos vivos Folhas deformadas Brotos laterais Danos mecânicos Manchas DEFEITOS - leves COLHEITA: antes do início do pendoamento – 45 – 60 dias comercialização JAMBU Acmella oleraceae Spilanthes acmela Spilanthes oleraceae Espilantol: que é a N-Isobutilamida do ácido undeca-2E,7Z,9E-trienóico. Estimulação do nervo trigêmeo. Cultivares Flor amarela Nazaré (flor roxa) CULTIVO Produção de mudas: em sementeiras ou outros recipientes Transplante: 30 dias após semeadura Colheita: 30 dias após transplante CICLO TOTAL: 60 DIAS OBTENÇÃO DE SEMENTES: secagem das inflorescências Espaçamento: 5x5 cm a 10x10 cm (arranquio) 15x15 cm (corte) RODRIGUES, D.S. et al (2014) Adubação: mesma recomendação para alface Colheita: corte ou arranquio das plantas 30% das inflorescências visíveis Comercialização Conservação e armazenamento
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